O Ministério da Saúde excluiu a população carcerária da
lista de grupos prioritários para a vacinação contra a covid-19 no plano
preliminar de imunização. A decisão foi confirmada pela pasta ao R7 oito dias
após a reunião técnica que traçou definições iniciais da estratégia de
nacional.
Na ocasião, foram abordados pontos como grupos prioritários,
eixos estratégicos do plano operacional, expectativas de prazos, investimento
na rede de frios para armazenamento das doses, processos de aquisição de
agulhas e seringas para atendimento da demanda e as fases da imunização em
massa.
Em comunicação à imprensa no dia 1º de dezembro, a pasta
destacou que a vacinação deve ocorrer em quatro fases, obedecendo a critérios
logísticos de recebimento e distribuição das doses. “As fases desenhadas
pela equipe técnica priorizam grupos, que levam em conta informações sobre
nuances epidemiológicas da Covid-19 entre os brasileiros, bem como comorbidades
e dados populacionais.
Três dias depois, o plano preliminar foi atualizado e a
única menção ao sistema prisional para vacinação se refere aos funcionários das
prisões, que devem receber o imunizante na quarta fase.
Em nota nesta quarta-feira (9), o Ministério da Saúde
informou que “o mundo ainda carece de mais estudos quanto à taxa de
transmissibilidade e de letalidade para que se justifique a priorização do
grupo daqueles privados de liberdade”.
A pasta destacou ainda que a inclusão de outros grupos prioritários ocorrerá à medida em que mais doses e vacinas sejam disponibilizadas – após licenciamento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dos acordos de aquisição de vacinas.
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), fez
uma piada homofóbica sobre pessoas com Covid-19. Em vídeo que viralizou nesta
quarta-feira (9/12), mas foi gravado no dia 27 de novembro, em frente ao
Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo falou sobre o “tratamento com
ozônio”.
Em conversa com apoiadores, Bolsonaro insinuou que pessoas
estão fingindo estar com a doença para buscar um tratamento de ozônio via
retal. Em agosto, Volnei Morastoni (MDB), prefeito de Itajaí (SC), defendeu a
ozonioterapia, mas desistiu após recomendações do MP estadual.
“Vou estar em Itajaí antes do Natal, mas não vou tomar
ozônio lá não, tá? (risos). Diz que o prefeito do ozônio foi reeleito, né? O
pessoal sabe dessa história ou não? Vou falar só em partes: o prefeito falou
que cura Covid com aplicação de ozônio. Mas não pergunta onde é a aplicação,
não (risos). Tinha muita gente indo pra lá tomar ozônio: ‘Estou com Covid’
(risos)”, disse, finalizando a frase com voz aguda e rindo, em tom de deboche.
De acordo com a Anvisa, o tratamento não é comprovado cientificamente contra qualquer doença, tampouco é aprovado no país. Como Bolsonaro, Morastoni é um entusiasta da cloroquina, outra substância sem eficácia comprovada para combater o novo coronavírus.
Os surfistas potiguares Italo Ferreira e Jadson André
avançaram direto para a terceira fase da etapa de Pipeline (Havaí), que abriu
nesta quarta-feira (9) a Liga Mundial de Surfe (WSL) 2021. Ferreira ficou na
ponta na sexta bateria, enquanto Jadson André classificou-se com o segundo
lugar na quarta bateria do dia. Nesta fase, os primeiros e segundos passam
direto para a 3ª fase, enquanto os lanterninhas disputam repescagem nesta
quinta.
Ferreira retornou ao local onde se consagrou há um ano.
Desta vez, levou a bateria contra Matthew McGillivray (AFR) e Miguel Tudela
(PER). O brasileiro assumiu a ponta no minuto final, completando um tubo
pequeno com um aéreo, especialidade de Italo. Com a manobra, Ferreira somou
10,53 pontos, contra 10,16 de McGillivray. Tudela fez apenas 5,44 e caiu para a
repescagem.
“Foi um ano muito louco para todos. Eu aproveitei para ficar
mais tempo com a família e amigos, mas tenho surfado bastante. Ninguém sabe o
que pode acontecer amanhã, então precisamos viver os nossos sonhos e curtir
cada segundo”, afirmou o potiguar à imprensa oficial da WSL.
Italo Ferreira é um dos três campeões mundiais brasileiros
que disputam a etapa inicial de Pipe. Medina e Adriano ‘Mineirinho’, os outros
dois, duelaram na 5ª bateria, com Medina levando a melhor por 3 centésimos,
empurrando o conterrâneo para repescagem.
Jadson André caiu na água contra Jordy Smith (AFR), um dos favoritos do circuito, e Sebastian Zietz (HAV). Smith encaixou melhores ondas e fez uma das melhores pontuações do dia, com 12.00. Já André precisou de 67 centésimos para levar a melhor sobre o local e avançar direto para a terceira fase.
Para a celebração de fim de ano, a Riachuelo convidou os próprios colaboradores para a campanha e os filhos é quem são os protagonistas deste filme. Em forma de homenagem, a campanha abraça e reforça os laços familiares que foram ainda mais fortalecidos durante este ano, por meio de um conto de Natal lúdico e que resgata as origens e o poder transformador de sonhar.
Com o lema “Viva O Que Importa”, o filme olha para
quem esteve sempre ao lado da companhia, principalmente neste ano desafiador e
destaca a força das raízes brasileiras, valorizando ainda mais a produção
nacional e a cadeia têxtil artesanal. O cenário se passa em alguns pontos
turísticos do Rio Grande do Norte, estado que é berço de toda a empresa e traz
a essência da marca.
Um dos pontos principais é o Castelo Zé do Montes em Sítio
Novo, que se encontra no meio do sertão do Seridó, no filme as crianças entoam
o coral da música, tema da marca desde o início do ano, em uma trilha adaptada
com instrumentos locais.
“A história traduz a essência da Riachuelo. Somos uma
empresa brasileira, nordestina, composta por mais de 40 mil pessoas que
acreditam e sonham junto com a gente todos os dias. Valorizar as pessoas, suas
histórias e memórias foi um dos objetivos desse projeto. Em um ano tão difícil
para todos, vamos renovar com as crianças nossos sonhos e olhar otimista para o
futuro”, afirma Elio Silva, Diretor Executivo de Canais e Marketing.
Composto por referências simbólicas, o filme traz uma
história de sonhos e o brilho da esperança mesmo em meio às noites mais escuras
ao ilustrar a trajetória de uma menina que corre atrás da sua estrela guia. A
produção foi composta por fornecedores regionais, como a Associação Rendeiras
de Vila de Ponta Negra, que reúnem rendeiras responsáveis por uma trama única,
patrimônio nacional e que desenvolveram estrelas que tem em seu centro o
meticuloso bordado de Caicó – bordado típico do Seridó – que possui uma
característica rendada. O CEART, Central de Artesanato do Ceará, que concedeu o
gibão, típico traje do sertanejo, levou ainda mais representatividade e memória
ao filme.
Com a direção de Brendo Garcia e Adriano Gonfiantini, a partir do dia 09/12, a campanha estará disponível em todos os canais da marca e em todas as mídias digitais.
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o empresário
Fernando Ikeda por fraude na obtenção de financiamento e desvio de finalidade
na aplicação dos recursos, além de lavagem de dinheiro. Entre 2009 e 2011, ele
usou empresas de fachada, em nome de laranjas, para simular a aquisição de
máquinas destinadas a suas indústrias localizadas em Natal (F. Ikeda Indústria
de Alimentos Ltda.) e Fortaleza (Snacks do Brasil Indústria de Alimentos
Ltda.), porém os quase R$ 10 milhões obtidos foram usados para compras
pessoais, incluindo apartamento, jet ski e lancha.
Os dois financiamentos feitos junto ao Banco do Nordeste
(BNB) – utilizando recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do
Nordeste (FNE) – foram de R$ 4.058.010 e R$ 5.897.200. Com o dinheiro em mãos,
o empresário simulou a aquisição das máquinas perante empresas de fachada
pertencentes ao seu próprio grupo empresarial (LPI – Linha de Produção
Industrial Máquinas Ltda. e Maquin – Máquinas Industriais Ltda.).
As duas não existiam de fato, foram constituídas pelo empresário e sua então esposa, que depois passaram a sociedade para o nome de empregados de Ikeda. Além da compra dos artigos de luxo, o réu também destinou R$ 1 milhão dos recursos para outra de suas empresas, a Multplix Construções Ltda.
Os financiamentos, por consequência, também não foram
quitados. Até agosto de 2018, a dívida com o banco público – somando juros e
multas – já ultrapassava os R$ 16 milhões. Relatórios de fiscalização do BNB,
de julho de 2010, não localizaram parte dos equipamentos e apontaram indícios
de que outras máquinas apresentadas eram antigas, tendo sido reformadas, e não
novas como previa o contrato junto ao FNE.
Luxo – Com os recursos do primeiro financiamento (obtido pela F. Ikeda para supostas compras na LPI), o empresário adquiriu um apartamento no Edifício Portal da Enseada, na Avenida Governador Sílvio Pedrosa, em Areia Preta. A área à beira-mar é uma dos metros quadrados mais caros de Natal. O imóvel custou R$ 680 mil e foi vendido em 2011, por R$ 950 mil, e somente neste ano foi incluído em sua declaração de Imposto de Renda, como se tivesse sido comprado e vendido no mesmo exercício, para não chamar a atenção da Receita Federal.
As embarcações custaram R$ 36 mil (o jet ski) e
aproximadamente 70 mil (a lancha) e foram passadas em 2012 para o nome da filha
e da então namorada do empresário, sendo posteriormente vendidas a terceiros.
Colocar as embarcações em nome da namorada e da filha foi a forma encontrada
pelo empresário para dissimular a posse dos bens, quando começaram a surgir as
suspeitas.
Desse primeiro financiamento (de R$ 4 milhões), parte do
dinheiro foi repassado da conta da LPI direto para a conta pessoal do
empresário. Até 10 de agosto de 2018 o Banco do Nordeste informava que faltavam
ser pagos R$ 3.399.619,38 da parte principal. Somado aos juros e multa, a
dívida já alcançava R$ 6.219.810,23.
Capitalização – Já o segundo financiamento, de R$ 5,8 milhões, foi obtido pela Snacks para supostas compras na Maquin. Parte do dinheiro sequer foi transferido à Maquin, enquanto outros montantes foram “devolvidos” à Snacks ou repassados à F. Ikeda Indústria de Alimentos (Pipocas Rufitos), bem como para outra empresa do grupo empresarial de Fernando Ikeda, a Multplix Construções Ltda, que nunca atuou na área de maquinários, mas recebeu R$ 1 milhão para se capitalizar.
O BNB informou que, em 10 de agosto de 2018, estava em
aberto o pagamento de R$ 4.845.288,81 da parte principal do débito referente a
esse segundo financiamento, que acrescido de juros e multa atingia um montante
de R$ 9.875.966,77.
As investigações contaram com o afastamento de sigilos
fiscal e bancário, obtenção de documentos complementares e depoimentos de
testemunhas. O empresário agora responde por fraude na obtenção de
financiamento e desvio de finalidade na aplicação dos recursos (arts. 19 e 20
da Lei n. 7.492/1986) e lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei n. 9.613/1998). A
ação penal já foi recebida pela Justiça Federal e tramita sob o número
0807973-16.2020.4.05.8400.
O Senado aprovou nessa quarta-feira (9/12), por 6 votos a 3, dois projetos de decreto legislativo que suspendem os efeitos de portaria da Fundação Cultural Palmares que excluiu 27 personalidades negras do rol de homenageados pela entidade. Agora, a matéria será apreciada pela Câmara dos Deputados.
Os PDLs 510/2020 e 511/2020 foram apresentados pelos
senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Humberto Costa (PT-PE),
respectivamente, e relatados pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES).
Os autores dos projetos apontam vícios legais e motivação
ideológica pra edição da portaria que tirou da lista uma série de
personalidades que divergem do posicionamento ideológico do atual governo.
Foram excluídos da lista da Fundação Palmares nomes como o
senador Paulo Paim (PT-RS), Marina Silva (Rede), Milton Nascimento, Martinho da
Vila, Gilberto Gil, Benedita da Silva (PT-RJ), Zezé Motta, Leci Brandão
(PCdoB-SP), Sandra de Sá e Elza Soares, entre outras personalidades negras.
O presidente da fundação, Sérgio Camargo, por sua vez, alega
que a Portaria 189/2020 atende à decisão que instituiu o critério de permitir
apenas homenagens póstumas.
O potiguar Athos Muniz lança amanhã, 11, o filme “Mais um João”. O curta vai estar disponível a partir das 20h, no canal do youtube da @comarteproducoes. “Desculpa perturbar a viagem de vocês, alguém poderia pagar minha passagem para que eu possa trabalhar?”
A Prefeitura de Areia Branca decidiu suspender o réveillon e
a queima de fogos na virada do ano no município como medida de prevenção ao
contágio pelo coronavírus. Os casos de Covid-19 cresceram em todo o estado nos
últimos dias.
A decisão foi publicada em decreto na edição de terça-feira
do Diário Oficial do Município e vale tanto para zona urbana, como rural.
O Executivo local também suspendeu todos os shows e eventos
públicos ou privados que provoquem aglomerações em ambientes fechados ou
abertos, “independentemente da quantidade de pessoas”, até 7 de janeiro.
Na data, será feita uma nova avaliação do quadro da pandemia
no município e na região.
O Decreto também prorroga as medidas de prevenção ao
contágio e de enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da
pandemia decorrente do novo Coronavírus (Covid-19).
“Precisamos reforçar as medidas restritivas neste momento, devido à elevada propagação do vírus em nossa região e no Rio Grande do Norte”, disse a prefeita Iraneide Rebouças.
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