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Categoria: outubro 6, 2020

TRE-RN mantém sentença contra prefeito e vice de Rafael Fernandes

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A corte do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) negou à unanimidade o recurso de Francisco Bruno Ferreira Costa e Francisco Sergio Sena, respectivamente prefeito e vice-prefeito de Rafael Fernandes, em um processo de Propaganda Eleitoral Antecipada movido pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Eles terão que pagar R$ 5 mil pela irregularidade, valor mínimo previsto no art. 36 da Lei das Eleições.

O Juízo da 65ª Zona Eleitoral do RN acatou a acusação do MPE contra os candidatos devido à realização de carreatas no dia 18 de agosto e a veiculação, em rede social, dos vídeos dos eventos. As imagens mostram motocicletas percorrendo as ruas da cidade em meio a sons de buzinas e fogos de artifício.

Ao recorrer da decisão da primeira instância, a defesa dos candidatos alegou a inexistência de propaganda fora do prazo, destacando que não houve carreata. “Na verdade, os vídeos carreados aos autos pelo Ministério Público mostram tão-somente várias motos passando aos sons de fogos de artifício, e a música que se ouve no post foi acrescida em momento posterior”, apontou a defesa.

Em seu voto, o relator do processo, Desembargador Cláudio Santos, afirma que “os vídeos mostram uma grande quantidade de motos participando do evento, e, como todos sabem, o intenso uso de motocicleta é a realidade das cidades do interior, sendo o uso de motos, e não de carros, de nenhuma relevância para a caracterização do fato”.

“Percebe-se que os fatos narrados extrapolam os limites do art. 36-A, da Lei das Eleições, não sendo aceitável a versão do recorrente de que se tratou de uma mera mobilização popular, tendo em vista que foram realizados atos de propaganda de maneira ostensiva, atingindo a população em geral, e, assim, os eleitores”, concluiu o relator, que manteve a sentença da 65ª ZE.

Guarda Municipal realiza operação saturação no bairro Cidade Satélite

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A Guarda Municipal do Natal (GMN) iniciou um trabalho de segurança preventiva focado na técnica de saturação do ambiente, que consiste em ampliar demasiadamente o número de patrulhamento e abordagens em uma área considerada crítica do ponto de vista da insegurança. O programa de prevenção foi iniciado na noite da sexta-feira (02), pelo bairro Cidade Satélite, na zona Sul da capital.

A ação durou seis horas de patrulhamento intenso pelas ruas do bairro, mobilizando três viaturas operacionais, seis motocicletas de apoio e um efetivo de 18 guardas municipais. A medida amparada pela Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) foi tomada a partir do bairro de Cidade Satélite devido ao alto número de ocorrências registradas em crimes de roubos e furtos.

Na ocasião, diversos suspeitos foram abordados pelos guardas municipais, paradas de transporte coletivo, praças públicas e quadras de esporte da localidade foram patrulhadas. A ação recebeu apoio da população que elogiou o trabalho de prevenção da Guarda Municipal e apontou a necessidade do trabalho para levar segurança ao bairro.

De acordo com a secretária da Semdes, Mônica Santos, o trabalho de saturação intensifica a presença operacional da força de segurança e consegue manter a tranquilidade na área durante toda a ação. “É uma forma de contribuirmos ainda mais com a segurança do cidadão, pois com essa ação as rondas aumentam e a presença maior do guarda inibe a prática de crimes”, explicou.

O subcomandante de Segurança da GMN, Carlos Cruz, disse que já existe um plano pronto para que toda semana seja realizada uma atividade de saturação nas áreas residenciais de maior necessidade. “Diversos suspeitos foram abordados pelas guarnições no decorrer da noite, passaram por revista pessoal e receberam orientações dos agentes. É um trabalho importante para a segurança do cidadão e vários moradores de Cidade Satélite fizeram questão de parabenizar os guardas pelo serviço correto”, contou.

Durante a Operação Saturação as guarnições da GMN não registraram atos delituosos nas áreas de atuação, sendo todas as denúncias repassadas pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) averiguadas. A ação de saturação é uma das ferramentas preventivas que a GMN está utilizando de acordo com informações de inteligência para evitar e combater a prática de crimes.

Boicotada por Bolsonaro, Rede Globo ganhou R$ 7 bi com Lula-Dilma

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Em 2015, o jornalista Fernando Rodrigues, hoje diretor de redação do portal Poder360, acionou a Lei de Acesso à Informação para saber da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) o quanto a TV Globo havia recebido de verba publicitária federal nos anos anteriores.

Na ocasião, a soma dos oito anos da Presidência de Lula (2013-2010) e dos quatro do primeiro mandato de Dilma Rousseff (2011-2014) resultaram em R$ 6.241 bilhões pagos à emissora carioca por espaços em seus intervalos. Aplicando a média do período nos dois anos do segundo mandato de Dilma, até seu afastamento e consequente impeachment, chega-se a cerca de R$ 7 bilhões destinados à Globo no período em que o PT comandou o Brasil.

Ainda que essa quantia impressione, representa apenas metade do faturamento do Grupo Globo em um único ano. A maior companhia de mídia do País possui emissoras de TV e rádio, jornais, revistas, empresas de TV por assinatura, produtora de cinema, gravadora, entre outros negócios. Em 2019, somente a TV Globo faturou R$ 9,7 bilhões, mais do que todo o montante dos governos Lula e Dilma ao canal.

Na média, a verba de publicidade oficial (Presidência, ministérios e estatais) representava entre 4% e 5% do faturamento da emissora. Essa participação se tornou menor na gestão de Jair Bolsonaro. Passou de 39% do total investido pelo governo em publicidade na televisão para 16%, queda de 60% na comparação entre 2018 (sob a administração de Michel Temer) e 2019 (primeiro ano do mandato de Bolsonaro). Esse corte foi uma promessa de campanha do atual presidente, que vê a Globo como seu grande inimigo na mídia e trava batalha pessoal contra a emissora.

O mercado publicitário estima que, entre o ano passado e o final de 2020, a Globo receberá aproximadamente R$ 400 milhões a menos de verba governamental em relação aos dois anos anteriores. Esse valor faz falta a qualquer empresa, porém não afetará as operações do canal líder em audiência. A TV fundada por Roberto Marinho em 1965 busca o equilíbrio financeiro com corte de gastos e a criação de novas fontes de receitas, como a venda online de conteúdo.

De acordo com o ranking BrandZ Brasil 2020, divulgado em setembro, a Globo é a sexta marca mais valiosa do Brasil. Vale US$ 3.295 bilhões, o equivalente a R$ 18,5 bilhões na cotação de segunda-feira (5). A emissora tem conseguido atrair investimentos de grandes anunciantes mesmo com retração de 30% no mercado publicitário no primeiro semestre devido à pandemia de covid-19.

Terra

Casal suspeito de abusar sexualmente de menina de 4 anos é preso em Natal

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Uma mulher de 27 anos e um homem de 38 anos foram presos nesta terça-feira (6), em Natal, suspeitos dos crimes de estupro de vulnerável, de armazenamento de material pornográfico envolvendo criança e adolescente, de exploração sexual de criança e adolescente, de aliciamento de criança para prática de ato libidinoso e da prática de ato libidinoso na presença de alguém menor de 14 anos. Policiais civis da Delegacia Especializada em Defesa da Criança e do Adolescente (DCA) cumpriram os mandados de prisão preventiva nos bairros de Tirol e Lagoa Nova.

Segundo as investigações, os suspeitos mantinham uma relação amorosa eventual e teriam abusado sexualmente de uma criança de 4 anos, filha da investigada.

De acordo com a Polícia Civil, um dos atos sexuais praticados contra a vítima teria sido filmado pelos envolvidos. O suspeito negou o envolvimento na produção do vídeo. A mulher alegou ter praticado os atos sexuais e realizado a gravação das imagens por ter sido ameaçada pelo homem. Ele também é investigado pela prática de violência doméstica, contra uma mulher, na cidade de Natal.

G1RN

Câmara Criminal do MPF confirma arquivamento de inquérito contra estudante que criticou reitora da Ufersa

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Por unanimidade, a 2a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (2CCR/MPF), que atua na matéria criminal, homologou nessa segunda-feira (5) o arquivamento de inquérito policial contra a estudante da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) Ana Flávia Lira. O inquérito apurou acusações de calúnia, difamação, ameaça e associação criminosa após críticas da aluna à reitora da universidade, Ludimilla de Oliveira. O órgão revisor ratificou que o MPF em Mossoró, por meio dos procuradores da República Emanuel Ferreira e Camões Boaventura, atuou de forma legal e adequada no caso.

A subprocuradora-geral da República Luiza Cristina Frischeisen, relatora do caso no colegiado, reforçou o entendimento de que as críticas da aluna “foram realizadas dentro do contexto acadêmico em razão de discordância de estudante(s) quanto à licitude ou não de sua nomeação, pelo Presidente da República, para o cargo de Reitora da Universidade, uma vez que ocupava o 3° lugar na lista de eleição para o cargo”. Segundo ela, “embora duras, ásperas e contundentes as declarações, não se verifica a configuração dos crimes de calúnia, injúria ou difamação, mas sim o exercício da liberdade de expressão, da livre manifestação do pensamento, do direito de crítica e do debate acadêmico em torno de uma ideia que reputou-se ilegale inconstitucional”. A subprocuradora-geral também confirmou o entendimento de que não foram configurados os crimes de ameaça e associação criminosa.

A 2CCR destacou que o arquivamento pelo MPF em Mossoró cumpriu a legislação e orientações do MPF e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que não determinam a necessidade de apreciação do Judiciário. De acordo com a subprocuradora-geral da República, “verifica-se a possibilidade jurídica inconteste de a promoção de arquivamento de inquérito policial pelo órgão ministerial ser submetida diretamente à Câmara de Coordenação e Revisão para homologação”. O entendimento é corroborado por precedentes juntados ao voto, entre eles decisões da Justiça Federal, do Conselho da Justiça Federal e do próprio CNMP.

A representante da 2CCR reiterou, ainda, que o MP é o titular da ação penal e pode, inclusive, discordar das conclusões da Polícia Federal. Segundo ela, “o relatório é apenas uma peça do inquérito policial, que pode subsidiar a atuação do Ministério Público, porém prescindível e não vinculante”.

Sobrinho de Bolsonaro é acusado de espancar e morder atual namorado da ex

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O sobrinho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Orestes Campos Bolsonaro , foi denunciado em um Boletim de Ocorrência por um homem de 33 anos que foi agredido, mordido e ameaçado de morte com arma de fogo.

A vítima, que não teve a identidade divulgada, dormia com a atual namorada, que é ex-companheira de Orestes Campos Bolsonaro .

O homem disse ter escutado o barulho de alguém entrando na residência, localizada em Barra do Turvo, em São Paulo. Orestes havia entrado na casa armado com um pedaço de mandeira e se preparava para aplicar um golpe na cabeça da vítima.

O homem que registrou o boletim de ocorrência contra o sobrinho de Bolsonaro disse ao G1 que conseguiu se defender da pancada, mas foi atacado diversas vezes, inclusive com mordidas.

Empresas descumprem regras e oferecem serviços de disparo em massa no WhatsApp

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Empresas estão oferecendo a candidatos a vereador serviços de disparo em massa no WhatsApp para propaganda eleitoral, prática proibida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A informação foi publicada em reportagem do jornal Folha de S. Paulo nesta 3ª feira (6.out.2020).

De acordo com uma resolução da Corte Eleitoral (íntegra – 849 KB), de novembro de 2019, as empresas que fazem disparos em massa ou usam cadastros de contatos de eleitores sem autorização podem estar sujeitas à multa e candidatos podem ter suas candidaturas cassadas.

A reportagem aponta que ao menos 5 empresas estão oferecendo os serviços. As informações foram obtidas por meio de denúncias de candidatos a vereador. Um deles, Bruno Maia, que concorre pelo PDT em São Paulo, gravou uma ligação na qual recebeu a oferta dos serviços para realização do disparo de mensagens.

A ligação era da empresa BomBrasil.net, nome fantasia da Brasil Opções de Mercado, que vende bancos de dados de celulares com segmentação de nome, endereço, bairro, renda e data de nascimento. A empresa cobra R$ 1.800 por 1 banco de dados com 20.000 números de celular.

Em resposta à Folha, a empresa afirmou que é apenas afiliada da Housoft, fabricante dos softwares que permitem extração de dados e o envio em massa.

A Housoft, por sua vez, disse que seus clientes “são pequenas e médias empresas que precisam divulgar seus serviços, mas não querem pagar os valores altos cobrados por anúncios patrocinados nas redes sociais”.

A agência Minds, que foi gravada em contato com 1 candidato a vereador oferecendo 1 banco de dados com milhões de nomes e celulares segmentados por Estado, cidade e bairro, disse em nota que “nunca prestou, participou ou se envolveu em nenhuma campanha política”.

A empresa Automatize Soluções Empresariais afirmou já ter vendido o serviço de disparo em massa para cerca de 700 candidatos.

Mike Clark, diretor de gerenciamento de produtos do Facebook, informou que a plataforma tem equipes dedicadas a identificar a raspagem de dados na plataforma.

Fim do auxílio emergencial deve deixar 38 milhões sem assistência, diz FGV

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O fim do auxílio emergencial em dezembro deve deixar cerca de 38 milhões de brasileiros sem assistência, segundo estima estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas). O número corresponde às pessoas que receberam a 1ª parcela –de 1 total de 67 milhões –, mas que não estão inscritas no CadÚnico (Cadastro Único) e, sendo assim, não vão receber o Bolsa Família depois do fim do benefício emergencial.

As informações foram divulgadas pela Folha de S. Paulo nesta 3ª feira (6.set.2020).

O número representa 61% da parcela da população que recebeu o auxílio emergencial. Segundo o estudo, mais da metade desses trabalhadores (64%) são informais, 74% deles têm renda até R$ 1.254 e são em sua maioria pessoas de baixa escolaridade, com no máximo o ensino fundamental (55%).

O levantamento da FGV foi feito por meio dos dados referentes ao mês de agosto da Pnad Covid-19, pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para mensurar os efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho e a saúde dos brasileiros.

O estudo também diz que sem o auxílio emergencial, essa parcela da população teria registrado uma queda de 12% de seus rendimentos, na comparação à renda regular antes da pandemia. Com o benefício, o ganho médio de renda foi de 38%. As perdas e ganhos são similares ao do universo total de beneficiários do auxílio, de 11% e 37%, respectivamente.

A pesquisa não diferencia, porém, a parcela da população que recebeu o auxílio indevidamente. De acordo com relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) de agosto, 6,4 milhões de pessoas se enquadravam nessa situação, incluindo militares e funcionários públicos que sacaram o recurso sem ter direito.

De acordo com o governo federal, todas as parcelas do benefício, 5 de R$ 600 e 4 de R$ 300, serão pagas até o fim de dezembro.

Poder360