Com mais de dez anos de uma carreira de sucesso nos palcos
do Brasil, Estados Unidos, Rússia, Canadá, ou até mesmo em países europeus,
Jesus Luz tem data para se apresentar pela primeira vez em Natal. Será dia 24
de outubro, a partir das 16h, na Cervejaria Oktos, na Via Costeira, em um
evento limitado e seguindo todos os protocolos de segurança necessários mediante
a pandemia da Covid-19.
O evento marcará a comemoração de aniversário do empresário
Matheus Adma, que há 11 anos trabalha com eventos e após dois anos morando em
Goiânia inicia na capital potiguar uma nova temporada com a sua recém-lançada
Agência Oxigênio. A marca jovem, que tem em seu DNA promover eventos conceitos,
com mais cuidado e carinho nos detalhes, já estreou com um novo selo de festas
chamado Resenha 84.
O label está acontecendo na Kozmopolit, no Tirol, e tem a
proposta de reunir a galera jovem, bonita e descolada da cidade para se
confraternizar com o melhor do pagode, aliando os sucessos que marcaram época e
os novos hits no comando de Flávio Xingú, Victor Louvain e sempre um convidado
especial, além do apresentador Juninho, do Batendo Perna.
O Por do sol à beira mar com Jesus Luz será imperdível. A
pré-venda já começou no aplicativo Outgo. Garanta já o seu ingresso antes que
acabe.
O Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do
Norte (Igarn) esteve em São Miguel esta semana, por meio do seu
diretor-presidente, Auricélio Costa, do coordenador Técnico e de Planejamento,
André Nunes, e da técnica do setor de Outorgas, Ana Katarina Aragão, para
realizar a entrega das regularizações dos usuários de água irrigantes da
Comunidade Bonito. Ao todo foram entregues 15 Dispensas de Outorga, 2 Outorgas
de Uso da Água e 1 Licença de Obra Hidráulica. Ainda foram realizados 3 novos
cadastros de usuários de água durante as atividades.
Para o diretor-presidente do Igarn, Auricélio Costa, após o
período chuvoso e o bom acúmulo de água nos reservatórios potiguares é o
momento de intensificar as ações de gestão. “Estamos trabalhando forte em ações
de gestão, participando de reuniões de alocação de água, que definem as regras
de uso das águas dos nossos reservatórios e são de extrema importância para que
continuemos em boa situação com relação às nossas reservas atendendo às
populações das cidades e aos outros diversos usos”, disse.
“É importante para o Igarn que as pessoas procurem o
Instituto, se cadastrem e informem os usos que fazem das águas dos
reservatórios dos seus municípios, pois somente assim podemos fazer nossos
estudos e saber o quanto podemos liberar e até quando aquele reservatório vai
poder atender à necessidade daquela população”, completou o coordenador Técnico
e de Planejamento do Igarn, André Nunes.
A técnica do Igarn, Ana Katarina, que é Engenheira Agrônoma,
realizou um trabalho de sensibilização com os agricultores em que visitou as
propriedades indicando formas de otimizar o consumo da água para que eles
consigam manter, ou até melhorar, sua produção, utilizando uma quantidade menor
dos recursos hídricos advindos do açude Bonito II.
Edimilson França de Aquino, 54 anos, é proprietário do Sítio
Bonito, começou a trabalhar na agricultura ainda criança com o pai. Capta água
do açude Bonito II para irrigação de cultivos como batata doce, macaxeira,
cenoura e hortaliças. Ele tem consciência da necessidade de utilizar a água na
quantidade certa e da importância da regularização. “A regularização é muito
importante porque a gente só gasta o necessário, além de que estamos também
garantidos, né? Ninguém mexe com a gente. Podemos usar a água com segurança
para as nossas plantações”, disse o agricultor.
O açude Bonito II acumula atualmente 2.450.100 m³,
correspondentes a 22,55% da sua capacidade total que é de 10.865.000 m³. Por
isso é de extrema importância a regularização dos usuários de água que tenham
interesse em utilizar as águas do reservatório e que não tenham sua necessidade
suprida pela Caern.
Os usuários de água precisam da licença de obra hidráulica
para a implantação, ampliação, ou alteração de projeto hidráulico de qualquer
empreendimento que demande a utilização de recursos hídricos superficiais ou
subterrâneos, consistentes em açudes, transposição de água bruta, barragens de
regularização ou poços. Já as outorgas são referentes ao uso da água em si, ou
seja, é obrigatório dispor de Outorga de Direito de Uso de Água para fins de
abastecimento humano e animal, irrigação, piscicultura, ranicultura,
aquicultura, produção industrial, uso comercial e de prestação de serviços,
entre outros.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou a apoiadores, nesta
sexta-feira (02), que não sabe se será candidato à reeleição no pleito de 2022.
“Nem sei se vou ser candidato em 2022. Se não for, esses que
estão me criticando vão ter excelentes opções. Vão ter (Fernando) Haddad, Ciro
(Gomes), Marina (Silva) e (Geraldo) Alckmin sem problema nenhum”, disse, em tom
irônico.
Questionado por um dos bolsonaristas se “teria coragem
de ficar até 2026, indicar um sucessor e voltar para mais oito anos”,
Bolsonaro desconversou e aproveitou a oportunidade para atacar a Argentina, sob
comando do presidente Alberto Fernández e da vice, Cristina Kirchner.
“O pessoal que, de raivinha do (ex-presidente Maurício)
Macri, votou na Cristina Kirchner, olha o que está acontecendo lá. Tem muita
gente melhor do que eu por aí. Olha como está o país lá. Começou, há algumas
semanas, a saída de argentinos. Estão indo para o Uruguai, para o Rio Grande do
Sul e, brevemente, (a Argentina) vai estar igual a Venezuela. Os pobres vão
sair a pé em direção ao Rio Grande do Sul”, disparou.
Nas últimas semanas, Bolsonaro tem dito que não está preocupado com reeleição. Sobre as críticas de que está criando o programa Renda Cidadã pensando em permanecer na cadeira presidencial por mais quatro anos, reclamou que “se nada faz é omisso, se faz está pensando em 2022”.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) apresentou
nesta sexta-feira, 2, em entrevista coletiva, os dados epidemiológicos da covid
19 no Rio Grande do Norte.
O RN possui um total de 70.106 casos confirmados da doença,
37.969 casos suspeitos e 146.770 descartados. Em relação aos óbitos, são 2.398
confirmados, sendo que um foi registrado nas últimas 24 horas e dois no último
dia 30. Ainda há 315 óbitos em investigação.
O índice R(t) – que determina o potencial de propagação do
vírus – segundo os dados do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde – LAIS
da UFRN, está em 0,92 para o RN como um todo.
A Região Metropolitana está com R(t) de 1,00, e as demais
regiões com índice abaixo desse patamar. O Agreste Potiguar está com 0,76, o
Oeste com 0,83, as regiões do Mato Grande e Seridó com 0,90, o Trairi-Potengi
com 0,75, o Alto Oeste com 0,92 no Alto Oeste e o Vale do Açu com 0,74.
Na ocasião, a subsecretária de Gestão e Planejamento da
Sesap, Lyane Ramalho, considerou os dados positivos, mas reforçou as
recomendações de prevenção ao contágio. “Temos conversado muito sobre esse
indicador de transmissibilidade, que tem relação com a aglomeração de pessoas
nos territórios. Se um município pequeno registrar um único caso, esse índice
já sofre alteração, por isso reforço que os gestores estejam atentos a esse
índice para embasar suas ações”.
Sobre a taxa de ocupação de leitos, a subsecretária informou
que está em 36% no RN. Na Região Metropolitana este índice está em 35%. A
Região Seridó está com 28% de taxa de ocupação de leitos, a Região Oeste com
42%, o Alto Oeste Potiguar com 70% de ocupação, Potengi-Trairi com 9%. Em
Guamaré, os dois leitos destinados à covid 19 estão ocupados, e no Agreste a
taxa de ocupação é zero.
“É importante que se diga que a pandemia ainda está presente
nas nossas vidas e fica claro que a covid 19 obedece ao comportamento da
sociedade, o que tem muito a ver com nossos hábitos, por isso quero reiterar a
importância do distanciamento, o uso correto da máscara e do álcool; essas
medidas devem ser cotidianamente empregadas para evitar a contaminação, em
especial dos idosos, que precisam de cuidados especiais”.
Na manhã desta sexta, 2, há 233 pessoas internadas com
suspeita ou confirmação da covid 19 em leitos públicos e privados, em críticos
e clínicos.
Diante do cancelamento de festas juninas, do adiamento de
outras festas populares e das incertezas que vive o setor cultural no período
de pandemia causada pelo coronavírus, diversos artistas de Natal foram
prejudicados e até perderam suas fontes de renda, já que não podiam fazer suas
apresentações ao público. Para minimizar as dificuldades enfrentadas pela
classe artística natalense, foi publicada nesta sexta-feira (2), no Diário
Oficial do Município, a Lei Nº 7.077/2020, de autoria do vereador Paulinho
Freire (PDT).
De acordo com a Lei sancionada pelo prefeito Álvaro Dias, o
Poder Executivo fica autorizado a remanejar até 10% do valor previsto na
dotação orçamentária para apoio às festas tradicionais e festejos populares do município
de Natal do orçamento da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), o
que corresponde a até R$ 2.147.000,00.
Enquanto perdurar os efeitos da pandemia, os recursos serão
destinados ao desenvolvimento de ações e políticas públicas voltadas para o
fortalecimento da cultura e apoio aos artistas locais, através de apresentações
dos artistas de Natal realizadas de forma remota. A Lei vai beneficiar
profissionais como músicos, roadies, técnicos de palco, vídeo, áudio,
iluminação, programadores de mesa, operadores de áudio, vídeo, luz e imagem,
artistas circenses e da cultura popular, entre outros.
“A classe artística foi muito prejudicada pela pandemia e
vive momentos de incertezas. São famílias inteiras que perderam suas rendas e
estão sofrendo. Essa Lei de autoria do nosso mandato valoriza os artistas da
terra, e através dela, queremos continuar nosso trabalho de fortalecer e apoiar
a cultura local porque esses natalenses precisam demais desse olhar. Agradeço à
sensibilidade do Poder Executivo em sancionar uma iniciativa importante e de
grande valor para a nossa classe artística. Estou muito feliz em poder
contribuir”, ressaltou Paulinho Freire.
A economista Rebeca Mello, descendente de quilombolas, foi
excluída do sistema de cotas de um concurso do Ministério Público da União
(MPU) após a banca examinadora considerar que ela não sofreu racismo por ser
“bonita”. A candidata entrou com processo e o Tribunal de Justiça do Distrito
Federal determinou que ela seja nomeada para o cargo que foi aprovada em 2018.
De acordo com o desembargador Teófilo Caetano, Rebeca foi
eliminada porque a banca examinadora considerou que ela não sofreu
discriminação por ser “bonita” e não ter características físicas associadas
pessoas negras, como “cabelo crespo, nariz e lábios extremamente acentuados e
cor da pele negra evidenciada”. As informações são do UOL.
Segundo o juiz, o Cebraspe, organizador do concurso, adotou
um critério “subjetivo” e no sentido inverso da proposta do sistema cotas,
“destinado a eliminar e reparar desigualdades históricas”. A economista decidiu
ir à Justiça e ganhou a ação. Na segunda instância, ela ganhou a causa por 3
votos a 2 e deve ser nomeada após a pandemia do coronavírus.
Na Justiça, a defesa do Cebraspe afirmou que “o fato de uma
pessoa ser não branca não significa reconhecer compulsoriamente que seja
negra”. Para Rebeca, no entanto, o argumento não tem nenhum sentido. “Eu sou
negra, mas não posso ser para o sistema de cotas? É uma loucura”, disse.
O projeto de lei que cria a Ronda de Proteção Escolar em
Natal foi aprovado na sessão da última quinta-feira (01), à unanimidade dos
votos, pelos vereadores da capital potiguar. A iniciativa é do vereador Felipe
Alves (PDT) e visa tornar o funcionamento do programa de forma permanente, vez
que o patrulhamento ostensivo nas unidades de ensino da rede pública municipal
já é realizado, mas a autorização se dá por meio de um decreto. A proposta
segue agora para sanção do poder executivo municipal.
Felipe Alves destacou a importância da criação da Ronda
Escolar e disse que a medida vai oferecer mais segurança para professores, pais
e alunos, bem como para as comunidades onde existem centros de educação
infantil e escolas municipais, já que a presença da Guarda Municipal é um fator
inibidor da presença de criminosos.
“A Ronda de Proteção Escolar é um programa que já vem sendo
executado pela gestão municipal e tem agradado muito a comunidade escolar, mas
a autorização para a operação acontece apenas por meio de um decreto, um
mecanismo jurídico fraco que pode ser revogado a qualquer momento. Ao
institucionalizar a medida através de uma lei, garantimos a sua perenidade e
continuidade independente do gestor que esteja à frente da Prefeitura. Não
tenho dúvidas de que será sancionado pelo prefeito Álvaro Dias”, asseverou
Felipe.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) denunciou
a ex-servidora Maria Nina Salustino de Faria, mãe do ministro das Comunicações,
Fábio Faria, por peculato e falsidade ideológica. De acordo com a denúncia, ela
teria sido funcionária fantasma da Prefeitura de Parnamirim, na região
metropolitana de Natal, entre os anos de 2009 e 2016, e recebido mais de R$
153,4 mil sem trabalhar.
Além dela, outras três pessoas responsáveis pelos pontos dos
servidores também foram denunciadas pela 6ª Promotoria de Justiça de
Parnamirim, por supostamente cooperarem com os crimes. Por telefone, Maria Nina
Salustino de Faria afirmou ao G1 que não iria comentar a denúncia e disse que
“é tudo mentira”.
Em nota, a Prefeitura de Parnamirim, informou através da
Procuradoria Geral do Município, que o caso ocorreu na gestão anterior e que o
município “ingressará na ação do Ministério Público para, em conjunto,
receber os valores eventualmente devidos”.
De acordo com o MP (veja o inquérito), Nina Salustino foi
nomeada para o cargo comissionado de assessor técnico N2, ocupado entre
setembro de 2009 e dezembro de 2016. Apesar de ser lotada no gabinete civil,
seu local de trabalho seria a controladoria do município.
Porém, durante as investigações, o MP constatou que a
servidora mal comparecia ao trabalho e, quando o fazia, era tão pouco que não
justificaria o recebimento dos vencimentos mensais de maneira integral. Além
disso, ela teria inserido dados falsos na folha de ponto da Prefeitura do
Município.
Alguns servidores ouvidos pelos investigadores afirmaram não
lembrar da servidora, ou que a viram pouquíssimas vezes na controladoria. Além
disso, afirmaram que Nina não tinha mesa para trabalhar no local. O MP apurou
pelo menos cinco oportunidades em que a servidora fez viagens registradas pela
Polícia Federal, inclusive para os Estados Unidos e Suíça, e os pontos dos
respectivos dias estavam assinados.
Os outros denunciados, responsáveis pela fiscalização dos pontos,
confirmaram durante depoimento que assinavam o ponto da servidora sem
conhecê-la ou verificar sua efetiva presença no local de trabalho.
“Importa pontuar que Maria Nina Salustino de Faria é de
família influente na política do Estado do RN, mãe de Fábio Faria e ex-esposa
do ex-governador Robinson Faria”, registra o MP, na denúncia.
A ação impetrada na Vara da Fazenda Pública de Parnamirim,
também pediu indisponibilidade de bens para possível devolução dos valores
recebidos e pagamento de multa de R$ 460 mil.
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