Com mais de trinta anos de trabalho na Polícia Militar, O deputado estadual Coronel Azevedo criticou a governadora Fátima Bezerra pela proposta aprovada na II Conferência Estadual de Segurança Pública e de Defesa Social do RN e que prevê a desmilitarização da PM no Rio Grande do Norte. “É o cúmulo da maldade. Isso é atitude criminosa de viés ideológico”, afirmou durante sessão ordinária nesta terça-feira, 22, na Assembleia Legislativa.
Ainda de acordo com o parlamentar, Fátima quer “transformar
a Polícia Militar em uma força partidária” e lembrou do apoio de facções
criminosas ao PT durante as eleições de 2018 em que a governadora foi eleita.
“Ela traz a opção pelo direito daqueles que infringem a lei. Só falta agora
Fátima mandar prender a polícia e soltar os bandidos. Não, não vamos aceitar”,
criticou.
Coronel Azevedo declarou que “a sociedade repudia mais esse
ato da pior governadora do Brasil” e cobrou postura dos gestores da Segurança
Pública estadual quanto à proposta aprovada. “Qual a posição do sistema de
segurança pública? Quem cala, consente. Eu não vou me calar”, ressaltou.
O apenado do regime aberto Ramon Kennedy Lemos da Silva, morador da região do Pirrichil no Grande Alto, foi preso ness segunda feira, após ser acusado de furtar desodorantes em um Supermercado no Centro de Mossoró. O mesmo foi preso por uma guarnição da Polícia Militar e conduzido à Delegacia de Plantão para os procedimentos cabíveis.
Na Polícia Civil ele foi autuado em flagrante por furto e
por ser apernado e responder processos na justiça não teve direito a
arbitramento de fiança por parte da autoridade policial, sendo o mesmo
conduzido ao sistema prisional onde ficará a disposição da justiça.
Na comarca de Mossoró ele é processado por estelionato, roubo majorado e tem uma pena privativa de liberdade, mas segundo a polícia no momento o apenado se encontrava no regime aberto, assinando o livro de presença da justiça mensalmente.
O Blog do BG divulgou hoje a segunda rodada de pesquisas eleitorais de Natal realizadas com exclusividade pelo instituto Seta. A pesquisa foi feita com 1000 entrevistados o que permite uma das menores margens de erro de todas as pesquisas já realizadas na capital. O primeiro ponto levantado foi a pesquisa de intenção de voto para prefeito.
No cenário estimulado, que é aquele em que o eleitor tem acesso ao nome dos candidatos em um disco, para garantir a igualdade, o prefeito Álvaro Dias lidera com 39,6%.
No cenário espontâneo, que é aquele em que o eleitor fala o primeiro nome que ele se lembra, se acesso a qualquer lista com nomes dos candidatos, o prefeito Álvaro Dias lidera com 21,2%.
Em todos os cenários, o candidato do PSDB seria reeleito no primeiro turno se as eleições fossem hoje. Fonte: www.blogdobg.com.br
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) criticou nesta terça-feira, em sua conta no Twitter, a sanção da Lei que cria o Dia da Visibilidade Lésbica no RN. Segundo o filho do presidente, trata-se de uma ‘agenda de esquerda que descaradamente divide para conquistar’.
Para Carlos, ainda mencionando a lei publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), “ninguém deve ser valorizado por sua opção sexual, mas por seu caráter e competência”.
A Governo do Estado e a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL)
de Natal fecharam, nesta terça-feira (22), uma parceria para a realização da
campanha Liquida Natal. O governo vai
apoiar a ação, que irá fomentar o comércio da capital, cedendo pelo segundo ano
consecutivo a tecnologia do aplicativo Nota Potiguar à campanha para troca das
notas fiscais por cupons da promoção. Os consumidores terão a possibilidade de
usar o app para fazer esse procedimento, gerando comodidade e evitando
aglomerações em filas.
A governadora Fátima Bezerra recebeu o presidente da Câmara
de Dirigentes Lojistas (CDL) de Natal, José Lucena, para estabelecer a
cooperação técnica. Ele apresentou a programação deste ano, que ocorrerá de
forma híbrida, com vendas em lojas virtuais e físicas. A Campanha terá a
duração de dez dias, iniciando no dia 25 de setembro e finalizando no dia 04 de
outubro.
Participam da campanha duas mil empresas de toda a região
metropolitana de Natal, o que ajuda na manutenção de emprego e renda do
segmento varejista. “A Campanha movimenta a economia e aumenta a arrecadação no
Estado. É louvável a atitude de manter o evento com o momento que estamos
vivendo com a pandemia. Estamos aqui mais uma vez respaldando a parceria entre
o Governo do Estado e a CDL. Trabalhamos para o desenvolvimento e geração de empregos
no Rio Grande do Norte com programas e ações”, afirmou a governadora.
Presente à reunião, o secretário de Tributação, Carlos
Eduardo Xavier, apontou a importância da Campanha e da parceria. “Tivemos um momento difícil de consumo
durante a quarentena. Mas, agora já estamos recuperando a economia e com o
Liquida Natal iremos impulsionar e aquecer mais ainda o mercado. Temos uma
parceria consolidada com a CDL”.
Organizado pela CDL, o Liquida Natal é um projeto de
estímulo do mercado varejista, atacadista e de serviços da cidade do Natal e
região metropolitana. O presidente da CDL de Natal, José Lucena, destacou a boa
relação e parceria com o Governo do Estado. “Com o Liquida Natal, temos a
segunda melhor data de venda no Rio Grande do Norte. Este ano, teremos a
integração das empresas de atacado e varejo. Queremos que a data seja mais
popular possível para que mais pessoas possam participar. Também estamos com a
parceria com a Secretaria de Tributação (Set), através do Programa Nota
Potiguar, que dessa forma arrecadará recursos para o Estado em forma de
impostos”.
A troca de cupons será completamente virtual pelo site
liquidanatal2020.com.br. As notas fiscais serão computadas pelo aplicativo do
Nota Potiguar, os consumidores devem se inscrever no aplicativo para concorrer
às premiações.
Também participaram da reunião os secretários Jaime Calado
(Desenvolvimento Econômico), Ademir Freire (Planejamento e Finanças) e a
vice-presidente da CDL, Maria Luiza Fontes.
O presidente Jair Bolsonaro abriu nesta terça-feira os
debates na Assembleia Geral da ONU, por meio de uma mensagem gravada devido à
pandemia de Covid-19. Bolsonaro defendeu sua gestão na pandemia e disse ser
alvo de “uma campanha brutal de desinformação”.
O Brasil inicia o evento desde 1955, devido não apenas ao
fato de o país ter sido o primeiro a aderir à ONU, criada há 75 anos, como ao
papel do então chanceler Oswaldo Aranha na história da organização — ele presidiu
a primeira sessão especial da Assembleia e a segunda sessão ordinária.
Bolsonaro, que participa do evento pela segunda vez, gravou seu discurso na
semana passada.
Leia a íntegra do discurso:
“Senhor presidente da Assembleia Geral, Volkan Bozkir;
Senhor secretário-geral da ONU, António Guterres, a quem tenho a satisfação de cumprimentar em nossa língua-mãe;
Chefes de Estado, de governo e de delegação;
Senhoras e senhores,
É uma honra abrir esta assembleia com os representantes de nações soberanas, num momento em que o mundo necessita da verdade para superar seus desafios.
A COVID-19 ganhou o centro de todas as atenções ao longo deste ano e, em primeiro lugar, quero lamentar cada morte ocorrida.
Confira as polêmicas de Bolsonaro na ONU:Índio que queima Amazônia, floresta é úmida e não pega fogo e preço da cloroquina
Desde o princípio, alertei, em meu país, que tínhamos dois problemas para resolver: o vírus e o desemprego, e que ambos deveriam ser tratados simultaneamente e com a mesma responsabilidade.
Por decisão judicial, todas as medidas de isolamento e restrições de liberdade foram delegadas a cada um dos 27 governadores das unidades da Federação. Ao presidente, coube o envio de recursos e meios a todo o país.
Como aconteceu em grande parte do mundo, parcela da imprensa brasileira também politizou o vírus, disseminando o pânico entre a população. Sob o lema “fique em casa” e “a economia a gente vê depois”, quase trouxeram o caos social ao país.
Nosso governo, de forma arrojada, implementou várias medidas econômicas que evitaram o mal maior:
— Concedeu auxílio emergencial em parcelas que somam aproximadamente 1.000 dólares para 65 milhões de pessoas, o maior programa de assistência aos mais pobres no Brasil e talvez um dos maiores do mundo;
— Destinou mais de 100 bilhões de dólares para ações de saúde, socorro a pequenas e microempresas, assim como compensou a perda de arrecadação dos estados e municípios;
— Assistiu a mais de 200 mil famílias indígenas com produtos alimentícios e prevenção à Covid;
— Estimulou, ouvindo profissionais de saúde, o tratamento precoce da doença;
— Destinou 400 milhões de dólares para pesquisa, desenvolvimento e produção da vacina de Oxford no Brasil;
Não faltaram, nos hospitais, os meios para atender aos pacientes de Covid.
A pandemia deixa a grande lição de que não podemos depender apenas de umas poucas nações para produção de insumos e meios essenciais para nossa sobrevivência. Somente o insumo da produção de hidroxicloroquina sofreu um reajuste de 500% no início da pandemia. Nesta linha, o Brasil está aberto para o desenvolvimento de tecnologia de ponta e inovação, a exemplo da indústria 4.0, da inteligência artificial, nanotecnologia e da tecnologia 5G, com quaisquer parceiros que respeitem nossa soberania, prezem pela liberdade e pela proteção de dados.
No Brasil, apesar da crise mundial, a produção rural não parou. O homem do campo trabalhou como nunca, produziu, como sempre, alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas.
O Brasil contribuiu para que o mundo continuasse alimentado.
Nossos caminhoneiros, marítimos, portuários e aeroviários
mantiveram ativo todo o fluxo logístico para distribuição interna e exportação.
Nosso agronegócio continua pujante e, acima de tudo, possuindo e respeitando a melhor legislação ambiental do planeta.
Mesmo assim, somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal.
A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima. Isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil.
Somos líderes em conservação de florestas tropicais. Temos a matriz energética mais limpa e diversificada do mundo.
Mesmo sendo uma das 10 maiores economias do mundo, somos responsáveis por apenas 3% da emissão de carbono.
Garantimos a segurança alimentar a um sexto da população mundial, mesmo preservando 66% de nossa vegetação nativa e usando apenas 27% do nosso território para a pecuária e agricultura. Números que nenhum outro país possui.
O Brasil desponta como o maior produtor mundial de alimentos.
E, por isso, há tanto interesse em propagar desinformações sobre o nosso meio ambiente.
Estamos abertos para o mundo naquilo que melhor temos para oferecer, nossos produtos do campo. Nunca exportamos tanto. O mundo cada vez mais depende do Brasil para se alimentar.
Nossa floresta é úmida e não permite a propagação do fogo em seu interior. Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrevivência, em áreas já desmatadas.
Os focos criminosos são combatidos com rigor e determinação. Mantenho minha política de tolerância zero com o crime ambiental. Juntamente com o Congresso Nacional, buscamos a regularização fundiária, visando identificar os autores desses crimes.
Lembro que a Região Amazônica é maior que toda a Europa Ocidental. Daí a dificuldade em combater, não só os focos de incêndio, mas também a extração ilegal de madeira e a biopirataria. Por isso, estamos ampliando e aperfeiçoando o emprego de tecnologias e aprimorando as operações interagências, contando, inclusive, com a participação das Forças Armadas.
O nosso Pantanal, com área maior que muitos países europeus, assim como a Califórnia, sofre dos mesmos problemas. As grandes queimadas são consequências inevitáveis da alta temperatura local, somada ao acúmulo de massa orgânica em decomposição.
A nossa preocupação com o meio ambiente vai além das nossas florestas. Nosso Programa Nacional de Combate ao Lixo no Mar, um dos primeiros a serem lançados no mundo, cria uma estratégia para os nossos 8.500 quilômetros de costa.
Nessa linha, o Brasil se esforçou na COP25 em Madri para regulamentar os artigos do Acordo de Paris que permitiriam o estabelecimento efetivo do mercado de carbono internacional. Infelizmente, fomos vencidos pelo protecionismo.
Em 2019, o Brasil foi vítima de um criminoso derramamento de óleo venezuelano, vendido sem controle, acarretando severos danos ao meio ambiente e sérios prejuízos nas atividades de pesca e turismo.
O Brasil considera importante respeitar a liberdade de navegação estabelecida na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
Entretanto, as regras de proteção ambiental devem ser respeitadas e os crimes devem ser apurados com agilidade, para que agressões como a ocorrida contra o Brasil não venham a atingir outros países.
Não é só na preservação ambiental que o país se destaca. No campo humanitário e dos direitos humanos, o Brasil vem sendo referência internacional pelo compromisso e pela dedicação no apoio prestado aos refugiados venezuelanos, que chegam ao Brasil a partir da fronteira no estado de Roraima.
A Operação Acolhida, encabeçada pelo Ministério da Defesa, recebeu quase 400 mil venezuelanos deslocados devido à grave crise político-econômica gerada pela ditadura bolivariana.
Com a participação de mais de 4 mil militares, a Força Tarefa Logística-Humanitária busca acolher, abrigar e interiorizar as famílias que chegam à fronteira.
Como um membro fundador da ONU, o Brasil está comprometido com os princípios basilares da Carta das Nações Unidas: paz e segurança internacional, cooperação entre as nações, respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais de todos. Neste momento em que a organização completa 75 anos, temos a oportunidade de renovar nosso compromisso e fidelidade a esses ideais. A paz não pode estar dissociada da segurança.
A cooperação entre os povos não pode estar dissociada da liberdade. O Brasil tem os princípios da paz, cooperação e prevalência dos direitos humanos inscritos em sua própria Constituição, e tradicionalmente contribui, na prática, para a consecução desses objetivos.
O Brasil já participou de mais de 50 operações de paz e missões similares, tendo contribuído com mais de 55 mil militares, policiais e civis, com participação marcante em Suez, Angola, Timor Leste, Haiti, Líbano e Congo.
O Brasil teve duas militares premiadas pela ONU na Missão da Republica Centro-Africana pelo trabalho contra a violência sexual.
Seguimos comprometidos com a conclusão dos acordos comerciais firmados entre o Mercosul e a União Europeia e com a Associação Europeia de Livre Comércio. Esses acordos possuem importantes cláusulas que reforçam nossos compromissos com a proteção ambiental.
Em meu governo, o Brasil, finalmente, abandona uma tradição protecionista e passa a ter na abertura comercial a ferramenta indispensável de crescimento e transformação.
Reafirmo nosso apoio à reforma da Organização Mundial do Comércio que deve prover disciplinas adaptadas às novas realidades internacionais.
Estamos igualmente próximos do início do processo oficial de acessão do Brasil à OCDE. Por isso, já adotamos as práticas mundiais mais elevadas em todas as áreas, desde a regulação financeira até os domínios da segurança digital e da proteção ambiental.
No meu primeiro ano de governo, concluímos a reforma da previdência e, recentemente, apresentamos ao Congresso Nacional duas novas reformas: a do sistema tributário e a administrativa.
Novos marcos regulatórios em setores-chave, como o saneamento e o gás natural, também estão sendo implementados. Eles atrairão novos investimentos, estimularão a economia e gerarão renda e emprego.
O Brasil foi, em 2019, o quarto maior destino de investimentos diretos em todo o mundo. E, no primeiro semestre de 2020, apesar da pandemia, verificamos um aumento do ingresso de investimentos, em comparação com o mesmo período do ano passado. Isso comprova a confiança do mundo em nosso governo.
O Brasil tem trabalhado para, em coordenação com seus parceiros sul-atlânticos, revitalizar a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul.
O Brasil está preocupado e repudia o terrorismo em todo o mundo.
Na América Latina, continuamos trabalhando pela preservação e promoção da ordem democrática como base de sustentação indispensável para o progresso econômico que desejamos.
A liberdade é o bem maior da Humanidade.
Faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia.
Também quero reafirmar minha solidariedade e apoio ao povo do Líbano pelas recentes adversidades sofridas.
Cremos que o momento é propício para trabalharmos pela abertura de novos horizontes, muito mais otimistas para o futuro do Oriente Médio.
Os acordos de paz entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, e entre Israel e o Bahrein, três países amigos do Brasil, com os quais ampliamos imensamente nossas relações durante o meu governo, constitui excelente notícia.
O Brasil saúda também o Plano de Paz e Prosperidade lançado pelo Presidente Donald Trump, com uma visão promissora para, após mais de sete décadas de esforços, retomar o caminho da tão desejada solução do conflito israelense-palestino.
A nova política do Brasil de aproximação simultânea a Israel e aos países árabes converge com essas iniciativas, que finalmente acendem uma luz de esperança para aquela região.
O Brasil é um país cristão e conservador e tem na família sua base.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux,
suspendeu nesta terça-feira (22) o julgamento da ação movida pelo Senado contra
as privatizações de refinarias da Petrobras sem a anuência do Parlamento. O
relator do caso, Edson Fachin, e os ministros Marco Aurélio Mello e Ricardo
Lewandowski já haviam votado pela proibição da estatal de tornar refinarias em
subsidiárias para negociá-las diretamente com o mercado, sem que a venda fosse
submetida ao Congresso. A manobra foi considerada inconstitucional pelos três
ministros.
O julgamento começou na sexta-feira (18) no plenário
virtual, no qual os ministros não se reúnem, mas apenas entregam seus votos.
Fux decidiu retirar a discussão do plenário virtual para que o caso seja
decidido em sessão presencial. Com isso, o julgamento, que deveria acabar na
próxima sexta (25), não tem mais previsão de conclusão. Falta o voto de oito
dos 11 ministros.
Autor da ação, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre
(DEM-AP), pediu liminar para que o Supremo considerasse a criação artificial de
subsidiárias, com vistas unicamente à privatização, ilegal e passível de
responsabilização. O Congresso tenta evitar que a estratégia seja adotada nos
processos de venda das refinarias Landulpho Alves (Rlam) e do Paraná (Repar),
negociações defendidas pelo Ministério da Economia.
No último dia 17, o Senado fez um acréscimo no pedido de liminar, solicitando ao Supremo que impeça esse tipo de manobra, ou seja, a transformação de empresas públicas em subsidiárias, em qualquer companhia estatal, não apenas na Petrobras.
O pacote de medidas econômicas anunciado nesta terça-feira
(21) pelo Governo do Rio Grande do Norte dominou os discursos dos líderes da
Assembleia Legislativa na sessão desta quarta-feira (22). Além disso, os
deputados também abordaram a importância do voto consciente nas eleições que se
aproximam e lamentaram a saída da Hering do Estado.
O deputado Nelter Queiroz (MDB) registrou a saída anunciada
da Hering do Rio Grande do Norte. Considerada uma das maiores indústrias
têxteis do País, a empresa também mantinha vínculos com pequenas fábricas
integrantes do Pró-Sertão. “Faço um apelo para que o Estado possa procurar a
Hering e que se encontre uma solução”, disse.
O emedebista anunciou ainda que deu entrada com um pedido de
título de Cidadão Norte-rio-grandense para o empresário Luciano Hang,
proprietário das lojas Havan, que anunciou a instalação de dois equipamentos no
RN – Natal e Mossoró. “Ele está trazendo empregos e impostos para o Estado em
um momento difícil. Então considero uma justa homenagem”, completou.
Ainda em seu discurso, Nelter elogiou a iniciativa adotada
na Itália, onde os legisladores aprovaram a redução de 33% das próprias vagas.
“É um exemplo para o mundo inteiro. E essa é a solução para o Estado
brasileiro. São mais de 500 deputados federais, 81 senadores. Na Itália vemos
sonho da maioria da população do Brasil acontecendo. É preciso reduzir
deputados estaduais, vereadores, em todo o País. Acontecendo isso parte para os
outros poderes, TCEs, Tribunais de Justiça. Vai sobrar dinheiro no País para
realizar o sonho da população, melhores estradas, emprego e renda, recuperação
do país inteiro”, concluiu.
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