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Categoria: setembro 18, 2020

Magazine Luiza compra Netshoes por US$ 115 mi após disputa com a Centauro

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Com reviravoltas comparáveis a final de novela, acabou nesta sexta-feira, 14, a disputa entre Magazine Luiza e Centauro pela compra da Netshoes. Quem levou a empresa foi o Magazine, cuja proposta de compra foi aprovada por 90,32% dos acionistas da Netshoes em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada nesta data na capital paulista.

A Magalu adquirirá a integralidade das ações de emissão da Netshoes pelo preço de US$ 3,70 por ação, totalizando aproximadamente US$ 115 milhões. A operação será concluída até o dia 19 de junho. O valor é 85% maior que o oferecido inicialmente pela varejista.

O Magazine Luiza foi quem primeiro demonstrou interesse em comprar a Netshoes e fez uma oferta no final de abril de US$ 2,00 por ação da companhia, perfazendo um total de US$ 62 milhões. Durante um mês, essa foi a única proposta formal recebida pela Netshoes, até que, no dia 23 de maio, a Centauro resolveu entrar no páreo, oferecendo US$ 2,80 por ação, ou US$ 87 milhões pelo negócio.

A partir daí, a briga pelas operações da varejista de material esportivo apenas se acirrou. No mesmo dia em que a Centauro apresentou sua oferta, o Cade publicou despacho aprovando a operação entre o Magazine e a Netshoes sem restrições.

Com a Netshoes com pressa para fechar negócio, devido ao seu prejuízo operacional, caixa negativo e capital de giro deficiente, o despacho foi ponto a favor do Magalu, que, em seguida, aumentou a oferta para US$ 3,00 por ação, ou US$ 93 milhões.

Porém, dois dias antes da Assembleia Geral Extraordinária, a Centauro elevou sua oferta para US$ 3,50 por ação (US$ 108,7 milhões). A Netshoes decidiu, então, adiar a Assembleia.

Na primeira semana de junho, a Netshoes marcou nova data para a AGE e, em comunicado, a empresa avaliou que a proposta da Centauro não dava garantias suficientes em relação à condição financeira da empresa ou tratava adequadamente “as preocupações de liquidez de curto prazo”. O conselho de administração da Netshoes recomendou, portanto, que os acionistas votassem a favor do acordo com o Magazine Luiza.

A Centauro não se deu por satisfeita e, na quarta-feira, aumentou novamente a oferta, para US$ 3,80 por ação, e, dessa vez, enumerou uma série de medidas de apoio para que a Netshoes pudesse suportar a pressão sobre seu fluxo de caixa operacional até que a transação se consumasse.

Elas incluíam o empréstimo de até R$ 120 milhões à Netshoes para reforçar o capital de giro e um financiamento adicional com o Banco Votorantim, elevando de R$ 325 milhões para R$ 375 milhões os recursos a serem tomados por empréstimo para subsidiar a consumação da fusão.

Além disso, um edital publicado pelo Cade na quinta-feira, 13, considerou que eventual operação entre Netshoes e Centauro seria analisada pelo rito sumário, o que significa que a análise da transação seria realizada no prazo máximo de 30 dias, a contar de 12 de junho.

PEGN

Luísa Sonza é processada por racismo após suposto tapa em advogada negra

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A cantora Luísa Sonza está sendo processada por um suposto ato racista que teria cometido em setembro de 2018, durante um festival gastronômico na Pousada Zé Maria, em Fernando de Noronha. A artista teria agredido a advogada negra Isabel Macedo com um tapa e ordenado que lhe servisse água. A vítima, no entanto, não era funcionária do estabelecimento.

Isabel Macedo havia entrado com um processo há mais tempo, porém o mesmo foi arquivado por ela não ter pago as custas. A advogada, entretanto, entrou com um novo processo que hoje está no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, na 19ª Vara Cível. Isabel pede R$ 10 mil de indenização, retratação pública, “bem como a fixação de cartazes informativos sobre a proibição de práticas racistas no interior do restaurante Réu, a título de medida educativa”.

“Ocorre que, durante o festival, houve uma apresentação musical da Primeira Ré (Luísa Sonza), estando a a autora (Isabel) em uma mesa próxima ao palco onde a artista se apresentava. Todavia, ao passar pela cantora, enquanto se dirigia ao banheiro, a Autora foi agredida com um tapa no braço pela Primeira Ré e ordenada em tom ríspido a providenciar um copo d’água”, diz trecho do processo, divulgado pelo canal Em Off.

“Sem entender o que estava acontecendo, a Autora ainda pediu que a Primeira Ré repetisse, pois não havia compreendido a abordagem. Foi quando a artista, novamente, no mesmo tom ríspido, ordenou que a Autora buscasse um copo de água, pois ela estava com sede. Estarrecida, a Autora ainda se deu o trabalho de lhe explicar que era uma cliente do estabelecimento e não funcionária do local, como se não fosse crível que uma mulher negra pudesse estar naquele restaurante na qualidade de cliente”, diz outro trecho. No processo, Isabel Macedo afirma ainda que todos os funcionários da Pousada estavam uniformizados.

Forum

Homem esbanja e joga dinheiro no mar em festa de barcos de luxo em SP

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Um homem que participava de uma festa de barcos de luxo no Canto do Tortuga, no Guarujá, litoral paulista, nessa quinta-feira (17) fez uma demonstração de esbanjamento ao mostrar um maço de notas de R$ 50 e R$ 100 e jogar parte do dinheiro no mar.

O vídeo com as imagens foi divulgado pelo portal G1, em reportagem de Vanessa Ortiz, que diz que o homem não foi identificado.

Um drone que sobrevoava o Guarujá, no litoral paulista, flagrou a realização de uma festa com centenas de pessoas que se aglomeravam ao redor de dezenas de barcos de luxo.

O evento teria sido divulgado nas redes e, segundo a Prefeitura do Guarujá, reuniu 350 pessoas. Tanto a aglomeração quanto a locação de embarcações e motos náuticas estão proibidas por decreto municipal em razão da pandemia.

Forum

‘Nossa empresa será um hub digital de moda e estilo de vida’, diz Flávio Rocha, da Riachuelo

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Um consumidor mais empoderado, com mais acesso a crédito e a juros mais baixos. Pequenos varejistas alcançando o mesmo público que os grandes. Esses devem ser alguns dos benefícios diretos das transformações pelas quais o sistema financeiro brasileiro está passando.

As transformações são possíveis, neste momento, por vários motivos. Entre eles, estão o avanço tecnológico e a adoção de novos comportamentos por parte dos consumidores.

“Estamos vendo, hoje, uma mudança muito grande na forma de se fazer negócio. A expectativa é que, com a chegada do Open Banking [sistema financeiro aberto], haja uma diminuição na barreira de entrada de novas empresas no mercado financeiro”, diz o chefe de departamento do Banco Central João Pereira.

Consumidor dono dos próprios dados

Com o Open Banking, os bancos vão compartilhar as informações que têm sobre os clientes com outras empresas, instituições financeiras e lojas, contanto que tenham autorização das pessoas para isso.

A premissa dessa novidade é a de que o consumidor é o dono dos próprios dados, e não mais os bancos. A partir daí, ele poderá comparar produtos e fazer escolhas mais conscientes.

“O cliente do banco será o ‘motorista’ de toda essa jornada. Tendo mais opções, ele poderá se decidir pelo serviço que melhor lhe atender”, afirma Pereira. “Isso sem falar da questão da inclusão financeira. Algumas empresas poderão se dedicar a nichos, a pessoas que hoje não têm acesso ao sistema financeiro. Várias lacunas poderão ser preenchidas.”

O Open Banking já foi implantado em países da Europa e da Ásia e também na Austrália. “O potencial é imenso. Poderão existir comparadores de preços de serviços financeiros, plataformas de aconselhamento financeiro e marketplaces de crédito”, exemplifica o chefe de departamento do BC.

Cadastro positivo e acesso aos ‘sem banco’

O presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito Elias Sfeir, cita ainda os benefícios do cadastro positivo, já implementado no País. “Costumamos dizer que o cadastro negativo é um direito do credor e o positivo é um direito do consumidor.”

Por meio dele, os consumidores recebem uma nota de acordo com o comportamento financeiro. Quem paga as contas em dia, por exemplo, tem um “score” maior, e, teoricamente, tem acesso a juros mais baixos na hora de pedir um empréstimo, por exemplo.

O presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito também acredita que, assim como o Open Banking, o cadastro positivo tende a ajudar na inserção, no sistema financeiro, de pessoas que até pouco tempo não tinham acesso a crédito.

‘Varejo tem papel determinante’

Esse público sem conta em banco tem sido, há muito tempo, atendido pelo varejo. A Riachuelo é a maior emissora de cartões private label do Brasil, com mais de 32 milhões em operação atualmente. A empresa também está entre as seis maiores emissoras de cartões com bandeira.

Para o presidente do conselho da Riachuelo, Flávio Rocha, a palavra de ordem é “ecossistema” e o varejo tem um papel determinante a desempenhar. O desafio de atuar no mundo digital, segundo ele, é grande.

“Com esse ‘alinhamento dos astros’ e todas revoluções tecnológicas, vamos ter um maior protagonismo do varejo, que vai ser o epicentro desses futuros ecossistemas. Estamos caminhando para tornar nossa empresa um futuro hub digital de tudo o que diz respeito a moda, estilo de vida, viagem e gastronomia, nessa visão de multiplataforma.”

Assertividade na concessão de crédito

Até por causa disso, Rocha acredita que o modelo de loja tradicional está com os dias contados. “Os ecossistemas chineses são o exemplo da importância da multiplicidade de pontos de contato com o cliente. A experiência da visão simultânea do mundo financeiro com o mundo do consumo é extremamente enriquecedora.”

Segundo ele, a empresa está descobrindo correlações importantes cruzando informações financeiras com histórico de vendas dos clientes. “Quando você tem uma visão multifacetada, existe um aumento exponencial na assertividade da concessão do crédito”, analisa.

Entre os planos da Riachuelo, está também a transformação do site em um marketplace que vai incluir pequenos varejistas. “Vamos dar escala a relevância a eles”, diz Rocha.

Flávio Rocha, Elias Sfeir e João Pereira participaram do painel “Big Bang Financeiro”, apresentado nesta terça-feira (15) no Global Retail Show 2020. O evento, totalmente virtual, tem cobertura em tempo real do portal Mercado&Consumo.

Três PMs são presos suspeitos de envolvimento na morte do jovem Gabriel

FOTO: REPRODUÇÃO

Três policiais militares foram presos nessa quinta-feira (17) suspeitos de envolvimento na morte do jovem Gabriel de Souza, de 18 anos. Gabriel foi visto pela última vez no dia 5 de junho quando saiu para visitar a namorada. O corpo dele foi encontrado 9 dias depois, em avançado estado de decomposição, em São José de Mipibu.

Um outro policial militar já havia sido preso no dia 19 de agosto também por suspeita de envolvimento no crime. De acordo com a Polícia Civil, os quatro PMs suspeitos são lotados no município de Goianinha.

A investigação revelou que após um roubo de um veículo pertencente ao irmão do policial militar suspeito (sargento), ocorrido em Parnamirim, foram acionados colegas para dar apoio ao seu irmão na recuperação do veículo, que possuía rastreador. Diversos policiais foram contactados para atender a ocorrência, deslocando-se até a região onde apontava o GPS. Ao longo das buscas, uma guarnição da Polícia Militar (PM) chegou ao local onde o veículo estava, presenciando o momento no qual os criminosos estavam retirando os pertences do veículo.

Os suspeitos do roubo, ao visualizarem a viatura, fugiram pela região de mata. Os policiais deram continuidade às buscas, ingressando na mata. No local, alguns policiais militares abordaram o jovem “Gabriel” e se certificaram de sua história. Após alguns momentos de detenção, eles liberaram o jovem. Ao sair da região de mata, Giovani Gabriel foi visto por populares que passavam com seu veículo pelo local e avisaram a uma outra viatura que também realizava as buscas no local.

Nessa viatura, estavam os três cabos presos nesta quinta-feira (17), que haviam sido acionados pelo sargento. Os militares então abordaram o jovem Gabriel, que chegou a informar aos policiais que já havia sido liberado pela outra viatura; mas, mesmo assim, o jovem foi colocado na mala do veículo, sendo este o último momento em que foi visto com vida.

As investigações apontam que os três policiais executaram a vítima e se deslocaram até o município de São José do Mipibu, onde deixaram o corpo, que foi encontrado no dia 14 de junho, em uma região de mata na comunidade Pau Brasil, a 30 km de Natal e a 20 km de Parnamirim.

De acordo com as investigações, os três cabos que estavam na viatura, desde o momento que abordaram o jovem Gabriel, mantiveram um estreito processo de comunicação com o sargento, irmão da vítima do crime de roubo em Parnamirim. Tal comunicação indica o conhecimento dos fatos e participação ativa na prática do crime de homicídio, pois, ainda de acordo com as investigações, o sargento chegou a agradecer aos três cabos presos, em grupo de WhatsApp, todo o apoio prestado.

G1RN

Damares diz que menina de 10 anos estuprada deveria ter feito cesárea

FOTO: AGÊNCIA BRASIL

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, defendeu que a menina que foi estuprada pelo tio dos seis aos dez anos de idade, no Espirito Santo, deveria ter levado a gravidez adiante e feito uma cesárea.

No “Conversa com Bial” desta madrugada, na Rede Globo, Damares afirmou: “Eu acredito que o que estava no ventre daquela menina era uma criança com quase seis meses de idade e que poderia ter sobrevivido. Discordo do procedimento do Dr. Olímpio, mas discordo de tudo o que aconteceu em torno dessa criança”.

Para a ministra, o correto seria aguardar duas semanas e antecipar o parto. “Os médicos do Espírito Santo não queriam fazer o aborto, eles estavam dispostos a fazer uma antecipação de parto. Seriam mais duas semanas, não era ir até o nono mês, a criança [não iria] ficar nove meses grávida. Mais duas semanas e poderia ter sido feito uma cirurgia cesárea nessa menina, tiraria a criança, colocaria em uma incubadora e se sobrevivesse, sobreviveu. Se não, teve uma morte digna”.

O aborto na menina foi realizado em Recife pelo Dr. Olímpio Moraes Filho, após autorização do juiz Antonio Moreira Fernandes, da Vara de Infância e da Juventude de São Mateus. O caso levou militantes antiaborto a protestarem na frente do hospital onde o procedimento foi feito com o objetivo de tentar impedir a interrupção da gestação.

UOL

Governo Bolsonaro inicia estudos para privatizar rodovia que passa pelo RN

FOTO: DIVULGAÇÃO/DNIT

O Ministério da Infraestrutura (MInfra) realizou nesta quinta-feira (17) a primeira reunião com as consultorias responsáveis pelos estudos para a concessão de 5.348 km de rodovias federais, que passam por 11 estados brasileiros.

Serão objetos do estudo 12 trechos rodoviários, sendo o maior deles na BR-101, entre Feira de Santana/BA e Natal/RN, com 1.045 km. Além de Bahia e Rio Grande do Norte, as rodovias passam por Ceará, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso, Goiás, Rondônia e Rio Grande do Sul.

O trabalho envolverá atividades como estudos de demanda, engenharia, análises socioambientais, indicação de melhorias e inovações no setor rodoviário, análise jurídica, avaliação econômico-financeira, elaboração de minuta de edital e apoio às audiências públicas.

O consórcio LOGIT – ATP – QM – JGP (composto por Logit Engenharia Consultiva Ltda, Future ATP Serviços de Engenharia Consultiva Ltda, Queiroz Maluf Sociedade de Advogados e JGP Consultoria e Participações Ltda) foi o vencedor do processo de escolha pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) para a realização do projeto, que compreende serviços técnicos de apoio, avaliação, estruturação e implementação da desestatização.

O ministro Tarcísio Gomes de Freitas abriu a reunião citando rodovias que são prioridade nesse processo. É o caso da BR-364/MT/RO, da BR-364/060/MT/GO, da BR-232/PE e da BR-116/290/RS – corredores logísticos estratégicos no escoamento da produção nacional, seja de commodities ou produtos manufaturados, no mercado interno ou externo. “Temos que colocar cada projeto de pé e dentro do prazo, mas alguns eu vou cobrar para que sejam solucionados de forma mais célere, porque algumas rodovias incluídas precisam de soluções urgentes”, disse.

A previsão é que os estudos sejam concluídos no terceiro trimestre de 2021, permitindo a realização dos leilões em 2022. No total, estão previstos cerca de R$ 30 bilhões em investimentos nas rodovias. O processo de desestatização deve não somente melhorar a qualidade das BRs, como, também, contribuir para a redução de acidentes no país. Além disso, deve reduzir os gastos do Governo Federal com a manutenção da malha rodoviária, contribuindo para o equilíbrio fiscal.

“Quando a gente trabalha com concessão de rodovias, lidamos com usuários. Boa parte deles é composta de caminhoneiros, que tanto precisam do serviço. Nós temos a obrigação de atender ao país e de trabalhar pelo povo. A nossa missão é não perder o senso de urgência para transformar o Brasil”, ressaltou o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.

Com informações do Portal Grande Ponto

Ao lado de presidente da Caixa, Bolsonaro diz que banco não será privatizado

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Jair Bolsonaro voltou a afirmar nessa quinta-feira (17) que não tem intenção de privatizar a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e a Casa da Moeda durante seu mandato. “No meu governo não se cogita privatização”, disse ao lado do presidente da Caixa, Pedro Duarte Guimarães, em uma transmissão ao vivo.

O executivo afirmou que a Caixa “nunca teve tanto lucro” e que o banco encerrou 2019 com R$ 21 bilhões de salto positivo. Disse ainda que antes da pandemia estavam “indo muito bem” e que a “Caixa bateu recorde de crédito imobiliário dos últimos cinco anos. A gente já sentiu melhora na economia e teremos um ano forte”, defendeu.

Hoje o governo passou a pagar a sexta parcela do auxílio emergencial. Segundo Pedro Guimarães, 1,4 milhão de pessoas já tiveram acesso a essa etapa do benefício e outras 30 milhões à quinta parcela. Em breve, disse, a Caixa vai detalhar o plano de extensão do recurso. O executivo lembrou que o impacto com o pagamento das parcelas na economia “ainda vai ser sentido”, já que nem todas as pessoas receberam por não terem acesso a contas digitais. “Até hoje, nós transferimos R$ 197 bilhões. R$ 68 bilhões foram para o Nordeste e R$ 21 bilhões para o Norte. Quase metade do dinheiro foi para as duas regiões mais carentes do Brasil”, disse o executivo.

Bolsonaro afirmou que o dinheiro do auxílio emergencial é fruto de endividamento. “Alguns dizem que é dinheiro do povo, mas não é. É endividamento. Não tínhamos isso em caixa”.  O presidente também atribuiu a alta no preço do arroz e de outros produtos da cesta básica à maior circulação de dinheiro devido ao auxílio. “Consequência de dinheiro no mercado é a inflação”.

STF

Ainda durante a transmissão, Bolsonaro comentou o fato do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio ter suspendido a tramitação do inquérito 4831, que apura as acusações de sua interferência na Polícia Federal feitas pelo ex-ministro Sergio Moro.

“Fui acusado de interferir na Polícia Federal. O inquérito continua e o Celso de Mello queria que eu depusesse de forma presencial. Entrei com recurso ontem e o Marco Aurelio deu uma liminar hoje suspendendo até que meu pedido de ser ouvido por escrito valha. O STF vai decidir e se Deus quiser  a gente enterra logo essa farsa desse ex-ministro”.

Congresso em Foco