Luiza Brunet cita abuso sexual aos 13 anos e sequelas da agressão sofrida: ‘precisei me cuidar ainda mais’
Luiza Brunet transformou numa bandeira de vida a violência doméstica que sofreu há quatro anos — na época, ela acusou o então companheiro, o empresário Lírio Albino Parisotto, de tê-la agredido fisicamente. Tem sido assim até mesmo durante a pandemia, com postagens em suas redes sociais e em lives que participa. Numa conversa com a atriz Antonia Frering pelo Instagram, a ex-modelo tratou do tema, e revelou que a violência sofrida deixou consequências não só na alma, mas também em sua saúde.
“Fui me consultar com uma ginecologista que minha filha Yasmin me indicou. Fiz uma série de exames e acabei descobrindo que estava com hipotireoidismo (disfunção na tireoide, glândula que regula importantes órgãos do organismo). Isso tudo por causa do estresse da violência que eu sofri, que desencadeou uma série de fatores no meu organismo, e isso foi muito ruim. A partir daí, precisei me cuidar ainda mais e comecei a fazer reposição hormonal”, contou Luiza, de 58 anos.
Abuso sexual aos 13 anos
A ex-modelo tem chamado atenção também sobre o crescimento de relatos de abuso sexual contra meninas e adolescentes. Outro tema que virou uma bandeira para ela, vítima do mesmo crime aos 13 anos de idade: “O abuso que sofri podia ter tido sequelas irreversíveis. Tive uma capacidade enorme de esquecer esse fato, e depois que comecei a falar sobre isso me senti mais leve. Vejo que as meninas estão se encorajando mais em denunciar”.
Luiza Brunet contou que passa a quarentena sozinha e que não sente falta de um novo namorado ou marido. A maturidade deu a ela essa tranquilidade. “Acho maravilhoso ficar sozinha. Você passa a se conhecer muito mais. Não tenho a necessidade de ter um homem ao meu lado. Boto minha mesa, ouço minha música, leio meus livros”.
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