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Categoria: setembro 3, 2020

Não há demanda nem condições financeiras para retomar 100% da frota em Natal, diz Seturn

FOTO: G1RN/DIVULGAÇÃO

Apesar de a Justiça ter determinado a volta de 100% da frota até a próxima segunda-feira 7, as empresas de ônibus de Natal vão continuar operando com horários reduzidos. Segundo Nilson Queiroga, consultor técnico do Seturn, o sindicato que representa as empresas, não há demanda nem condições financeiras para que os horários regulares sejam restabelecidos.

Na semana passada, o juiz Francisco Seráphico da Nóbrega, da 6ª Vara da Fazenda Pública de Natal, deu cinco dias para que as empresas de ônibus voltem a operar com 100% da frota na capital potiguar. Hoje, por causa da pandemia, apenas cerca de 60% dos ônibus estão indo às ruas, segundo o Seturn.

Como a intimação foi entregue só esta semana, o prazo para que a decisão seja cumprida termina na próxima segunda-feira 7.

De acordo com Nilson Queiroga, a decisão é injustificável. Segundo ele, apesar da reabertura de alguns setores da economia, a demanda de passageiros nos ônibus continua baixa. Logo, reativar 100% da frota provocaria ociosidade nas linhas na maior parte do dia.

O sindicato das empresas aponta que a média de passageiros transportados está na casa dos 130 mil por dia, quando já esteve em cerca de 300 mil antes da pandemia do novo coronavírus.

Segundo o consultor técnico do Seturn, as empresas não têm condições de retomar os horários regulares no momento porque centenas de colaboradores foram demitidos e porque há vários ônibus sem condições de rodar.

“Muitos rodoviários foram demitidos, algo em torno de 700. A grande parte foi demitida. Vai ficar um horror de operador com a frota reduzida? Não tem condições. Além do mais, os ônibus estão sem pneu, sem motor. Não funcionam há não sei quanto tempo porque as empresas não têm dinheiro para fazer manutenção”, enfatizou, em entrevista à 98 FM Natal nesta quarta-feira 2.

Nilson Queiroga diz que, para rodar com 100% da frota atualmente, as empresas precisariam ter a operação subsidiada pelo poder público. Ele aponta que, com a demanda atual, a tarifa que cobriria todos os custos seria de R$ 7,00. Hoje, a tarifa custa R$ 3,90 para quem paga no cartão e R$ 4,00 para quem paga no dinheiro.

Agora RN – Tiago Rebolo/Repórter

Natália Bonavides (PT-RN) é a única do RN a votar contra novo marco regulatório do gás

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (1º) o novo marco regulatório do setor de gás (PL 6407/13), prevendo autorização em vez de concessão para o transporte de gás natural e estocagem em jazidas esgotadas de petróleo. A proposta será enviada para votação no Senado.

Da bancada federal do Rio Grande do Norte, a única a votar contra o projeto foi Natália Bonavides (PT). Os demais parlamentares votaram “sim”, com exceção de Rafael Motta (PSB) e Beto Rosado (PP), que estavam ausentes.

Os deputados aprovaram em Plenário, por 351 votos a 101, um substitutivo da Comissão de Minas e Energia, de autoria do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM). Segundo o texto, a outorga de autorização para a construção ou ampliação de gasodutos deverá ocorrer após chamada pública a ser realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Se houver mais de um interessado para a construção de um gasoduto, a agência deverá realizar processo seletivo público. As autorizações não terão tempo definido de vigência, podendo ser revogadas somente a pedido da empresa, se ela falir ou descumprir obrigações de forma grave, se o gasoduto for desativado ou se a empresa interferir ou sofrer interferência de outros agentes da indústria do gás.

Gás nos estados

Os gasodutos e outros bens não reverterão à União, ou seja, não serão propriedade federal e não caberá indenização, devendo ocorrer a venda dos ativos para novo operador.

O texto também acaba com a exclusividade dos estados na atividade de distribuição de gás natural, seja diretamente ou por concessão, permitindo ainda sua exploração pelas concessionárias privadas de energia elétrica.

As mudanças incorporam trechos da Lei 11.909/09, atual lei sobre o gás que é revogada pelo projeto.

Com informações do portal Grande Ponto

Diretor do Marista Natal se retrata, PM dá ‘tapa de luva’ e web ironiza ‘papelão marxista’

FOTO: REPRODUÇÃO

Desde ontem o assunto mais comentado nas redes sociais e grpos de WhatsApp não poderia ser outro: O ‘papelão’ do colégio Marista de Natal ao tentar manchar a imagem da polícia em avaliação de ética para alunos do ensino fundamental.

Após tomar conhecimento da dimensão da gravidade do fato, o diretor da estabelecimento de ensino, Irmão José de Assis Elias de Brito compareceu na tarde dessa quarta-feira ao Comando Geral da PMRN, onde se retratou ao comandante Alarico Azevedo. Pediu desculpas e disse que, apesar de tudo, a ideologia proposta nas questões da prova do colégio não pode ser generalizada.

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Em Nota, o Comando Geral da PMRN informou ter tomado comhecimento de toda a polêmica e se colocou à disposição do Marista Natal para ‘apresentar como é feito o trabalho do seu efetivo’.

Nem mesmo a Nota emitida ontem pela direção do Marista, onde pede desculpas e lamenta ter causado o constrangimento, foi considerada satisfatória para muitos, inclusive para o juiz titular da Vara de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar.

Já na web, os internautas não perdoam o fato. Memes fervilham por todos os lados, onde um deles chama o colégio Marista de colégio Marxista.

Nota à Imprensa e à Sociedade

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte tomou conhecimento, por meio de informações que circularam na imprensa, de uma atividade do Colégio Santo Antônio Marista, na qual a imagem do policial militar era distorcida da realidade da instituição.

Diante do caso, a PMRN entrou em contato com a direção do Colégio, que por sua vez, informou estar tomando as providências para investigar o ato isolado e reforçou que esse não é o pensamento do colégio.

A Polícia Militar reforça que está à disposição do Marista para apresentar como é realizado o trabalho do seu efetivo.

Nós Policiais Militares somos comprometidos com o Direito à vida e à dignidade da pessoa humana.

NOTA DE REPÚDIO

A ACS-PM/RN, na condição de entidade representativa dos policiais militares, vem a público externar o seu repúdio ao conteúdo de uma avaliação da escola MARISTA de Natal que de forma totalmente preconceituosa busca rotular a profissão policial militar como racista, corrupta, truculenta, dentre outros adjetivos que denigrem a imagem dessa instituição que serve diariamente à sociedade.

O conteúdo que generaliza a visão como sendo a regra nas corporações militares demonstra um abissal pré-conceito (conceito pré-formado), o qual se torna ainda mais nocivo às instituições militares em razão do conteúdo ser transmitido à adolescentes que estão em fase de formação de caráter e de valores éticos que irão lhes acompanhar por toda sua vida.

Se identifica a clara intenção do conteúdo apresentado na avaliação em associar a Polícia Cidadã do século XXI que tem em seu lema “Servir e Proteger” com acontecimentos históricos imputados aos militares em épocas que todos devemos deixar no passado, e que em nada se relaciona com o papel institucional da valorosa Polícia Militar.

A escola também demonstra um profundo desconhecimento do perfil dos homens e mulheres que fazem a PMRN, categoria de nível superior, e que tem em seus quadros profissionais honrados que todos os dias colocam suas vidas em risco para proteger a sociedade.

A PM vai muito além da sua atribuição de “policiamento ostensivo e manutenção da ordem pública”, tendo hoje vários projetos sociais e educativos, com destaque para o Programa Educacional de Resistência às Drogas – PROERD, que é desenvolvido nas escolas públicas e privadas e visa a conscientização das crianças e adolescentes em relação ao perigo das drogas, o que tem estreitado de sobremaneira os laços entre polícia e comunidade.

Diante de flagrante desrespeito a essa secular instituição chamada Polícia Militar, fica o questionamento: que tipo de cidadão o MARISTA pretende formar? Questionamento esse que deveria ser feito também ao MARISTA pelos pais desses alunos, bem como, pelo Ministério Público que tem atribuição de ser fiscal da Lei e guardião do interesse público e das instituições públicas.

Diretoria

Em Nota, ADEPOL indaga: “Será que a escola, com a mesma intensidade, apresenta aos alunos a figura do policial que dedica sua vida aos demais?”

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Associação de Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Adepol/RN), entidade que, com muito orgulho, representa uma classe policial, vem a público repudiar a equivocada abordagem apresentada pelo Colégio Marista de Natal, a qual retratou policiais de forma desrespeitosa, em uma avaliação para alunos do oitavo ano.

Esta associação não compactua com violência, corrupção e discriminação. Ocorre que, em apenas uma prova, a polícia foi retratada três vezes e, em todas elas com uma visão extremamente preconceituosa e desrespeitosa com os profissionais de segurança pública. Vale dizer que a polícia não está isenta de críticas, e deve aceitá-las como forma de evoluir. O que não pode se aceitar é o oferecimento de uma imagem extremamente negativa, como sendo regra. Exemplos negativos existem em todas as profissões. Entretanto, o que pode se afirmar com veemência, é que eles são exceção.

Se, por um lado, o preconceito e a estigmatização contra pessoas em razão da cor ou condição socioeconômica são inaceitáveis, estes mesmos preconceitos e estigmas não podem ser impingidas a toda uma classe, que diuturnamente se dedica à defesa da população, ainda que isso lhe custe a própria vida.

É preciso ter em mente que o Colégio Marista, assim como todas as escolas, tem fundamental importância na formação e educação de toda uma geração de crianças e adolescentes, de modo que jamais deveria disseminar o ódio e o preconceito. Apresentar charges com conotação explícita de denegrir a imagem do policial, pode levar essas pessoas em formação a acreditar que os policiais são uma ameaça, quando na verdade diariamente policiais valorosos, honrados, abnegados e corajosos dão a sua vida para proteger a pessoas que sequer conhecem.

Fica o questionamento: será que a escola, com a mesma intensidade, apresenta aos alunos a figura do policial que dedica sua vida aos demais?