Com o
retorno do funcionamento dos bares e restaurantes no Rio Grande do Norte, a
Polícia Rodoviária Federal intensificou a fiscalização e autuou neste final de
semana, nas rodovias federais que cruzam o Rio Grande do Norte, 30 pessoas que
dirigiam veículos e tinham ingerido bebida alcoólica.
Em meio aos
autuados, duas pessoas ainda foram presas após o resultado positivo dos exames
de bafômetro. Foram presos um homem de 53 em Goianinha, e outro de 35 anos em
Pau dos Ferros, cujos testes de etilômetro resultaram em 0,49 e 0,81 mg/l
(miligramas de álcool por litro de ar expelido), constatando a embriaguez
alcoólica dos condutores.
Além de
terem sido autuados e as carteiras de habilitação recolhidas, os dois
motoristas foram encaminhados às Delegacias de Polícia Civil de cada região
pelo crime elencado no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (Conduzir
veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de
álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência).
Penalidade
A penalidade da Lei Seca é composta por multa no valor de R$ 2.934,70, recolhimento da CNH e suspensão do direito de dirigir. As consequências são as mesmas para quem tem sua embriaguez confirmada e para aqueles que se recusam a fazer o teste do bafômetro.
A Polícia
Militar acabou com uma festa irregular que acontecia em um motel em Umarizal,
no interior do Rio Grande do Norte, na noite deste domingo (9).
A PM recebeu
um chamado com denúncia de aglomeração e som alto. Ao chegar ao local, os
policiais encontraram dois adultos e oito menores com idades entre 13 e 17 anos
em um dos quartos do motel. Em outros dois quartos também havia gente que
participava da festa.
Todos foram levados para a delegacia. Os menores foram ouvidos e liberados. De acordo com a PM, não havia drogas no local, mas tinha muita bebida. Os dois adultos que estavam no quarto com os menores foram detidos, segundo a PM, justamente porque ofereceram bebida alcoólica para os adolescentes. Eles pagaram fiança e foram liberados.
Um homem com
deficiência física que usava um skate para se locomover morreu na noite deste
domingo (9) após ser atropelado em um semáforo de Natal. De acordo com a
Polícia Civil, o atropelamento aconteceu na Av. Capitão Mor-Gouveia, na Zona
Oeste da capital.
De acordo
com testemunhas, o semáforo estava aberto para os veículos e o homem atravessava
a rua quando foi atingido por uma moto. Ainda segundo informações repassadas à
polícia por testemunhas, o motociclista parou, mas não ficou no local porque
não teria culpa do acidente.
A vítima foi identificada como Evandro Jerônimo de Souza, de 44 anos. Ele era conhecido na região por circular diariamente sentado em um skate.
Um homem e
uma mulher suspeitos de participação no atentado contra a residência de um
vereador na cidade João Dias, no Alto Oeste do Estado, foram presos em uma
propriedade na zona rural de Martins. As prisões aconteceram no último sábado.
O crime
aconteceu na madrugada do dia 3 deste mês. Quatro homens armados chegaram em
dois carros e atiraram contra a casa. Eles também utilizaram explosivos. No
momento da ação não havia ninguém no imóvel.
Segundo as
investigações, oito pessoas estavam escondidas em uma propriedade rural da
cidade de Martins, mas quando os agentes chegaram ao local encontraram apenas o
homem e a mulher. A polícia acredita que todos têm envolvimento com o crime.
No local, os
policiais apreenderam aparelhos celulares, um rádio HT utilizado na frequência
da polícia, uma arma de fogo e outros objetos.
Os agentes
também localizaram acampamentos próximos a fazenda onde foram encontradas peças
de roupa masculinas, coturnos e material de higiene pessoal. A polícia acredita
que o proprietário da fazenda também esteja envolvido no crime. A delegacia
regional de Alexandria está responsável pelas investigações.
O homem e a mulher foram conduzidos a Delegacia de Plantão e encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.
Em três meses, o país registrou 50 mil mortes por Covid-19.
E depois bastou um mês e meio para esta marca ser batida mais uma vez. No
Brasil, mais de 100 mil pessoas não resistiram à doença causada pelo novo
coronavírus.
De março até agosto, foram tantas mortes pela Covid-19 no
país que é como se a multidão de um dia de Rock in Rio tivesse desaparecido. Em
tempos de pandemia, é difícil imaginar uma aglomeração como a do festival,
quando um público estimado em 100 mil pessoas se reúne a cada dois anos para
acompanhar diferentes shows na capital fluminense.
Outro dado que torna palpável enxergar esse número é a
lotação do Melbourne Cricket Ground, na Austrália, que está entre os dez
maiores estádios do mundo, com capacidade para 100.024 torcedores.
Além disso, um levantamento da agência de notícias “Reuters” verificou que, o HIV — considerada a epidemia do século XX — levou nove anos para alcançar o número de mortos no Brasil que a Covid-19 fez em pouco mais de cinco meses. As doenças associadas à Aids fizeram 270.591 vítimas entre 1996 e 2018, de acordo com o DataSUS, sistema de vigilância em saúde do governo federal.
Com aeroportos vazios e sem passageiros, o setor aéreo
enfrenta um período dramático com centenas de aviões parados e prejuízos que
somam vários milhões de reais por dia. O quadro negativo, porém, gerou uma
situação inédita para o passageiro: nunca foi tão barato voar no Brasil. Em
2020, pela primeira vez na história, o preço médio para voar dentro do país
ficou abaixo de R$ 300.
Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) revelam
que o valor médio das passagens domésticas está em R$ 270,37 por trecho. Esse é
o menor valor nominal da série histórica iniciada em 2002. A passagem média
deste ano é 19,8% menor que a vista em 2019 e redução chega a 64% na comparação
com o início da série há 19 anos.
Os números da Anac atualizados até maio mostram que 56,1%
dos passageiros que voaram nas rotas domésticas em 2020 pagaram menos de R$
300. Essa é uma situação inédita. Para comparação: no ano passado, a situação
era exatamente inversa e a maioria – 53,7% dos passageiros – pagou mais de R$
300 para entrar em um avião.
Em algumas rotas, o fenômeno é ainda mais acentuado. Na mais
movimentada do Brasil: a ponte aérea entre os aeroportos de Congonhas, em São
Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a tarifa média está 23,7% menor que
o visto ano passado. Hoje, a média para voar entre as duas metrópoles é de R$
246,98.
Esse fenômeno tem sido gerado pela dramática situação atual
do setor aéreo brasileiro. No desespero para tentar aumentar a ocupação dos
aviões, as companhias reduziram preços agressivamente. De janeiro e maio, 12,2%
das passagens custaram até R$ 100 – uma situação nunca vista na história do
mercado aéreo nacional. Proporcionalmente, as passagens de até R$ 100 têm praticamente
o dobro da presença vista no ano passado e quase oito vezes mais que uma década
antes. Isso quer dizer que 2,8 milhões de passageiros pagaram menos de R$ 100
para voar entre janeiro e maio de 2020.
Como tudo na economia, o fenômeno tem nuances e não se
repete em todas as rotas e há voos em que os preços subiram – e muito. Para
voar do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para Belém, por exemplo, a
passagem média subiu 45% e atualmente está em R$ 605,30. Outra rota que também
subiu foi entre o Galeão e João Pessoa. Nesse caso, a passagem neste ano está
14,4% mais cara, a R$ 675,60 na média.
Enquanto as empresas aéreas baixam preços para tentar atrair passageiros, o setor ainda espera o socorro do governo. Ao contrário das promessas, a principal ajuda às empresas – que seria o empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) – ainda não saiu. Em Brasília, autoridades têm sempre prometido que o crédito sairá “em breve”. Por enquanto, o governo só comemorou a aprovação de medidas relacionadas ao setor aéreo no Congresso Nacional, mas que ajudam mais o consumidor que as companhias.
São Paulo é o Estado com mais mortes por covid-19.
Ultrapassou a marca de 25.000 vítimas da doença neste domingo (9.ago.2020).
Proporcionalmente, a doença mata 65% a mais em Roraima: 903
infectados morrem a cada 1 milhão de habitantes, enquanto em São Paulo o número
cai para 547. O número também é maior 7% maior que o registrado na Bélgica,
país com mais mortes por covid-19 por milhão de habitantes.
O levantamento do Poder360 indica ainda que a região Norte
concentra 5 dos 10 Estados onde a doença é mais letal no país. A região Sul é a
que tem a letalidade mais baixa. Os 3 Estados, Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul, estão entre os 5 com menor número de mortes por milhão de
habitantes.
As taxas de Roraima, Ceará, Rio de Janeiro, Amazonas,
Pernambuco, Amapá e Sergipe são maiores
que a do Reino Unido, o 2º país com mais mortes causadas pela covid-19 por
milhão de habitantes.
No total, o Brasil tem hoje 475 mortes por milhão de habitantes.
O Ministério Público de Rio Grande do Norte instaurou um
inquérito civil para apurar superlotação do transporte público de Natal. O
procedimento foi instaurado após denúncias de ônibus circulando pela capital
acima da capacidade máxima de pessoas.
O promotor público Marconi Antas Falcone Neto, que é o
responsável pelo inquérito, cobra informações sobre a administração da frota
urbana de ônibus à Secretaria Municipal de Transporte Urbano (STTU).
De acordo com a pasta, o sistema de ônibus está atuando com
54% da frota. Apesar de o plano de reabertura das atividades econômicas da
capital ter sido feira no início de julho, o transporte público não acompanhou
o aumento de pessoas circulando pela cidade. O temor é de que a lotação nos
veículos do transporte urbano pode ampliar o número de contágios da Covid-19 na
capital. Hoje, a cidade soma 20.647 pessoas infetcadas.
Nas últimas semanas, as cenas de ônibus superlotados se
tornaram comuns nas principais vias de Natal. Os horários de pico também têm
causado aglomerações em paradas do transporte. Segundo a STTU, a superlotação
está sendo monitorada e que, nos próximos dias, estuda ampliar oferta para
reduzir lotação nos locais de espera e nos próprios veículos.
Em março, a prefeitura municipal reduziu a oferta de ônibus
para 30% da capacidade. A medida foi tomada para reduzir a circulação de
pessoas, mas também permitir a ida dos profissionais da área de saúde aos
locais de trabalho.
A partir de julho, com a retomada das atividades econômicas, a frota circulando subiu para pouco mais de 40%, mas o sistema não acompanhou o aumento de pessoas que saem às ruas diariamente. Para melhorar o serviço, a STTU retomou os serviços das linhas do “Corujão”. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Urbanos de Passageiros (Seturn), os ônibus sairão dos terminais para suas respectivas rotas entre 21h e 23h, todos os dias, inclusive finais de semana.
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