Por Ex-assessor do PSL/RN, publicitário Hildo Oliveira
Apoiadores de primeira hora e aliados do Presidente Bolsonaro (sem partido) buscam o apoio do chefe do executivo para a disputa à Prefeitura do Natal, no Pleito desse ano.
Apesar do
Presidente da República descartar
publicamente apoio a quaisquer candidatos nas Eleições Municipais de
novembro próximo, os postulantes ao cargo
continuam na corrida para conquistar a preferência do atual líder
político mais popular do país.
PRÉ-CANDIDATOS
Entre os 14 pré-candidatos a prefeito de Natal, alguns são nomes de partidos aliados e outros considerados de direita que querem contar com o apoio do Presidente. São eles: Cel. Helio Oliveira (PRTB), Coronel Azevedo (PSC) e Álvaro Dias (PSDB), prefeito atual que tenta a reeleição e deve contar com o apoio do ministro Rogério Marinho, entre outros.
Também não
está descartada a possibilidade do Palácio do Planalto vir a apoiar
pré-candidatos de partidos do centrão.
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte nomeou, no último
sábado (1°), 223 candidatos aprovados no concurso público Edital n° 001/2018
para cargo efetivo da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e convocou
317 profissionais de saúde aprovados provenientes dos editais de Recrutamento
para Contratação Temporária, totalizando mais 540 profissionais de saúde.
O objetivo da nomeação e convocação é fortalecer a estrutura
da saúde pública do Rio Grande do Norte, especialmente, para combater a
pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).
Os profissionais nomeados do concurso público Edital
n°001/2018 – SEARH/SESAP para compor o quadro da Sesap são decorrentes de
vacâncias (aposentadorias e falecimento de servidores) e substituições de
candidatos nomeados anteriormente que não tomaram posse. Foram nomeados os
profissionais dos seguintes cargos: Assistente Social (10), Enfermeiro (13),
Técnico em Enfermagem (41), Engenheiro Biomédico (1), Engenheiro de Segurança
do Trabalho (1), Farmacêutico (3), Farmacêutico Bioquímico (2), Fisioterapeuta
(6), Fonoaudiólogo (2), Nutricionista (7), Médico Pediatra (1), Médico Ginecologista
e Obstetra (3), Médico Psiquiatra (4), Médico do Trabalho (6), Psicólogo (6),
Terapeuta Ocupacional (1), TAS/Administrador (6), TAS/Contador (8) e Assistente
Técnico em Saúde (102).
Já os candidatos convocados por meio da Contratação
Temporária irão atuar nas oito Regiões de Saúde em todo Rio Grande do Norte em
atendimento ao Plano Emergencial Hospitalar para enfrentamento ao Covid-19.
Entre os convocados estão enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas,
farmacêuticos, farmacêuticos bioquímicos ou biomédicos, técnicos em radiologia,
técnicos em laboratório, copeiros, maqueiros, cozinheiros, auxiliares de
cozinha e higienista hospitalar.
O WhatsApp está ganhando um novo recurso projetado para
combater as Fake News que proliferam na rede: um sistema de busca integrado,
que vai ajudar o usuário a checar rapidamente a veracidade de uma mensagem.
Funciona de forma bem simples: mensagens que sejam
encaminhadas com frequência ganharão o ícone de uma lupa ao seu lado. Clicando
na lupa, o conteúdo da mensagem é usado para fazer uma busca no Google. No
exemplo abaixo, uma busca em uma mensagem sobre o uso de “água de
alho” quente para curar a Covid-19 rapidamente revela, logo nos três
primeiros resultados da busca, que se trata de Fake News.
Também com o objetivo de combater Fake News, em abril deste
ano o WhatsApp passou a limitar o encaminhamento de mensagens “altamente
encaminhadas” a apenas uma pessoa por vez. Segundo a empresa, a medida foi
bem sucedida:
“Recentemente, introduzimos um limite para compartilhar ‘mensagens altamente encaminhadas’ em apenas um bate-papo. Desde a implantação desse novo limite, globalmente houve uma redução de 70% no número de mensagens altamente encaminhadas enviadas no WhatsApp”, afirmou um porta-voz do aplicativo, em comunicado.
Pesquisadores de um projeto envolvendo diversas
universidades do Brasil e de outros países abriram um chamado para a
participação de voluntários em um estudo que visa entender o impacto da
condição genética dos indivíduos sobre a evolução da infecção pelo novo
coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, responsável pelo projeto, a
Universidade Federal do Rio Grande do Norte será uma das instituições
participantes.
A iniciativa, denominada “Determinantes Genéticos e
Biomarcadores Genômicos de Riscos em Pacientes com Infecções por Coronavírus”,
além da UFRN, também abrange a Universidade de Brasília (Unb), a Universidade
Federal do Pará (UFP) e instituições na Espanha, em Portugal e em outros países
da América Latina. O intuito é analisar até 2 mil amostras nos próximos meses.
Ainda nesta segunda-feira (03), o Ministério da Saúde
habilitou até o momento 11.353 leitos de UTI exclusivos para atender pacientes
de Covid-19 para todo o Brasil. Foram distribuídos 216,6 milhões de
equipamentos de proteção individual. Foram repassadas 145,6 milhões de máscaras
cirúrgicas, 564.295 unidades de álcool, 11,1 milhões de máscara N95, 36,9
milhões de luvas, 17,2 milhões de toucas e sapatilhas, 3,1 milhões de aventais
e 1,9 milhão de óculos e protetores faciais.
Em termo de medicamentos, foram encaminhados 11,1 milhões de
comprimidos de oseltamivir e 5 milhões de doses de cloroquina.
Sobre testes, o Ministério informou que foram distribuídos
5,3 milhões de testes laboratoriais (PCR). Mas 2,6 milhões de testes foram
realizados, sendo 1,54 milhão na rede pública e 1,13 milhão de testes na rede
privada. Os exames de modalidade sorológica tiveram 8 milhões de unidades
encaminhadas, sendo que 4,4 milhões foram realizados.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, sobre o abastecimento
de remédios para entubação, problema bastante apontado pelos estados e
municípios nas últimas semanas, foi encaminhado 1,6 milhão de unidades de
remédios por meio de requisição administrativa aos fabricantes. Isso será
suficiente para manter estabilidade de uma semana. Além disso, está realizando
licitação com objetivo de facilitar a aquisição por estados. Foi iniciado no
dia 27 de julho e finalizada a parte de negociação dos preços. Agora a pasta
está promovendo a habilitação parcial do pregão e acertando os preços com as
empresas classificadas.
A prefeitura de Itajaí, cidade localizada em Santa Catarina,
já causou muita polêmica durante a pandemia do novo coronavírus por defender
métodos de tratamento completamente fora do padrão adotado pela Organização
Mundial da Saúde (OMS). A mais nova tentativa do prefeito Volnei Morastoni
(MDB), que é médico, será a aplicação de ozônio no ânus dos pacientes.
“Além da citromicina, além da cânfora, nós também vamos
oferecer o ozônio. É uma aplicação simples, rápida, de dois ou três minutinhos
por dia, provavelmente via retal, tranquilíssima, rapidíssima, em um cateter
fininho, e isso dá um resultado excelente”, disse o prefeito em vídeo publicado
nas redes sociais.
Volnei Morastoni também já defendeu o uso da cloroquina e da
ivermectina, que é um medicamento antiparasitário, para o combate da covid-19.
A prefeitura sugeriu ainda a homeopatia como tratamento da doença, mas nenhuma
dessas alternativas é indicada pela OMS ou por especialistas da saúde.
No fim de julho, o Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE-SC) solicitou à prefeitura de Itajaí explicações sobre a distribuição em massa de ivermectina à população da cidade.
Uma
confusão envolvendo dois casais num
motel na BR-463, em Dourados (MS), terminou na Delegacia de Pronto Atendimento
Comunitário (Depac), segundo portais de notícia da região. A briga teria sido
motivada por um cliente que sentiu ciúmes da sua mulher com o amigo que os
acompanhava. A mulher deste amigo também estava presente na ocasião, registrada
neste domingo (2).
De acordo
com o “Campo Grande News”, o agressor foi identificado como
Guilherme, de 25 anos, que foi preso após causar o tumulto, em que quebrou uma
mesa de mármore no estabelecimento e desrespeitou policiais militares.
Funcionários do motel acionaram a PM diante do comportamento violento do
cliente. O homem alvo dos golpes ficou bem.
O caso
repercutiu entre moradores de Caarapó, onde os quatro indivíduos moram.
Interntautas deixaram comentários irônicos e jocosos em publicações com a
notícia em redes sociais.
Procurada, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública limitou-se apenas a dizer que “em razão do sigilo do boletim de ocorrência, não repassamos informações neste sentido”.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
suspendeu dois vetos do presidente da República, Jair Bolsonaro, na lei que
prevê a obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços e locais públicos durante
a pandemia do novo coronavírus. Com a medida, retornam a ser lei o uso do
equipamento em prisões e centros socioeducativos e a presença de cartazes
informativos sobre uso correto das máscaras dentro de estabelecimentos.
A decisão liminar foi tomada em ação apresentada pelo PDT e
Rede Sustentabilidade contra série de vetos do presidente, que retirou a
obrigatoriedade de máscaras em espaços como, entre outros, comércios,
indústrias, templos e escolas.
Apesar de não suspender todos os vetos decretados pelo
presidente, o ministro pontuou que os trechos vetados eram meramente
expletivos, ou seja, apenas reforçavam os locais onde a máscara era
obrigatória. A presença do termo “espaços públicos e privados acessíveis ao
público”, que foi mantida na lei, garante a obrigatoriedade do uso do
equipamento nestes ambientes.
O ministro suspendeu somente dois vetos que foram
“republicados” pelo Planalto – ou seja, após a sanção presidencial. Esses dois
pontos tratavam especificamente do uso de máscaras em unidades prisionais e a
fixação de cartazes em estabelecimentos comerciais sobre o uso do equipamento
de proteção.
Segundo Gilmar, a “inusitada situação” de vetos serem republicados pelo governo após sanção “gera forte insegurança jurídica”. “Dificulta até mesmo a identificação de qual é o direito vigente”, afirmou.
O MP-RN (Ministério Público do Rio Grande do Norte) produziu
um relatório de 65 páginas com nomes, dados pessoais, fotografias e publicações
em redes sociais de um grupo de 23 servidores da área de segurança pública do
movimento “Policiais Antifascismo” do estado.
O UOL teve acesso ao levantamento, datado de 29 de abril,
contendo informações sobre 20 policiais militares, dois policiais civis e um
bombeiro. No último dia 24, a coluna revelou que, em junho, o Ministério da
Justiça, por meio da Seopi (Secretaria de Operações Integradas), também
realizou um levantamento com nomes de 579 agentes de segurança do “movimento
policiais antifascismo” e quatro acadêmicos citados como “formadores de
opinião”.
Diferentemente do caso do MP-RN, contudo, o trabalho do
Ministério da Justiça não era acompanhado pelo Ministério Público ou pelo
Judiciário e se tratava de um trabalho de “inteligência”. No processo potiguar,
a investigação foi anunciada nos meios de comunicação e os policiais tiveram
acesso ao conteúdo, por meio de seus advogados.
Um “relatório técnico de análise” foi elaborado pelo Gaeco
(Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MP estadual, que
acolheu pedido do promotor de Justiça Wendell Beetoven Ribeiro Agra, de Natal.
Entre as atribuições do promotor está o controle externo da atividade policial.
A pedido do promotor, o Gaeco confeccionou o relatório sobre
os “policiais antifascismo” a partir de uma pesquisa em “fontes abertas tais
como: perfis de Instagram, Facebook, Twitter, WhatsApp, YouTube e outras
fontes” com objetivo de “identificar uma possível organização paramilitar ou
milícia particular ou partidária”. Não fica claro como o Gaeco obteve em
“fontes abertas” os endereços residenciais, filiação e outros dados pessoais
dos servidores.
O objetivo do levantamento foi “identificar, qualificar quem
são os seus possíveis organizadores se seus integrantes são servidores de
instituições estaduais ou federais de segurança pública e administração penitenciária,
militares ou civis; se há relação dos respectivos cargos com o fim ostensivo ou
velado de obter proveito de natureza político-partidária para si ou para
outrem”.
O relatório do Gaeco faz diversos ataques aos “policiais
antifascismo”. Diz que o apoio que eles prestam ao ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva em redes sociais, por exemplo, é “apologia de autor de crimes”.
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