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Categoria: julho 29, 2020

Juiz condena Estado a indenizar empresa após micro-ônibus ter sido incendiado por criminosos em Macaíba

FOTO: DIVULGAÇÃO/INTER TV CABUGI

O juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal, condenou o Estado do Rio Grande do Norte a pagar indenização, em decorrência da sua conduta omissiva, por ter falhado ao garantir a segurança e a ordem pública em meados de 2016 e, assim, ter contribuído para que o micro-ônibus de uma microempresa fosse incendiado por ordem de presidiário que estavam sob a custódia do Estado. Os valores definidos pelo julgador foram de R$ 114.550 a título de danos materiais e de R$ 15 mil por danos morais.

A empresa Betesda Transporte e Turismo ME ajuizou Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais c/c Lucros Cessantes contra o Estado do Rio Grande do Norte, alegando ser uma microempresa atuante no ramo de transportes interurbanos. Neste sentido, afirmou que possuía um micro-ônibus que fazia a linha “M”, Natal – Macaíba.

Contou que o veículo foi incendiado no dia 29 de julho de 2016 por dois indivíduos na margem da BR 101, e que o micro-ônibus era o único patrimônio da empresa, constituindo a fonte de renda do seu proprietário.

A empresa alegou ainda que esse foi o primeiro ato criminoso de uma sequência de várias outras condutas que foram cometidas como forma de retaliação dos presidiários contra a instalação dos bloqueadores de sinal de celular nas unidades prisionais do Estado.

Informou que foram mais de 100 ataques em menos de duas semanas em todo o Estado do Rio Grande do Norte e que o caos na segurança pública do Estado chegou a ostentar, inclusive, repercussão nacional. Por fim, requereu a condenação por danos materiais, por danos morais e por lucros.

O Estado do Rio Grande do Norte se defendeu alegando que o autor não apresentou provas suficientes de que houve omissão governamental no tocante à segurança pública, e, assim, não se desincumbiu quanto ao fato constitutivo do seu direito.

Decisão

Para o magistrado, o fato lesivo decorreu de ato omissivo do Estado, que consistiu em não agir específica e positivamente para evitar o incêndio, mesmo tendo ciência prévia do evento criminoso, ou de sua previsibilidade concreta.

De acordo com o juiz Bruno Montenegro, é evidente que o Estado do Rio Grande do Norte, apesar de cientificado dos riscos e danos que poderiam vir à tona, não foi capaz de impedir que bandidos mantidos sob sua custódia em presídios comandassem a empreitada criminosa, em direta retaliação à instalação dos bloqueadores de sinal de celular nas unidades prisionais do Estado, a qual culminou no incêndio de 13 veículos, dentre os quais se encontrava o micro-ônibus do autor.

O julgamento cita ocorrências de queima de veículos em Natal, Parnamirim, Macaíba, Florânia, Monte Alegre, São José de Mipibu, Currais Novos e Caicó, além de disparos contra uma delegacia de polícia na capital, tudo isso no intervalo de 24 horas.

“Percebo, senão, que se toda a articulação dos meliantes foi direcionada e orquestrada do interior de um presídio de segurança máxima, não se pode corroborar com o entendimento segundo o qual a ameaça efetivada pelos criminosos teria se dado de forma genérica, sem que as autoridades tivessem ciência sobre os locais nos quais os atos criminosos poderiam ocorrer. A meu sentir, e diante do quadro que se apresentou, restou clara a omissão específica das autoridades de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Norte”, comentou.

E continuou: “Se o Estado não houvesse assegurado garantias de incolumidade às empresas de ônibus, através do seu serviço de inteligência, certamente elas não teriam retomado a inserção de seus coletivos na via pública no dia dos fatos, restando bem caracterizada a omissão específica do ente estatal, visto que, havendo a possibilidade concreta de ocorrência de evento criminoso, o ente público estimulou que as empresas pusessem os ônibus em circulação, se omitindo, porém, de encampar ações preventivas”, entendeu o juiz Bruno Montenegro.

Interamerican e Emproturn fazem parceria para pesquisar impacto da covid-19 no trade

FOTO: DIVULGAÇÃO

Para medir os impactos da covid-19 no Rio Grande do Norte e descobrir em quais aspectos o Estado mais tem de focar e implementar ações no período pós-pandemia, a Empresa Potiguar de Promoção Turística do RN (Emproturn) e a Interamerican Network se juntaram para realizar uma pesquisa voltada a profissionais do trade e à mídia especializada da América do Sul. Os resultados vão apontar como os participantes enxergam o setor neste momento e quais fatores são considerados cruciais para um reposicionamento e uma retomada bem-sucedida do Rio Grande do Norte diante do “novo normal”.

Para a CEO da Interamerican, Danielle Roman, é importante analisar a percepção sobre um destino neste momento, sobretudo no Brasil, uma vez que diversos estudos indicam que a imagem do País está muito desgastada no cenário internacional. “Por tudo que ando vendo e analisando, a questão da segurança e dos protocolos sanitários são as mais relevantes, além da necessidade de se portar com respeito em relação às preocupações de todos neste período”, afirma.

“Inteligência comercial no turismo precisa ser uma ferramenta para gestores públicos e também da iniciativa privada. Realizar essa pesquisa em parceria com a Interamerican será fundamental para colaborar com o mercado e o processo de tomada de decisões no momento da recuperação”, disse o diretor executivo da Emprotur, Bruno Reis.

Panrotas

Criador do Rock in Rio sugere réveillon diferente em Copacabana e sonha com show de Roberto Carlos à beira-mar

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A possibilidade de a festa de réveillon de Copacabana ser cancelada levou o empresário Roberto Medina, criador do Rock in Rio, a sugerir ao prefeito Marcelo Crivella uma celebração sem aglomeração na Avenida Atlântica, onde as pessoas nas janelas formariam um coral à meia-noite, como antecipou o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo. A ideia é que a a orla seja acessada somente por moradores da Avenida Atlântica e turistas hospedados em hotéis da cidade, com uma festa transmitida pela internet. Ele propõe um show à beira-mar: para Medina, uma forma de tornar a virada emocionante seria convidando o cantor Roberto Carlos para o espetáculo.

A ideia foi encaminhada no domingo para o WhatsApp do prefeito Marcelo Crivella, mas Medina ainda não recebeu resposta. O empresário diz que não teria participação na promoção do evento, que sua intenção é apenas ajudar o Rio. A celebração, afirma ele, ajudaria economicamente o estado e levaria uma mensagem positiva para um “mundo deprimido” por causa da pandemia da Covid-19.

— Na minha visão, o carioca tem duas chances: ou não ter festa de réveillon ou celebrar de um jeito diferente, de forma que possa ser notícia no mundo inteiro. Temos que pensar na economia do nosso município, do nosso estado — diz Medina sobre uma festa sem a presença de moradores de outras partes da cidade, reunindo, no máximo, cinco mil pessoas em Copacabana. — O impacto da suspensão seria de R$ 800 milhões (segundo pesquisa da FGV) para todo o trade (mercado) do Rio, como restaurantes, hotéis, que antes da pandemia já viviam uma situação difícil. É preciso encontrar um caminho para preservar a saúde das pessoas e fazer a festa. Um evento só com queima de fogos transmitida pela internet ficaria frio.

Medina conta que, quando imaginou essa alternativa para o réveillon, logo pensou em Roberto Carlos num palco à beira-mar, sozinho. Na sua cabeça, o rei cantaria “Eu quero apenas” (aquela que diz: “Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar”) com as pessoas cantando junto das janelas e com a queima de fogos. Painéis de Led em frente aos hotéis da orla transmitiriam o show, para evitar a reunião de muita gente num mesmo espaço.

— Só entraria na praia quem mora ali ou com passe especial dado aos hotéis da zona turística. O turistas chegariam de ônibus. E haveria o show de um artista incrível sozinho na praia, na pegada do Bocelli (o tenor Andrea Bocelli fez um concerto de Páscoa sozinho na Catedral de Milão), num palco levinho em que a gente pudesse ver o mar. Seriam colocados microfones no Copacabana Palace e em outras janelas para que as pessoas formassem um coral. Seria um negócio relativamente simples e que levantaria o astral. Ficaria emocionante — explica o idealizador do Rock in Rio. — Temos que buscar um equilíbrio, celebrar a vida, senão economicamente o estado vai se acabando.

Extra

Governo autoriza prorrogação do calendário de pagamento do IPVA 2020 no RN

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Em decreto publicado nesta quarta-feira (29), a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), autorizou a Secretaria de Tributação (SET) a prorrogar o calendário de pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2020. Um novo calendário ainda não foi divulgado pela pasta.

De acordo com o texto do decreto, a pasta fica autorizada a modificar, através de portaria, o calendário de pagamento do IPVA no ano de 2020. A prorrogação será aplicada ao saldo remanescente do IPVA, “não conferindo qualquer direito a restituição ou compensação das importâncias já pagas”, segundo o decreto.

A Secretaria de Tributação informou que deverá divulgar os novos prazos ainda nesta quarta-feira (29). “Vamos publicar uma portaria hoje à noite, dando novo prazo para pagamento sem juros”, disse o secretário Carlos Eduardo Xavier.

Ele confirmou que o motivo da prorrogação do pagamento é a pandemia do novo coronavírus, que causou prejuízos econômicos ao estado.

G1RN

Operação da PF em combate ao contrabando de cigarros resulta em prisões e apreensões no interior do RN

FOTO: DIVULGAÇÃO/PF

A Polícia Federal em Mossoró, com apoio da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI/MJSP), deflagrou na manhã desta quarta-feira, 29/7, a Operação Smoke Route para combater o contrabando de cigarros no interior do Rio Grande do Norte.

Cerca de 40 Policiais Federais cumpriram 3 mandados de prisão preventiva, 10 mandados de busca e apreensão, além de dar cumprimento à cautelares diversas das prisões decretadas contra 3 investigados. Todas as medidas judiciais foram determinadas pela 12ª Vara da Justiça Federal em Pau dos Ferros/RN.

As prisões e buscas ocorreram em cidades potiguares situadas na Região Oeste: Umarizal, Riacho de Santana e José da Penha. Entre os presos está uma mulher de 35 anos, esposa de um comerciante da cidade de Umarizal que já havia sido alvo de diligências no mês de junho último, o qual ainda se encontra foragido, e dois homens, de 38 e 34 anos, irmãos desse mesmo investigado.

Foram apreendidos automóveis, caminhão, moto, celulares e R$ 200 mil em espécie.

As investigações tiveram início a partir de 11/06/2020 quando a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a SEOPI/MJSP realizaram a apreensão de 1.362 caixas de cigarros em uma propriedade rural pertencente ao grupo, cuja carga foi avaliada pela perícia criminal em cerca de R$ 3,4 Milhões.

Essa mesma investigação já tinha resultado na prisão de outros 3 homens no dia 26/06/2020, os quais atuavam como braço armado do bando na segurança do transporte das cargas ilícitas.

Ressalte-se que esse grupo familiar estruturou uma organização criminosa dedicada ao contrabando de cigarros, adotando práticas de lavagem do dinheiro ilícito por meio de “laranjas”, movimentando entre os anos de 2018 e 2020, mais de R$ 106 milhões em suas contas bancárias.

Há indícios de que os cigarros são trazidos de Trinidad e Tobago, no Mar do Caribe, em embarcações que circulam pela costa do litoral potiguar, seguindo posteriormente em carretas para destinos variados, inclusive outros estados da Federação.

O nome da operação faz referência a rota internacional de contrabando de cigarros que em território brasileiro se utiliza de estradas secundárias, evitando rodovias federais, visando burlar a fiscalização e atuação repressivas das polícias.

Apesar das restrições sanitárias impostas pela pandemia do novo coronavírus, a Polícia Federal e as demais forças policiais seguem atuando em sintonia contra o crime organizado no estado do Rio Grande do Norte.

Maior produtor de melão do Brasil espera dobrar faturamento com venda da fruta do RN para China

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O produtor rural Luiz Roberto Barcelos, de 55 anos, lembra bem a primeira vez que experimentou um melão. Ele tinha cinco anos de idade e morava em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, com sua família. “Minha mãe chegou com aquela fruta redonda e verde em casa e me apaixonei”, diz. Hoje, Barcelos é o maior produtor e exportador de melão do Brasil. Ele abastece, sozinho, boa parte do mercado europeu.

Sua fazenda, a Agrícola Famosa, produz mais de 1 milhão de melões por dia. A cada safra, são colhidas 250 mil toneladas da fruta – a maioria é exportada para países como a Holanda e o Reino Unido. No ano passado, o faturamento chegou a 500 milhões de reais. “Vamos crescer ainda mais”, diz Barcelos.

O novo destino da fruta é a China. No final do ano passado, o país aprovou a importação do melão brasileiro, depois de conversas com a ministra Tereza Cristina, da agricultura. A expectativa é que no segundo semestre as vendas de melão para a China comecem a decolar. “Aí, vamos dobrar a produção”, diz Barcelos. Ele já está se preparando para expandir sua fazenda. “Não poderia ter felicidade maior”, afirma.

A agricultura sempre fez parte da vida de Barcelos, que é de uma família de produtores de café do interior de São Paulo. “Sempre gostei de mexer com a terra”, diz. A propriedade da família, criada há mais de cem anos, foi sendo dividida entre os herdeiros com o passar do tempo. Barcelos não se animou muito a tocar o negócio adiante e resolveu fazer estudar em São Paulo, onde fez faculdade de direito. “Não achava que o campo ia me puxar de volta, como acabou acontecendo”, diz.

Barcelos arranjou emprego, como advogado, em uma empresa de comércio exterior de produtos agrícolas. Não demorou para a saudade da agricultura bater mais forte. Ele ficou sabendo que uma fazenda de 4.800 hectares em Mossoró, no Rio Grande do Norte, estava a venda e resolveu fechar negócio. A região, com um clima quente e ensolarado praticamente o ano todo, é considerada ideal para o cultivo de frutas como o melão, que precisam de muito sol.

O produtor não pensou duas vezes – ele reuniu a família e logo se mudou Mossoró. “Na época, minha esposa estava grávida de nosso segundo filho e não sabíamos bem como seria nossa vida em uma terra nova”, diz. Hoje, a fazenda tem 30.000 hectares e deve se expandir ainda mais até o início do ano que vem.

Para que a produção pudesse crescer, Barcelos investiu em sistemas de irrigação avançados, em que a quantidade ideal de água é distribuída em cada palmo do terreno, sem desperdícios. Ele também estudou as melhores estratégias para conquistar aumentos expressivos de produtividade. Uma das principais técnicas adotadas foi a polinização da lavoura através das abelhas, que levam importantes nutrientes para os pés de melão.

Depois da colheita, os restos de vegetação que ficam no solo são enviados para o sistema de compostagem para serem transformados em adubo. “Temos uma grande preocupação com a sustentabilidade, o que acaba proporcionando ganhos de produtividade e é importante para nos posicionarmos de forma adequada no exterior”, diz Barcelos.

Exame

Home office foi adotado por 46% das empresas durante a pandemia

FOTO: ILUSTRAÇÃO

O trabalho em casa foi estratégia adotada por 46% das empresas durante a pandemia, segundo a Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise Covid-19. O estudo elaborado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) coletou, em abril, dados de 139 pequenas, médias e grandes empresas que atuam em todo o Brasil.

O percentual de companhias que adotou o teletrabalho durante a quarentena foi maior no ramo de serviços hospitalares (53%) e na indústria (47%). Entre as grandes empresas, o índice das que colocaram os funcionários em regime de home office ficou em 55% e em 31%, entre as pequenas. Um terço do total das empresas (33%) disse que adotou um sistema parcial de trabalho em casa, valendo apenas em alguns dias da semana.

De acordo com o estudo, 41% dos funcionários das empresas foram colocados em regime de home office, quase todos os que teriam a possibilidade de trabalhar a distância, que somavam 46% do total dos quadros. No setor de comércio e serviços, 57,5% dos empregados passaram para o teletrabalho, nas pequenas empresas o percentual ficou em 52%.

Outra estratégia que teve destaque entre as empresas foi a antecipação de férias, adotada por 46% das companhias, com maior adesão das grandes (51%) e do setor de serviços hospitalares (80%). A redução da carga de trabalho com redução de salário foi usada por 23% das empresas e 12% disseram que tiveram que demitir durante a pandemia.

Dificuldades

O estudo aponta que 67% das companhias relataram dificuldades em implantar o sistema de home office.

A familiaridade com as ferramentas de comunicação foi apontada como obstáculo por 34% das empresas, assim como o comportamento dos funcionários ao acessarem os ambientes virtuais (34%). A atuação das áreas de tecnologia da informação foi um ponto levantado como dificuldade por 28% das empresas.

Poucas empresas ofereceram suporte material aos funcionários para implantação do teletrabalho: 9% ajudaram nos custos de internet e 7%, nos custos com telefone.

Agência Brasil

Soldado da PMRN a serviço no DF matou garçom em frente à mulher e filha de 3 anos com tiro de Glock

FOTO: ILUSTRAÇÃO

O garçom Bruno Lima, 34 anos, foi morto a tiros por um soldado da Força Nacional de Segurança Pública, 48, em frente à mulher e à filha do casal, de 3 anos. A vítima levou quatro tiros, no tórax e na região do abdômen, na madrugada de segunda-feira (27/7). Ele chegou a ser socorrido ao Hospital Regional do Gama (HRG), mas não resistiu aos ferimentos.

Bruno bebia em um quiosque na Quadra 29 do Setor Central do Gama, acompanhado da família e de um amigo, onde também havia outros clientes. Segundo relato do dono do estabelecimento, que pediu anonimato, era por volta da 0h quando o garçom se envolveu em uma primeira confusão.

A vítima teria discutido com um homem, no estacionamento entre um supermercado e o quiosque, onde o carro dela estava. O proprietário do estabelecimento interveio, e a briga cessou. Nesse momento, Bruno retornou ao balcão para fechar a conta e pegar mais uma cerveja, para levar para casa — também localizada na região administrativa.

Foi nesse momento que o garçom teve uma segunda discussão, dessa vez com o soldado da Força Nacional do Rio Grande do Norte (RN). Ainda de acordo com o dono do quiosque, Bruno teria pegado uma garrafa de cerveja e jogado no rosto do militar. Ele então sacou uma glock 9 milímetros e atirou quatro vezes.

Após disparar contra o garçom, o policial fugiu do local do crime, e retornou cerca de 10 minutos depois. Ele acabou preso em flagrante e levou os militares até uma igreja a alguns metros do quiosque, onde havia escondido a arma de fogo. Em seguida, o acusado foi encaminhado à 20ª Delegacia de Polícia (Gama).

O soldado responde por homicídio e foi recolhido à sede da Força Nacional, na capital federal, e está à disposição da Justiça. A arma utilizada no assassinato foi encaminhada para perícia do Instituto de Criminalística (IC), da Polícia Civil do Distrito Federal.

A 20ª DP prossegue com as investigações com o objetivo de identificar o que motivou a discussão entre o soldado e o garçom. Testemunhas que estavam no local do crime prestarão depoimento na unidade.

Correio Braziliense