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Categoria: julho 29, 2020

PRF encerra Operação Tamoio III no RN causando prejuízo ao crime organizado em cerca de R$ 800 mil

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) encerrou a Operação Tamoio III com foco no combate especializado ao crime organizado em todo Brasil. Com ações de impacto multimodal em sua terceira fase, a Tamoio teve início no dia 18 de julho e foi desenvolvida em trechos estratégicos, rotas para os diferentes modais utilizados por criminosos para entrada ou escoamento de ilícitos, como aeroportos, portos e ferrovias, todos conectados por rodovias federais.

A Tamoio III é a primeira operação integralmente alinhada com a nova estratégia da PRF, que reforça a missão de combater de forma qualificada o crime, inviabilizando a logística das organizações criminosas. O emprego de tecnologia e de inteligência policial também ganharam destaque entre as estratégias e fizeram a diferença durante a fase multimodal, que superou os números das edições anteriores.

As rodovias federais seguem sendo o principal modal de locomoção no Brasil, tanto para cargas e pessoas que movimentam a economia do país, quanto para os criminosos com complexos esquemas de logística para transportar ilícitos. Já as organizações criminosas se valem de rotas comercialmente existentes, aliadas a formas clandestinas. Porém, independente do modal utilizado, em algum momento, os ilícitos serão transportados por rodovias, o que se reflete nos resultados da Tamoio III, fase Multimodal, e a mobilização institucional para a pronta resposta federal no combate à criminalidade.

No Rio Grande do Norte foram mais de R$ 800 mil o prejuízo dado às organizações criminosas. Durante a operação, 10.573g de cocaína, 439g de maconha, 502g de haxixe, 50g de skunk, 35 pontos de LSD e três comprimidos de ecstasy foram apreendidos. Os policiais rodoviários federais tiraram de circulação 6 armas de fogo, 69 munições e 11 documentos falsos. Além disso recuperaram 7 veículos provenientes de roubo/furto. Ao todo 63 pessoas foram detidas por diversos crimes.

Barragem Armando Ribeiro volta a atender mais atividades que dependem de suas águas

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Com a melhora das condições de chuvas na bacia do rio Piranhas-Açu, a maior barragem do RN, a Armando Ribeiro Gonçalves, dobrou de volume no último ano permitindo que as atividades econômicas e os diversos usos da água possam ser ampliados na região.

As novas regras de uso da água foram definidas durante a reunião de alocação do sistema, que também inclui o açude Mendumbim, na última quinta-feira (24), por meio de videoconferência realizada pela Age^ncia Nacional de A´guas (ANA) e o Comite^ da Bacia Hidrográfica dos rios Pianco´-Piranhas-Ac¸u (CBH-PPA).

O secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, João Maria Cavalcanti, e o adjunto da Semarh, Carlos Nobre, participaram do evento virtual, junto com representantes do Igarn, Sape, Diba e representantes do Poder Público, sociedade civil e usuários da bacia.

O titular da Semarh ressaltou a importância econômica da região, principalmente no que diz respeito às atividades de irrigação e a importância da barragem para abastecimento de um percentual considerável da população do RN. “A restrição de uso das águas desse sistema vai aumentar consideravelmente a geração de emprego e renda na região do vale do Açu” comemora João Maria.

A alocação de água é um processo de gestão empregado para disciplinar os usos múltiplos em regiões de conflitos, assim como em sistemas que apresentem alguma situação emergencial ou que sofram com estiagens intensas. Com caráter participativo, são realizadas reuniões nos locais afetados com a presença de órgãos gestores das águas, operadores de reservatório e representantes daquela comunidade para definir um planejamento especial. Durante o processo são encontradas soluções e alternativas para atender cada uso da água durante um ano, sendo que há uma reavaliação anual.

Pesquisa da UFRN mostra impacto financeiro da pandemia no turismo: metade dos empregados ficou sem renda

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A chegada da covid-19 afetou de maneira impactante a renda dos trabalhadores do setor de turismo do RN. A pesquisa Trabalhador do Turismo e a covid-19 no Rio Grande do Norte, organizada por pesquisadores da UFRN e publicada nesta quarta-feira, 29, mostra que aproximadamente metade dos empregados do setor ficaram sem renda durante a pandemia, levando em consideração os que desenvolvem atividades formais e informais.

Os resultados divulgados pelos professores Cesar Sanson e Luana Junqueira Dias Myrrha, do Departamento de Ciências Sociais da UFRN, com o apoio da doutoranda em Turismo, Moema Hofstaetter, indicam que houve queda abrupta de renda entre os trabalhadores do setor.

“Antes da pandemia, apenas 0,6% não tinham nenhuma renda e, com a chegada da pandemia, tomando como referência o mês de junho, esse percentual passou para 48,8%, ou seja, quase a metade dos trabalhadores entrevistados ficaram sem renda. Antes da pandemia, 52,6% desses trabalhadores ganhavam de meio até dois salários mínimos, praticamente o mesmo contingente que ficou sem renda no mês da pesquisa”, aponta a pesquisa.

Outro dado importante pode ser observado na faixa dos trabalhadores que ganhavam de dois a cinco salários mínimos: antes da pandemia 36,4% dos trabalhadores se enquadravam nesta faixa salarial. Já durante a pandemia, apenas 6,2% de trabalhadores conseguiram manter esse rendimento. O levantamento mostra que “o impacto maior ficou entre os trabalhadores informais, pois 57,3% ficaram sem nenhuma renda. O dado é alarmante quando comparado com o percentual anterior a pandemia, no qual menos de 1% não detinha renda mensal. A chegada da pandemia também impactou a renda dos trabalhadores com carteira assinada. Se anteriormente 78,9% ganhavam acima de um salário mínimo, esse contingente se reduziu a 32,7%.  Além disso, 23,1% dos formais declararam não ter nenhuma renda durante a pandemia”.

Durante a pandemia também é possível comparar a redução da renda entre as mulheres e homens do setor com o mesmo tipo de vínculo empregatício.  As mulheres que estão na informalidade são as que apresentam a maior proporção de trabalhadoras sem nenhuma renda, fenômeno que também pode ser observado entre as que têm emprego formal. De acordo com o levantamento, os homens informais eram os que apresentavam maiores rendimentos antes da pandemia, 52,6% recebiam acima de dois salários mínimos. Em segundo lugar, estavam as mulheres formalizadas, com 38,2% delas recebendo acima de dois salários mínimos.

Pessimismo

Os participantes da pesquisa demonstraram pessimismo sobre o futuro do turismo no estado. Respondendo à pergunta “Você acha que o turismo no RN voltará a ser como antes?”, um terço dos entrevistados disse não ter ideia e um outro terço acredita que vai piorar. Apenas 21,5% acha que vai melhorar e menos de 11% crê que o setor voltará a ser como antes da pandemia.

A pesquisa entrevistou 209 trabalhadores e trabalhadoras do turismo, sendo 72% homens e 28% mulheres. A maioria atuava nas cidades de Natal, Extremoz e Tibau do Sul antes da pandemia.  Destes, 24,9% se declararam trabalhadores formais com carteira assinada, 42,1% se declararam trabalhadores por conta própria sem carteira assinada e, 33% declararam ser trabalhadores por conta própria, mas que pagam contribuição previdenciária (MEI, outros).

O levantamento coletou dados através de questionários e circulou via redes sociais e whatsapp entre os dias 14 a 22 de julho deste ano. A metodologia de seleção adotada foi a técnica não probabilística de bola de neve (snowball sampling), onde um respondente indica o outro. A metodologia não utiliza a técnica de amostragem aleatória e é representativa apenas dos respondentes.

O setor de Comércio, Serviços e Turismo é responsável, segundo o Sistema Fecomércio, por cerca de 65% do PIB do Estado, sendo assim um dos mais importantes para a economia regional em função da quantidade de pessoas que dele vivem.

Ação do MPRN e PM prende engenheiro condenado por favorecimento de prostituição infantil em Barra do Cunhaú

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Uma ação conjunta do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e da Polícia Militar potiguar prendeu na manhã desta quarta-feira (29) um engenheiro de pesca condenado por favorecimento de prostituição infantil. João Adriano Carvalho Guerra é condenado pela Justiça da Paraíba a 7 anos de prisão e estava foragido. Ele foi localizado e preso em Barra do Cunhaú, praia do município de Caguaretama, no litoral Sul do RN.

Segundo a polícia paraibana, os crimes foram cometidos por João Adriano em 2007. A investigação apontou que ele trazia meninas menores de 18 anos de cidades do interior da Paraíba para a casa dele, em João Pessoa, onde havia o favorecimento à prostituição.

João Adriano Carvalho Guerra estava morando na praia de Barra do Cunhaú. Ele será encaminhado a João Pessoa e entregue ao Poder Judiciário daquele Estado.

Disque-denúncia 127

João Adriano foi localizado e preso após uma denúncia anônima feita ao Disque-denúncia 127, do MPRN. O número está disponível para denúncias de crimes em geral. O cidadão pode ligar gratuitamente para o número. A identidade da fonte será preservada. Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas por Whatsapp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para [email protected].

Os cidadãos podem encaminhar informações em geral que possam levar à prisão de criminosos, denunciar atos de corrupção e crimes de qualquer natureza. No Whatsapp, são aceitos textos, fotos, áudios e vídeos que possam comprovar as informações oferecidas.

Polícia Civil deflagra Operação e cumpre 15 mandados de busca e apreensão em Passa e Fica e Nova Cruz

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Policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) deflagraram, na manhã desta quarta-feira (29), com apoio da Diretoria de Polícia Civil do Interior (DPCIN), a Operação “Mão Negra”. Ao longo de investigações, que visam elucidar a prática de crimes de homicídios que ocorreram recentemente no local, uma Força-Tarefa, comandada pela DEICOR, foi instaurada no município de Passa e Fica para uma melhor produtividade investigativa.

A Operação “Mãos Negras”, realizada nas cidades de Nova Cruz e Passa e Fica, resultou no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão, na prisão em flagrante delito de cinco suspeitos, além da apreensão de sete armas de fogo (revólver, pistolas e espingardas), dezenas de munições, vários coletes balísticos, rádios comunicadores na frequência da Polícia Militar (PM) local e aparelhos celulares. O objetivo foi desarticular uma suposta milícia armada privada.

Após várias denúncias anônimas, informando que nos municípios de Nova Cruz e Passa e Fica havia um grupo clandestino de seguranças patrimoniais que estavam praticando vários crimes, entre eles: extorsão, homicídios mediante pagamento e até roubos a mão armada, os policiais civis da equipe da DEICOR deram início ao trabalho investigativo. Durante às investigações, constatou-se que realmente existia uma espécie de “polícia paralela”, que circulava portando armas ostensivamente, vestindo coletes e usando rádios comunicadores.

Segundo as investigações, os suspeitos abordavam os cidadãos e exigiam pagamentos pelos “serviços”. Foi apurado também a existência de alguns inquéritos para investigação da prática do crime de homicídios nos quais os integrantes dessa milícia armada são apontados como supostos autores.

Ao longo das diligências para o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram presos pela suspeita da prática dos crimes de posse e porte irregular de arma de fogo e munições: Cláudio Veríssimo Correia, mais conhecido como “Cláudio Pitbull”, Jesenilson Bezerra, mais conhecido como “Preto”, 34 anos, Francisco Ferreira da Silva Júnior, 34 anos, Pedro Soares Diniz e Rodrigo Felipe da Silva.

As diligências foram realizadas de forma integrada à: Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR), Delegacia Especializada de Narcóticos (DENARC) Natal, Delegacia Especializada em Assistência ao Turista (DEATUR), 1ª e 10ª Delegacias Regionais de Polícia (DRPs) de São Paulo do Potengi e de João Câmara e às Delegacias Municipais de Monte Alegre, Touros, Tangará, Canguaretama, Goianinha, Pipa, Arez e Santo Antônio.

Barras de ouro e diamantes de Sérgio Cabral que estão em leilão pagariam 6 mil parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial

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Quilos de ouro 24 quilates, do mais puro que existe, e uma coleção de diamantes, com os mais variados pesos e tamanhos. Um verdadeiro tesouro, parte do patrimônio do ex-governador Sérgio Cabral, está disponível num leilão online por determinação da Justiça. As cinco barras douradas e as 15 pedras preciosas estão divididas em 20 lotes, que, juntos, foram avaliados em R$ 3.861.553. Com essa quantia, seria possível pagar 6.435 parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial. Daria também para pagar 3.695 milhões salários mínimos de R$ 1.045. O certame, conduzido pela De Paula Leilões, encerra sua primeira fase nesta quarta-feira, às 14h30.

Até as 21h desta terça-feira, apenas quatro dos 15 lotes com diamantes tinham recebido lances (as peças que sobrarem estarão disponíveis num segundo leilão até o dia 20 de agosto). Já a briga pelas barras de ouro foi intensa no primeiro dia de leilão. Também até as 21h desta terça-feira, sete perfis se revezavam na liderança para a aquisição final dos produtos, que serão leiloados acima da avaliação inicial, justamente pela disputa entre os compradores. As peças arrematadas terão que ser pagas à vista, acrescidas de 5% de comissão para o leiloeiro.

Extra

Ao contrário de Natal, Governo decide prorrogar suspensão de aulas presenciais da rede estadual

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A governadora Fátima Bezerra (PT) disse em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (29) que vai prorrogar a suspensão de aulas presenciais da rede estadual, frente ao atual cenário da pandemia do coronavírus no Rio Grande do Norte. Segundo ela, a educação é um segmento que representa 30% dos potiguares e que o retorno das atividades pode colocar a população em risco. Um decreto estadual de 30 de junho fixa o dia 17 de agosto como data de uma possível retomada. As informações são do Agora RN.

“A pandemia não foi vencida. São necessárias medidas de isolamento social e higiene. Nesse contexto, nós achamos que é prudente prorrogar a suspensão das aulas presenciais. A sinalização já aponta claramente que essa data do dia 17 não será mantida”, disse.

No sábado (25), a governadora já havia sinalizado sobre a prorrogação, quando publicou nas redes sociais que o retorno às atividades presenciais das escolas do Rio Grande do Norte só se dará se houver um “ambiente seguro”, o que depende, segundo a postagem, “da evolução das condições da pandemia” de Covid-19.

Fátima explicou que o comitê setorial da educação vai se reunir nesta quarta com o Comitê Científico do RN para avaliações e definições sobre uma nova data.

“Queremos que nossos professores e estudantes retornem em um ambiente seguro. Estamos providenciando todas as medidas dos protocolos sanitários, EPI’s, estrututura física das escolas e queremos dizer que esta data vai ser definida levando em consideração o contexto sanitário da pandemia”, afirmou a governadora no início da tarde desta quarta.

Aulas das redes pública e privada de Natal já têm data para retorno

As aulas presenciais de escolas particulares de Natal devem retornar a partir do dia 10 de agosto, enquanto que escolas públicas municipais só voltam pouco mais de um mês depois, no dia 14 de setembro. A decisão foi tomada em uma reunião nesta terça-feira (28), que contou com a presença do prefeito Álvaro Dias.

A Prefeitura do Natal disse que a decisão levou em conta um parecer favorável do Comitê Científico municipal de enfrentamento à Covid-19, que apontou a curva decrescente no número de casos e óbitos da doença, e a taxa de contágio em queda como fatores que viabilizam a retomada.

Nos próximos dias um decreto com a autorização do retorno será publicado. Segundo informou a Prefeitura, um protocolo profilático será adotado para os professores e funcionários das escolas. Também há a possibilidade de testagem para a detecção da Covid-19 nestes profissionais.

Netflix prepara seu golpe mais duro contra o setor de TV a cabo

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A Netflix está cada vez mais próxima de se tornar o principal serviço de TV por assinatura nos Estados Unidos. De acordo com uma pesquisa realizada pela Variety, a plataforma digital já conta com quase 70 milhões de usuários pagantes, enquanto todas as operadoras de TV a cabo no país somam 77,5 milhões de assinantes.

Quando isso acontecer, será um golpe duro para um setor que dominou a audiência americana durante anos e agora precisa de adequar ao streaming. Para  superar os números de assinantes de TV a cabo, a Netflix vem investindo pesado na produção de séries e filmes originais. Assim, a empresa consegue ao mesmo tempo atrair novos assinantes para o serviço e também manter os atuais clientes, que hoje têm uma variedade de novos serviços de streaming à sua disposição — como o Amazon Prime, Disney Plus, Hulu e outros.

Os números entre as duas formas de entretenimento televisivo têm ficado cada vez mais próximos ao longo dos anos. Se a diferença atual é de pouco mais de 7 milhões de adeptos, ela já foi de 70 milhões em 2011, quando os serviços de TV a cabo tinham 94,5 milhões de assinantes e a Netflix contabilizava apenas 21 milhões de usuários pagantes.

O que é possível observar ainda é que, enquanto a Netflix crescia vertiginosamente ao longo da última década, o número de assinantes de TV a cabo manteve-se estável entre 2011 e 2016, com queda de pouco mais de 2,3% no período. No mesmo intervalo de anos, o serviço digital mais do que dobrou seu número de assinantes, chegando a 49,4 milhões.