A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, nesta terça-feira (28), no bairro Buritis, em Belo Horizonte, mandado de prisão preventiva expedido contra um homem de 22 anos. Ele é suspeito de ter envolvimento no homicídio DO professor Eliezel Urbano, de 42 anos, crime ocorrido no dia 22 de janeiro passado, na praia de Barreta, no litoral Sul potiguar.
De acordo com o chefe do 1º Departamento de Polícia Civil,
Delegado-Geral Wagner Sales, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN) e
também do Rio de Janeiro (PCRJ) fizeram contato com a polícia mineira para
apoio na prisão do investigado. “Há uma semana já estávamos fazendo
levantamentos para localizar o suspeito. Na última sexta-feira (24), tivemos a
informação de que ele ia embarcar de volta para o Rio Grande no Norte, mas ele
não apareceu no embarque. Hoje, após serviço de inteligência policial, a equipe
da Patrulha Unificada Metropolitana de Apoio da PCMG conseguiu prender o
suspeito”, conta.
Segundo apurado com a Polícia Civil potiguar, o suspeito e
outro comparsa, que já está preso no RN, teriam cometido o crime. “Em contato
com o delegado daquele estado, via telefone, ficou apurado no inquérito a
efetiva participação do suspeito no crime. Possivelmente, ele também desferiu
golpes de facas contra a vítima. Foi um crime que chocou a cidade da região
metropolitana de Natal”, ressalta Sales.
O crime
Na ocasião, a vítima estava em uma casa de praia, na cidade
de Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal, junto a outro amigo também
professor. A dupla teria chamado outros três rapazes para beberem juntos. “Após
uma discussão, e uso de bebida alcoólica, houve uma desavença entre a vítima e
os três indivíduos. Em determinado momento, essa desavença passou para uma luta
corporal, onde os dois suspeitos de participação do crime agrediram a vítima e
desferiram oito facadas, que resultaram na morte do professor. O terceiro
indivíduo, de acordo com a investigação realizada pela PCRN, não teve
participação no crime”, conclui o Delegado-Geral.
A prisão foi realizada pela Patrulha Unificada Metropolitana
de Apoio (Puma), pertencente ao 1º Departamento de Polícia Civil em BH.
O ano de 2020 está sendo marcado pela pandemia do novo
coronavírus que provocou o isolamento das pessoas em suas casas, em quarentena,
desde o mês de março. O mundo parou e os efeitos já são sentidos na economia,
na educação e em questões sociais também. Um dos casos que mais chama atenção
em relação ao período de isolamento social é a violência doméstica. No Brasil,
os números aumentaram e no Rio Grande do Norte, os casos cresceram
(assustadoramente) 258%. Para combater a violência dentro de casa e
conscientizar as pessoas em relação aos danos físicos e psicológicos que a
vítima acumula, a Assembleia Legislativa lança no próximo dia 06 de agosto, em
razão dos 14 anos da Lei Maria da Penha a campanha “Violência Doméstica:
precisamos dar um basta nisso”.
Dados da violência doméstica no Brasil – principalmente em
relação a vítimas mulheres – apontam que 1 em cada 5 mulheres já foi espancada
pelo companheiro e, em 71% dos casos, a violência ocorre com frequência. “Esses
são alguns dos dados que demonstram como a questão da violência doméstica é um
problema sério e que precisa do apoio de todos. Nosso olhar para as questões
que envolvem a população sempre foi de proteção e conscientização. Agora, ainda
mais em razão da pandemia do novo coronavírus. Falamos de proteção à saúde e
agora, falaremos do combate à violência doméstica, que infelizmente é um dos
efeitos negativos da pandemia. Para se ter uma ideia, os dados apontam um
crescimento de 258% nos últimos quatro meses. Precisamos dar um basta nisso”,
destaca o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira.
O tema é um dos mais discutidos entre os deputados estaduais
durante as sessões remotas na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte e
também o que mais registra solicitações de requerimentos ao Executivo como
reforço policial e ainda, projetos de lei. Uma das leis aprovadas no período de
pandemia e já em atividade é a Lei da Delegacia Virtual para o enfrentamento à
violência contra a mulher, de autoria da deputada estadual Isolda Dantas (PT).
A iniciativa criou um novo canal virtual de atendimento e registros de
denúncias para ampliar o combate à violência doméstica contra as mulheres
potiguares. Com a criação de um canal de comunicação via WhatsApp, o
dispositivo assegura o recebimento de denúncias, registros de ocorrências,
envio de fotos e documentos relativos aos crimes e situações de violência
doméstica.
Outra iniciativa é da deputada Eudiane Macedo (Republicanos)
que protocolou recentemente projetos que dizem respeito à segurança das
mulheres. Um deles proíbe nomeação de agressores no serviço público estadual, e
o outro reconhece empresas que contratarem mulheres em vulnerabilidade. Sobre o
Selo “Amiga da Mulher”, de acordo com o projeto de lei, será um reconhecimento
a empresas que tiverem em seus quadros de funcionários, pelo menos 5% de
mulheres que já tenham sido vítimas de violência doméstica.
A Assembleia Legislativa também aprovou dois projetos de lei
voltados para o combate às agressões sofridas em ambiente doméstico e que
obriga os condomínios residenciais comunicarem aos órgãos de segurança pública
casos de violência doméstica e familiar contra mulher, criança, adolescente ou
idoso, em seus interiores e o que autoriza o projeto “Casa Abrigo” em
Natal. Os dois projetos são de autoria da deputada Cristiane Dantas (SDD). O
segundo projeto de lei autoriza a instituição do projeto “Casa
Abrigo” em Natal, com atendimento regional, e é amparado pela Lei Maria da
Penha.
A campanha será divulgada nas televisões, rádios e meios
eletrônicos de comunicação com ferramentas de inovação como uso do QR code nas
peças publicitárias produzidas pela agência Base Propaganda. Além das peças, a
inovação será as atividades virtuais com ciclo de “lives” com estratégia de
engajamento através das redes sociais para que todos tenham acesso ao conteúdo.
O Boletim de Taxa de Ocupação de Leitos da Rede de
Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS-Natal)
desta quarta-feira (29), às 12h, mostra uma ocupação de 38% dos leitos
destinados aos pacientes com Covid-19 na capital do Estado.
Do total de 45 leitos de UTI no Hospital Municipal e no
Hospital de Campanha 22 leitos estão ocupados (49%), 20 estão livres (46%) e
dois leitos estão bloqueados (5%).
Com relação aos leitos de enfermarias desses hospitais, a
taxa de ocupação é de 40%, representando 59 leitos. Do total dos 150 leitos
de enfermaria, 67 leitos estão livres (45%) e 24 leitos estão bloqueados
(15%).
Já́ nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Natal a taxa
de ocupação é de 20%, sendo sete leitos. Dos 35 leitos de enfermaria das
UPAS, 28 estão livres para pacientes com a Covid-19, (80%).
O Banco Central (BC) informou nesta quarta-feira que o
Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o lançamento de uma cédula de 200
reais, que terá como personagem o lobo-guará.
A previsão, informou a autarquia, é de que a nova cédula deverá entrar em circulação a partir do fim de agosto, com estimativa de serem impressas 450 milhões de cédulas neste ano.
Namorado de Fátima Bernardes, Túlio Gadêlha anunciou nesta
quarta-feira que é pré-candidato a prefeito de Recife. Deputado federal pelo
PDT, ele fez o anúncio durante uma coletiva de imprensa em Santana, e informou
que tem o apoio do ex-governador do Ceará Ciro Gomes, uma das principais
lideranças do partido, e também do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.
Túlio vai disputar a sucessão do prefeito Geraldo Julio (PSB).
A notícia foi comemorado pelo advogado Pedro Josephi, que posou com Túlio durante o lançamento da pré-candidatura do político. “Lançamento da pré-candidatura de Túlio Gadelha a prefeitura do Recife! Vamos qualificar o debate e apresentar propostas para a nossa cidade! Estou junto e entusiasmado a esse projeto que tem a chancela de Carlos Lupi e Ciro Gomes”, escreveu Josephi no Instagram.
A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS Natal), por
meio da Vigilância Sanitária (Visa Natal), e através do Núcleo de Serviços de
Saúde, deu início, na última terça-feira (28) à operação “Academia Legal”.
Trata-se de uma fiscalização em relação ao cumprimento dos critérios
estabelecidos no anexo do Decreto 11.994, de 13 de julho de 2020, que dispõe
sobre a Fase 2 da reabertura gradual e responsável do comércio no município.
Durante as inspeções nos estabelecimentos que desenvolvem
atividades de condicionamento físico, verifica-se as medidas de prevenção à
Covid-19 de modo a minimizar os riscos do contágio entre clientes e
funcionários. Além das medidas de higiene recomendadas pelas autoridades de
saúde, também são verificadas outras recomendações: obrigatoriedade do uso de
máscaras, distanciamento social, limitação na quantidade de clientes, uso de
áreas comuns (de treino, piscina, vestiário), frequência da limpeza e da desinfecção
dos ambientes, dentre outros critérios essenciais para o funcionamento das
academias no atual contexto de pandemia.
A Visa Natal adverte que o descumprimento das medidas
sanitárias exigidas, cujo caráter preventivo é imprescindível, poderá ensejar a
aplicação das penalidades ao estabelecimento que desenvolvem atividades de
condicionamento físico, as quais estão previstas na Lei Municipal nº 5.118, de
22 de julho de 1999 (Código Sanitário de Natal). Para denúncias sanitárias, é
possível entrar em contato pelos números 0800-2814031 e 3232-8608
A Vigilância Sanitária de Natal recomenda as medidas abaixo,
destinadas à prevenção da transmissão da Covid-19, no âmbito das academias:
Abertura em horários específicos, para que o tráfego de
clientes e profissionais não coincida com o pico de movimento do transporte
público; limitar a quantidade de clientes que entram na academia, respeitando a
regra: da ocupação de 1 cliente a cada 6,25 m² (áreas de treino, piscina e
vestiário); manter as portas internas abertas em tempo integral (circulação
natural do ar); posicionar kits de limpeza em pontos estratégicos das áreas com
equipamentos, com produto específico de higienização para que os clientes
possam usar nos equipamentos de treino, como: bancos, colchonetes, halteres e
máquinas no mesmo local; reforçar a higienização do material de trabalho; funcionamento do estabelecimento com
capacidade operacional reduzida; uso obrigatório ou disponibilização de
limpa-sapato, tapete ou toalha umidificada de hipoclorito de sódio a 2%, ou
outro dispositivo equivalente, para higienização e desinfecção de sapatos na
entrada do estabelecimento; dispor de comunicados que instruam os
clientes/usuários e funcionários sobre as normas de proteção que estão em
vigência no estabelecimento; disponibilizar recipientes com álcool em gel a 70%
para uso por clientes e colaboradores em todas as áreas da academia (recepção,
musculação, peso livre, salas de coletivas, piscina, vestiários, kids room,
etc); durante o horário de funcionamento, fechar cada área de 2 a 3 vezes ao
dia por, pelo menos 30 minutos, para limpeza geral e desinfecção dos ambientes;
uso obrigatório de máscaras para todas as pessoas que estejam no ambiente;
recomenda-se medir com termômetro do tipo eletrônico à distância a temperatura
de todos os entrantes (caso seja apontada uma temperatura superior a 37,8ºC,
recomenda-se não autorizar a entrada da pessoa no estabelecimento, incluindo
clientes, colaboradores e terceirizados); se algum colaborador apresentar febre
alta junto com algum outro sintoma de Covid-19, informar imediatamente à
gerência local; deve-se disponibilizar um recipiente de álcool 70º INPM ao lado
da catraca; o cliente deve ter a opção de acessar à academia comunicando à
recepcionista seu número de matrícula ou seu CPF; delimitar com fita o espaço
em que cada cliente deve se exercitar nas áreas de peso livre e nas salas de
atividades coletivas; cada cliente deve ficar a 2,0 m de distância do outro;
utilizar apenas 50% dos aparelhos de cardio, ou seja, deixar o espaçamento de
um equipamento sem uso para o outro; fazer o mesmo com os armários; liberar a
saída de água no bebedouro somente para uso de garrafas próprias; realizar o
congelamento dos planos de clientes acima de 60 anos de idade, quando solicitado;
renovar todo o ar do ambiente, de acordo com a exigência da legislação;
comunicar para os clientes trazerem as suas próprias toalhas para ajudar na
manutenção da higiene dos equipamentos; caso a academia forneça toalhas, devem
ser descartadas pelo cliente em um recipiente com tampa e acionamento por
pedal; expor aos clientes todos os manuais de orientação sobre as orientações
sobre o Covid-19; disponibilizar, próximo à entrada da piscina, recipiente de
álcool em gel a 70% para que os clientes usem antes de tocar na escada ou nas
bordas da piscina; exigir o uso de chinelos no ambiente de práticas aquáticas;
disponibilizar, na área da piscina, suportes para que cada cliente possa
pendurar sua toalha de forma individual; após o término de cada aula, higienizar
escadas, balizas e bordas da piscina; disponibilizar diariamente o gráfico de
frequência por horário; desativar as áreas de convivência da academia, como por
exemplo: estar, lanchonete, etc; não ter funcionamento aos domingos e feriados;
permitir apenas um acesso por cliente por dia com o tempo de permanência do
cliente limitado em uma hora.
Preso nesta quarta-feira (29), o estudante de veterinária
Pedro Henrique Krambeck, picado por uma cobra naja no início do mês, “é
traficante de animais e não mero colecionador”. A afirmação consta em
relatório da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) obtido pelo portal
Metrópoles.
O jovem de 22 anos foi detido em sua residência na região de
Guará durante ação da quarta fase da Operação Snake, deflagrada nesta manhã.
Pedro Henrique vai cumprir prisão temporária, com prazo de cinco dias
prorrogáveis pelo mesmo período. Ele é acusado de integrar um esquema de
tráfico de animais e crimes ambientais, além de obstruir as investigações.
Segundo relatório da PCDF, constataram-se crimes de
maus-tratos, posse ilegal de animais silvestres, associação criminosa e contra
a saúde pública. O documento diz que mensagens entre o jovem e a mãe dele, Rose
Meire dos Santos, demonstram que ela não só tinha ciência dos fatos, como
também auxiliava no cuidado aos animais. Verificou-se ainda que ele mantinha
conversas com traficantes de animais.
As autoridades mencionam que gravações mostram o padrasto de Pedro Henrique, o coronel da Polícia Militar Eduardo Condi, ajudando a esconder cobras clandestinas. Condi também foi alvo de mandados de busca e apreensão. Na semana passada, Gabriel Ribeiro de Moura, amigo de Pedro, foi preso temporariamente por ocultar provas e ser apontado como o responsável por esconder os animais.
A Constituição Federal promulgada pelo então presidente da Assembleia Nacional Constituinte Ulysses Guimarães, em 1998, colocou em destaque a importância de uma instituição essencial para a Democracia, o Ministério Público. Uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Contudo, para alguns, o conceito ficou apenas no que estava escrito, não foi para a prática. Lutar pela democracia é, acima de tudo, lutar pela liberdade de expressão e de comunicação, sem elas é impossível viver num estado democrático de direito, onde há elementos específicos que o próprio ordenamento jurídico conduz em casos de excessos, mas dá a liberdade para que seja exposto o fato.
A decisão da Justiça Federal do Rio Grande do Norte em censurar publicações no twitter de Bruno Giovanni e no Blog do BG vai na contra mão das reiteradas decisões do Supremo Tribunal Federal na defesa da liberdade de expressão e imprensa e o pior, censura essa pedida por um membro do Ministério Público, entidade que, por vezes, é acusada de “noticiar” e “agredir” a honra de terceiros como em processos passados no que coube ação judicial, no caso de Lagoinha.
Fazer o que eu digo e não fazer o que eu faço é o pior dos ditados, e noticiar um fato que ocorreu com uma pessoa pública que defende o “fique em casa” e “foi para a rua” é de interesse público e sim deve ser divulgado. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte se solidariza com Bruno Giovanni, lamenta que a Justiça Federal do Rio Grande do Norte e Ministério Público estejam olhando para o retrovisor e vendo a censura como um mecanismo democrático, que nunca o foi, utilizado somente na ditadura.
Comentários