O
apresentador do SporTV Rodrigo Rodrigues morreu nesta terça-feira (28). Ele
tinha 45 anos e estava internado em um hospital no Rio de Janeiro em razão de
complicações causadas pelo novo coronavírus.
Rodrigues estava em coma induzido e teve morte cerebral decretada no início desta tarde. Ele foi internado no sábado (25) com diagnóstico de trombose venosa cerebral.
Renato, da
banda Renato e Seus Blue Caps, faleceu no fim da manhã desta terça-feira (28/7)
em um hospital na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O cantor teve complicações após
passar por uma cirurgia de emergência no coração.
O
procedimento cirúrgico, realizado no dia 20 de julho, durou sete horas e Renato
passou oito dias lutando pela vida no hospital. Na segunda-feira (27/7), ele
teve uma piora no quadro e precisou ser entubado e sedado. O rim já não
funcionava mais e o pulmão também estava em estado crítico.
A cirurgia para dissecção da aorta durou mais de 7 horas e foi bem complicada. O cantor ficou cerca de 30 minutos sem as funções vitais e chegou perto da morte. Apesar de desacreditados, os médicos conseguiram reverter o quadro e ele resistiu ao procedimento.
A decisão da Anvisa, que recentemente proibiu a venda da
Ivermectina sem receita médica, será questionada na Justiça pelo deputado
estadual Albert Dickson (PROS). O parlamentar disse não haver motivos para a
postura adotada pela entidade e defendeu o uso do medicamento como tratamento
profilático para infectados pelo coronavírus.
“A Ivermectina cumpre todos os itens apontados pelo boletim
farmacológico da própria Anvisa, tem alta tolerância, baixa toxicidade e alta
segurança. Está há 50 anos no mercado, nunca teve um óbito registrado. Enquanto
isso a Anvisa libera o uso de 119 agrotóxicos durante a pandemia. Como pode
liberar algo que faz mal e proíbe um medicamento que está dando certo?”,
questionou o parlamentar.
Albert Dickson revelou que vem sendo procurado por diversos
cidadãos preocupados com o bloqueio imposto a compra do remédio, o que também
lhe motivou a buscar a Justiça. “Vamos entrar com uma ação popular contra essa
determinação sem robustez da Anvisa, ferindo até mesmo o boletim farmacológico
e resoluções da própria instituição”, completou.
O deputado enfatizou ainda os resultados obtidos em Natal
com o uso da Ivermectina. Segundo o parlamentar, o medicamento contribuiu para
a redução de casos e de óbitos registrados pela Covid-19 na capital potiguar,
principalmente após a Prefeitura iniciar a distribuição dos medicamentos para
casos suspeitos da doença.
O Rio Grande do Norte alcançou o conceito ÓTIMO, agora com a
sexta colocação no novo ranking divulgado pela ONG Open Knowledge Brasil, que
analisa o nível de transparência dos Estados da Federação e da União nas
informações prestadas relacionadas ao combate à Covid-19.
O Estado potiguar subiu mais 4 pontos e passou de 79 pontos
(nível BOM) para 83, agora no último patamar de avaliação positiva do índice
(nível ÓTIMO). O primeiro colocado, o Espírito Santo, possui 100 pontos. O Rio
Grande do Norte já teve 98 pontos, ocupando o segundo lugar no ranking. No
entanto, o número de critérios da ONG dobrou de 13 para 26 e passou a cobrar
mais dados sobre a população atingida pela pandemia e infraestrutura das redes
de saúde.
De acordo com a gestora da Lei de Acesso à Informação da
Controladoria Geral do Estado, Lenira Fonseca, o Rio Grande do Norte subiu na
avaliação, sobretudo, ao prestar informações relacionadas à população
carcerária.
“Esses dados somados aos da Secretaria de Saúde foram
decisivos para o alcance da nota. Importante ressaltar que desde o início da
publicação do ranking, seja nos critérios anteriores ou atuais, o RN avançou consideravelmente
o nível de transparência pública relacionada a dados epidemiológicos da
pandemia”, ressaltou a gestora.
O índice de Transparência Covid-19 é uma iniciativa da ONG
Open Knowledge Brasil para avaliar a qualidade dos dados e informações
relativos à pandemia do novo coronavírus que têm sido publicados em portais
oficiais pela União, pelos estados brasileiros e pelas suas capitais. Com este
novo índice, o Estado potiguar permanece à frente da avaliação de transparência
atribuída ao Governo Federal.
A companhia aérea portuguesa TAP anunciou oficialmente nessa segunda-feira (27) a retomada de 40% de sua operação normal pré-pandemia entre agosto e setembro: serão 66 rotas no próximo mês e 76 no seguinte.
No Nordeste, apenas Recife e Fortaleza tiveram suas rotas preservadas. Com isso, Natal sofre outro ‘tombo’ no segmento turístico envolvendo diretamente as operações no aeroporto Aluízio Alves que, recentemente, perdeu a Lufthansa Cargo para a capital pernambucana.
O Aeroporto do Recife terá duas frequências semanais a partir do dia 2 de agosto, entre as 18 previstas para o Brasil. A partida para Lisboa ocorre às terças e domingos, às 21h05. Da capital portuguesa, os voos saem aos domingos e sextas, às 23h30. Para setembro, a previsão é que o Recife passe a contar com três frequências semanais, das 22 planejadas para o País.
O Porto
passa também a contar, em agosto, com ligações a Ponta Delgada, Rio de Janeiro,
Newark, Londres, Milão e Zurique, que se
juntam às ligações a Paris, Luxemburgo e ao Funchal, repostas em julho. Em
setembro iniciar-se-á ainda a rota entre o Porto e Amesterdão, de acordo com a
companhia aérea.
“É em
setembro, no entanto, que a TAP vai repor de forma mais significativa a sua
operação, retomando cerca de 40% do que era a sua oferta normal no período
pré-Covid”, sublinha a companhia aérea.
Nesse mês, a
TAP estima ter 22 voos por semana para o Brasil, 30 voos em oito rotas na
América do Norte, 59 voos para 13 cidades em África e no Médio Oriente, 498
voos para 35 cidades europeias e 159 voos entre seis cidades de Portugal.
Ainda assim,
a companhia aérea deixa a ressalva que a “lista de rotas e voos poderá ser
ajustada sempre que as circunstâncias o exijam, face à dinâmica da evolução das
imposições e restrições dos vários países, em virtude da evolução da pandemia,
bem como da evolução da procura”.
O Hospital dos Pescadores (Hospec) recebeu, nessa sexta-feira (24), seu primeiro paciente na ala aberta recentemente para atender pacientes clínicos não Covid-19 em Natal. A unidade, localizada no bairro das Rocas, zona Leste da capital, foi reformada, estruturada e ampliada para ser referência municipal para pacientes que necessitem de internação e não possuam infecção do novo coronavírus no organismo. Ao todo, são 31 leitos clínicos para internação clínica.
O primeiro paciente foi transferido da Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) Pajuçara e já deu início ao tratamento necessário com a
equipe de profissionais de saúde do Hospec. “A Prefeitura possui o
Hospital Municipal de Natal que antes da pandemia recebia pacientes clínicos,
mas tivemos que estruturá-lo para pacientes com coronavirus e montamos leitos
de UTI Covid-19. Então, em paralelo iniciamos a estruturação do Hospec, que
agora passa a receber pacientes com outras patologias”, esclarece Álvaro Dias,
prefeito de Natal.
“Preparamos o Hospec com uma equipe de profissionais de
excelência. Estamos trabalhando para que todos os pacientes tenham uma
recuperação plena. As pessoas continuam adoecendo de outras patologias. Isso é
o que mostra a realidade de pacientes clínicos que chegam nas nossas UPAS.
Então, nos preparamos e estruturamos o Hospital dos Pescadores para essas
internações”, explica George Antunes, secretário de Saúde de Natal.
A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS-Natal) reforça
que o pronto socorro da unidade continua funcionando 24 horas com demanda
aberta para a população.
Novos 805.318 cadastros foram liberados para receber o
auxílio emergencial de R$ 600 após feita contestação. A Dataprev enviou à Caixa
lote de pagamento desse grupo que havia contestado o resultado.
Essas contestações foram feitas entre 23 de abril e 19 de
julho. O resultado é exibido no site ou app da Caixa. Na última sexta-feira, 24
de julho, o Ministério da Cidadania havia homologado 1,84 milhão de
solicitações.
Com a adição, agora são 66,9 milhões de brasileiros
beneficiados pelo auxílio emergencial de R$ 600. O número abrange os
beneficiários do Bolsa Família, inscritos no Cadastro Único e quem fez
inscrição pelo site e app. O investimento é de R$ 134,8 bilhões.
Ainda há 903.719 pessoas com cadastro com dados
inconclusivos. Esse grupo pode complementar o cadastro para ser analisado e
aguardar a resposta definitiva. A correção dos dados pode ser feita no site ou
app.
Por fim, há 123.007 cadastros em processamento. O número
representa 0,08% de todo o cruzamento de dados. A Dataprev já processou, até
agora, 150.489.558 cadastros, o que representa 99,92% do total.
De acordo com a Dataprev, cada vez que há o cruzamento de dados, o método de verificação é melhorado para que o resultado seja bem apurado. A contestação pode ser feita quando o cidadão recebe resposta negativa no cadastro, preencheu todas as informações corretamente e acredita que cumpre aos requisitos. A contestação pode ser feita pelo site ou app ou pela Defensoria Pública da União.
Depois de Gilmar Mendes, mais um ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) criticou duramente a atuação do governo Bolsonaro no
enfrentamento à covid-19. Em debate online realizado pela Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB), o ministro Luís Roberto Barroso disse nessa terça-feira (27)
que o Supremo evitou um “genocídio” ao derrubar algumas medidas do Executivo.
Barroso destacou o veto do Judiciário a uma campanha
publicitária intitulada “O Brasil Não Pode Parar”, que convocaria pessoas a
voltarem às ruas e ao trabalho quando o isolamento social era defendido por
autoridades de saúde.
“Num momento em que se recomendava o isolamento social, a
política pública de convocação das pessoas ao trabalho e às ruas poderia
produzir um genocídio, sobretudo nas comunidades pobres. E por tanto, em nome
do direito à vida, e do direto à saúde, o Supremo impediu a difusão dessa
campanha”, disse Barroso, conforme relato do repórter Severino Motta no site
BuzzFeed.
O ministro também citou outras decisões da corte, como a que
deu autonomia aos municípios para decidir sobre o fechamento de comércios, indo
contra interesses do governo federal, bem como a que obrigou o Ministério da
Saúde a seguir divulgando o número de casos e mortes no Brasil quando a pasta
tentava esconder tais dados.
De acordo com Barroso, a pandemia expôs grotões de extrema pobreza no Brasil, onde não há saneamento básico e praticamente nenhuma presença do poder público. Para o ministro, o Estado precisa olhar com mais atenção para questões sociais e não ter como foco principal o liberalismo econômico.
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