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Categoria: julho 27, 2020

Taxa de transmissibilidade da Covid-19 é ‘perigosa’ em 111 municípios do RN, alertam pesquisadores da UFRN

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O Rio Grande do Norte tem 111 municípios onde a taxa de transmissão do novo coronavírus ainda está em “alerta vermelho” ou em “zona de perigo”, de acordo com pesquisadores que fazem parte do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – responsável pela Plataforma Coronavírus RN e do sistema Regula RN, que administra os leitos públicos de Covid-19 no estado.

O número, que representa 66% do total de 167 cidades potiguares, é composto por municípios que estão com a taxa de transmissibilidade acima de 1,03 – ou seja – cada paciente infectado pelo coronavírus transmite a doença para mais uma pessoa, ou mais.

Em 44 municípios, a taxa é acima de dois, ou seja, cada infectado passa a doença para outras duas pessoas. Em algumas das cidades, como Olho D’água dos Borges, a taxa de RT chega a ser superior a 6. Os dados são de um relatório publicado na última sexta-feira (24). Em média, os 111 municípios estão com taxa de RT de 2,33. Eles contemplam aproximadamente 1,7 milhão de pessoas ou 48,5% da população do estado.

“Considerando a Rt calculada com base nos dados do Boletim Epidemiológico de número 121, é possível inferir que parte significativa da população reside em um lugar mais seguro em relação à Rt. Todavia, há que se considerar que, em 111 municípios, o que representa mais 48% da população do estado, a Rt é superior a 1.03, sendo que 44 desses estão com Rt superior a 2, o que representa 26,34% dos municípios e 6,62% da população do estado”, pontua o relatório.

Os pesquisadores apontaram que o governo do RN, como autoridade sanitária, “deve recomendar aos 111 municípios com Rt maior que 1.03 “que apliquem imediatamente medidas mais restritivas”, podendo, inclusive, as cidades fecharem as seus limites por até 15 dias.

Os dados também embasaram uma recomendação assinada pelo comitê científico que assessora o governo do estado e que recomendou a suspensão do início da Fase 3 de reabertura econômica prevista para esta quarta-feira (29).

G1RN

Polícia Civil prende suspeito de roubo a banco na PB em restaurante no bairro de Neópolis

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Policiais civis da 5ª Delegacia de Polícia (DP) de Natal prenderam, nesse sábado (25), Plínio Tavares Miranda, 43 anos. A prisão aconteceu em um restaurante localizado no conjunto Pirangi, bairro Neópolis, na Zona Sul de Natal, em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela Comarca de João Pessoa/PB.

Plínio Tavares é suspeito da prática de roubo a banco, no Estado da Paraíba. A prisão aconteceu após o recebimento de denúncias anônimas. Ele foi conduzido até a delegacia e encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima, através do Disque Denúncia 181.

Igrejas, templos e congêneres são autorizados a reabrir a partir de quarta-feira no RN

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Novo decreto estadual garante a reabertura dos templos, igrejas e atividades afins a partir da próxima quarta-feira (29). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Rio Grande do Norte neste sábado (25). A reabertura será gradual e dividida em duas fases.

A primeira fase está liberada para o próximo dia 29, permitindo a permanência de até 100 pessoas no local, e a partir do dia 12 de agosto, tem início a segunda, na qual será permitida a frequência simultânea de mais de 100 participantes desde que respeitada a distância mínima de 5m² por pessoa em ambas as situações. Dependendo do espaço total, o limite permitido não será possível.

Para que se cumpra o limite espacial entre os frequentadores, o documento estipula que sejam afixados comunicados sobre o tamanho do espaço e a metragem estipulada entre as pessoas, assim como o total delas permitido ao mesmo tempo. Para isso, recomenda-se interditar assentos alternados.

Entre os condicionantes protocolares a serem seguidos em todas as etapas, estão limpeza sanitária frequente do local e dos equipamentos passíveis de contato, disponibilidade de álcool 70% em gel em lugares fixos e de fácil acesso, devendo os frequentadores higienizar as mãos na entrada dos estabelecimentos. Devem ser disponibilizados na entrada, higienizadores de sapatos e termômetro para aferir a temperatura dos participantes e, uma vez atestada a febre, não devem adentrar ao recinto.

Além disso, estão proibidas a partilha de aparelhos como microfones, sendo, portanto, de uso individual, assim como a distribuição de material impresso entre os frequentadores. Em caso de distribuição de objetos litúrgicos, devem ser utilizadas embalagens individuais para a partilha.

Na primeira fase, o uso do ar condicionado e ventiladores está proibido, sendo que na segunda, irá depender da observância do que diz o Ministério da Saúde.

No documento são explicitadas as igrejas, espaços religiosos, lojas maçônicas e estabelecimentos similares, como cultos, missas e congêneres.

COVID-19: PM conduz 63 pessoas à delegacia durante festa ilegal em Santa Cruz

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Na madrugada deste domingo (26), em mais uma ação da “Operação Pacto Pela Vida”, a Polícia Militar, por meio da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar – 4ª CIPM e da Companhia Independente de Operações e Patrulhamento em Áreas Rurais – CIOPAR, conduziu 63 pessoas à Delegacia na cidade de Santa Cruz/RN.

Em desobediência aos Decretos Estaduais e Municipais no combate à Covid-19, diversos jovens estavam aglomerados em uma festa. As Forças de Segurança Pública foram acionadas e, durante a fiscalização no local, foram apreendidas porções de cocaína, maconha, loló, um revólver calibre 38 municiado, um “paredão de som”, além de 11 motocicletas, 03 automóveis e 39 aparelhos celulares.

A Operação Pacto Pela Vida foi decretada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte em parceria com os municípios e executada através de seus órgãos de segurança pública, com o intuito de diminuir os índices de infectados e de mortes pelo novo Coronavírus no Estado.

Mesmo com volta gradual do turismo, setor deve perder 3 mil hotéis no país

FOTO: CANINDÉ SOARES

As férias dos sonhos, o descanso merecido ou até mesmo aquela viagem de fim de semana com a família tiveram que ser adiadas por causa da pandemia do novo coronavírus. Enquanto o relaxamento das medidas de distanciamento social em diversas partes do país trouxe reação a diversos setores da economia, com varejo e indústria, o turismo ainda vive na incerteza. O fechamento dos estabelecimentos e das fronteiras zeraram as receitas dos hotéis por pelo menos três meses, e, mesmo com as portas fechadas, as contas não pararam de chegar. Estima-se que o cenário pré-pandemia só será vivido novamente daqui 18 meses. Como se não bastasse o longo período de paralisação, o retorno das atividades e da procura de hóspedes nos próximos meses é altamente incerta para o setor. “Todos, sem exceção, estão com dificuldades. Quem tinha mais caixa vai superar de maneira menos traumática, mas creio que hostels, motéis e pequenas pousadas são os mais prejudicados”, diz Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA). A estimativa da associação é que ao menos três mil estabelecimentos no país não voltem a abrir.

A avaliação é que hotéis independentes em regiões de lazer ou cidades voltadas para o turismo, além de hospedagem urbanas terão muitas dificuldades. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) calculam que desde o início da pandemia turismo já acumula perdas da ordem de 121,97 bilhões de reais e que, neste mesmo período, 275 mil postos formais de trabalho foram extintos.

Segundo especialistas no setor, o maior empecilho para os hotéis nos próximos meses é a necessidade de repor estoques e pagar funcionários sem capital de giro diante da incerteza de que o índice de procura será capaz de compensar os custos da reabertura. Por mais que alguns estabelecimentos estejam recebendo clientes dentro de uma capacidade reduzida, ela é limitada e baixa quando comparadas com os custos das operações. Uma pesquisa realizada pelo Fórum das Operadoras Hoteleiras (Fohb), que representa aproximadamente 700 hotéis, mostra que a taxa de ocupação média dos estabelecimentos ficou em 8,9% em junho. As estimativas para julho, ainda que seja um mês de férias escolares, é de que ela cresça um pouco, mas ainda permaneça fraca, entre 10% e 11,2%. “Isso não paga nem a conta de luz. Vamos ter uma situação dramática a partir de agosto, setembro e outubro, e pode haver uma quebradeira geral de hotéis”, diz Orlando Souza, presidente do Fohb.

Medidas que auxiliaram os hotéis durante os meses em que se mantiveram fechados, bem como outros setores da economia, foram a Medida Provisória 936, que permitiu a redução proporcional de jornada de trabalho e salários por 90 dias e a suspensão temporária do contrato de trabalho por 60 dias com auxílio governamental. Depois de ser convertida na lei 14.020, houve um decreto que prorrogou o prazo total dessas medidas para 120 dias, mas o setor busca mais um prolongamento da medida com o governo. A situação para o Ministério da Economia, porém, é extremamente delicada. Enquanto setores como o turismo agonizam, o déficit público para 2020 já está estimado em 800 bilhões de reais. Mais auxílios governamentais significa mais dívidas para o País, mais risco e menos investidores internacionais.

Veja

Anatel lança app para comparar ofertas de operadoras

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lançou um aplicativo que permite comparar ofertas de telefonia fixa e móvel, TV por assinatura disponíveis e banda larga fixa disponíveis em cada região. O aplicativo, chamado Anatel Comparador de Ofertas, é gratuito e está disponível para Android e iOS.

Durante o lançamento virtual nesta quinta-feira (23), o presidente da agência, Leonardo de Morais, afirmou que a ferramenta tem como objetivo dar mais poder de escolha aos usuários. “Transparência é fundamental na relação de consumo e proporciona credibilidade ao mercado”, disse Morais.

O superintendente de Competição da Anatel, Abraão Balbino, destaca que o aplicativo é neutro e oferece uma competição justa. “Não há nenhum tipo de viés a favor da oferta A ou B e a responsabilidade em prestar as informações é das prestadoras”, afirmou.

Tecmundo

Hospital de João Câmara recebe mais de R$ 4 milhões em investimentos

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O Hospital Josefa Alves Godeiro, referência no atendimento à população de João Câmara e região, integra a rede de hospitais regionais que está sendo fortalecida pelo Governo do RN. A reforma e adequação da porta de urgência e emergência está sendo essencial também aos atendimentos dos pacientes da Ala Covid-19, já que a unidade de saúde foi incluída no Plano de Contingenciamento da doença causada pelo novo coronavírus.

Com recursos do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do RN – Governo Cidadão, viabilizados pelo Banco Mundial, mais de R$ 2,6 milhões foram aplicados inicialmente na ampliação, reforma e compra de equipamentos da urgência da unidade, com foco no fortalecimento da regionalização da Saúde. Foram adquiridos aparelhos como monitores multiparamétricos, oxímetros, respiradores, aspiradores, desfibriladores, fluxômetros, entre outros.

Ainda como parte das medidas de combate ao novo coronavírus, outros equipamentos essenciais estão sendo financiados a partir do acordo de empréstimo junto ao Banco Mundial e chegarão em breve ao Josefa Alves Godeiro. O investimento de mais de R$ 176 mil foi destinado à compra de um aparelho de Raio-X móvel, um foco auxiliar, um eletrocardiógrafo, dois cardioversores, além de cadeiras de rodas e de banho que já foram homologados.

“Os investimentos que vêm sendo feitos aqui no hospital, desde a reforma até à aquisição dos equipamentos para o Pronto Socorro estão sendo muito importantes neste momento que estamos vivendo. Foi a partir dessa estrutura que, em um primeiro momento, conseguimos montar os leitos para tratar dos pacientes infectados pelo coronavírus”, explicou a diretora do hospital, Karolina Assunção.

Em breve, a população deste município ainda será beneficiada com o  Centro de Referência de atenção à mulher em Oncologia, no valor de R$ 1,5 milhão.  A aquisição dos equipamentos se encontra em processo licitatório.

Aeroporto de São Gonçalo já rendeu prejuízo de R$ 895 mi à Inframerica

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O Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, acumula perdas milionárias desde o início da operação, em maio de 2014. Dados do demonstrativo financeiro da empresa mostram que, só em 2019, o terminal aéreo fechou o ano com prejuízo total de R$ 219 milhões. O valor é mais que quatro vezes superior ao prejuízo do ano de 2018, quando o balanço contabilizou R$ 49 milhões no vermelho. As informações são do portal Agora RN.

Ao longo dos últimos seis anos operando na aviação comercial no Rio Grande do Norte, o Aeroporto Aluízio Alves soma prejuízo de R$ 895 milhões. O valor é cinco vezes maior do que o que foi investido pela Inframerica para vencer o leilão da concessão do aeroporto, ocorrido em 2011. À época, o Consórcio Inframerica/Engevix venceu a disputa pelo terminal potiguar pelo valor total de R$ 170 milhões.

As perdas acumuladas levaram a Inframerica a deflagrar, em março passado, o pedido de devolução da concessão. A operadora entrou com pedido de indenização, nos termos da Lei Federal 13.448, de 2017, que trata da devolução amigável de concessões e posterior relicitação.

“O prejuízo acumulado da Inframerica no Aeroporto de Natal vem do fato de que os custos de operação sempre foram maiores do que as receitas. Isso se deve principalmente à demanda efetiva ser bem abaixo da projetada pelo governo e pela própria concessionária e pelas tarifas serem bastante defasadas com relação a outros aeroportos. As tarifas aeroportuárias do Aeroporto de Natal são cerca de 35% abaixo das dos demais aeroportos da mesma categoria, e as tarifas da torre de controle são cerca de 1/4 das praticadas nas demais torres”, disse a concessionária, em nota enviada ao Agora RN.

Em 10 de junho, segundo informações do Ministério da Infraestrutura, o empreendimento foi qualificado na 10ª Reunião do Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (CPPI) – colegiado responsável por definir as regras para desinvestimento e privatizações. O ministério publicou mês passado o edital de Chamamento Público de Estudos, que vai balizar as regras do processo de mudança da administração do aeroporto. A expectativa é de que o processo seja finalizado até o início do próximo ano.

Segundo o Ministério da Infraestrutura, em nota enviada ao Agora RN, a previsão é de que o leilão para encontrar uma nova concessionária para o terminal aéreo potiguar aconteça no terceiro trimestre de 2021. É a primeira vez, desde que todo o problema relacionado com o aeroporto veio à tona, que se aponta uma data para o novo processo licitatório.

Em nota, a Inframerica informou que continuará administrando o terminal aéreo até que uma nova empresa assuma a concessão. “A Inframerica irá manter o seu compromisso com Natal e com o Governo Federal até uma nova empresa assumir a administração do aeroporto. A concessionária continuará operando e realizando todas as manutenções necessárias para uma operação segura e confortável para os passageiros”, disse a concessionária.

Sobre a entrega da concessão, a empresa alega ter investido no aeroporto aproximadamente R$ 700 milhões – em valores nominais até dezembro de 2019. Uma das justificativas para a devolução é que o tráfego de passageiros foi impactado negativamente pela severa e longa crise econômica enfrentada pelo País ao longo dos últimos três anos.

Além disso, a Inframerica diz que, em 2019, a expectativa era de que o terminal potiguar movimentasse 4,3 milhões de passageiros. Contudo, o fluxo registrado foi de 2,3 milhões, cerca da metade do que era previsto.

A concessionária também argumentou que as tarifas de embarque são 35% menores do que as praticadas pelos demais aeroportos privatizados. Também reclama que as tarifas de navegação aérea do aeroporto também estão defasadas.