O dia 29 de julho, data definida para retomada de atividades
em templos religiosos no Rio Grande do Norte, não terá o retorno das atividades
presenciais na igreja católica no território potiguar. A decisão foi confirmada
nesta quinta-feira (23), pelo vigário geral da Arquidiocese de Natal, Padre
Paulo Henrique da Silva.
Anteriormente, antes do anúncio do Governo do Estado sobre a
liberação para presença de até 100 fiéis nos templos, respeitando limites
mínimos para distanciamento, a Igreja Católica no Rio Grande do Norte já havia
informado que só programava o retorno das atividades em agosto. O mês está
mantido, mas a data exata ainda será definida.
“Diante do anúncio da autorização do Governo, a
arquidiocese de Natal, em sintonia com as dioceses de Mossoró e Caicó, decidiu
que fica de pé a determinação de que as igrejas só poderão ser abertas a partir
do mês de agosto. Os bispos vão se reunir e vão decidir em que dia de agosto
será feita essa abertura, de forma que as igrejas das três dioceses poderão
retomar as atividades. Faremos isso de acordo com as normas de segurança, com
todos os cuidados, para que a saúde dos fiéis seja preservada”, explicou o
vigário geral.
Atualmente, somente as orações individuais nos templos religiosos do Rio Grande do Norte estão autorizadas, mas a Igreja Católica tem focado na transmissão das celebrações online e evitando o contato entre fiéis e párocos. Antes mesmo da confirmação do vigário geral, já havia a informação de que algumas paróquias iriam manter as celebrações de maneira online.
Em maio
passado, quando afirmou: “Vamos arrebentar na venda de aeroportos”, o ministro
da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, não imaginava que as tratativas não seriam
tão fáceis com o segmento.
Exemplo
disso é o grupo argentino Inframerica. Com demanda ínfima de passageiros, o ‘tiro
de misericórdia’ foi disparado, recentemente, pela companhia alemã Lufthansa
Cargo – responsável pela operação de logística e transporte semanal de frutas
do Rio Grande do Norte para a Europa – que deixou de operar em Natal e optou
pelo aeroporto de Recife.
Agora, a
Inframerica quer agilizar a devolução do terminal potiguar. Faz sentido. Para
se ter uma ideia, o hub deixou de ser rentável e o número de passageiros, que
antes era previsto em torno de 4,5 milhões por ano, só vem caindo. Em 2009,
foram 2,3 milhões. Neste ano, assolado pela pandemia do coronavírus, o terminal
Aluízio Alves não deverá registar sequer 1 milhão de passageiros.
Em março
passado, durante reunião com a governadora Fátima Bezerra e a bancada federal, Tarcísio
Gomes de Freitas garantiu que as atividades do Aeroporto de São Gonçalo do
Amarante, na Grande Natal, não teriam suas atividades prejudicada.
Nesse mesmo
período, o grupo argentino Inframerica decidiu devolver à União a concessão do
Aeroporto. Ele foi o primeiro do Brasil a ser transferido para a iniciativa
privada no país em 2011.
Nessa quinta-feira (23), a Assembleia Legislativa do RN
avançou na sua contribuição para o combate à LGBTfobia em nosso estado: foi
aprovado em plenário um Projeto de Lei de autoria do deputado estadual Sandro
Pimentel (PSOL) que prevê a fixação de placas informativas, em estabelecimentos
públicos e privados, sobre a Lei Estadual 9036/2007 que proíbe e pune atos
discriminatórios em virtude de orientação sexual e identidade de gênero. O
projeto foi inspirado em uma iniciativa que já está em vigor em estados como a
Paraíba, onde a aplicação de placas semelhantes é garantida por lei.
Segundo o texto aprovado, os cartazes devem ser afixados em
local visível, de preferência na área destinada à entrada de clientes e
usuários dos serviços oferecidos nos estabelecimentos e repartições públicas.
As placas devem conter a seguinte informação: “Discriminação por orientação
sexual e identidade de gênero é ilegal e acarreta multa – Lei Estadual
Nº9.036/2007”. A iniciativa, inclusive, propõe um modelo para a placa, mas cada
pessoa é livre para criar seu modelo desde que siga as especificações presentes
no projeto.
Infelizmente, a Lei N°9036/2007 é um texto ainda
desconhecido dos potiguares, fazendo com
que muitos não saibam seus direitos e outros não saibam seus deveres. Segundo o
PL “a presente legislação tem o objetivo dar publicidade a lei existente, para
seu caráter educativo lograr maior êxito.” O deputado do PSOL lembra ainda no
texto que o Brasil é o lugar que mais mata LGBT´s no mundo. A cada 16 horas, um
assassinato por motivação de preconceito de orientação sexual ou identidade de
gênero é registrado no país.
“A intenção dessa iniciativa é, acima de tudo, educativa,
pois no Rio Grande do Norte já temos lei para coibir a LGBTfobia. O que estamos
fazendo é dar publicidade para a lei já existente, interferindo diretamente num
ciclo de violência LGBTfóbica que insiste em se perpetuar no RN e no Brasil”, afirmou
Sandro.
Em um novo estudo publicado na última quarta-feira (13) no
periódico científico New England of Medicine, pesquisadores da China e dos
Estados Unidos reportaram que gatos podem ser infectados pelo novo coronavírus e
também transmiti-lo a outros gatos.
Os pesquisadores administraram o vírus, isolado a partir de
um humano contaminado pelo coronavírus, para três gatos . No dia seguinte, dois
dos animais estavam com o vírus. Após três dias, todos estava infectados.
Um dia mais tarde, os pesquisadores colocaram um gato
saudável nas jaulas individuais dos três gatos infectados em laboratório. Em
seis dias, todos os seis gatos tinham sido infectados, o que indica que a
transmissão do coronavírus ocorre entre gatos.
O vírus não foi letal aos felinos e todos se curaram da
infecção dentro de alguns dias.
“Isso foi uma grande descoberta para nós, os gatos não
apresentaram sintomas”, afirmou Yoshihiro Kawaoka, professor de ciências
patológicas na Universidade de Wisconsin, que liderou o estudo.
O primeiro caso de gato com coronavírus foi identificado na Bélgica. Leões e tigres também podem ser infectados pelo vírus.
Em mais uma sessão com menos de 15 deputados presentes, a
Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte adiou pela quinta vez a votação
da reforma da previdência estadual nesta quinta-feira (23). Na sessão realizada
através de vídeo-conferência, os deputados aprovaram projetos de lei que não
precisam de uma “maioria qualificada” como uma emenda à constituição
(PEC), como é o caso da reforma.
De acordo com o governo do estado, o Rio Grande do Norte tem
até o próximo dia 31 de julho para aprovar sua própria reforma, ou terá que
adotar as mesmas regras previdenciárias aprovada pelo Congresso Nacional em
2019. Porém, o Executivo só conta com 13 dos 15 votos necessários, nos dois
turnos de votação, para conseguir aprovar a matéria. Por isso, os deputados
governistas estão faltando às sessões para evitar o quórum necessário.
Um grupo de 11 deputados de oposição e independentes afirma
que quer votar a matéria, mas de forma presencial, com participação inclusive
da governadora Fátima Bezerra (PT).
Nesta quarta-feira (22), após uma tentativa de acordo
frustrada, Fátima convocou uma entrevista coletiva em que reforçou a
importância da pauta e pediu que os parlamentares tomem uma “decisão
responsável” sobre o tema.
“A portaria do governo federal estabeleceu um prazo até
31 de julho dando obrigatoriedade para que estados e municípios façam as suas
reformas nos âmbitos estadual e municipal. Nós só temos dois caminhos: aprovar
a proposta de previdência estadual ou ter que aderir a reforma do governo
federal”, disse.
A próxima sessão plenária só acontece na próxima terça-feira
(28). De acordo com as normas da casa, a análise de uma PEC, pelo plenário, tem
dois turnos de votação e a previsão é de um espaço de cinco dias entre a
primeira e a segunda etapa. Porém, o presidente da Assembleia, Ezequiel
Ferreira (PSDB), considera que as duas sessões poderão ocorrer em um mesmo dia,
se os líderes de bancadas aprovarem.
Durante a sessão, os deputados de oposição criticaram a
governadora e o projeto de lei, afirmando que o projeto penaliza os servidores
que ganham menos.
“Nós do grupo do grupo (de oposição) estamos buscando proteger um contingente expressivo dos servidores público, que nos procuram preocupados. Queremos trazer a governadora para um debate presencial sobre o tema. Não somos contra reforma”, disse Getúlio Rêgo (DEM).
São gravíssimos e exigem a instalação de uma Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) os fatos apontados em relatório do
Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a desídia do Governo Federal no trato
da pandemia de Covid-19. Jair Bolsonaro e Eduardo Pazuello retiveram nos cofres
federais 71% dos recursos que deveriam ser destinados ao combate da doença,
enquanto ela avançava, sobrecarregando o SUS e levando à falta de UTIs, EPIs e
respiradores, e matava mais de 83 mil brasileiros, incluindo mais de 200
profissionais da saúde.
Bolsonaro sabotou todas as medidas de contenção da pandemia,
estimulando a crença em remédios comprovadamente ineficazes e o desrespeito ao
isolamento social. Naquela fatídica reunião ministerial, manifestou inclusive o
desejo de armar a população contra governadores e prefeitos, os mesmos a quem
se destinava a maior parte dos R$ 39 bilhões em recursos emergenciais contra a
pandemia.
Como presidentes das duas Casas que representam os
interesses legítimos da população e dos Estados, o deputado federal Rodrigo
Maia (DEM-RJ) e o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) precisam deixar de lado a
confortável posição de diálogo estabelecido com o governo. Têm de assumir o
papel que cabe ao poder político do país e, ouvindo o mais importante
instrumento de fiscalização de atos do Executivo, uma CPMI, chamar o Palácio do
Planalto e o Ministério da Saúde às suas responsabilidades.
Se a não liberação dos recursos teve, além da desídia, ação
dolosa de retaliação a adversários políticos, contribuindo para a morte de
milhares de inocentes, será ainda o caso de levar seus perpetradores ao
Tribunal Penal Internacional de Haia. Nós, dirigentes dos partidos abaixo
assinados, estamos recomendando às nossas bancadas no Senado Federal e na
Câmara dos Deputados que se associem aos demais partidos a fim de ultimar a
coleta de assinaturas para imediata instalação de uma CPMI. Chega de omissão.
CPMI já.
A contaminação por covid-19 é mais provável entre moradores
de uma mesma casa do que em contato com pessoas fora dela, de acordo com estudo
publicado pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), dos Estados
Unidos. As informações são da Reuters.
A pesquisa analisou 5.706 pacientes que haviam sido
diagnosticados com a covid-19 e mais de 59 mil pessoas que entraram em contato
com eles. As descobertas mostraram que apenas duas em cada 100 pessoas
infectadas haviam contraído o vírus em contatos fora de casa, enquanto uma em
cada dez pessoas ficaram doentes com suas próprias famílias.
Por faixa etária, a taxa de infecção no domicílio foi maior
em dois cenários: quando os primeiros casos confirmados ocorreram em
adolescentes e em pessoas na faixa dos 60 e 70 anos.
“Isso provavelmente ocorre porque essas faixas etárias
têm maior probabilidade de estar em contato próximo com os membros da família,
pois o grupo precisa de mais proteção ou apoio”, afirmou Jeong Eun-kyeong,
diretor do CDC da Coréia do Sul (KCDC) e um dos autores do estudo.
As crianças com nove anos de idade ou menos têm menor
probabilidade de ser o portador original do vírus, disse Choe Young-june,
professor assistente da Faculdade de Medicina da Universidade Hallym (Coreia do
Sul) que coliderou o trabalho. No entanto, ele observa que o tamanho da amostra
de 29 crianças era pequeno em comparação com os 1.695 jovens de 20 a 29 anos
estudados.
As crianças com covid-19 também apresentaram maior probabilidade de serem assintomáticas do que os adultos, o que dificultou a identificação de casos originais nesse grupo.
Nessa quarta-feira (22), o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema, por meio da equipe do Parque Estadual Dunas do Natal “Jornalista Luiz Maria Alves”, identificou uma grande quantidade de lixo na Unidade de Conservação em um trecho da área de Mata, localizada próximo a Rua da Torre, em Morro Branco. Os técnicos do Idema detectaram também uma invasão de pessoas para a prática de exercícios físicos, que tiveram acesso ao Parque, através de trilha clandestina.
A administração montou uma equipe para fazer a limpeza do
local, e faz, novamente, um apelo à população para a preservação dessa
importante área protegida, reconhecida como parte integrante da Reserva da
Biosfera da Mata Atlântica Brasileira, formada por uma diversidade biológica
fundamental para a existência do Bioma.
De acordo com a gestora do Parque das Dunas, Mary Sorage, a
presença irregular na mata tem provocado desequilíbrio ao ecossistema. “Vivemos
uma situação devastadora no mundo todo causada pela poluição de plástico. Uma
grande ameaça aos ecossistemas e ainda estamos engatinhando na discussão desse
tema. Foi um sentimento de tristeza encontrar tanto lixo em nossa Unidade de
Conservação, e ao mesmo tempo ver que muitas pessoas tratam isso com descaso ou
não se sentem responsáveis pelo processo nocivo do Planeta Terra”, disse.
Na manhã desta quinta-feira (23), uma equipe formada por 12
agentes de limpeza da sede do Idema e do Parque das Dunas, acompanhados pela
Companhia Independente de Proteção Ambiental (Cipam), além de um mutirão de
limpeza em uma área de 800m, os profissionais realizaram o fechamento da cerca
no acesso clandestino, em mais uma tentativa de acabar com esse tipo de ação no
local. O material recolhido hoje é composto por garrafas de água, bitucas de
cigarro, preservativos, lençóis, papelão, eletrodomésticos, utensílios de
plástico, entre outros. Ao todo, foram recolhidos 15 sacos (cada um com
capacidade de 200L) de material. Na vistoria feita, também foram identificadas
árvores pichadas, placas e bancos destruídos.
Apesar de o Parque das Dunas continuar fechado devido as
recomendações dos Decretos Estaduais no enfrentamento da pandemia da Covid-19,
o lixo aparentava ser algo recente, mesmo estando suspensas as visitas. “Parte
da população ignora o fato de que o Parque das Dunas é uma área protegida por
lei e que é prioridade a conservação e a preservação da mata da nossa cidade. A
utilização de trilhas clandestinas desrespeita e desconsidera toda a questão
dos princípios da preservação da Unidade de Conservação da Natureza”, ressaltou
Mary.
A gestora falou, ainda, a importância de se pensar nos
animais que vivem na Mata e que dependem de um ambiente equilibrado para sua
própria existência. “Um animal que encontra materiais estranhos em seu habitat,
pode achar que é alimento e ingerir; pode também se ferir com os resíduos;
adquirir/transmitir doenças ou até morrer. Os animais se afugentam à medida que
as pessoas modificam o habitat deles. São questões sérias que refletem na saúde
dos animais, na qualidade das plantas, solos e do ar e da própria saúde humana”,
afirma.
No último sábado (18), um agente registrou um grupo de
corrida, que entrou na área sem autorização. O acesso ao Parque por meio de
trilhas clandestinas é terminantemente proibido, sendo considerado infração
ambiental. “E ao fazerem isso, neste momento, cometem dois tipos de infrações:
uma de cunho ambiental e outra por descumprimento do distanciamento social. A
invasão em área protegida é fator gerador de diversos riscos causados ao meio
ambiente e para a segurança. Sem falar que essas pessoas estavam promovendo
aglomeração, colocando em risco a saúde individual e coletiva. Vale ressaltar
que, descumprimento dos Decretos Estaduais de medidas restritivas implica em
multas e ações penais”, afirma o diretor administrativo do Idema, Marcílio
Lucena.
O diretor geral do Idema, Leon Aguiar, comentou que, ao
longo dos meses, o Idema tem buscado combater o uso dessas trilhas, inclusive
oficiou o Conselho Regional de Educação Física a respeito do uso inadequado,
por parte de alguns educadores físicos que insistem em utilizar a área do
Parque das Dunas de maneira incorreta. Além disso, no ano de 2019, o Idema
realizou a obra para reconstrução da cerca do Parque.
“Enquanto algumas pessoas estão em casa, se esforçando para
seguir as orientações dos órgãos de saúde, outras estão ignorando a situação em
que nos encontramos, com o argumento do seu próprio bem-estar. O papel do Idema
está relacionado com a sensibilização das pessoas. O poder público faz sua
parte, mas com essas ações de destruição do patrimônio e invasões na área,
todos saem perdendo”, finalizou o diretor.
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