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Categoria: julho 19, 2020

Cruzeiros estão banidos dos EUA até outubro por causa da COVID-19

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Os navios de cruzeiros estão banidos de navegar na costa dos Estados Unidos até 1° de outubro ou a até a pandemia de coronavírus terminar, informou o Centers for Disease Control and Prevention (CDC).

A data anterior era dia 24 de julho, logo a agência de saúde estendeu a proibição pela segunda vez.

A extensão da proibição ocorre em um momento que os números das infecções por COVID-19 no país estão aumentando. A nota do CDC explica que é impossível inspecionar todos os navios e que eles “potencializam o contágio. O escopo da pandemia é global e os veículos não passam por controle suficiente de inspeção sanitária em todos os lugares que atracam”, informa a nota do CDC.

Mas esse revés para o setor não foi exatamente uma surpresa. Dezenas de Estados registram alta de casos positivos, incluindo a Flórida, local do porto de cruzeiros turísticos mais movimentado do mundo e sede de todas as maiores empresas do setor. O departamento de saúde anunciou que foram confirmados 13.945 novos casos de COVID-19 na quinta, dia 16 de julho, o segundo maior número de casos em um dia desde o início da pandemia, em março.

Gazeta News

Abertura de empresa cai 25% no primeiro semestre de 2020 no RN

FOTO: CANINDÉ SOARES

O primeiro semestre deste ano encerrou com um número negativo no mercado empresarial do Rio Grande do Norte. O volume de abertura de empresas na Junta Comercial do Estado (JUCERN) apresentou queda de 25% em relação ao mesmo período do ano passado. As solicitações de baixa de empresas (fechamentos) sofreu aumento de 0,5% no mesmo intervalo de tempo ante os seis primeiros meses de 2019. A estimativa é que os efeitos da pandemia do novo coronavírus sejam sentidos ao longo do segundo semestre, com ampliação nas baixas. Conforme estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN), pelo menos 12 mil negócios podem encerrar definitivamente as atividades no Estado por causa da crise provocada pelo isolamento social e fechamento dos empreendimentos comerciais por aproximadamente quatro meses.

Em números consolidados pela JUCERN, de janeiro a junho deste ano foram feitas 2.866 solicitações de novos negócios. No mesmo período do ano passado, esse número era de 3.811. O quantitativo de empresas que encerraram suas atividades se manteve estável no referido intervalo de tempo. São 2.345 baixas em 2020, e 2.334 nos mesmos meses de 2019.

“Como era esperado a pandemia afetou o setor econômico significativamente, ainda mais se lembrarmos que o Rio Grande do Norte vinha em uma crescente. Segundo dados da JUCERN, no ano passado foi registrado o maior aumento em dez anos no número de empresas abertas, um incremento de 15%. E agora, o setor produtivo está sendo afetado pelo momento atípico. A Junta Comercial está se adaptando ao momento de isolamento social, priorizando os serviços digitais e a desburocratização de procedimentos, para apoiar o nosso empreendedor”, destaca o presidente da JUCERN, Carlos Augusto Maia.

Para o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, a queda na abertura de novos empreendimentos no Estado reflete um efeito primário da pandemia do novo coronavírus. Esse efeito, conforme previsão da entidade, poderá se agudizar ao longo dos próximos meses.   

“Este é mais um indicador da desaceleração brutal que a economia vem sofrendo, como efeito primário da pandemia. Os números negativos vêm se avolumando e são preocupantes. Felizmente, com o início efetivo da retomada gradual da atividade econômica em nosso Estado, esperamos que este movimento comece em breve a se reverter, reduzindo os impactos nocivos, que são os mais variados, de curto, médio e longo prazos, que já esperamos para a economia como um todo. Infelizmente, ainda deveremos levar um tempo para que possamos falar em volta do crescimento econômico no Rio Grande do Norte e no Brasil de uma maneira geral. Nossa expectativa é que isso ocorra, de fato, lá pelo final do primeiro trimestre de 2021”, avalia Queiroz.

O presidente da Confederação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte (FCDL RN), José Maria da Silva, compartilha de pensamento similar ao do colega Marcelo Queiroz ao avaliar os dados da JUCERN.

“Esses números negativos são um reflexo da crise econômica que estamos passando provocada pela pandemia da covid-19. O ano de 2020 começou com perspectivas positivas e um cenário otimista para a economia. De uma hora para outra tudo parou. As incertezas do momento levaram muitos empreendedores a recuar. Quem estava pronto para iniciar um novo negócio, investir ou ampliar área de atuação optou por segurar um pouco, esperar por uma estabilidade da economia, ou ao menos um cenário favorável para empreender. Esses números são ruins para economia, para o emprego e para o desenvolvimento do Estado. Mas precisamos ser otimistas e acreditar que esse recuo foi necessário para o momento, mas que será revertido.  O brasileiro é empreender, criativo e aguerrido. Tenho certeza de que vamos virar esse jogo”, afirma.

Pandemia

Os meses com os menores registros de abertura de empresas no Rio Grande do Norte em 2020 são justamente aqueles nos quais os casos de covid-19 explodiram. Em abril deste ano, o primeiro mês completo de isolamento social e fechamento das atividades econômicas no Estado, a JUCERN registrou 291 novas empresas. No mesmo mês do ano passado foram 643. Em maio, nova queda. De 747 em 2019 para 363 em 2020. Em junho, situação um pouco melhor, mas ainda de queda: 578 em 2019 para 482 este ano.

De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal), José Lucena, o mercado como um todo atravessa um ciclo de incertezas.

“Estamos vivendo um ciclo bem difícil aqui no Estado, com fechamento de empresas, aumento do desemprego, queda na arrecadação, ameaça de atraso salarial do governo, e falta de prestação de serviço pela ausência de recursos públicos. Isso é fato, mas precisamos reverter esse quadro, e acredito ser possível. Necessitamos reaquecer a economia, e só será possível voltar a crescer se planejarmos a longo prazo, criarmos e incentivarmos por exemplo, uma cultura empreendedora desde a educação nas escolas. O emprego como conhecemos hoje está cada vez mais difícil, as pessoas precisam se sustentar e a alternativa possível é o empreendedorismo, e o momento pede isso”, frisa Lucena.

CNC defende estímulo ao comércio

O presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, reafirmou que o setor terciário, que engloba comércio e serviços, foi o mais atingido pela pandemia da covid-19. Em entrevista semana passada ao programa Agenda Econômica, da TV Senado, ele afirmou que as micro, pequenas e médias empresas não estão suportando o longo período de portas fechadas. “Vivemos hoje clima de guerra, e é preciso encontrar fórmulas que deem suporte ao reerguimento da atividade do comércio. Maior empregador do Brasil e responsável por 65% do Produto Interno Bruto (PIB), sofremos mais porque, ao contrário da indústria e da agricultura, não exportamos, o que seria um alívio importante num momento delicado como esse”, disse.

A paralisação das atividades provocada pela crise do novo coronavírus revelou números negativamente expressivos para a economia do País, segundo o dirigente: R$ 240 bilhões de perdas em vendas, cerca de 15 mil lojas que encerraram suas atividades e desemprego em massa. Só o setor de turismo demitiu quase 1 milhão de pessoas.

“O Turismo, dos segmentos ligados à CNC, é o que mais sofreu, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro. É uma realidade tão dura que, na minha opinião, turismo e hotelaria são setores que merecem do governo o mesmo tratamento que as companhias aéreas receberam. São negócios que estão interligados, um não vive sem o outro”, ressaltou na entrevista.

Atividade

Para ele, o comércio vive hoje um círculo danoso de atividade econômica. “Temos um vírus como inimigo oculto. A solução só virá quando nossos cientistas descobrirem a vacina. Até lá, temos que trabalhar para atenuar os danos, reabrindo os estabelecimentos aos poucos, de acordo com os segmentos, seguindo rigidamente as normas das autoridades sanitárias e da Organização Mundial de Saúde”, frisou.

Tadros disse que é preciso pensar positivo. “Somente com essa reabertura gradual do varejo, o comércio já reduziu sensivelmente suas perdas. Em junho, o faturamento do setor foi em torno de R$ 9,5 bilhões maior do que no mês anterior. Pela nossa perspectiva, com a economia voltando, mesmo lentamente, a um círculo virtuoso, a demanda reprimida por cerca de 90 dias começará a deslanchar e os negócios se recuperarão”, concluiu.

Tribuna do Norte

Com Covid-19, Bolsonaro anuncia que começou a tomar o vermífugo Annita

FOTO: DIVULGAÇÃO/PR

Garoto-propaganda da cloroquina como tratamento para a Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contou neste sábado (18/7) que está usando outro remédio sem eficácia comprovada contra a doença, o vermífugo nitazoxanida, cujo nome comercial é Annita.

“Comecei essa semana a tomar Annita; alguém vai me condenar por isso?”, disse ele a apoiadores, no jardim do Palácio da Alvorada.

O presidente reclamou da “briga ideológica” em torno do tratamento para o coronavírus, sobretudo em relação à cloroquina, que tem sido desacreditada como opção contra o coronavírus por estudos recentes, mas segue sendo defendida e usada por Bolsonaro.

“Vou pedir para levantar a mão: se a mão ou o avô de vocês pegar coronavírus, vai tomar cloroquina sim ou não?”, questionou a algumas dezenas de apoiadores que se aglomeravam do outro lado de um espelho d’água. Todos responderam em coro que “siiiim”.

Metropoles

Casos de trabalho infantil têm alta de 271% durante a pandemia

FOTO: METROPOLES

Ao mesmo tempo em que a pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, começava a se espalhar e os números de casos e mortes cresciam exponencialmente, de março a maio de 2020, registros de trabalho infantil também aumentavam no país. As ações que constataram trabalho entre crianças e adolescentes subiram 271% se comparadas ao mesmo período do ano passado.

É o que apontam números da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, órgão vinculado ao Ministério da Economia, com base no banco de dados da Inspeção do Trabalho. As informações foram obtidas pelo Metrópoles por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

De março a maio deste ano, foram feitas 653 fiscalizações que constataram trabalho infantil. No mesmo período de 2019, tinham sido 176 constatações.

Além disso, o número de estabelecimentos fiscalizados também aumentou: foram 636 empresas alvo de inspeção de março a maio deste ano e 128 no mesmo período do ano passado.

Metropoles

RN supera 1.500 mortes por covid-19 com 46 delas registradas em um dia

FOTO: ILUSTRAÇÃO/REUTERS

A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap/RN) divulgou na noite deste sábado (18), os números consolidados da pandemia do novo coronavírus no Estado no Boletim Epidemiológico nº 116. Os dados apontam o registro de 46 mortes provocadas pela covid-19, das quais 13 ocorreram na passagem do dia 17 para o dia 18. As demais estavam em investigação e foram confirmadas no mesmo intervalo de tempo, mas ocorreram em dias anteriores. O Rio Grande do Norte soma 1.572 vidas perdidas para a covid-19 até este sábado (18).

O total de casos confirmados também teve um salto considerável. De 41.303 registrados no dia 17 para 43.451 contabilizados neste sábado. O aumento foi de 2.148 casos confirmados da infecção em um dia. Desse total, 549 foram confirmados nas últimas 24 horas. Esse é o maior volume de casos confirmados de covid-19 no Rio Grande do Norte até hoje desde o registro do primeiro caso, no dia 12 de março.

A Sesap/RN explicou o avanço nos números da pandemia no Estado porque “foram diminuídas as instabilidades com os sistemas de notificação do Ministério da Saúde, permitindo assim a exportação e a inserção de dados do dia 14 a 17 de julho”.

A Secretaria investiga outros 214 óbitos pela doença. O Boletim Epidemiológico nº 116 detalha, ainda, que 329 óbitos suspeitos foram descartados/ 68.806 casos suspeitos da doença foram descartados; existem outros 58.298 casos suspeitos à espera de laudo e 3.441 pacientes recuperados.

Tribuna do Norte

Juiz condena “japonês da federal” à perda do cargo e multa de R$ 200 mil

FOTO: DIVULGAÇÃO

O juiz Sérgio Luis Ruivo Marques, da 1ª Vara da Justiça Federal de Foz do Iguaçu, condenou o agente Newton Hinedori Ishii, conhecido como o “japonês da federal”, à perda do cargo e pagamento de multa de R$ 200 mil por facilitação de contrabando.

Ishii foi condenado por envolvimento em uma quadrilha composta por 22 agentes da PF, quatro servidores da Receita Federal e dois policiais rodoviários federais. Eles atuariam em um esquema de facilitação de contrabando pela fronteira entre Brasil e Paraguai.

“Há que se ressaltar que o réu Newton Hinedori Ishii é determinado, quando o assunto é cobrar propina para facilitar o contrabando/descaminho. No caso, Newton Japonês escolheu o tipo de mercadoria que aceitaria facilitar e, ainda, fixou o preço da propina a ser cobrada pela omissão na atribuição de combater o crime que lhe foi conferida pelo Estado”, disse o juiz.

Conjur

Globo se vangloria da própria qualidade em nova campanha

FOTO: REPRODUÇÃO

Desde o dia 15 de julho, uma nova campanha da Globo tem sido veiculada no intervalo do Jornal Nacional, o horário publicitário mais caro da televisão brasileira. A emissora que completou 55 anos em abril promove autoelogio a seu  padrão de qualidade. Na interpretação do canal, oferecer uma programação de alto nível é um ato de respeito ao telespectador.

A Globo tem tanto sucesso porque tem responsabilidade em tudo o que faz”, diz um trecho do texto lido por várias celebridades da teledramaturgia e âncoras do jornalismo.

Estão no vídeo Poliana Abritta, Tadeu Schmidt, Renata Vasconcellos, William Bonner, Débora Bloch, entre outros.

“Quem aparece na Globo aparece bem na vida, na sala e na mão de milhões de uns”, afirma Maju Coutinho ao final da peça publicitária que destaca os tais ‘100 milhões’ de brasileiros que a Globo diz atingir com a TV e as plataformas digitais.

Cada participante da campanha gravou seu vídeo em casa, a partir de um kit de filmagem enviado pela equipe de produção. Depois o material foi editado e finalizado com os mesmos efeitos de iluminação,  grafismo e áudio. Simples e eficiente.

Não há problema algum em a Globo propagar suas inegáveis qualidades. Contudo, essa campanha suscita uma análise comparativa. Na teledramaturgia, a emissora carioca já viveu momentos mais criativos. Nos últimos anos, a maioria de suas novelas e séries foi criticada pela repetição dramatúrgica. Falta ousar, surpreender.

No momento, o jornalismo colhe bons índices de audiência, com relevante repercussão na mídia e na sociedade, por conta dos factuais da política, da economia e da crise de saúde provocada pela pandemia de covid-19. Mas tantas ‘hard news’ (notícias quentes) empurram para o segundo plano o imprescindível jornalismo investigativo e outras temáticas igualmente importantes.

Terra