A equipe econômica avalia criar um voucher de R$ 250 por mês
para que crianças atendidas pelo novo programa social Renda Brasil tenham
acesso a creches. A medida teria custo de R$ 6 bilhões e seria financiada com
redução de gastos em outras áreas.
O objetivo da medida, segundo fontes que participam da
elaboração do programa, é complementar a transferência de renda paga a famílias
que serão atendidas pelo benefício, que substituirá o Bolsa Família.O plano
ainda está em análise e precisa ser debatido com o Ministério da Educação.
Procurado para comentar a medida, o MEC não se posicionou.
A estimativa dos técnicos é que o déficit de vagas para
crianças de 0 a 3 anos dentro da faixa a ser atendida pelo Renda Brasil é de
dois milhões, já descontadas as famílias desse universo cujos filhos não estão
em creche por opção.A ideia não envolveria a construção de creches públicas. Na
visão da equipe, a concessão de vouchers seria mais eficiente porque permitiria
que as famílias escolhessem os estabelecimentos em que querem matricular as
crianças. Assim, seria possível aproveitar a estrutura de instituições já
estabelecidas, como creches privadas e até igrejas.
O programa abrangeria um universo de 57,3 milhões de pessoas. O repasse seria formado por dois tipos de benefícios principais: um de R$ 100 de superação da pobreza e outro, também de R$ 100, pago por criança (de 0 a 15 anos).O público elegível a receber o valor completo do benefício seria o de famílias com renda de até R$ 250 por pessoa.
A Caixa conclui neste sábado (4) o calendário de depósito do
auxílio emergencial de R$ 600 para 6,5 milhões de beneficiários nascidos em
novembro e dezembro. O pagamento para um total de 40,4 milhões de pessoas
começou no sábado passado. Na segunda-feira (6), outro lote começa a sacar a
primeira parcela.
Do total deste sábado, 5 milhões terão a terceira parcela depositada em conta poupança. Outro 1,4 milhão recebe a segunda parcela, além de 100 mil, do último lote liberado, que ganharão a primeira parcela.
Para evitar filas e aglomerações nas agências, o auxílio é
depositado de forma escalonada de acordo com a data de aniversário. O
beneficiário pode pagar contas e fazer compras pelo aplicativo Caixa Tem. E só
a partir de 18 de julho começa o calendário para saque em dinheiro. Veja o
calendário:
Depósito em conta digital
Pagamento terceira parcela (1º lote), segunda parcela (2º lote) e primeira parcela (4º lote)
Sábado (27 de junho) – nascidos em janeiro e fevereiro (6,5milhões)
Terça-feira (30 de junho) – nascidos em março e abril (6,9 milhões)
Quarta-feira (1º de julho) – nascidos em maio e junho (6,9 milhões)
Quinta-feira (2 de julho) – nascidos em julho e agosto (6,8 milhões)
Sexta-feira (3 de julho) – nascidos em setembro e outubro (6,8 milhões)
Sábado (4 de julho) – nascidos em novembro e dezembro (6,5 milhões)
Saque em dinheiro
Pagamento terceira parcela (1º lote), segunda parcela (2º lote) e primeira parcela (4º lote)
Sábado (18 de julho) – nascidos em janeiro (3,4 milhões)
Sábado (25 de julho) – nascidos em fevereiro (3,1 milhões)
Sábado (1º de agosto) – nascidos em março (3,5 milhões)
Sábado (8 de agosto) – nascidos em abril (3,4 milhões)
Sábado (15 de agosto) – nascidos em maio (3,5 milhões)
Sábado (29 de agosto) – nascidos em junho (3,4 milhões)
Terça-feira (1º de setembro) – nascidos em julho (3,4 milhões)
Terça-feira (8 de setembro) – nascidos em agosto (3,4 milhões)
Quinta-feira (10 de setembro) – nascidos em setembro (3,4 milhões)
Sábado (12 de setembro) – nascidos em outubro (3,4 milhões)
Terça-feira (15 de setembro) – nascidos em novembro (3,2 milhões)
Sábado (19 de setembro) – nascidos em dezembro (3,3 milhões)
Silas
Malafaia vai acompanhar o clã Bolsonaro e abrir um perfil no Parler, a nova
rede social preferida dos direitistas, concorrente do Twitter.
Reza a lenda
que no espaço nada é censurado. Amigo pessoal de Jair Bolsonaro, Malafaia não
vai abandonar seus 1,4 milhão de seguidores do Twitter, mas justifica por que
apostará num outra plataforma.
— Vai no Twitter e experimenta falar alguma coisa de gay: censurado. Fala de vírus chinês, é censurado. Agora, xinga pastor, xinga político à vontade que não acontece nada. Peraí!
Um novo
vírus identificado por cientistas chineses está preocupando autoridades de
saúde do mundo inteiro. Na esteira do coronavírus, o patógeno encontrado é um
subtipo de um vírus influenza descoberto ainda em 2016 em dez regiões
diferentes da China, todas com criação de porcos. Os pesquisadores pedem a
contenção imediata da doença para evitar uma nova pandemia.
Liderado por
Honglei Sun, da Universidade Agricultural da China, o estudo já foi publicado
na revista científica da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos (PNAS,
na sigla em inglês). No documento publicado nesta segunda-feira (29), os
pesquisadores afirmam ter evidências de que o vírus tem alta capacidade de
infectar humanos.
Em termos científicos, o novo vírus foi classificado com um genótipo de tipo 4 de variedade Eurásia/Aviária (G4 EA). Ele também é bem parecido em estrutura biomolecular com o vírus H1N1, que matou mais de 250 mil pessoas em todo mundo na pandemia de 2009. É, inclusive, um derivado do H1N1. Por isso, recebeu o nome provisório de G4 EA H1N1 até que novas pesquisas sejam feitas.
Uma carga de
cerveja avaliada em cerca de R$ 217 mil foi recuperada pela Polícia Rodoviária
Federal (PRF) após o roubo de uma carreta com sequestro do motorista em
Canguaretama, cidade do litoral sul do Rio Grande do Norte. O caso ocorreu na
noite de sexta-feira (3). O condutor também foi liberado.
De acordo
com a PRF, após o roubo da carreta com a cerveja, o motorista foi levado pelos
bandidos. Os criminosos tiraram o motorista do caminhão e o colocaram em um
veículo branco modelo Ônix. A carreta seguiu para Macaíba, na Grande Natal e o
carro com o refém seguiu caminho para Parnamirim.
O carro de passeio foi abordado por uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os criminosos fugiram e o refém foi libertado. A carreta foi abandonada pelos criminosos em um posto de combustíveis em Macaíba.
A imensa maioria dos comerciantes, carregadores e demais
trabalhadores que toda manhã de sábado interagem na feira do Alecrim, em Natal,
usam máscaras protetoras contra o Covid 19, que age periculosamente na forma de
pandemia desde março último.
O uso sem se irritar quanto à necessidade desse defensivo
foi constatado na manhã deste sábado por voluntários que se dedicaram desde as
06h30m a distribuir máscaras entre os presentes à área da feira, a maior do Rio
Grande do Norte e uma das maiores do Nordeste.
Cantada em músicas que obtiveram notoriedade em todo o país,
a feira do Alecrim se espraia ao longo do trecho da avenida Presidente
Quaresma, também conhecida como Avenida Um, limitado pela avenida Coronel
Estavam e a rua Dos Canindé, conhecidas também como Avenida Nove e Avenida Um.
Os voluntários esperava entregar três mil máscaras, mas
chegar a estatal não se fez necessário.
As unidades restantes serão levadas neste domingo as feiras
realizadas no domingo nos bairros das Quintas e de Lagoa Seca. Ai longo da
semana, os voluntários querem repetir o trabalhos nas seguintes feiras:
– bairros das Rocas
na segunda-feira;
– bairro de Felipe Camarão na terça-feira;
– “Feira do Carrasco”, no bairro do Bom Pastor, na
quarta-feira;
– bairro Planalto na quinta-feira;
– bairro de Parque dos Coqueiros na sexta-feira;
– bairro Santa Catarina no sábado e
– bairro Jiqui/Pirangi, no domingo.
Outras feiras serão contempladas nos dias subsequentes de
acordo com o recebimento de máscaras anunciadas providenciais doadores.
O Presidente pela terceira vez do influente Sindicato da Indústria da Construção Civil no Rio Grande do Norte, o engenheiro Sílvio Bezerra contradiz quem vê o futuro como um pesadelo depois da pandemia do novo coronavírus.
Surpreendentemente, em entrevista ao Agora RN, o empresário acena para dias melhores, com as mais baixas taxas de juros da história e os bancos facilitando a vida dos empreendedores. Confira:
Agora RN – Como o senhor vê a construção civil do RN no pós-pandemia?
Sílvio Bezerra – Eu vejo a construção civil no pós-pandemia
com muita prosperidade. Explico: há uma demanda reprimida que já está se
manifestando em vendas reais em plena pandemia. Segundo o próprio presidente da
Caixa, no mês de junho que acaba de passar, a instituição bateu o recorde de
vendas de imóveis dos últimos quatro anos. E isso vem num crescente, pois o mês
anterior também registrou números altos. Foram financiados cerca de R$ 4
bilhões em imóveis.
Agora – Essa situação se refletiu também por aqui?
SB – É claro que o RN, por ser um estado pequeno, registrou
um reflexo menor desses números nacionais. Mas eu tenho a convicção que,
passada a pandemia, no dia que sair uma vacina e tudo retornar ao normal,
prevejo uma certa euforia no mercado igual aquelas de quando uma guerra chega
ao fim. E a gente certamente vai vender muito imóvel, até porque as taxas de
juros estão muito baixas e há facilidade para se adquirir imóveis também. A
Caixa anunciou nesta sexta-feira (3) mesmo três medidas interessantes: as
escrituras e os custos de cartório, além do ITIV da prefeitura, poderão ser
incluídos no financiamento. Antes, eram valores que o comprador tinha que ter
em dinheiro. Agora, esse valor pode ser financiado. É uma grande notícia, sem
dúvida. Além disso, a Caixa passa a aceitar que a construtora garanta 15% das
vendas do empreendimento e não mais 30%, para iniciar a liberação de recursos.
É outra grande medida. Outras: já há a possibilidade de as escrituras e
contratos serem registradas eletronicamente. E já fez convênios com 1.356
cartórios em 14 estados. Não sei informar se o RN já entrou, mas, se não
entrou, vai entrar em breve. Só isso representa uma redução de tempo de 45 para
cinco dias.
Agora – O Sinduscon RN, que o senhor já presidiu em outras oportunidades, estabeleceu novas prioridades junto a seus associados nesses tempos de crise?
SB – Os objetivos são os mesmos e as prioridades, idem. É o
desenvolvimento das cidades, a preservação do meio ambiente, a prestação de
serviços na prestação das obras públicas, tudo igual, sempre ao lado dos
associados do Sinduscon. Aliás, devio dizer que, nestes tempos de pandemia,
conseguimos realizar mais reuniões do que em outros períodos porque os
encontros estão sendo virtuais. Temos mantido reuniões quinzenais com a direção
da Caixa, o que tem sido muito bom. A mesma coisa com o governo estadual e os
municípios.
Agora – As empresas do setor estão se adaptando bem ao home office?
SB – Acredito que sim. Acho que muitas empresas incorporarão
parte de sua força de trabalho a esse novo normal daqui para frente, revezando
o home office às situações presenciais que sejam necessárias. O que interessa
para a empresa é que o serviço seja feito e não importa se o colaborador
precise ou não estar fisicamente na empresa. Se ele estiver em casa, entregando
mais do que na época em que estava na empresa, tanto melhor.
Agora – O que o senhor diria aos empresários da construção neste momento?
SB – Arrumem suas empresas e reduzam seus custos ao máximo
possível. Isso não significa necessariamente corte de pessoal. Diminua os
desperdícios e se prepare para um grande crescimento. Além do mercado
doméstico, que nunca experimentou taxas de juros tão baixas, prevejo uma
explosão na demanda internacional em todo o Nordeste. Na minha cabeça, quando
explodiu o turismo internacional aqui na virada do milênio, o câmbio não era
tão favorável como agora. Se a gente integrar segurança jurídica ao investidor
internacional e segurança sanitária, além, é claro, de uma queda na
criminalidade, certamente haverá um espaço gigantesco para comercializarmos os
nossos imóveis.
Ministros
com assento no Palácio do Planalto e amigos do presidente Jair Bolsonaro, Luiz
Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral,
saíram em defesa de Ricardo Salles, titular do Meio Ambiente, e Ernesto Araújo,
à frente das Relações Exteriores, que, recentemente, têm enfrentado críticas
internas.
Os dois
elogiaram os trabalhos dos ministros e indicaram as respectivas áreas de
atuação como “complexas”, “importantes” e
“fundamentais para que o Brasil tenha sucesso”. Fábio Faria, das Comunicações, também
publicou uma mensagem de apoio a Salles.
“O
ministro Salles tem feito um grande trabalho à
frente do Ministério do Meio Ambiente, uma pasta complexa. Firme na
busca por investimentos em projetos sustentáveis para a Amazônia, atuou na
aprovaçãoo do Marco Regulatório do Saneamento, e segue dedicado ao lado de
Bolsonaro”, publicou Fábio Faria em suas redes sociais.
Recentemente,
os dois têm recebido críticas nos bastidores. Uma ala do governo acredita que
Salles e Araújo são entraves para o avanço de acordos comerciais e
internacionais. Segundo esta visão, ações da dupla prejudicam a imagem do país
no exterior.
O Brasil
registrou um novo aumento de queimadas na Amazônia, que em junho foi o maior
observado para o mês desde 2007. Na quinta-feira, um dia após a divulgação dos
números, durante reunião da cúpula dos chefes de Estado do Mercosul, Bolsonaro
afirmou que o governo brasileiro busca “desfazer opiniões
distorcidas” sobre a atuação do país na na proteção da floresta.
Ricardo Salles foi questionado pelo blog do Gerson Camarotti, nesta quinta-feira, se deixaria o governo e respondeu que segue “na labuta”. Ele ainda sinalizou ter apoio do presidente para continuar no cargo: “O presidente nem cogita isso ai”.
Comentários