O ex-ministro da Educação Carlos Alberto Decotelli voltou a
atualizar seu currículo Lattes, desta vez para incluir a breve passagem no
comando do ministério, de 25 a 30 de junho. Ele já tinha alterado o currículo
duas vezes nos últimos dias por causa de informações incorretas que vieram à
tona.
Após uma série de inconsistências, Decotelli foi demitido do
MEC, antes de tomar posse. Seu nome chegou a ser publicado no Diário Oficial.
Na sexta-feira, o presidente Jair
Bolsonaro escolheu o atual secretário de Educação do Paraná, Renato Feder ,
para comandar o Ministério.
A gota d’água foi uma nota divulgada pela Fundação Getulio
Vargas (FGV), em que a instituição negou que Decotelli tivesse sido professor
efetivo ou pesquisador das escolas. Segundo a fundação, ele atuou como
professor colaborador “apenas nos cursos de educação continuada, nos
programas de formação de executivos”.
Decotelli, por sua vez, acusou a FGV de ter mentido em nota oficial e refutou as suspeitas de plágio em seu trabalho acadêmico de mestrado.
Convencionou-se dizer que um ano na vida de um cão
corresponde a sete anos de um humano. Porém, em um estudo publicado, neste mês,
na revista Cell Systems, cientistas dizem que o cálculo está errado. Para
chegar a uma comparação acurada, os pesquisadores criaram uma fórmula mais
precisa, com base nas mudanças químicas no DNA à medida que os organismos dos
cachorros envelhecem.
Os cães compartilham o mesmo ambiente que seus tutores e
recebem quase o mesmo padrão de cuidados de saúde que os humanos, oferecendo
uma oportunidade única para os cientistas entenderem o envelhecimento entre as
espécies. Assim como os seres humanos, os cachorros seguem trajetórias de desenvolvimento
que os tornam mais suscetíveis a doenças relacionadas à idade. No entanto, a
maneira como envelhecem em nível molecular é mais complicada — o processo
ocorre rapidamente no início e desacelera mais tarde na vida.
“Em termos de quão fisiologicamente maduro um cão de 1 ano de idade é, basta lembrar que uma cadela de 9 meses pode ter filhotes. Imediatamente, se fizer as contas, perceberá que isso não corresponde a apenas sete anos humanos”, diz o autor sênior, Trey Ideker, da Universidade da Califórnia, San Diego. “O que é surpreendente é exatamente quantos anos um cão de 1 ano tem — a idade equivale à de um humano de 30 anos.”
“Rugas”
O DNA humano, que codifica quem somos, não muda muito ao
longo da vida, mas as marcas químicas no material genético, chamadas marcas de
metilação, alteram-se. Ideker as considera como “rugas” no genoma. “Eu costumo
pensar nisso como quando você olha para o rosto de alguém e adivinha a idade
dele com base nas rugas, cabelos grisalhos e outras características”, diz.
Os pesquisadores estudaram 104 filhotes de labrador, desde
cães de poucas semanas a cachorros de 16 anos, com a ajuda de duas
especialistas, Danika Bannasch, da Universidade da Califórnia, e Elaine
Ostrander, do National Institutes of Health. Eles compararam as mudanças no
padrão de metilação com o dos seres humanos.
A comparação revelou uma nova fórmula, com logaritmo (lg)
que melhor combina com os estágios da vida canino-humana: idade humana = 16 ln
(idade do cão) + 31. Com base nessa função, um cão de 8 semanas tem
aproximadamente a idade de 9 meses de um bebê, ambos estando na fase infantil,
em que filhotes e crianças desenvolvem dentes. A vida útil média de 12 anos dos
labradores também corresponde à expectativa de vida global dos seres humanos,
70 anos. Em ambas as espécies, os cientistas descobriram que a metilação
causada pela idade ocorre em grande parte em genes do desenvolvimento que
regulam o crescimento infantil
A metodologia criada pela equipe poderá medir a idade e os estados fisiológicos em diferentes espécies. Quanto aos cachorros, Ideker observa que futuras pesquisas em diferentes raças de cães com expectativa de vida variadas poderiam fornecer mais informações sobre o relógio biológico canino. A fórmula pode não apenas servir como uma ferramenta para entender o envelhecimento entre espécies, mas também aplica-se como prática clínica para os veterinários tomarem medidas proativas no tratamento de animais.
Amora Pêra Gonzaga do Nascimento, Nanan Gonzaga e Daniel
Gonzaga, filhos de Gonzaguinha e netos de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião,
divulgaram “nota de nojo” na noite desta sexta-feira (3) nas redes sociais
repudiando o uso da música Riacho do Navio por Jair Bolsonaro em live. A música
foi tocada na sanfona pelo presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, na
quinta-feira (2).
“Diante da impotência e da impossibilidade de processo por
propaganda indevida, por dupla apropriação, da canção de Luiz Gonzaga e Zé
Dantas e do projeto do Rio São Francisco; nós, filhos de Luiz Gonzaga do
Nascimento Jr, netos de Luiz Gonzaga, o Gonzagão, apresentamos uma NOTA DE NOJO
diante deste governo mortal e suas lives. Governo que faz todos os gestos ao
seu alcance para confundir e colocar em risco a população do Brasil, enquanto
protege a si mesmo e aos seus”, diz o texto, publicado no Facebook de Amora e
compartilhado pelos irmãos.
Os três netos de Luiz Gonzaga dizem que não estão de acordo
com o uso da música, “nem sua alteração, nem sua execução (com duplo sentido)
pelo Senhor Gilson Machado Neto, presidente da Embratur”.
Ao entoar a música, o presidente da Embratur trocou versos cantando que “o Rio São Francisco agora vai para o Ceará”, em comemoração à inauguração da obra de transposição do São Francisco, um projeto executado na maior parte durante os governos Lula e Dilma, por Bolsonaro.
“E, AINDA QUE SIMBOLICAMENTE, não autorizamos ao Governo Federal o uso das canções assinadas por nenhum de nossos familiares, ou, ao menos, das respectivas partes que nos cabem”, dizem os netos de Gonzagão.
Na manhã deste sábado (4), o presidente Jair Bolsonaro foi a
Santa Catarina visitar regiões afetadas pelo ciclone que atingiu a região na
última semana. Na volta para Brasília, Bolsonaro segue para evento de
comemoração da Independência Americana. Segundo a assessoria do Planalto, o
evento será realizado na residência oficial do embaixador americano no Brasil,
Todd Chapman, nomeado pelo governo americano no final do ano passado.
4 de julho é um feriado nacional dos Estados Unidos que
comemora a promulgação da Declaração de Independência em 1776 do Império
Britânico. O presidente Jair Bolsonaro participou do evento também no ano
passado.
A data nos Estados Unidos é tradicionalmente marcada por muitas comemorações em todo o país. Este ano os EUA são, neste momento, o país mais afetado pela pandemia de covid-19 registrando o maior número de infecções de mortes do mundo.
Imagens em que a jornalista esportiva italiana Diletta
Leotta aparece sem roupas já começam a circular em grupos de um aplicativo de
mensagens no Brasil. O pesadelo da jovem, de 28 anos, veio a público no início
deste ano, depois que suas fotos viralizaram na Itália. Segundo a mídia
internacional, Diletta, considerada uma das mulheres mais bonitas de seu país,
teve o celular invadido por hackers há cerca de três anos – as fotos íntimas
que estavam naquele aparelho vazaram posteriormente.
Essa não foi a primeira vez que a apresentadora passa por essa situação. À época da invasão do aparelho, as fotos íntimas de Diletta já haviam viralizado, segundo o portal espanhol “Marca”. À época do primeiro vazamento, a jornalista disse que havia denunciado o caso, não apenas para proteger sua vida pessoal, mas também por mulheres que passam pelo mesmo problema.
Neste sábado (4), o mundo chegou à marca de 6 milhões de
pessoas curadas da infecção covid-19, produzida pelo novo coronavírus. O
recorde se produz exatamente 6 após os 5 milhões, registrados no domingo (28).
Isso significa que há uma resposta mais rápida dos pacientes
aos tratamentos em vários países, pois até então se registrava um período entre
10 e 14 dias para se produzir um novo milhão de pacientes recuperados.
Com isso, pode se dizer que os curados já são 54% entre
todos os 11,2 milhões de casos oficiais registrados, segundo números do
observatório da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
O país com maior número de pacientes curados é o Brasil, com
984 mil casos. Porém, muitos especialistas questionam os números brasileiros
nesse quesito.
Para compensar, outros países são questionados por não atualizar esse número: caso do Reino Unido, que oficialmente apresenta apenas 1,3 mil, quando se estima que este número deveria estar acima dos 150 mil no país.
Onúmero de mortos por Covid-19 no Rio Grande do Norte chegou
a 1.200, de acordo com a atualização deste sábado (4), da Secretaria Estadual
de Saúde Pública (Sesap). Ainda há 171 óbitos em investigação.
Os casos confirmados da doença são 33.910. Já os suspeitos
somam 45.614 e os descartados, 53.465.
Na sexta-feira (3), o secretário-adjunto da Sesap, Petrônio
Spinelli, afirmou que: “aparentemente, estamos entrando numa fase menos
dramática. Mas a maioria dos pacientes que morrem estão internadas em leitos de
UTI. Digo isso para que as pessoas percebam o quanto essa doença é grave”.
Leitos
A taxa de ocupação dos leitos destinados a tratar a Covid-19
no Rio Grande do Norte está distribuída da seguinte maneira, de acordo com a
atualização de sexta (3).
Na manhã de sexta-feira (2) o nome de Renato Feder era dado
como certo para assumir o comando do Ministério da Educação após a saída de
Carlos Alberto Decotelli. Aliados do presidente e do governador Ratinho Júnior
(PSD), do Paraná, onde Feder é secretário de Educação, acreditavam que a
nomeação poderia acontecer ontem mesmo. A situação mudou de contorno após os
setores de apoio ao governo ligados aos evangélicos e a Olavo de Carvalho
apresentarem resistências. Na manhã deste sábado (4), a oposição a Feder era um
dos principais assuntos no Twitter.
Nos posts, há fotos, trechos de reportagens e outras formas
de associar o pretenso ministro ao governador de São Paulo, João Doria- a quem
Feder fez doações nas eleições municipais de 2016 – , ao apresentador Luciano
Huck e ao empresário Jorge Paulo Lemann, que mantém iniciativas ligadas à
educação. O que essa ala teme é que Feder não se engaje nos embates ideológicos
que acreditam ser fundamentais para a educação, como a chamada doutrinação
ideológica da esquerda, um dos pilares fundamentais do bolsonarismo.
Em suma, esses apoiadores querem um novo Abraham Weintraub. E dizem isso abertamente.
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