A portaria governamental publicada nesta terça-feira (29) autoriza a abertura de academias abertas, sem uso de ar-condicionado, para o dia 15/07. Conforme a metodologia de abertura, também a partir do próximo dia 15, poderão abrir centros comerciais sem ar condicionado central e galerias comerciais.
Já a partir do próximo dia 29 poderão abrir os bares/restaurantes, seguindo os protocolos, como também academias de ginástica com ar condicionado.
Conforme previsto pelo Decreto nº 29.774, de 23 de junho de
2020, a reabertura gradual das atividades econômicas e do comércio no Rio
Grande do Norte ocorrerá a partir da próxima quarta-feira, 1º de julho. O
anúncio foi feito pela governadora Fátima Bezerra nesta segunda-feira (29), em
reunião por videoconferência com empresários e entidades representativas do
setor produtivo do Estado.
“A pandemia ainda inspira muitos cuidados e esse processo de
retomada não pode ser encarado como uma liberação geral. Hoje, a taxa de
transmissibilidade da doença está em torno de 1 e a fila tanto para leitos
críticos quanto para leitos clínicos está reduzindo significativamente nos
últimos dias. Embasados pelo nosso um Comitê Científico, estamos retomando as
atividades econômicas gradualmente. Vamos manter o distanciamento e o
isolamento social, medidas de higiene e todos os protocolos sanitários”,
ponderou a chefe do Executivo estadual ao fazer o anúncio.
A retomada da atividade econômica paralisada em virtude do
novo coronavírus estava prevista para 24 de junho. Porém, a alta taxa de
transmissibilidade do vírus e a alta taxa de ocupação dos leitos de Unidade de
Terapia Intensiva (UTI) nesta data, fizeram com que o Governo do RN adiasse a
reabertura por mais uma semana.
RETOMADA GRADUAL DAS ATIVIDADES
O Governo do Estado, com base em estudos realizados pelo
Comitê Científico que lhe assessora, apresentou aos participantes a Proposta de
Cronograma para Abertura Gradual das atividades comerciais. Na oportunidade, o
Secretário Estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, expôs o documento aos
representantes de entidades ligadas ao comércio, turismo e bares e
restaurantes.
O Plano de retomada gradual, composto por três fases, terá
início na quarta-feira (1º) e tem previsão de duração de 35 dias. Para cada
fase de abertura está previsto um bloco de atividades a serem progressivamente
liberadas. O objetivo é que sejam autorizadas inicialmente aquelas que
economicamente se encontram em situação economicamente mais crítica, com maior
capacidade de controle de protocolos e que gerem pouca aglomeração, descritas a
seguir:
Fase 1 (1º a 14/07):
Atividades comerciais e demais serviços
– Alimentação I (restaurantes, lanchonetes, food-parks) de
até 300 m2; 4 pessoas por mesa; 2m mesa a mesa/ 1m entre pessoas; Proibido de
consumo de bebida alcoólica no estabelecimento.
Fase 2 (15 a 28/07):
– Academias em funcionamento sem uso de ar condicionado
-Centros Comerciais (sem ar condicionado central)
-Galerias Comerciais
Fase 3 (29/07 a 11/08):
– Academias em funcionamento com uso de ar condicionado
– Shoppings (com ar condicionado)
– Alimentação II (bares, restaurantes, lanchonetes,
food-parks maiores que 300m2; 4 pessoas por mesa; 2m mesa a mesa/ 1m entre
pessoas; Proibido de consumo de bebida alcoólica no estabelecimento. Não devem
promover shows, festas e afins; É possível música ao vivo, desde que por 1
(uma) pessoa apenas (músico + instrumento).
Participaram da reunião o vice-governador, Antenor Roberto; os secretários de Estado Raimundo Alves (Gabinete Civil), Carlos Eduardo Xavier (Tributação), Ana Maria da Costa (Turismo) e Guia Dantas (Comunicação), além de representantes da Fiern, Abav, Abrasel, Fetronor, Fecomércio, Sebrae, FCDL, ABIH e empresários.
Após dotar sua rede pública de saúde de condições favoráveis
ao atendimento da população e de atestar os primeiros sinais de redução no
nível de contágio do novo coronavírus, Natal inicia a partir desta terça-feira
(30) uma nova etapa de sua estratégia no combate à Covid-19. As novas medidas
foram anunciadas pelo prefeito Álvaro Dias em entrevista coletiva na tarde
desta segunda-feira (29), no Palácio Felipe Camarão, após aprovação do Comitê
Científico criado pelo município.
Dentre as principais ações implementadas pela Prefeitura,
está a autorização para que o comércio volte a operar na cidade. Isto será
feito de maneira gradativa, destacou Álvaro Dias, que antecipou ainda que será
instalado nos próximos dias um Centro de Profilaxia e Tratamento no ginásio
Nélio Dias, para atender a pessoas contaminadas pelo novo coronavírus. “Estamos
seguindo com o compromisso de oferecer as melhores condições aos natalenses em
nossa rede municipal de Saúde. Ao mesmo em que cuidamos da Saúde, chegou a hora
de darmos uma atenção também à economia, para evitar o aprofundamento ainda
maior da crise no setor produtivo e nas famílias, a fim de se preservar o
máximo dos empregos hoje existentes em Natal”, explicou o prefeito.
Sobre a retomada do comércio, um decreto será publicado no
Diário Oficial do Município desta terça, estabelecendo as regras que valerão
para o setor durante o período epidêmico. O modelo adotado será o proposto por
entidades do segmento produtivo, como as federações da indústria e do comércio
do Estado (Fiern e Fecomércio, respectivamente). Um modelo já aprovado pelo
Comitê Científico que auxilia a Prefeitura nos planos voltados ao enfrentamento
da Covid-19 e que também tem o aval de outras instituições.
O prefeito Álvaro Dias ressaltou que só está sendo possível
autorizar a retomada da atividade comercial em Natal por terem dado respostas
positivas as ações empreendidas pela Prefeitura para enfrentar a Covid-19. Como
principais ações, ele listou a abertura do Hospital de Campanha, a
disponibilização exclusiva do Hospital Municipal Dr. Newton Azevedo para
atender a casos de Covid-19, a ampliação do número de leitos clínicos (30) no
Hospital dos Pescadores, a realização de testagem em massa em idosos e
servidores municipais e a adoção do protocolo de saúde aprovado pelo Conselho
Regional de Medicina. A essas ações,
soma-se a decisão anunciada agora de abrir o Centro de Profilaxia e Tratamento
na Zona Norte, região que lidera os índices de casos da doença na cidade.
Também na coletiva, o secretário de Saúde de Natal, George
Antunes, disse que o reforço estrutural e operacional que a Prefeitura promoveu
em sua rede primária produziu bons resultados, sendo responsável por começar a
reduzir a demanda por UTIs em Natal. “Estamos tendo que combater duas pandemias,
uma na saúde e outra na economia. O nosso trabalho é buscar o equilíbrio para
também manter os sinais vitais da economia, preocupados que estamos, o prefeito
e sua equipe, com muitas famílias que estão ameaçadas de perder suas condições
de sustento”, pontuou o secretário.
Pelas novas regras incluídas no decreto que será publicado
no DOM desta terça, o comércio será reaberto de maneira gradativa, seguindo um
cronograma dividido em quatro fases. Cada uma delas terá 14 dias e será
subdividida por três frações. Em todas elas, precisarão ser obedecidos
protocolos de segurança recomendados pelo Ministério da Saúde, como o
distanciamento dentro das empresas de pelo menos 1,5 metro entre as pessoas e
uso obrigatório de máscaras de proteção.
Na primeira fração, que começa nesta terça, terão
autorização para funcionar alguns segmentos de serviços, dentre eles empresas
de Recursos Humanos, de Comunicação, Agências de Publicidade, Centros de
Distribuição, Distribuidoras, Agências de Turismo, Salão de Beleza e Barbearias.
Também poderão abrir suas portas lojas de artigos de papelarias, produtos de
climatização; bicicletas e acessórios, plantas e flores, vestuário, calçados,
bancas de jornais, armarinho e lojas de artigos usados. Essas atividades serão
liberadas primeiro exatamente por terem maior capacidade de controle de
protocolos, gerarem pouca aglomeração e se encontrarem em situação econômica
mais crítica.
Todas as medidas previstas no decreto poderão ser revistas,
alertou o prefeito Álvaro Dias. “Faremos um acompanhamento semanal sobre o
quadro epidemiológico e sobre o impacto do funcionamento do comércio na
disseminação da doença. Se verificarmos que há risco dos índices de contágio
voltarem a subir, podemos revogar em parte ou totalmente o decreto e tomar
novas decisões”, afirmou o prefeito, que, além do secretário George Antunes,
teve ao seu lado na coletiva os secretários Fernando Fernandes (Governo),
Irapoã Nóbrega (Serviços Urbanos), Thiago Mesquita (Meio-Ambiente e Urbanismo),
Fernando Benevides (procurador-geral do Município), Alberfran Grilo
(comandante-geral da Guarda Municipal) e a infectologista Rosângela Morais
(representante do Comitê Científico do Município).
Na primeira fase, segundo o prefeito Álvaro Dias, poderão funcionar os seguintes estabelecimentos:
serviços de recursos humanos e terceirização;
atividades de informação, comunicação, agências de publicidade, designers e afins;
centros de distribuição e depósitos;
serviços sociais;
autônomos;
agências de turismo;
salão de beleza e barbearias;
lojas de até 300 metros quadrados de artigos usados; papelarias, material de escritório, variedades, climatização, bicicletas, plantas e vestuário
A decisão da
Prefeitura antecipa em um dia a reabertura do comércio prevista para o dia 1º
de julho no decreto estadual.
Retomada das atividades econômicas no RN
O início da
retomada das atividades econômicas no Rio Grande do Norte foi condicionado ao
cumprimento de protocolos específicos de segurança sanitária. Dentre eles, a
ocupação dos leitos de UTI, que deve estar abaixo de 70%.
A primeira data prevista para reabertura de alguns comércios foi 17 de junho, mas a data foi adiada para 24 de junho porque o Estado estava com 99% dos leitos ocupados. Em 24 de junho, novamente a ocupação de leitos estava acima de 70% e a reabertura do comércio foi novamente adiada para 1º de julho.
A situação da indústria brasileira neste momento e pandemia
é muito ruim, com cerca de 60% do setor trabalhando com ociosidade da sua
capacidade instalada, disse nesta segunda-feira, 29, o presidente da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, participante
de uma live organizada pela Editora Globo. O evento também conta com
participações do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e
do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux.
De acordo com Andrade, os segmentos da indústria considerada
essenciais, com a de alimentos, por exemplo, até têm trabalhado mais que o
normal para atender ao aumento da demanda. “O auxílio emergencial de R$
600,00 ajudou aumentar a demanda de produtos essenciais”, disse.
Mas o resto da indústria, segundo Andrade, tem vivido uma
situação muito ruim. Ele aponta como setores que estão enfrentando dificuldades
os segmentos de eletrodomésticos e mobiliários, entre outros.
O presidente da CNI elogiou a regulamentação da MP 936 que
permitiu a redução da jornada de trabalho e salários por ela propiciar que as
empresas possam segurar os empregos de todos os setores da economia, mas
especialmente da indústria, que trabalha com funcionários de elevada
qualificação.
Por outro lado, criticou Andrade, os micros e pequenos
empresários da indústria, que mais emprega, estão enfrentando dificuldades para
acessar o crédito que foi liberado pelo governo. “Muito pouco do crédito
tem chegado para os micros e pequenos empresários da indústria. Até começo de
junho só R$ 3 bilhões foram liberados”, disse.
De acordo com ele, se esses empresários chegarem ao ponto de
pedir recuperação judicial, nunca mais eles voltarão para suas atividades
porque, de acordo com Andrade, a Receita Federal Brasileira passa a tratar quem
pede recuperação judicial como mau pagador.
Roberto Angeloni, empresário do Grupo Angeloni, o maior de
mercados de Santa Catarina e com atuação no Paraná, morreu aos 51 anos neste
domingo (28) em um acidente na BR-101, em Biguaçu, na grande Florianópolis. A
informação foi confirmada pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).
De acordo com a Arteris Litoral Sul, concessionária
responsável pelo trecho da rodovia, o acidente aconteceu por volta das 11h40,
no quilômetro 184 da rodovia.
Roberto estava dirigindo sua Mercedes-Benz e teve uma
colisão lateral com uma Ford Ranger. Depois disso, o carro de luxo ainda bateu
em um poste e se partiu ao meio. O empresário não resistiu e faleceu na hora.
Segundo a PRF, os dois veículos estavam acima de 100
quilômetros por hora, limite de velocidade permitido na BR-101.
Na Ranger, o motorista não teve ferimentos. A passageira, no entanto, foi encaminhada ao Hospital Regional de São José em estado moderado.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS),
Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira, 29, que o corticoide
dexametasona “salva vidas” de pacientes graves da Covid-19. Um dia antes de se
completarem seis meses desde o primeiro caso relatado do novo coronavírus, a
entidade estabeleceu cinco novas diretrizes para os países enfrentarem a
pandemia. Em uma delas, intitulada “salvar vidas”, Tedros citou o medicamento.
“Identificação precoce dos infectados e cuidados clínicos
precoces salvam vidas. Dar oxigênio e dexametasona a pessoas com casos graves
da Covid-19 salva vidas. Dar atenção aos grupos de risco, inclusive aos idosos
e pessoas de cuidados prolongados, também salva vidas”, afirmou o diretor.
O líder da organização comentou sobre o ressurgimento de
casos em países que reabriram a economia e ressaltou que muitas pessoas ainda
estão suscetíveis à covid-19. De acordo com o diretor, a pandemia ainda se
estenderá por um longo período.
“Muitos países implementaram medidas nunca antes vistas para suprimir a transmissão e salvar vidas. Essas medidas tiveram sucesso, mas não interromperam completamente a doença. O vírus ainda tem muito espaço para se disseminar. Todos queremos o final disso. Todos queremos que a vida continue. Mas a dura realidade é: não estamos nem próximos do final. Embora vários países tenham progredido, globalmente a pandemia está acelerando”, alertou.
Zé Neto, da dupla com Cristiano, usou as redes sociais neste
domingo (28) para contar aos fãs que ele e o pai testaram positivo para
Covid-19. A mãe, a esposa e os filhos não foram contaminados.
O sertanejo e a família seguem em isolamento social na
cidade de São José do Rio Preto, no interior paulista. Ele decidiu fazer o
teste de coronavírus no Hospital de Base após apresentar febre, tosse e
espirro.
“Eu fiquei muito mal e, segundo o médico, não sofri um terço
do que uma pessoa com Covid, no pior estágio, sofre. Meu pai foi assintomático.
Queria até ter falado antes para vocês, mas meu estado de saúde não permitiu.
Quero agradecer pelas palavras de conforto”, declarou o cantor em uma série de
stories que fez no Instagram.
Zé Neto afirma que fez o possível para não se contaminar, mas que o coronavírus não admite falhas. “Alguns aí meteram a boca dizendo que a gente não respeita. A gente respeita, mas comete falhas em algum momento. Ninguém é 100% perfeito, todo mundo está sujeito a erro. Infelizmente, essa doença não permite erros”.
O Rio Grande do Norte fechou mais de 3 mil postos de trabalho com carteira assinada em maio, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Ministério da Economia. De acordo com a plataforma, foram 3.027 vagas de emprego formal a menos no mês passado, saldo resultante de 9.159 demissões e 6.132 contratações.
No ano, o Estado já acumula o fechamento de 16.742 vagas de
emprego formal. Nos cinco primeiros meses do ano, segundo o Caged, foram 47.020
contratações e 63.762 demissões.
Em maio, os dados do Ministério da Economia apontam que o
setor que mais demitiu foi o de serviços. O segmento encerrou 1.573 postos de
emprego formal, principalmente no setor de hospedagem e alimentação, que teve
saldo negativo de 947 vagas. Em seguida, aparecem o comércio, com um saldo
negativo de 743 postos formais, e a indústria, que perdeu 629 vagas.
Com o resultado de maio, o Rio Grande do Norte seguiu a
tendência nacional. Segundo o Caged, o saldo líquido entre a abertura e o
fechamento de vagas foi negativo em 331.901 empregos em todo o País.
O resultado de maio decorre de 703.921 admissões e 1,035
milhão de demissões. Esse foi o pior resultado para o mês da série histórica,
que tem início em 1992. Em maio de 2019, houve a abertura de 32.140 vagas.
No acumulado do ano, o saldo do Caged foi negativo em 1,144 milhão de vagas, o pior desempenho da série histórica disponibilizada (2010).
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