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Categoria: junho 23, 2020

Tecnologia desenvolvida na UFRN é capaz de reduzir custo de produção do Biodiesel

FOTO: DIVULGAÇÃO

A utilização em larga escala de combustíveis derivados do petróleo causa diversos problemas ao meio ambiente como, por exemplo, o aumento das taxas de dióxido de carbono na atmosfera. Em virtude disso, a indústria e governos ao redor do mundo têm procurado por novos combustíveis baseados em fontes renováveis e que não poluam o meio ambiente.

Dentre estas alternativas, está o biodiesel como uma alternativa viável ao óleo Diesel, já que é um produto renovável, não tóxico, biodegradável e pode ser usado em motores de ignição por compressão, ou seja, motores diesel. Contudo, durante a produção do biodiesel, uma das principais questões ainda em estudo é o uso de um catalisador adequado com a natureza do óleo utilizado.

Pensando nisso, cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) buscam patentear o desenvolvimento de um produto que pode ser aplicado na indústria, visando reduzir os custos de produção do biodiesel. Desenvolvida pelo grupo de pesquisa do Laboratório de Tecnologias Energéticas da Universidade, a tecnologia traduz-se em um catalisador, substância proveniente de sílica oriunda da cinza in natura da casca da banana e obtida com metodologia modificada através de misturas físico-químicas.

“Cada vez mais busca-se a utilização de biocombustíveis em diversas áreas como, por exemplo, automobilística, agrícola e em indústrias. Especificamente, no que tange ao biodiesel, por ser um dos mais utilizados em âmbito nacional e mundial, se faz necessária a busca de metodologias que usem materiais e parâmetros reacionais que façam o custo do produto se torna mais viável economicamente, bem como que o processo de produção seja menos danoso ao meio ambiente”, explicou a professora Luciene da Silva Santos.

Sendo assim, continua a professora, o catalisador produzido atende a essas necessidades, pois usa reagentes de baixo custo para sua produção. “A sílica é proveniente de resíduo agrícola, o catalisador heterogêneo pode ser reutilizado, além de produzir menos resíduos no processo de purificação do biodiesel”, complementou Luciene, uma das autoras do pedido de patente. Além dela, José Alberto Batista da Silva, Keverson Gomes de Oliveira, Ramoni Renan Silva de Lima e Clenildo de Longe também atuaram na pesquisa que deu origem à invenção, estudo este vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ).

O grupo identifica ainda que a aplicação do catalisador pode ser avaliada no desenvolvimento de outras reações básicas, visando a obtenção de outros bioprodutos, situação que abre ainda mais o leque de aplicação do dispositivo. No documento que embasa o pedido para patentear o produto, o grupo de cientistas listou alguns dos diferenciais.

Primeiro, a fonte precursora de baixo custo, por se tratar de sílica obtida de resíduo vegetal. Segundo, a utilização de reagentes usuais torna o produto viável economicamente com metodologia de fácil aplicação. Terceiro, o tempo de produção relativamente curto, comparado a metodologias inseridas em diversas patentes. Além disso, a formação do catalisador ocorre em uma única etapa, com baixo consumo de energia, comparado a processos tradicionais.

Por fim, o produto apresenta características satisfatórias na utilização como catalisador em reações de transesterificação para produção de biodiesel, podendo ser, em parte, reutilizado em novas reações. Pode ainda ser utilizado em reações que envolvam diferentes matrizes oleaginosas, inclusive quando da utilização de óleo residual de cozinha, obtendo, ainda assim, elevados rendimentos reacionais.

Denominado “Processo de produção de um catalisador proveniente da cinza in natura da casca da banana (musa paradisíaca l.)”, o pedido desta patente passa a integrar o portfólio de ofertas tecnológicas da UFRN, disponível para acesso em www.agir.ufrn.br. O diretor da Agência de Inovação (Agrir) da UFRN, Daniel de Lima Pontes, explicou que as orientações e explicações a respeito dos aspectos para patentear uma determinada invenção são dadas na própria Agir, unidade localizada no prédio da Reitoria.

Empresário Beto Santos lança enquete para saber onde está a verdadeira responsabilidade pelas vidas perdidas no RN durante a pandemia

FOTO: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

Logo após o anúncio do segundo adiamento da reabertura das atividades comerciais no RN, feito pela própria governadora Fátima Bezerra, o empresário natalense Beto Santos postou enquete em suas redes sociais para avaliar a opinião do público.

Ele quer saber onde está a verdadeira responsabilidade pelas vidas perdidas no RN durante a pandemia.

Serei repetitivo até a exaustão.

Onde está a verdadeira responsabilidade pelas vidas perdidas no RN durante esta pandemia?

1) No comércio fechado há quase quatro meses

2) Na INEFICÁCIA, INCOMPETÊNCIA, FALTA DE TRANSPARÊNCIA e FALTA DE PLANEJAMENTO por parte do Governo do RN?

Até o momento, a segunda opção vence com 80% dos votos.

Empresa cobra R$ 400 mil do Governo do RN e ameaça fechar aeroporto de Mossoró

FOTO: DIVULGAÇÃO

A empresa que administra o Aeroporto Governador Dix-Sept Rosado, localizado em Mossoró, Oeste potiguar, está cobrando uma dívida de R$ 400 mil por parte do Governo do Estado e ameaça suspender novamente as operações no terminal. Se no começo de junho a Infracea Aeroportos paralisou as atividades em virtude da falta de pagamentos, a próxima medida pode ter mais um ingrediente: o término do contrato, que vai até 30 de junho. O Departamento de Estradas e Rodagens do RN (DER/RN) reconhece a dívida e garante que o contrato será renovado.

Em contato com a reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o diretor presidente da Infracea, Fernando Siqueira, informou que há duas parcelas em atraso por parte do Estado para com a empresa e uma terceira deve entrar no prazo para pagamento nos próximos dias. Somados outros encargos, referentes a aditivos contratuais relativos à inflação, a quantia, segundo Fernando Siqueira, pode chegar a R$ 400 mil.

O diretor do Departamento de Estradas e Rodagens do Rio Grande do Norte, Manoel Marques, reconheceu o atraso e informou que a última parcela paga referente ao contrato foi do mês de março, no valor de R$ 93 mil. Segundo ele, o Estado está convivendo com falta de recursos. Para driblar essa situação, ele disse que enviou um plano de trabalho ao Governo Federal, em que pede uma autorização para destinar recursos do tributo CIDE (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico), que o Estado recebe pelo consumo de combustíveis no RN.

Com informações da Tribuna do Norte

Em crise, Inter TV Cabugi não paga horas extras, nem possui profissionais suficientes para atender demandas da Rede Globo

FOTO: DIVULGAÇÃO/ARQUIVO

Mesmo após sucessivas demissões em massa, o jornalismo da InterTV Cabugi segue funcionando com insuficiente número de profissionais para manter, no mínimo, um ambiente digno de trabalho. Ninguém pode adoecer, nem mesmo pela Covid-19. Não existem substitutos.

Diante disso, jornalistas e técnicos precisam se ‘virar nos 30’, principalmente no atual momento de pandemia, onde a Rede Globo aumento o tempo de programação e, consequentemente, a demanda para todas as praças (afiliadas), incluindo a InterTV Cabugi.

O problema, segundo uma fonte do Blog do FM, é que a Inter TV não paga horas extras nem mesmo para aqueles que estão acumulando muitas funções, a exemplo dos editores de imagem, que também assumem o trabalho de diretor de imagem, sem qualquer remuneração extra.

A fonte também explica a demora da Inter TV Cabugi em disponibilizar seus telejornais no Globo Play: Justamente porque os poucos editores de imagem que restam na emissora não estão dando conta da demanda diária. São eles quem sobem os arquivos para o aplicativo da Globo.

Atualmente, a Inter TV Cabugi tem 14 repórteres (Natal e Mossoró), 5 cinegrafistas e 6 editores de imagem. Os plantões de domingo não contam com cinegrafista e editor. Os repórteres gravam tudo com celular.

De nada adiantou empresariado cobrar “bom senso” ao MPRN, MPF e MPT: Fátima Bezerra adia novamente a reabertura gradual do comércio no RN

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De nada adiantou as entidades representativas do empresariado potiguar se mostrarem indignadas com o Ministério Público do RN, Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho que “recomendaram” à governadora Fátima Bezerra (PT) não realizar a reabertura gradual do comércio, a partir desta quarta-feira. A reabertura das atividades comerciais no Rio Grande do Norte será mais uma vez adiada, desta vez, para dia 1° de julho. A decisão é da própria governadora Fátima Bezerra, que será publicada no Diário Oficial do Estado, em edição extraordinária na tarde desta terça-feira(23).

Em coletiva no fim da manhã desta terça-feira(23), o Estado informou que não seria possível iniciar a retomada gradual das atividades econômicas diante do número de leitos ocupados, no tratamento da Covid-19, encontra-se acima de 85%.

O prazo de mais uma semana da prorrogação do decreto, segundo a Sesap, acompanha um um outro ponto, a taxa de transmissibilidade, que vem caindo nos últimos dias no Rio Grande do Norte, embora de maneira ainda lenta.

Homem é assassinado a tiros dentro do cemitério em Nova Descoberta

FOTO: SÉRGIO HENRIQUE SANTOS

Um homem foi morto a tiros dentro de um cemitério público na Zona Sul de Natal, na noite de segunda-feira (22). De acordo com depoimentos de testemunhas ouvidos pela Polícia Militar, a vítima estava sendo perseguida pelos atiradores antes de pular o muro do cemitério.

O administrador do local ouviu disparos e acionou a PM, que encontrou o corpo do homem não identificado com várias perfurações por arma de fogo, entre duas sepulturas. O local foi isolado para a chegada do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) e a Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.

Até o momento nenhum suspeito foi preso pelo homicídio registrado no bairro de Nova Descoberta.

G1RN

Após virar colunista, Moro pode perder mesada de R$ 30 mil

FOTO: DIVULGAÇÃO/EBC

Sem poder trabalhar até outubro por decisão do Conselho de Ética Pública da Presidência, o ex-ministro Sérgio Moro virou alvo do Ministério Público de Contas após o ex-juiz federal começar a atuar como colunista da Revista Crusoé e a escrever com frequência no O Globo.

O Subprocurador-Geral do MP de Contas, Lucas Rocha Furtado, pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) a suspensão de uma “mesada” recebida pelo ex-juiz federal em razão da quarentena que foi colocado pela Comissão de Ética da Presidência.

Moro recebe um valor mensal de R$ 30 mil para não trabalhar até outubro em razão das informações privilegiadas que obteve quando esteve no governo Bolsonaro. Para Furtado, Moro está trabalhando.

“Privilegiado com a autorização da Comissão de Ética Pública, é de conhecimento que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sr. Sérgio Moro, vem acumulando funções em diversos veículos de comunicação, dentre os quais a revista ‘Crusoé’ e o jornal ‘O Globo’”, declarou Furtado.

Segundo o ex-ministro, não há nenhum conflito. Moro afirma que a quarentena é apenas para advocacia e consultoria e que estaria apenas exercendo a liberdade de expressão.

Com informações da CNN Brasil e do Congresso em Foco

ALE Combustíveis prioriza ações sociais no RN e viabiliza atendimento inédito por telemedicina a pessoas carentes na Grande Natal

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Para auxiliar a população do Rio Grande do Norte, seriamente impactada pelo aumento de casos de Covid-19, a ALE Combustíveis, sediada em Natal, está empenhada na promoção de iniciativas solidárias, inclusive para aliviar o sistema público de saúde que entrou em colapso. As doações da companhia, que já somam aproximadamente R$ 3 milhões –sendo cerca de R$ 1 milhão para o Rio Grande do Norte–, estão focadas na ampliação do atendimento por telemedicina a comunidades carentes e na distribuição de cestas básicas a famílias em vulnerabilidade social.

Neste mês, a companhia fez doações para o SAS Brasil levar o atendimento, por telemedicina, à população carente em Natal. Até então, esse tipo de consulta médica não estava disponível no Nordeste. O objetivo da instituição é contribuir para que as pessoas possam ir ao hospital somente se realmente houver a necessidade. A doação da ALE vai viabilizar a implantação da primeira base do SAS Brasil no Nordeste e possibilitar a realização de 9 mil teleconsultas, durante três meses, em Natal e região metropolitana. O SAS Brasil possui, atualmente, uma rede com cerca de 200 pessoas, entre médicos, psicólogos e profissionais voluntários.

Para a solicitação da teleconsulta, é divulgado um número de telefone de WhatsApp por meio de panfletagem e faixas nas regiões atendidas. A pessoa que necessita de atendimento médico solicita a marcação de consulta e a equipe da instituição realiza uma triagem com o paciente. Posteriormente, é enviando um link para a videoconferência com o médico, que avalia o quadro clínico e emite receitas pelo sistema eletrônico, se necessário. Em alguns casos, sob orientação médica, a equipe de campo leva equipamento para medir os sinais vitais do paciente. Caso seja constatado que ele precisa ser monitorado, a instituição empresta oxímetros, para que o paciente possa medir o nível de oxigenação do sangue. Para pessoas que não têm acesso à internet ou que não estão familiarizadas com a tecnologia, a equipe do SAS Brasil vai até o paciente e leva equipamento próprio para viabilizar a videoconferência com o médico. A marcação de consultas terá início na próxima quarta-feira, 24 de junho.

Segundo Sávio Mourão, diretor do SAS Brasil, 96% das teleconsultas possuem resolutividade pela videoconferência, não sendo necessário o encaminhamento do paciente ao sistema público de saúde. “Temos observado que, nos locais onde atuamos, os postos de saúde têm ficados vazios, muito em função da alta taxa de resolução pelo teleatendimento. Além disso, em função da pandemia de Covid-19, muitas pessoas estão receosas de ir ao posto de saúde e acabam vivenciando as dores em casa. Quando o paciente vai para o hospital, em alguns casos, já está em condição debilitada. Nosso sistema proporciona o atendimento na hora certa e desafoga o sistema público de saúde, que já tem sofrido com as altas taxas de ocupação em função do atendimento à Covid-19”, declara.

O Rio Grande do Norte está entre os estados com grande número de infectados pela Covid-19, sendo que Natal já registra colapso no sistema público de saúde. Para a diretora do SAS Brasil, a médica e coordenadora de Saúde Adriana Mallet, a doação da ALE é muito importante para a expansão da iniciativa. “Vamos atingir uma região que está precisando muito de apoio, com hospitais lotados em função do atendimento a pacientes com Covid-19. A telemedicina é uma alternativa que minimiza a ida das pessoas ao hospital, principalmente no sistema público de saúde, que está próximo do colapso em muitas cidades”, afirma.

Doação de cestas básicas no Rio Grande do Norte

Outra iniciativa importante da ALE é direcionada ao combate à fome. Nesta semana, a empresa ampliou as doações para a ONG Ação da Cidadania, criada pelo sociólogo Betinho de Souza. O recurso será destinado à aquisição de cestas básicas para comunidades com os maiores índices de pobreza no Rio Grande do Norte. Em maio, a companhia havia doado R$ 1 milhão, valor que foi convertido em cestas básicas para moradores de comunidades de baixa renda no Nordeste e em Minas Gerais.

“Com mais essa iniciativa robusta da ALE, vamos aumentar bastante nossa atuação no Rio Grande do Norte, estado que está passando por um momento dramático devido aos impactos da pandemia”, afirma o diretor-executivo da Ação da Cidadania, Rodrigo “Kiko” Afonso. Segundo ele, as cestas básicas serão entregues, neste mês, a cerca de 5 mil famílias carentes na região metropolitana de Natal. “Ficamos muito felizes em sermos parceiros de uma empresa com tamanho envolvimento social com o Nordeste; são poucas que agem assim no Brasil”, ressalta.

Em abril, a ALE doou 40 mil litros de álcool líquido a 70 graus para o Governo do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado da Saúde. A iniciativa, promovida em parceria com a indústria Ster Bom, beneficiou moradores de comunidades de baixa renda em Natal e outras cidades do estado.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da ALE, Marcelo Alecrim, o Rio Grande do Norte faz parte da história da companhia e apoiar essas comunidades é uma retribuição do acolhimento do povo potiguar. “O Rio Grande do Norte é a nossa casa, onde nós nascemos e nos desenvolvemos para ganhar a abrangência nacional. Estamos vivendo um grande desafio e temos visto de perto o sofrimento dessas famílias carentes, que tanto precisam do nosso apoio para prover a subsistência. Nossas doações são um agradecimento a esse estado, que tanto nos apoiou ao longo de nossa história”, declara.

Ele conta que as iniciativas da ALE também têm motivado colaboradores da empresa a participar de campanhas de doação de alimentos. Além disso, todas as cestas entregues pela Ação da Cidadania serão acompanhadas de cartas escritas por colaboradores da ALE.