Mesmo diante da crise instalada pelo novo coronavírus e pela
queda na arrecadação, a Prefeitura do Natal segue resistindo heroicamente e
realizando obras por toda a cidade. Nesta terça-feira (02/06), o prefeito
Álvaro Dias assinou a ordem de serviços para a construção da Unidade Básica de
Saúde Dix-Sept Rosado, localizada na Avenida Bernardo Vieira, S/N, zona Oeste
da cidade. Essa é a segunda autorização para início de obras que o chefe do
executivo emite só essa semana. A primeira foi o início da construção do Polo
Gastronômico de Ponta Negra.
“Nós autorizamos o início dessa obra importante, que é a
construção da Unidade Básica de Saúde Dix-Sept-Rosado, onde funcionava o
Hospital Sandra Celeste. Vamos fazer uma bela unidade de saúde, bem equipada e
bonita para atender toda a comunidade. Apesar das dificuldades, jamais vamos
deixar de atender as necessidades da nossa população”, disse o prefeito.
A UBS terá dois pavimentos com área total construída de
548,21m² e contará com quatro consultórios médicos, quatro consultórios de enfermagem,
consultório odontológico com quatro cadeiras, sala de curativo, sala de
procedimento, sala de observação, sala de reunião/multiuso, sala de vacina,
farmácia e banheiros acessíveis.
O valor total do investimento é de R$ 1.269.119,72, sendo R$
951.000,00 oriundos de emenda Parlamentar do Deputado Federal à época, Rogério
Marinho, e R$ 317.119,72 com recursos da Prefeitura. O representante da Engevac
Engenharia, Rafael Vieira, revelou que já foi dado o início das obras com a
limpeza do terreno e a contratação de projetos complementares. O prazo para a
conclusão será de oito meses.
O secretário de Saúde, George Antunes, destacou a
importância desta UBS. “Essa unidade vai atender a população que ficou
desassistida desde a época do deslocamento do Sandra Celeste para outra região
e isso causou um problema grave em relação à saúde daquela comunidade, porque
ali temos diabéticos, hipertensos, gestantes, crianças e demais que precisam
ser acompanhadas e a medicina preventiva é melhor do que a medicina curativa.
Além de ser mais barata, é a mais eficaz”, frisou.
O astrólogo e guru bolsonarista, Olavo de Carvalho, será
obrigado a apagar postagens falsas que fez ligando o ex-deputado Jean Wyllys
(Psol-RJ) a Adélio Bispo, autor da facada contra o então candidato à
presidência Jair Bolsonaro. A decisão é da juíza titular da 16ª Vara Cível do
Rio de Janeiro, Adriana Sucena Monteiro Jara Moura.
“Cabe frisar que não há qualquer indício revelado nos
inquéritos da Polícia Federal de envolvimento, ligação, entre o autor (da ação,
Jean Wyllys) e Adélio Bispo, autor do atentado contra o Presidente da
República”, disse a magistrada em sua ação. Caso descumpra a decisão,
Olavo terá de pagar multa diária de R$ 10 mil.
A fake news chegou a ser compartilhada por Carlos e Eduardo
Bolsonaro, filhos do presidente. Eles estão sendo processados pelo ex-deputado
do Psol. Outros políticos aliados de Bolsonaro também espalharam a notícia
falsa. Na última segunda (1), Bia Kicis (PSL-DF) e Bibo Nunes (PSL-RS) foram
condenados a apagar posts que espalhavam a notícia falsa. O blogueiro
bolsonarista Cleuber Carlos do Nascimento, o youtuber Ed Raposo e o empresário
Otávio Oscar Fakhoury também foram condenados a apagar os posts em 48 horas,
sob pena de R$ 1 mil por dia.
A mentira também gerou um pedido apresentado pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES) para que o ex-deputado Jean Wyllys preste esclarecimentos à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sobre o episódio de tentativa de homicídio contra o então candidato Jair Bolsonaro.
Reportagem de Constança Rezende no portal Uol nesta
quarta-feira (3) mostra que parte da milícia digital bolsonarista investigada
no inquérito das fake news do Supremo Tribunal Federal (STF) criou um
“movimento” para pregar ações violentas contra o ministro Gilmar Mendes.
Em vídeo, vestidos de preto e com armas falsas, os
bolsonaristas, ligados ao chamado Movimento Conservador, dizem: “Vamos pegar o
Sapão”, “tiro no Sapão”, em referência ao apelido dado a eles para Mendes.
Em seguida, eles colocam um boneco com uma imagem do rosto
do ministro no porta-malas do carro e dizem: “Vem aqui, Gilmar. Dar tapa na sua
cara. Aqui ó, sequestramos o cara”. No final, um homem completa: “Tiro no
sapão”.
Segundo a reportagem, no mesmo dia em que o vídeo foi gravado, os bolsonaristas colocaram duas faixas com os dizeres “Sal no Sapão” e “Fora Gilmar Mendes”, em passarelas do município de São José dos Campos, no interior de São Paulo.
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte confirmou que está investigando o recebimento indevido, por parte de 252 alunos/soldados da corporação, do auxílio emergencial de R$ 600 pagos pelo governo federal como forma de amenizar os efeitos da pandemia. Caso se confirme a irregularidade, cada um terá que devolver o valor recebido.
Em contato com o Agora RN, a assessoria de comunicação da PM
disse que todos os identificados são alunos/soldados, ou seja, são policiais
que ainda estão no curso de formação. “Resta saber se o cadastro foi
deliberado, se cada um fez por conta e risco, ou se o foram vítimas de alguma
fraude”, ponderou o tenente-coronel Eduardo Franco.
Caso fique provada a má-fé, o policial responderá
administrativamente. A punição vai de detenção à exclusão.
Foi estabelecido que até esta quarta-feira (3) todos os
alunos soldados da PMRN estejam cientes da irregularidade e restituam o valor
além de cancelar futuros recebimentos.
Os alunos/soldados recebem salário no valor de R$ R$ 1.045,00.
O prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), afirmou nesta
terça-feira (2) que não está no momento de flexibilizar as medidas de
isolamento social propostas para conter a Covid-19. “Não estamos preparados
ainda para flexibilizar. Temos que tomar mais medidas, mais precaução, para
poder flexibilizar da forma que tem necessidade”, declarou.
“Então nós precisamos disponibilizar medicamentos, treinar
as equipes médica e da secretaria de Saúde para tratar os pacientes do
coronavírus, disponibilizar leitos”, complementou Álvaro Dias, que foi ouvido
durante a reunião sobre o comitê municipal para enfrentamento ao novo
coronavírus.
Na mesma ocasião, Dias comentou sobre os boatos de que
George Antunes deixaria a Secretaria Municipal de Saúde. “Nós tivemos pequenas
divergências com relação a métodos de trabalho. Mas divergências sempre
existem. Existe divergência entre irmão, existe divergência entre marido e
mulher, e existe também divergência entre o prefeito e um auxiliar seu. Mas
essas diferenças foram superadas, nós nos entendemos, estamos de acordo”.
Questionado sobre a fiscalização o novo decreto anunciado
pelo Poder Executivo estadual, que pode adotar a proibição de circulação em
áreas públicas e fechamento de acesso às praias, o prefeito de Natal alegou que
quem deve fazê-la é o próprio governo.
“O decreto é de responsabilidade do governo. Quem elaborou,
editou e publicou o decreto foi o Governo do Estado. Ele tem a força policial
para tentar fazer cumprir o decreto que ele mesmo editou e publicou. Se houver
necessidade, se precisar da colaboração da prefeitura, se precisar da ajuda da
guarda municipal e nos solicitar, nós vamos aí também procurar disponibilizar
um pouco da guarda municipal”, afirmou Álvaro Dias.
“Pacto pela vida”
O Governo do Rio Grande do Norte se reuniu com prefeitos da
Região Metropolitana de Natal e montou uma comissão para definir ações de
endurecimento das medidas de isolamento. É sobre esse decreto a que se refere o
prefeito de Natal.
Proibição de circulação em áreas públicas; fechamento de
acesso às praias; controle do trânsito; rondas em bairros e comércio; e
formação de barreiras de fiscalização estão entre as medidas que poderão ser
adotadas. A ação foi chamada de “Pacto pela vida”.
A expectativa é de que as novas normas restritivas para
aumentar o distanciamento social e conter o avanço da Covid-19 sejam
estabelecidas via renovação do decreto estadual na sexta-feira (5), data em que
o texto vigente perde a validade.
O encontro ocorreu virtualmente por videoconferência na
noite de segunda-feira (1º) e reuniu a governadora Fátima Bezerra e os
prefeitos Rosano Taveira (Parnamirim), Fernando Cunha (Macaíba), Joaz Oliveira
(Extremoz), Paulo Emídio (São Gonçalo do Amarante) e Álvaro Dias (Natal).
Representantes do Comitê Científico do RN e dos ministérios públicos Federal e Estadual
também participaram.
Nesta terça (2), a Prefeitura de Mossoró anunciou após
reunião com o governo que também vai aderir à proposição de endurecer o
isolamento social. Dentre as medidas que podem ser tomadas pela prefeita
Rosalba Ciarlini (DEM) está o fechamento de acesso às praia de Tibau, Grossos e
Areia Branca.
Em Extremoz, o prefeito Joaz Oliveira (PR) disse que a
prefeitura vai pagar diárias operacionais para polícia militar e civil para o
trabalho exclusivo de fiscalização do decreto. Também haverá o fechamento de
praias e lagoas em nossa cidade.
O prefeito Paulo Emídio de Medeiros, de São Gonçalo do Amarante, alegou que vai intensificar fiscalização do cumprimentos dos decretos de isolamento no município.
O governo da Alemanha decidiu hoje suspender, a partir de 15
de junho, restrições para as viagens turísticas na Europa decretadas devido à
pandemia do novo coronavírus, anunciou o ministro das Relações Exteriores.
“O conselho de ministros decidiu não prolongar as
advertências sobre as viagens com destino a países da União Europeia (UE) e
países associados, e substituí-las por recomendações aos viajantes, dependendo
do país de destino”, afirmou Heiko Maas em uma entrevista coletiva em
Berlim.
A Alemanha emitiu um alerta contra todas as viagens não
essenciais ao exterior em março. O objetivo é mudar isso para os 26 parceiros
da União Europeia, e também outros países como o Reino Unido.
Ele disse que todos os países, exceto a Noruega e a Espanha,
onde as restrições de entrada devem durar mais, agora cumprirão essas
condições.
Mas disse que o novo conselho de viagem não será “um convite para viajar” e, em alguns casos, poderá desaconselhar viagens – “por exemplo, para o Reino Unido, desde que ainda haja uma quarentena obrigatória de 14 dias para todos que chegam lá”.
“O governo do Estado tem se omitido” (no combate ao
Coronavírus)”. A afirmação é do prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), e surge exatamente no momento que a
governadora Fátima Bezerra (PT) convocou os prefeitos da Grande Natal para
discutir medidas de reforço ao isolamento social. Álvaro Dias argumenta que a
falta de uma ação mais eficaz do governo – como a instalação de um Hospital de
Campanha – é o que tem causado a sobrecarga nas Unidades de Pronto Atendimento
(UPAs) em Natal. E cobra também – a exemplo da capital – um protocolo para o
tratamento dos pacientes. Na entrevista concedida com exclusividade à TRIBUNA
DO NORTE, Álvaro Dias se posiciona a favor das medidas de isolamento social,
contra a recomendação de lockdown e fala sobre a influência da eleição
municipal nesse debate em torno da pandemia.
Prefeito, que avaliação o senhor faz dessa proposta de pacto pela vida lançada pelo Governo do Estado?
Essa reunião do ‘Pacto pela Vida’ eu acho que deve ser
discutida melhor para que cada um dos integrantes desse pacto possa assumir
compromissos e ter uma atuação eficaz, efetiva, firme contra o Coronavírus na
cidade de Natal e no Estado do Rio Grande do Norte. Acho que o Governo do
Estado deveria ter uma atuação mais efetiva. Deveria fazer ou seguir o exemplo
da Prefeitura de Natal que em 60 dias montou, instalou e equipou um Hospital de
Campanha com 100 leitos de enfermaria para Coronavírus e 20 leitos de UTI. Com respirador,
com monitor, com tomógrafo, com ultrassom, com oxímetro, com tudo que tem
necessidade para que os pacientes possam ser bem assistidos. Acho que o Governo
do Estado está devendo isso e por esse motivo também, talvez, as UPAs estejam
sobrecarregadas e superlotadas como nós estamos vendo. Elas estão superlotadas
de pacientes oriundos de interior, quando deveriam estar atendendo pacientes da
cidade de Natal. As Unidades de Pronto Atendimento foram construídas para
atender pacientes de Natal, mas estão atendendo pacientes do interior.
Na sua avaliação o Governo está falhando em criar leitos no interior e em Natal para atender pacientes?
Acho que o Governo deveria instalar um Hospital de Campanha
aqui em Natal e disponibilizar mais leitos. Porque o nosso Hospital de Campanha
foi feito, foi equipado e instalado para atender a população da cidade de Natal
e nós estamos sendo instados a atender pacientes do interior, que é o que está
acontecendo nas UPAs. Natal tem 850 mil habitantes e temos mais de 1,5 milhão
de cartões do SUS. O que mostra e comprova que pacientes do interior estão
usando os serviços públicos de saúde de Natal, inclusive fraudando os cartões
do SUS. Esse é um dos motivos da superlotação das UPAs e dos hospitais aqui em
Natal. E acho que o Governo do Estado deveria, nessa crise, nessa calamidade,
ter o seu próprio Hospital de Campanha para atender os que estão vindo do
interior.
Como prefeito, o senhor estuda alguma medida para que só sejam atendidos em Natal os pacientes que sejam realmente do município?
Olhe, a obrigação do município é assistir os pacientes do
município. Os pacientes de fora devem ser amparados, assistidos, tratados pelos
serviços públicos do Governo do Estado. Mas nós não podemos restringir o acesso
dos pacientes que estão procurando as Unidades de Pronto Atendimento. Até
porque se for negado esse atendimento, pode haver o questionamento jurídico com
relação à omissão de socorro. Então, temos atendido e temos internado mesmo
sabendo que os pacientes não são de Natal.
Se o senhor fosse governador hoje, que medida tomaria para resolver essa questão?
Pergunte à governadora.
Esta semana, o secretário George Antunes, (Saúde – Natal)
cobrou manutenção das medidas de isolamento. E agora, nessa discussão do ‘Pacto
pela Vida’ foram sugeridas medidas como fechamento das orlas e proibição da
circulação de pessoas. O senhor vai adotar essas medidas em Natal?
George Antunes cobrou manutenção do isolamento social e eu
também sou favorável. Sou favorável à manutenção do isolamento social. Eu acho
que nós ainda não estamos preparados para flexibilizar. Inclusive, a Prefeitura
está fazendo a parte dela. Estamos entrando nos transportes coletivos,
distribuindo máscaras e álcool em gel, higienizando as paradas de coletivos,
locais de grande circulação, equipes atuando dentro da cidade, montamos o
Hospital de Campanha, que está recebendo os pacientes; discutimos com o Comitê
Científico um protocolo para ser estabelecido para orientar o tratamento do
coronavírus na cidade do Natal. Um protocolo que foi adotado pelo Conselho
Regional de Medicina e também pela Secretaria Municipal de Saúde e estamos
tomando todas as medidas plausíveis e necessárias para tratar e prevenir o
coronavírus. Inclusive, estamos indicando – de acordo com o protocolo do Comitê
Científico – medicamentos como profiláticos para prevenir o Coronavírus na
cidade de Natal. Além de estarmos instituindo medidas terapêuticas, estamos
instituindo medidas profiláticas para prevenir o coronavírus. E acho que o
Governo do Estado tem se omitido com relação a essa questão. Quero cobrar aqui
uma ação mais eficaz do Governo do Estado como a instituição de um protocolo de
tratamento; a instalação e equipamento de um Hospital de Campanha para receber
os pacientes do interior, para que não continue se sobrecarregando as Unidades
de Pronto Atendimento de Natal e o Hospital de Campanha de Natal com pacientes
do interior. Se isso não for feito, o Hospital de Campanha também será
sobrecarregado com pacientes do interior. E nós queremos evitar que isso
aconteça. É preciso que o Governo do Estado faça a parte dele.
O senhor avalia fechar o acesso à orla e reduzir a circulação de pessoas como medidas complementares a tudo isso que foi citado?
Essa determinação de fechar a orla foi elaborada, publicada
e decidida pelo Governo do Estado. Então, o Governo do Estado tem aí os
mecanismos de fazer cumprir o seu decreto. Mas além de procurar fazer cumprir o
decreto, eu acho – volto a repetir – o Governo do Estado deveria agir de
maneira mais ampla, instituindo medidas profiláticas e terapêuticas;
disponibilizando medicamentos; disponibilizando protocolos; disponibilizando
leitos de enfermaria e UTI para tratar o Coronavírus. Não apenas utilizar
medidas restritivas de isolamento social, que devem continuar a existir. Nós
não estamos preparados, ainda, para flexibilizar.
Mas a orla é uma questão do município. O senhor avalia ou não fechar?
Não. Não é do município. O Governo do Estado elaborou um
decreto para o Estado todo. Então o Governo tomou essa decisão, o Governo
procure colocar em prática o seu decreto. Nós vamos colocar em prática as
medidas que já estamos implantado e que são muito mais amplas para prevenir e
tratar o Coronavírus. Espero que o Governo do Estado possa proceder da mesma
forma.
O Comitê Científico do Consórcio do Nordeste recomendou lockdown (“bloqueio total”) para Natal e Mossoró. Qual a sua opinião sobre isso?
Eu não concordo, não acho que tenha necessidade de um
lockdown. Concordo que se mantenha o isolamento social. Mas o lockdown eu não
concordo. Como médico, como cidadão,
como ser humano, como pessoa e como prefeito não acho que tenha necessidade –
ainda – de um lockdown aqui em Natal.
Os posicionamentos que o senhor vem adotando têm sido influenciados pelo fato do senhor ser pretenso candidato à reeleição à Prefeitura?
Não. Até porque eu não decidi se sou candidato à reeleição.
Poderei ser e poderei não ser. Tenho dito isso reiteradas vezes. As medidas que
eu tenho adotado aqui na cidade de Natal eu tenho tomado como médico e tenho
tomado como prefeito, orientado pelo Comitê Científico criado aqui e que tem
infectologistas reconhecidamente competentes, como o médico Fernando Suassuna,
Luiz Alberto Marinho e Eliana Lucia Tomaz do Nascimento. Médicos e outros
colegas de profissão que fazem parte do nosso Comitê e que tem apresentado
propostas e têm sido acatadas por nós para combater o Coronavírus na cidade de
Natal. Tudo que eu tenho feito tem sido com base científica. Não tenho tomado
decisões pensando em eleição até porque eu não decidi se sou ou não candidato.
E estou agindo como cidadão, como prefeito, mas acima de tudo, como médico, por
profissão e por vocação.
Se tudo continuar como está, o que o senhor pretende fazer para remediar essa questão das UPAs?
É difícil resolver a questão das UPAs. Porque as UPAs estão
superlotadas com pacientes do interior. Eu volto a repetir: é preciso para
evitar essa superlotação que o Governo do Estado tome as providências cabíveis
e necessárias para tratar e cuidar dos pacientes do interior para evitar esse
fluxo de maneira exagerada para Natal. Isso só vai acabar se o Governo do
Estado tomar as providências que ele tem de tomar, como a instalação de um
Hospital de Campanha para tratar esses pacientes egressos do interior do
Estado. Se isso for feito, aí sim nós vamos ter uma ação mais eficaz por parte
do Governo do Estado, um amparo melhor, e consequentemente uma situação mais
regular para esses pacientes na cidade de Natal. Nós estamos fazendo todo o
esforço humanamente possível para enfrentar o coronavírus na cidade de
Natal. Nunca trabalhei tanto na minha
vida. Espero que todos nós – com a ajuda de Deus – possamos encontrar o caminho
para superar essa pandemia tão grave.
O senhor pretende implantar alguma medida complementar para reforçar o isolamento social?
Nós estamos a favor da manutenção do isolamento social. Eu
já disse e repito: todas as medidas possíveis e cabíveis que nós estudamos com
o Comitê Científico, nós tomamos. E vamos continuar a agir assim. Inclusive
estamos estudando a possibilidade de desde já aumentar os leitos do Hospital de
Campanha. Mas fazendo questão de sugerir, lembrar, propor e solicitar que o
Governo do Estado também faça o seu hospital de campanha para evitar a
sobrecarga que o município de Natal está tendo com os pacientes oriundos e
egressos do interior.
Uma antiga polêmica voltou às manchetes dos jornais e portais nos Estados Unidos. O periódico ‘The Times’ publicou partes do livro ‘Trumpnation’, escrito por Tim O’Brien, em 2005. Na obra, o autor afirma que Mike Tyson teria desconfiado que Donald Trump, agora presidente do país, relacionou-se com a até então esposa do ex-boxeador.
De acordo com o livro, Trump era um dos principais
conselheiros de Mike Tyson nos últimos anos de carreira do ex-boxeador.
Contudo, a suposta traição de Donald Trump, relacionando-se com a atriz Robin
Graves, até então esposa de Tyson, teria abalado a amizade entre ambos. Segundo
Trump, o ex-atleta chegou cobrando explicações no escritório do político.
“Ele veio falar comigo e me perguntou: ‘Por um acaso você estaria transando com minha mulher?’ Eu congelei, fiquei parado, eu não teria chance alguma de sobreviver. Ele era o campeão mundial dos pesos-pesados e poderia derrubar qualquer um”, disse Trump no livro. Nos dias atuais, a relação entre ambos parece ter melhorado e o assunto encerrado.
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