SELO BLOG FM (4)

Categoria: maio 27, 2020

SEM CALOTE: Governadores do NE rejeitaram compra de respiradores no Brasil, rebate empresa, que garante devolução dos R$ 50 milhões

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A Hempcare Pharma se descreve, entre outras coisas, como desenvolvedora de “parcerias estratégicas de fornecedores certificados internacionalmente, a fim de garantirmos o acesso a produtos de qualidade com segurança e eficácia, produzidos de acordo com as normas internacionais de fabricação”.

Em contato com o Blog do Dina, a empresa afirmou que foi procurada pelo secretário da Casa Civil do governo da Bahia, Bruno Dauster, em abril para comprar respiradores à China.

Após o depósito de quase R$ 50 milhões, a empresa contratou os equipamentos e mandou sua equipe na China periciar os aparelhos. Antes de embarcar, verificou que a válvula pneumática não funcionava, o que comprometia o aparelho. Imediatamente, explicou a Hempcare, cancelou a compra.

Na sequência, sempre segundo a empresa, ela ofereceu a solução em adquirir respiradores em território nacional, o que foi negado pelo Consórcio Nordeste. A empresa disse que não sabe porque os governadores não quiseram compra no Brasil.

A Hempcare informou que o distrato com o Consórcio Nordeste prevê que o dinheiro seja entregue nos próximos dias.

Ela informou ainda que dispõe nesse momento de 480 respiradores nacionais que estão contratados a outros parceiros, mas que aguardam liberação da Anvisa, já que foram desenvolvidos todos no Brasil.

Ocean 26

A compra à Ocean 26 foi tentada por duas vezes.

O Blog do Dina localizou um empenho (imagem abaixo) de R$ 56 milhões do Governo da Bahia para essa empresa, sediada em Los Angeles e cujo CEO, Jack Banafsheha já foi pivô de escândalo de R$ 18 milhões no São Paulo Futebol Clube.

No documento do Governo da Bahia, no entanto, não consta se o pagamento foi feito. O Blog do Dina trabalha nessa apuração e ainda tentará ouvir o Governo da Bahia e o Consórcio Nordeste.

Após sofrer um AVC: Genival Lacerda apresenta melhoras e está clinicamente estável

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O cantor e compositor Genival Lacerda permaneceu em observação no Hospital De Ávila, na Zona Norte do Recife, onde foi internado na segunda-feira (25), após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico. Segundo o boletim médico divulgado na manhã desta quarta-feira (27), o artista evolui bem e está clinicamente estável.

“O Sr. Genival Lacerda foi internado no dia 25/05/2020 no Hospital De Ávila com quadro de AVC isquêmico, evolui bem, consciente, clinicamente estável, se alimentando por via oral. Deverá permanecer sob obervação”, diz o boletim assinado por Cristiano Veiga Pessoa, Diretor Médico do hospital, e pelo neurologista e neurocirurgião José Ronaldo Menezes.

Trajetória

Genival Lacerda começou a sua carreira em 1953 em um programa de calouros em Campina Grande, na Paraíba, onde nasceu.

Conhecido como “O Senador do Rojão”, “Seu Vavá”, “Seu Cazuza” e vários apelidos que ganhou ao longo de sua carreira de mais de 60 anos, o músico gravou canções ao lado dos principais autores de forró, como Edgard Ferreira, Rosil Cavalcanti, Buco do Pandeiro e Maruim.

A partir do sucesso Severina Xique-Xique, parceria com o conterrâneo João Gonçalves, que deflagrou a onda do forró de duplo sentido, começou realmente a ganhar dinheiro através da arte. Sua trajetória ainda inclui músicas que já fez muita gente dançar, como “Mate o véio, mate”, “Severina Xique-Xique”, “De quem é esse jegue?” e outras canções que moram no coração dos nordestinos.

Jornal do Commercio

COVID: RN já perdeu 13 mil empregos com carteira assinada em 2020, aponta CAGED

FOTO: REINALDO CANATO

Mais de 13 mil postos de trabalho com carteira assinada foram fechados no Rio Grande do Norte entre janeiro e abril, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), atualizado nesta quarta-feira (27) pelo Ministério da Economia. O saldo negativo é resultado de 53.151 demissões e 40.043 contratações.

Com esses números, o Estado acompanha a tendência nacional. Segundo o mesmo Caged, nos quatro primeiros meses do ano, o Brasil fechou 763 mil vagas de emprego formal. O mês de abril foi o pior até agora, com saldo negativo de 860 mil postos de trabalho. É a maior demissão registrada na série histórica, que começou em 1992.

No Rio Grande do Norte, o mês de abril também foi o pior. Somente no mês passado, foram fechados 8.303 postos de trabalho. Em março, haviam sido 1.874 empregos perdidos; em fevereiro, 2.639; e, em janeiro, 1.734. No total, com ajustes, foram 13.108 empregos com carteira assinada encerrados no Estado.

Para se ter uma ideia do tamanho da redução, em 2019, o Rio Grande do Norte encerrou o ano com um saldo positivo de 3.741 empregos: resultado de 149.222 contratações e 145.481 demissões.

Segundo o Ministério da Economia, o setor que mais demitiu no Rio Grande do Norte em abril foi o de serviços. Foram 3.742 postos de trabalho fechados. Em seguida, vem o comércio, com saldo negativo de 2.167. Na sequência, os que mais demitiram foram indústria (848), agropecuária (791) e construção civil (755). Nenhum setor teve saldo positivo.

Ao comentar os números nacionais nesta quarta, o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, disse que o “copo está meio cheio” e que, apesar das demissões, empregos estão sendo preservados com medidas como suspensão de salários e redução de jornada.

“Desemprego não é algo para comemorar, a preservação de empregos é (comemorável). O copo está meio cheio, estamos preservando emprego e renda”, afirmou.

Bianco reconheceu que os números do Caged são duros e refletem a pandemia do novo coronavírus, que forçou o fechamento de empresas a partir de março no País. “O Brasil está conseguindo preservar empregos, mas não manter nível de contratação”, afirmou.

De acordo com o secretário, os dados vão ajudar o governo a formatar uma nova fase de políticas públicas, para estimular contratações, mas não detalhou medidas.

Até 26 de maio, 8,154 milhões de trabalhadores foram atingidos com medidas como suspensão do contrato ou redução do salário e jornada.

Essa é a primeira divulgação dos dados sobre empregos formais relativos ao ano de 2020. O último resultado tornado público pelo governo foi o de todo ano passado – que saiu em janeiro deste ano.

No fim de março, o Ministério da Economia suspendeu a divulgação do Caged porque empresas haviam deixado de enviar informações, principalmente referentes às demissões de trabalhadores formais, o que poderia comprometer a qualidade dos dados. E pediu que as empresas retificassem e reenviassem as informações.

Agora RN

Moraes determina quebra de sigilo de investigados e bloqueio de perfis na internet

FOTO: PODER 360

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, nesta quarta-feira (27), a quebra de sigilos fiscal e bancário de suspeitos de financiar grupos de disseminação de fake news e ataques a instituições nas redes sociais.

São alvo dos pedidos de quebra de sigilo os empresários Edgard Gomes Corona, Luciano Hang, o humorista Reynaldo Bianchi Junior e o militar Winston Rodrigues Lima. As informações demandadas pelo STF se referem ao período entre julho de 2018 e abril de 2020.

Moraes preside o inquérito do Supremo que apura ataques à Corte. Nesta quarta, foi deflagrada operação da Polícia Federal para cumprir mandados judiciais contra empresários, blogueiros e parlamentares por suposta produção e disseminação de notícias falsas.

Na decisão, Alexandre de Moraes também determinou o bloqueio de contas em redes sociais, tais como Facebook, Twitter e Instagram dos 17 investigados. A medida, diz o ministro, é necessária “para a interrupção dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”.

O pedido também inclui a apreensão de computadores, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos, bem como de quaisquer outros materiais relacionados à disseminação das aludidas mensagens ofensivas e ameaçadoras.

Ao autorizar as diligências, o ministro argumentou que “garantias individuais que não podem ser utilizados como um verdadeiro escudo protetivo da prática de atividades ilícitas” e que “em caráter de absoluta excepcionalidade, é possível o afastamento dos sigilos bancários e fiscais dos investigados, pois existentes fundados elementos de suspeita que se apoiem em indícios idôneos, reveladores de possível autoria de prática delituosa por parte daquele que sofre a investigação”.

Postagens preservadas

Alexandre de Moraes enviou um ofício para que redes sociais preservem o conteúdo das postagens de parlamentares citados na operação, como de Carla Zambelli (PSL-SP).

A decisão manda ainda expedição de ofício para que a rede social Twitter forneça a identificação dos usuários “@bolsoneas”, “@ patriotas” e “@taoquei1”, no prazo de cinco dias.

O ministro afirma que provas colhidas apontam para a “a real possibilidade de existência de uma associação criminosa, denominada nos depoimentos dos parlamentares como ‘Gabinete do Ódio'”.

Segundo Alexandre de Moraes, a suposta associação criminosa seria dedicada a “disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às Instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”.

Alexandre de Moraes afirma que recebeu o relato de que “essa estrutura, aparentemente, está sendo financiada por um grupo de empresários que, conforme os indícios constantes dos autos, atuaria de maneira velada fornecendo recursos (das mais variadas formas), para os integrantes dessa organização”.

Para o ministro, há “sérias suspeitas de que integrariam esse complexo esquema de disseminação de notícias falsas por intermédio de publicações em redes sociais, atingindo um público diário de milhões de pessoas, expondo a perigo de lesão, com suas notícias ofensivas e fraudulentas, a independência dos poderes e o Estado de Direito”.

Adiamento do Enem permite abordagem ampliada de conteúdos e beneficia estudantes, afirmam professores do Colégio Porto

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Os estudantes da terceira série do ensino médio respiraram aliviados com o anúncio do Ministério da Educação, feito na semana passada, de adiamento das provas do Enem em função do avanço do novo coronavírus no país. Quem também aprovou a medida foram os professores. Eles acreditam que o alargamento do prazo vai beneficiar os jovens que enfrentam uma realidade totalmente diferente esse ano, com a suspensão das aulas presenciais e o ensino à distância, além de possibilitar um tempo maior para a abordagem dos conteúdos.

O professor de matemática do Colégio Porto, Thiago Antônio, disse que o adiamento, mesmo sem a definição de uma nova data, foi justo com os estudantes, que precisaram se adaptar a um modelo de ensino ao qual não estavam acostumados. Agora, com mais tempo, será possível trabalhar melhor a disciplina. “A gente readapta o conteúdo, fala com um pouco mais de paciência alguns pontos, mas não foge do planejamento geral, até porque a ementa do Enem não foi modificada. Vamos poder identificar quais os pontos de maior dificuldade dos estudantes e tomá-los como referência para as aulas”, explicou.

Assim como na matemática, disciplinas da área de Ciências da Natureza também foram beneficiadas com a mudança.  Ambas exigem mais horas de dedicação, principalmente por causa das fórmulas e dos cálculos. “Vamos poder aprofundar mais a resolução de questões. Quando as aulas presenciais voltarem, vai ser possível retomar assuntos dados nas aulas on-line e, ao final, fazer uma revisão mais densa e prolongada”, defendeu o professor de física, Ewerton Barros.

Alunos terão tempo maior para exercícios e contato presencial

No campo das linguagens, o conteúdo deve ser aprofundado, com mais análises e prática, como explica o professor de texto artístico do Colégio Porto, Marco Aurélio. “Vou continuar com o ritmo normal do processo de aprendizagem, mas com um tempo maior para fazer análises, averiguar melhor o conteúdo junto aos alunos e trazer ferramentas e estratégias para esse domínio. Essa mudança ajuda o estudante a exercitar mais, principalmente a prática da compreensão do texto literário”.

Para a professora de Filosofia, Sociologia e LIV (Laboratório de Inteligência da Vida), Kennia Ísis, o adiamento das provas pode sinalizar para um período maior de contato entre professores e alunos depois do retorno das aulas presenciais. E isso pode fazer muita diferença. “Apesar das aulas on-line, que estão acontecendo regularmente no Porto desde o início do decreto de Isolamento Social no RN, o contato presencial com a turma é extremamente necessário para a verificação do processo educacional. Isso promove mais segurança para eles e para nós na reta final do Enem”, concluiu.

Após ter posts marcados como duvidosos pelo Twitter, Trump diz que vai ‘regular ou fechar’ mídias sociais

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (27) que as plataformas de mídia social “silenciam totalmente as vozes conservadoras” e que irá regulá-las ou fechá-las. A declaração acontece um dia depois que o Twitter indicou que seus usuários “chequem os fatos” em dois posts publicados pelo mandatário americano.

“Os republicanos sentem que as plataformas de mídia social silenciam totalmente as vozes conservadoras. Vamos regular fortemente, ou fechá-las, antes que possamos permitir que isso aconteça. Vimos o que eles tentaram fazer e falharam em 2016. Não podemos deixar uma versão mais sofisticada disso”, escreveu no Twitter.

Na terça-feira (26), o Twitter marcou pela primeira vez com o alerta para que seus usuários checassem publicações do presidente americano. As mensagens se referiam à votação nas eleições presidenciais de novembro deste ano. Trump sugere que exista fraude no envio das cédulas aos eleitores pelos correios.

O presidente americano escreveu que “caixas de correio serão roubadas, as cédulas serão falsificadas e até impressas ilegalmente e assinadas de forma fraudulenta”.

Um porta-voz do Twitter, citado pelo jornal “New York Times”, afirmou que as marcas nos dois posts desta terça foram incluídas porque os tuítes “contêm informações potencialmente enganosas sobre os processos de votação, e foram rotulados para fornecer um contexto adicional”.

Momentos depois, Trump usou o Twitter para acusar a própria rede social de “interferir nas eleições presidenciais de 2020”. O presidente dos EUA ainda chamou veículos de imprensa do país de “fake news”.

“O Twitter está sufocando completamente a liberdade de expressão, e eu, como presidente, não vou permitir que isso ocorra!”, tuitou.

G1

VERDE: Conta de luz não terá cobrança extra até o fim do ano, informa Aneel

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A Agência Nacional de Energia Elétrica informou nesta terça-feira (26) que não haverá cobrança extra na conta de luz até o final do ano. Segundo a Aneel, a bandeira tarifária ficará na cor verde até 31 de dezembro.

O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo de geração de energia. O objetivo é informar aos consumidores quando o custo da geração aumenta, permitindo ao cliente gastar menos energia e, assim, pagar uma conta de luz mais barata.

“Trata-se de mais uma medida emergencial da agência para aliviar a conta de luz dos consumidores e auxiliar o setor elétrico em meio ao cenário de pandemia da Covid-19”, informou a Aneel.

A Aneel informou que o cenário de redução de carga e as perspectivas de geração de energia tornaram possível o acionamento da bandeira verde nos próximos meses.

Além disso, informou a agência, os custos cobertos pelas bandeiras tarifárias estão contemplados no empréstimo que será feito para socorrer o setor elétrico.

Agência Brasil

LUTO NA ABL: Morre aos 91 anos, o ‘imortal’ potiguar Murilo Melo Filho

FOTO: PEDRO FRANÇA

Morreu hoje, no Rio, o acadêmico Murilo Melo Filho, 91 anos, membro da Academia Brasileira de Letras desde 1999. Foi vítima de falência múltipla dos órgãos. O velório, caso a família concorde, será fechado para poucos parentes, no Mausoléu da ABL.

O acadêmico ocupava a cadeira de número 20.Murilo Melo Filho nasceu em Natal  e foi eleito, por unanimidade, para a Academia Norte-Riograndense de Letras, e também para a  Academia Carioca de Letras. O imortal era membro ainda do Conselho Administrativo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI),  da União Brasileira de Escritores (UBE) e da Academia Teresopolitana de Letras.

O presidente da ABL, Marco Lucchesi, emitiu a seguinte nota oficial:

“Murilo Melo Filho foi um dos grandes jornalistas brasileiros da segunda metade do século XX. Acompanhou de perto a política nacional, a construção de Brasília e a guerra do Vietnã. Conheceu inúmeros chefes de Estado, a quem dedicou páginas antológicas, dos mais variados espectros políticos.  Foi também um acadêmico exemplar, assíduo, com a disposição de emprestar seu talento aos mais diversos cargos e serviços na Academia. Guardo a imagem de um homem bom, de uma alta sensibilidade humana, voltada sobretudo para os mais vulneráveis e desprovidos. Um momento de tristeza.”

O Globo