Imagens
perturbadoras de corpos de dezenas de vítimas de coronavírus esperando para ser
enterrados nas ruas de Guayaquil, a maior cidade do Equador, motivaram um
empresário da Colômbia a criar algo que ele espera que evite uma situação
semelhante em outros países: camas hospitalares que podem ser convertidas em
caixões.
Temeroso de
que o sistema de saúde de sua nação possa não dar conta das vítimas em algum
momento, Rodolfo Gómez, cuja empresa ABC Displays normalmente produz material
de marketing, projetou as camas-caixões em papelão.
“Vimos o que estava acontecendo no Equador, que as pessoas estavam levando familiares mortos para as ruas… o que também está acontecendo é que os serviços funerários estão entrando em colapso com a pandemia”, disse Gómez, de 44 anos. “Então começamos a desenvolver uma cama que pudesse ser convertida em um caixão.”
O Ministério da Saúde informou nessa sexta-feira (22) que o país chegou a 330.890 casos confirmados e 21.048 mortes pelo novo coronavírus. Na quinta (21), eram 20.047 óbitos e 310.087 casos confirmados.
Em 24 horas,
foram anunciadas mais 1.001 mortes, de acordo com a pasta. Foram 20.803 casos
incluídos no balanço em um dia. A taxa de letalidade está em 6,4%.
Há duas
semanas, quando o Blog do FM noticiou que vários funcionários da TV Tropical
testaram positivo para o coronavírus, e que a emissora estaria tomando todas as
precauções com relação às medidas de prevenção ao contágio do vírus, sabia que
não seria fácil.
Nessa
sexta-feira, o apresentador do Café com Notícia na 98FM e do Cidade Alerta, na
TV Tropical, Salatiel de Souza, 47 anos, foi a mais nova vítima da covid-19.
O ex-atacante Eli Carlos, que colecionava passagens por
Flamengo, Fluminense, Guarani, Coritiba, e Cruzeiro, faleceu na manhã desta
sexta-feira, em Campinas. Ele estava internado desde agosto, quando sofreu uma
parada cardíaca durante uma endoscopia. Ele tinha 66 anos.
O ex-jogador, que era irmão do técnico Silas, ficou marcado
por sua passagem vitoriosa no Coritiba, onde foi bicampeão paranaense em 1975 e
76 e é considerado um dos grandes nomes da história do clube.
Eli Carlos foi sepultado nesta sexta-feira, no Cemitério do Flamboyant, em Campinas. Ele deixa a esposa e duas filhas.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse, durante reunião
ministerial, que o governo faz “o que quer” com a Caixa Econômica
Federal e o BNDES, no entanto, o mesmo não acontece com o Banco do Brasil.
“O BNDES e a Caixa que são nossos, públicos, a gente faz o que a gente
quer. Banco do Brasil a gente não consegue fazer nada e tem um liberal lá.
Então tem que vender essa porra logo”, disse.
O vídeo da reunião foi divulgado às 17h desta sexta-feira
(22), após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello.
“O Banco do Brasil não é tatu nem cobra. Porque ele não
é privado, nem público. Então se for apertar o Rubem (Novaes, presidente do
banco), coitado. Ele é super liberal, mas se apertar ele e falar: “bota o
juro baixo”, ele: “não posso, senão a turma, os privados, meus
minoritários, me apertam”. Aí se falar assim: “bota o juro
alto”, ele: “não posso, porque senão o governo me aperta”. O
Banco do Brasil é um caso pronto de privatização”, discursou Paulo Guedes.
Parte da fala do ministro da Economia foi cortada por fazer
referência à China. Ainda assim, Guedes afirma, em um dos trechos, que o país
asiático “deveria financiar um Plano Marshall para ajudar todo mundo que
foi atingido” pelo novo coronavírus. Epicentro original da covid-19, a
China também é o principal parceiro comercial do País.
“Plano Marshall, por exemplo, os Estados Unidos podem
fazer um Plano Marshall para nos ajudar. A China, (parte cortada por decisão do
STF), deveria financiar um Plano Marshall para ajudar todo mundo que foi
atingido. Então a primeira inadequação, a gente tem que tomar muito cuidado, é
o seguinte, é o plano Pró-Brasil”, disse Guedes.
O ministro falou sobre o tema ao criticar integrantes do governo que apelidaram, nos bastidores, a ideia de um programa de investimentos públicos de Plano Marshall.
Aviso aos navegantes: diante dos altos custos de manter pacientes do novo coronavirus em UTI’s ou Semi-UTI’s, planos de saúde estão retardando ao máximo a internação de usuários que estejam com a doença em fase inicial. Segundo comenta-se em alguns círculos médicos, a tática é postergar a internação para manter o paciente em casa por mais tempo possível, já que uma internação de pelo menos 10 dias em uma semi-UTI custa cerca de R$ 50 mil, segundo calcula o médico Enildo Alves, um nome de referência na hematologia potiguar e professor da UFRN por 40 anos.
“Tem que se dar um ‘basta’ nesses planos de saúde que não querem internar o doente para não gastar dinheiro. Pode citar que os planos de saúde de Natal, de um modo geral, estão evitando internar para não ter custos financeiros altos. Quando os pacientes precisam ser internados, não são internados, e vão pra casa morrer. Inclusive a letalidade no mundo inteiro é de cerca de 1% e aqui no Brasil é em torno de 7%. a 10 %. Por que morrem mais brasileiros? Porque não são bem tratados”, desabafa.
Semana passada, um natalense que contraiu o novo coronavirus, embora acompanhado por um médico amigo que lhe assistia, levou um “chá de cadeira” das 19 horas até a meia noite, numa sala de espera do hospital Memorial, para que um plano de saúde local autorizasse sua internação.
Mesmo doente, o cidadão só não voltou para casa por que o médico amigo que o acompanhava não permitiu.
CLOROQUINA
Aliás, o anúncio por parte da Unimed Natal de que está adotando a hidroxicloroquina em protocolo já no início dos sintomas, vem sendo criticado nos bastidores por médicos como o próprio Enildo Alves. ““Parem de receitar Cloroquina. Isso é um crime!”, diz o médico.
Em conversa com o BLOG DO FM, Alves destaca que o medicamento, além de não ser comprovadamente eficiente no combate ao novo coronavirus, provoca efeitos colaterais sérios na área cardíaca e pode levar até a cegueira. O médico lembra ainda que a Sociedade Brasileira de Cardiologia diz que não recomenda o uso do remédio.
“Eu vi um paciente de 52 anos usar esse medicamento e 40 horas depois morrer de parada cardíaca no Giselda Trigueiro. Isso tem que ser proibido o quanto antes”, ressalta e revela que os hospitais Giselda Trigueiro e da Hapvida são adeptos ao uso do medicamento.
“Existem outros medicamentos que podem ser utilizados para aliviar os sintomas. Como tamiflu, corticoide e remédios a base de zinco. Mas Cloroquina, não. Isso é um crime”, enfatiza.
AUMENTO DE CASOS
Enildo Alves também acredita que os casos de Coronavírus devem vão se multiplicar em Natal, podendo atingir até o final do próximo mês cerca de 70 por cento da população, já que o isolamento social está bem abaixo do patamar desejado.
“Um laboratório privado de Natal apresentou, em média, na última semana, 6 casos positivos para cada 10 exames realizados.
Ele destaca que é muito preocupante os números de casos de Coronavirus registrados no Rio Grande do Norte. “Os casos vão pipocar” adverte.
Os loteamentos San Vale e Parque das Colinas receberam uma
boa notícia nesta sexta-feira (22). A vereadora Nina Souza e o deputado federal General Girão (Sem
Partido) estiveram reunidos com o prefeito de Natal, Álvaro Dias. Na ocasião, o
secretário de Obras Públicas e Infra-Estrutura de Natal, Tomaz Neto, apresentou
o Projeto de Drenagem, Manejo de Águas e Pavimentação da Bacia dos
Loteamentos. Segundo levantamento da
SEMOV, os recursos necessários para a execução giram no patamar de 126 milhões
de reais e incluem, além de drenagem e pavimentação, construção de 07 lagoas de
captação.
Esse é um pleito antigo pelo qual a vereadora batalha desde
os seus primeiros dias de atividades na Câmara Municipal de Natal. “A população
espera por essas melhorias há quase 30 anos. E agora, sendo uma prioridade do
prefeito Álvaro Dias, seguiremos em busca de recursos federais para execução.
Será um grande divisor de águas para Natal. Além de possibilitar uma melhor
estrutura para os moradores, a obra também garantirá a valorização comercial
dos imóveis”, enfatizou a parlamentar.
O deputado federal General Girão informou que levará o
projeto para Brasília e buscará aporte junto aos ministérios, para promover a
execução da obra. Inclusive, apontou a possibilidade do mesmo ser inserido no
Plano Brasil, uma iniciativa do Governo Federal que tem como objetivo alavancar
a economia do país e gerar emprego.
“Como deputado federal, temos condições de mobilizar recursos e ações
junto aos Ministérios, para que obras desse tipo possam ser realizadas em
Natal. Esse projeto tem tudo para ser inserido no Plano Brasil”, apontou.
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