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Categoria: maio 15, 2020

Improbidade: ex-prefeita de Apodi e secretários condenados por superfaturamento em locação de veículos

FOTO: DIVULGAÇÃO/REDES SOCIAIS

O Grupo de Apoio às Metas do CNJ condenou a ex-prefeita do Município de Apodi, Maria Goreti Silveira Pinto (FOTO ACIMA), os ex-secretários municipais Mara Marlizete Duarte Marinho Paiva, Antônio Laete Oliveira de Souza, Francisco Nilson Fernandes de Lima, Antônio Eron da Costa e o ex-chefe de gabinete da prefeitura Klinger Péricles Pinto Diniz pela prática de Ato de Improbidade Administrativa.

Eles foram condenados ao ressarcimento de dano ao erário, ou seja, terão de ressarcir os danos causados aos cofres públicos por terem permitido a locação de bens por preços acima dos de mercado, bem como frustrado a licitude de processo licitatório. Os bens locados foram diversos veículos, por meio da Contratação Emergencial nº 002/2009.

O ressarcimento ao erário do valor do dano consiste no valor adimplido a mais na locação dos veículos objeto da Contratação Emergencial nº 002/2009 e da Dispensa nº 081/2009, em virtude do superfaturamento comprovado, acrescido juros e atualização monetária. Além disso, a ex-prefeita teve suspensos seus direitos políticos por cinco anos.

Os agentes públicos também foram condenados ao pagamento de multa civil, em favor da municipalidade, de duas vezes o valor do dano. Eles também estão proibidos de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

Apuração do Ministério Público

O Ministério Público Estadual ajuizou Ação Civil Pública onde denuncia o suposto cometimento de ato ilegal consistente em irregularidades nos processos licitatórios para locação de 18 veículos, inicialmente, em caráter emergencial e, posteriormente, através de dispensa licitatória. Tais atos teriam acarretado uma despesa de R$ 594.568,00 aos cofres públicos.

O Ministério Público sustentou que tomou conhecimento, através de ofício, que a Prefeitura de Apodi havia realizado, mediante dispensa de licitação, a contratação de 18 veículos, no intuito de beneficiar correligionários da prefeita Maria Gorete da Silveira Pinto.

O órgão denunciou o direcionamento das contratações mediante a especificação de veículos, inclusive quanto aos modelos a serem contratados, denotando que já estavam previamente escolhidos. Assegurou que os contratados na Contratação Emergencial nº 002/2009 foram os mesmos beneficiados na Dispensa de Licitação 081/2009, a despeito de nenhum deles ter participado do Pregão Presencial nº 009/2009.

Defesa dos acusados

Maria Goreti da Silveira Pinto, Antônio Laete de Oliveira Souza, Francisco Nilson Fernandes de Lima, Antônio Eron da Costa e Klinger Péricles Pinto Diniz alegaram nulidade processual, conexão de ações, prescrição, inépcia da petição inicial em razão da impossibilidade jurídica do pedido, bem como a inexistência de prejuízo ao erário, dolo ou má-fé, e também a impossibilidade de devolução ao erário.

Decisão judicial

O Grupo de Julgamentos do TJRN constatou que os acusados realizaram a locação de diversos veículos por meio da Contratação Emergencial nº 002/2009. No entanto, documentos comprovam que, em alguns casos, os réus direcionaram o objeto da dispensa, exigindo marca, modelo e especificações dos veículos a serem locados, tornando o bem praticamente exclusivo, em contrariedade ao que determina a Lei das Licitações, dada a inexistência de justificativa técnica para a contratação destes bens específicos.

A equipe de juízes reiterou que, em todas essas situações de dispensa, não existiram motivos de ordem técnica para a escolha específica dos bens, nem os acusados conseguiram demonstrar o contrário, chamando a atenção dos julgadores, inclusive, a escolha do veículo tipo Chevette que, como se sabe pelas regras ordinárias de experiência, já se encontra fora da linha de produção há muito tempo.

“A especificação de um modelo/marca do objeto a ser licitado resulta na violação ao princípio da legalidade, pois tal conduta é vedada pela lei de licitações, bem como fere o princípio da isonomia, uma vez que frustra o caráter competitivo do certame”, concluiu o julgamento, salientando que não ocorreu, efetivamente, o levantamento de preços no mercado, o que o levou a crer que tais valores foram lançados de modo aleatório pelo administrador público.

Defensoria Pública pede que escolas privadas dêem descontos de 30% em mensalidade durante quarentena no RN

FOTO: DIVULGAÇÃO/PMN

A Defensoria Pública do Rio Grande do Norte (DPE/RN) ingressou com uma ação civil pública pedindo que as escolas privadas apliquem descontos de 30% nas mensalidades escolares enquanto durar o período de pandemia do novo coronavírus.

Atualmente, as aulas presenciais estão suspensas no RN por decreto estadual, que vale desde o dia 17 de março. Alguns colégios seguem com atividades pela internet, no método de Ensino à Distância, e outros decidiram dar férias escolares antecipadas. A rede pública também está com as aulas presenciais paralisadas.

Na ação, a Defensoria Pública pede desconto de 30% na mensalidade ou direto à rescisão do contrato escolar sem a cobrança da multa rescisória no âmbito da educação infantil.

A ação aponta que, desde março, quando as aulas presenciais foram suspensas, as instituições tem prestado serviços diferentes do que havia sido contratado, que era a aula presencial. Segundo os defensores, isso implica também que houve redução dos custos operacionais das unidades escolares, o que deveria refletir na análise do valor das mensalidades. Esses números, segundo a DPE, deveriam estar transparentes para os contratantes.

Os defensores públicos explicaram que tentaram uma solução extrajudicial com o Sinepe/RN, mas não tiveram sucesso. Na ação consta que eles enviaram, por ofício, recomendações e solicitação para que “as instituições de ensino privado de ensino apresentassem aos pais dos alunos planilha explicativa dos custos educacionais pós-pandemia, o que não se efetivou até a presente data”.

“Importante frisar que, embora o Sinepe tenha se utilizado de respostas vagas, ainda que participe efetivamente junto ao Estado do Rio Grande do Norte nas decisões sobre o ensino estadual, sempre se apresentou à mídia com dados concretos sobre a porcentagem de reajuste das mensalidades escolares”, registrou a ação.

Os defensores registraram também que as instituições de ensino não especificaram para consumidores, “a forma de cumprimento da carga horária com atividades complementares, embora o modo de prestar o serviço educacional tenha sido alterado no curso da vigência do contrato”.

Outro ponto citado na ação é em relação a qual vai ser a compensação pelo não uso de materiais coletivos durante a pandemia e que compõem o custo das mensalidades escolares.

Por decreto estadual, as aulas presenciais no RN estão suspensas pelo menos até o dia 31 de maio.

ELA VOLTOU: Greta Thunberg alerta para risco de colapso por Covid-19 em Manaus

FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER

Fundadora do movimento ambientalista Fridays For Future, em que protesta às sextas-feiras por ações climáticas de governantes, a ativista Greta Thunberg se reuniu a jovens de todo mundo para falar sobre os impactos da Covid-19 em Manaus .

Em vídeo, ela e jovens do grupo traçaram um panorama da falta de equipamentos e sobrecarga do sistema de Saúde da cidade amazonense. Ela também chamou atenação ao número alarmante de mortes causadas pela doença.

“Manaus é o coração do que você conhece como a floresta amazônica. […] A consequência da morte dos povos da Amazônia e da destruição da floresta amazônica serão globais”, diz a sueca.

O vídeo foi replicado pelo prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB), que já chegou a pedir ajuda a Thunberg para que alertasse sobre a situação da cidade. Manaus é uma das cidades mais impactadas pelo novo coronavírus e sofre com o colapso do sistema de saúde.

Virgílio compartilhou o vídeo em seu Twitter, afirmando que com o posicionamento da ativista sueca o “apelo para que as grandes nações ajudem Manaus” foi impulsionado.

iG

Deputada potiguar propõe entrega de medicamentos em domicílio para grupos de risco

FOTO: EDUARDO MAIA

Pensando em contribuir com a situação de isolamento social, principalmente entre as pessoas que fazem parte dos grupos de risco, a deputada estadual Cristiane Dantas (SDD) apresentou projeto de lei que cria o “Programa Medicamento em Casa”. A proposta é que a Secretaria Estadual de Saúde, por meio da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (UNICAT), faça a distribuição dos medicamentos nas casas dos idosos, pessoas com doenças crônicas graves, pessoas em tratamento contra o câncer ou dificuldade de locomoção, cadastrados na Unidade.

“A entrega dos medicamentos nas residências dos idosos e das pessoas com doenças crônicas, que geralmente fazem uso contínuo de medicações, evita o deslocamento desnecessário e reduz o risco de contaminação pelo coronavírus”, ressalta Cristiane.

A parlamentar destacou que o projeto também sugere que a Secretaria Estadual de Saúde Pública do RN possa realizar convênios com as prefeituras para ampliar a viabilidade e maior alcance do programa junto às unidades básicas de saúde e estratégias de saúde da família.

Professores e alunos de química da UERN iniciam a distribuição do sabão líquido nesta sexta-feira

FOTO: DIVULGAÇÃO

Professores e alunos do curso de Química, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), iniciam nesta sexta-feira, 15, o cronograma de distribuição do sabão líquido para instituições de saúde e comunidades carentes.

Esse produto foi fruto das Oficinas Formativas desenvolvidas pelos professores do Departamento de Química para alunos da graduação e da pós-graduação. Os produtos gerados serão distribuídos para unidades de saúde es entidades carentes. Todas as medidas de segurança no combate à transmissão do Covid-19, tanto na produção como na distribuição do produto, estão sendo respeitadas pelas equipes de voluntários.

Com o monitoramento dos professores, foram produzidos 500 litros de sabão líquido nos laboratórios do Campus Central. Esse sabão deve ser utilizado para limpeza de superfícies e ambientes. Foram selecionadas nove instituições a serem beneficiadas com a doação. Algumas, como explica a professora Anne Gabriella, solicitaram o produto por meio de ofício.

A professora Danyelle Medeiros foi uma das responsáveis por ensinar e acompanhar alunos de graduação e de pós-graduação na fabricação do sabão líquido. “Pude ver que, mesmo com o psicológico de muitos ainda abalado devido à perda de dois professores/amigos do Departamento de Química, nós estávamos felizes por compartilhar o conhecimento químico com os alunos e por poder ajudar no combate ao Covid-19 na cidade de Mossoró. De forma geral estamos muito satisfeitos em poder ajudar a população mais carente de e ao mesmo tempo transmitir conhecimentos práticos”, ressaltou Danyelle Medeiros.

A terceira etapa do projeto de extensão compreende a produção de uma solução sanitizante que tem como objetivo principal atender as Unidades de Saúde. “As equipes estão fazendo os testes e vão distribuir o produto concentrado para as Unidades de Saúde”, explicou Anne Gabriella ressaltando que esse produto é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com vários estudos que comprovam sua eficiência.

Além da doação, existe o caráter educativo. Para a terceira etapa está sendo produzido um panfleto informativo ensinando como usar a solução sanitizante e um pequeno vídeo para incentivar o uso do produto.

Vale ressaltar que esse projeto é fruto de uma parceria com a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e a Universidade Federal do Piauí (UFPI), que estão executando as mesmas ações. A primeira etapa do projeto constou da confecção de 740 máscaras de tecidos.

Ex-prefeito Carlos Eduardo critica paralisação das obras na barragem de Oiticica: “RN sem prumo e sem rumo”

FOTO: DIVULGAÇÃO

O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo voltou a criticar o Governo do Estado em suas redes sociais. O foco é a paralisação das obras da barragem de Oiticica. onde foram repassados R$ 50 milhões, através do Governo Federal.

Para Carlos, a barragem de Oiticica representa a redenção hídrica da região Seridó. “RN sem prumo e sem rumo!”.

PGM pede extinção de processo que visa a instituir lockdown em Natal

FOTO: ILUSTRAÇÃO

A Procuradoria Geral do Município do Natal manifestou-se na ação civil pública que está sendo julgada pela 5ª Vara de Fazenda Pública de Natal e em que o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde) requer a instituição do sistema de quarentena total na cidade, chamado também de lockdown. No entendimento da PGM, o processo deve ser extinto sem resolução do mérito, por “ilegitimidade” do Sindicato, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) delegou aos Estados e Municípios brasileiros a autonomia para adotar as medidas administrativas de enfrentamento à pandemia.

“Desse modo, não cabe ao Judiciário imiscuir-se nesta decisão, sob pena de lesão ao Princípio da Separação dos Poderes, sobretudo por não serem responsáveis por um planejamento de isolamento total, tampouco dimensionarem se este é realmente factível/exequível”, argumenta o procurador-geral do Município, Fernando Benevides. Na mesma peça, o procurador solicita o indeferimento da liminar em favor do lockdown, caso a tese da extinção da ação não seja acolhida.

Em seu processo, o Sindsaúde pede a citação não apenas da Prefeitura do Natal, mas também do Governo do Estado, com vistas a estender a medida do lockdown a todo o Rio Grande do Norte. A ação civil pública está sendo apreciada pelo juiz Luiz Alberto Dantas Filho, titular da 5ª Vara da Fazenda Pública de Natal.

Governo estima que Brasil perderá 3 milhões de vagas com carteira em 2020

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Mesmo com as medidas de socorro anunciadas desde o início da crise do coronavírus, o Brasil deve encerrar o ano com perda de 3 milhões de postos de trabalho formais. O número faz parte de projeções do Ministério da Economia.

Caso a estimativa do governo se confirme, será a maior destruição de vagas com carteira assinada já registrada no país.

O cenário significa que, em apenas um ano, o país eliminaria mais vagas do que durante três anos de crise (de 2015 a 2017), quando foram cortados 2,9 milhões de postos de trabalho.

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