AUTI do Hospital da Polícia, formada por uma equipe de
médicos da Coopmed- RN, comemora o seu
primeiro paciente de Covid-19 a receber alta. Trata-se de Rodolfo Ariel, um
feirante da Zona Norte de Natal, de 33 anos, com hipertensão não tratada e
obesidade, o primeiro paciente com estado grave de insuficiência respiratória
da unidade. Ele deu entrada no hospital no dia 30 de abril e recebeu alta nesta
sexta-feira (8), entrando nas estatísticas de recuperados de Covid 19 do nosso
Estado e do mundo.
De acordo com médico cardiologista e intensivista, Dr.
Antônio Fernando Coelho Júnior, mais um paciente teve alta. “É uma grande
satisfação poder ajudar essas pessoas que chegam com um quadro grave e
conseguimos reverter”, conta o médico, que explica ter dado alta a outro
paciente em estado menos grave, mas que necessitava de cuidados na enfermaria
mesmo.
O Hospital da Polícia está preparado para atender aos pacientes do SUS da cidade de Natal e os que chegam encaminhados por UPAs de diversos Municípios. A Coopmed-RN reforça seu compromisso com a vida e informa que antes da UTI ser inaugurada, todos os médicos intensivistas, que lá atuam, receberam um treinamento específico para o tratamento do Covid-19.
O Governo do Rio Grande do Norte começou, neste sábado (09),
a distribuir kits de máscaras de proteção que irão beneficiar as Câmaras de
Dirigentes Lojistas (CDLs) de todo o Estado, por meio do Programa RN+Protegido.
Serão distribuídas, em lotes, 210 mil máscaras que serão utilizadas pelos colaboradores
das atividades comerciais consideradas essenciais.
Neste primeiro lote, o Programa irá doar 50 mil máscaras que
serão partilhadas entre a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio
Grande do Norte (FCDL), CDL-Natal, Associação dos Empresários do Bairro do
Alecrim (AEBA), Associação Comercial do RN e Federação das Associações
Comerciais do RN (FACERN).
As máscaras beneficiarão os lojistas e entidades associadas
às CDLs e serão para uso das padarias, supermercados, farmácias, pet shops e demais
comércios essenciais que estão autorizados a funcionar de acordo com os
decretos estaduais.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado,
participou da entrega e reforçou a importância do trabalho que o Governo do RN
vêm desenvolvendo para evitar a propagação do coronavírus. “Estamos aqui na
afirmação do compromisso do Governo Fátima Bezerra, através do RN+Protegido,
com as lideranças do comércio do Rio Grande do Norte. Serão 200 mil máscaras
que vão ser distribuídas no comércio, prioritariamente para pessoas mais
vulneráveis das atividades essenciais. Uma ação importantíssima para barrar a
transmissão do coronavírus”, ressalta.
O presidente da CDL-Natal, José Lucena, explicou que as 50
mil máscaras recebidas nesse primeiro lote serão distribuídas prioritariamente
para as empresas de atividades essenciais. Ele também explicou que a partir de
segunda-feira (11), a CDL-Natal retornará o atendimento e os associados que
desejam receber as máscaras devem agendar através do telefone (84) 4009-0000.
“Estamos unidos no propósito de proteger, preparar e dar as
condições necessárias para que todos trabalhem dentro das regras estabelecidas
pelo decreto que determina, dentre outras coisas, a obrigatoriedade do uso de
máscaras em vias públicas e para quem está trabalhando. Essa distribuição é de
suma importância para proteção da vida das pessoas e para redução desta doença
e, consequentemente, para que possamos exercer nossas atividades com
segurança”, explica José Lucena.
DOAÇÃO
Na ocasião, O Governo do RN recebeu para o Programa RN+Unido
a doação da Indústria Becker de 10 mil litros de sabonete líquido para
higienização das mãos. O Controlador Geral do Estado, Pedro Lopes, agradeceu e
ressaltou a importância da doação. “O Governo do RN recebeu mais uma doação da
Indústria Becker, dessa vez de sabonete líquido, para ajudar no combate ao
coronavírus. O Governo e a sociedade agradecem esse importante gesto da empresa
em prol da saúde da população potiguar”, finalizou.
RN+PROTEGIDO
O programa RN+Protegido já distribuiu 200 mil máscaras de
tecido doadas pela Guararapes, que atua como âncora das 78 oficinas do
Pró-Sertão reativadas para a produção dos itens. Para dar prosseguimento à
ação, o Governo do Estado adquiriu, a preço de custo, 3 milhões de máscaras,
que seguem sendo produzidas pelas oficinas. Toda a matéria-prima foi doada pela
Guararapes. Foram investidos R$ 1,1 milhão relativos a esta primeira etapa e
900 mil máscaras já foram recebidas pelo Governo do Estado.
O RN+Protegido é um programa liderado pela Secretaria de
Desenvolvimento Econômico (Sedec), com participação da Secretaria de Trabalho,
Habitação e Assistência Social (Sethas), e parceria com o Sindicato da
Construção Civil (Sinduscon) e da indústria têxtil do RN, em especial Coteminas
e Guararapes. A distribuição é coordenada pela Controladoria Geral do Estado
que e as solicitações de doações podem ser feitas pelo e-mail disponibilizado
para o programa ([email protected]).
O fim da civilização da Ilha de Páscoa, séculos atrás, pode oferecer
uma valiosa chave de leitura para os métodos de combate à pandemia do novo
coronavírus, que hoje enfrentamos.
Depois de alcançar complexidade e sofisticação notáveis, o
povo rapanui – conhecido por seu legado de esculturas gigantes, cuja produção é
cercada de mistérios – foi varrido do mapa e hoje está reduzido a poucas
centenas de pessoas que ainda habitam a remota ilha chilena no Pacífico.
O que aconteceu com eles?
Embora não haja consenso entre especialistas, uma teoria
predominante é que morreram de fome provocada pela falta de alimentos
decorrente de desenfreado desmatamento. Sob o domínio de um pensamento em
grupo, os nativos passaram a cortar árvores a fim de construir enormes canoas
para transportar seus moais, como se chamam as estátuas, algumas com mais de 20
metros e 12 toneladas.
Os ídolos de pedra não os protegeram. Ao contrário. Sugando
toda a energia disponível dos cidadãos, as centenas de moais representaram uma
armadilha fatal para a sociedade. Inicialmente agricultores tenazes, os rapanui
se tornaram escultores e, de repente, deixaram de produzir para a própria
subsistência.
A triste história da Ilha de Páscoa me vem à mente quando
observo as reações desproporcionais no combate ao vírus. A orientação de
isolamento horizontal, de responsabilidade de algumas instâncias
governamentais, ameaça a vida mais do que a doença que pretende debelar.
Confinar a população em casa por tempo indeterminado é tão irracional – e
potencialmente fatal – quanto se dedicar quase que exclusivamente à produção de
estátuas colossais.
Não se trata de minimizar a gravidade da pandemia. Os
milhares de mortos no mundo, vítimas da Covid-19, são prova eloquente de que
estamos diante de uma doença que não dá trégua. A questão não é se ela deve ser
mais ou menos combatida, claro, mas sim como isso deve ser feito.
“Não se trata de minimizar a gravidade da pandemia. Os
milhares de mortos no mundo, vítimas da Covid-19, são prova eloquente de que
estamos diante de uma doença que não dá trégua.”
Meu argumento é baseado na única moeda que realmente
interessa: a vida humana. Noto que a defesa de estratégias alternativas ao
confinamento tem sido mal interpretada. O mundo não está dividido entre pessoas
boas, que defendem a vida, e pessoas más, que defendem a economia. Essa é uma
falsa dicotomia.
A situação exige uma visão holística do que está em jogo.
Temos que olhar para o conjunto da sociedade e definir se queremos defender apenas
a vida dos infectados ou se queremos defender todas as vidas – a dos doentes e
a dos sãos. Quero crer que ninguém advogaria uma política restritiva de defesa
à vida.
É isso, no entanto, o que acontece quando tiramos a economia
da tomada. Suspender o comércio, interromper a produção, desarticular os
agentes, tudo isso tem um custo que não é medido em dinheiro, mas em vidas.
A recessão inédita e brutal que resultaria da insistência
nessa política certamente jogaria no desemprego milhões de pessoas. Calcula-se
que, no mundo, meio bilhão voltaria à miséria da qual muitos não sairiam com
vida. Haveria ainda aumento em espiral da violência urbana, que sempre deixa um
trágico saldo de mortos.
Será que essas vidas valem menos do que a dos contagiados
pelo vírus? Quem responder “não” a essa pergunta deve agir coerentemente e se
colocar contra quarentenas radicais que, se estendidas, vão destruir a
economia.
Alguns políticos estão se atribuindo superpoderes, agem como
se fossem deuses que pudessem determinar o destino das pessoas. A eles,
recomendo humildade. Devemos aceitar nossa condição humana.
Ídolos de pedra não são uma solução – eles são uma metáfora daquilo que temos o dever de evitar.
O artista plástico Abraham Palatnik, de 92 anos, pioneiro na
arte cinética, morreu neste sábado (9), vítima da Covid-19.
Palatnik estava internado desde o dia 29 de abril, no
Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Segundo relatos, ele
sofria com problemas respiratórios, que foram agravados pelo novo coronavírus.
Um dos pioneiros a trabalhar com a arte cinética, uma
vertente das artes plásticas que explora efeitos visuais por meio de movimentos
físicos, ilusão de óptica ou truques de posicionamento de peças, o nome de
Palatnik é reconhecido mundialmente.
Atualmente o artista tem obras expostas em instituições
internacionais, como o Museum of Fine Arts, em Houston, e o MoMA, em Nova York.
Potiguar e carioca
Nascido em Natal, em 1932, Palatnik se mudou ainda jovem
para onde hoje fica o Estado de Israel. Depois de completar a primeira parte de
seus estudos no exterior, o artista retorna ao Brasil em 1948, dessa vez para o
Rio de Janeiro.
Arte cinética
Por volta de 1949, Palatnik iniciou seus estudos sobre a luz
e o movimento, que resultaram no Aparelho Cinecromático. Nessa época, o artista
começou a projetar máquinas em que a cor aparece se movendo. Com base nesses
experimentos, são criadas caixas de telas com lâmpadas que se movimentam por
mecanismos acionados por motores. A invenção foi exposta em 1951 na 1ª Bienal
Internacional de São Paulo, onde recebeu a menção honrosa do júri
internacional.
Alguns anos depois, o artista passou a integrar o Grupo
Frente, ao lado de Ivan Serpa, Ferreira Gullar, Mário Pedrosa, Franz Weissmann,
Lygia Clark e outros grandes nomes dessa geração. Ele desenvolve, a partir de
1964, os objetos cinéticos, um desdobramento dos cinecromáticos, mostrando o
mecanismo interno de funcionamento e suprimindo a projeção de luz.
Em grande parte de sua obra, o rigor com a matemática se faz
presente e vira uma marca de seu trabalho. Palatnik é considerado
internacionalmente um dos pioneiros da arte cinética.
Influência de hospital psiquiátrico
Antes de desenvolver o conceito da arte cinética, Abraham
Palatnik, ao lado de Almir Mavignier e do crítico de arte Mário Pedrosa,
começou a frequentar os ateliês do Hospital Psiquiátrico do Engenho de Dentro,
na Zona Norte do Rio. Lá ele conheceu o trabalho da doutora Nise da Silveira.
Segundo o artista, o impacto das visitas ao Engenho de
Dentro e as conversas com Mário Pedrosa influenciaram em toda sua obra.
Com a influência, Palatnik abandona critérios escolares de composição e parte para relações livres entre formas e cores. Nesse momento, o artista aproxima-se da arte abstrata.
Enquanto a equipe contratada pela gestão faz uma nova desinfecção no Hospital Municipal Antônio Ferraz e mantém o mesmo serviço nas demais unidades de saúde e também em prédios onde há movimentação de público, a Prefeitura de Macau, através da Secretaria de Saúde estará recebendo até segunda-feira, novos respiradores que irão se somar aos 3 (três) respiradores já existentes no Hospital Antonio Ferraz – HAF.
A gestão municipal vai intensificar medidas na tentativa de minimizar os problemas que ainda podem ser causados através do COVID-19. Sobre o fato de que as cinco pessoas até o momento infectadas sejam do Hospital Antônio Ferraz, a secretaria Sâmia Morais justifica de que “em qualquer município, o local de maior vunerabilidade é o hospital. Os nossos profissionais recebem todo o seu material de proteção, mas estamos enfrentando uma pandemia que não escolhe a quem atingir”.
Sobre os novos equipamentos recentemente adquiridos a secretária de saúde enfocou: “o prefeito Túlio Lemos tem se feito presente em nossas decisões e tem apoiado as ações preventivas definidas pelo Comitê Permanente de Ações contra o COVID-19 e nos autorizou a adquirir mais quatro respiradores artificiais transitórios, que deverão chegar ao hospital até o início da próxima semana.”
O presidente
da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio Grande do Norte
(ABIH-RN), José Odécio, criticou o “uso político” do coronavírus e
cobrou um planejamento para a retomada da economia. O empresário também
questionou a possibilidade de ser implantado um lockdown no Estado, conforme
citou o secretário estadual adjunto de Saúde, Petrônio Spinelli.
“Essa
guerra entre governos não ajuda a economia para se planejar a retomada. O maior
problema que estamos enfrentando é a falta de articulação política e o uso
político da doença. Precisamos exigir dos poderes para se ter uma postura
transparente, profissional e objetiva”, disse José Odécio em entrevista
concedida ao Repórter 98, na 98 FM, nesta sexta-feira (08).
Sobre o chamado lockdown – que é o bloqueio total das ruas para a saída da população, medida mais drástica adotada no combate ao Covid-19 -, o empresário cobrou esclarecimentos por parte do Governo do Estado. “Como assim falar em lockdown, sob que aspecto, em que circunstância?”, questionou.
O número de mortes por Covid-19 no Rio Grande do Norte aumentou para 87, de acordo com dados da Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap),atualizados neste sábado (9). Segundo o boletim epidemiológico da Sesap, são 1.919 casos confirmados da doença (98 novos casos desde a última atualização, na última sexta), 6.696 casos suspeitos, 662 pacientes recuperados e 39 óbitos em investigação.
Ainda de acordo com a Sesap, as mortes mais recentes foram
registradas em Natal, Apodi, Mossoró, Canguaretama e Grossos.
No estado, 285 leitos das redes pública e privada estão ocupados com pacientes em decorrência da Covid-19, dos quais, 161, são leitos públicos.
Amarrado
pelas mãos, um motorista de transporte por aplicativo passou quase duas horas
sob poder de criminosos, na noite desta sexta-feira (8), na região
metropolitana de Natal. Ele foi solto após uma perseguição da Polícia
Rodoviária Federal. Os três assaltantes foram presos.
De acordo
com o motorista, de 38 anos, ele não desconfiou dos passageiros, ao receber o
chamado de um perfil que seria de uma mulher, em Parnamirim. Não desconfiou nem
mesmo quando três homens, e nenhuma mulher, entraram no carro modelo Classic
branco. Eles teriam “disfarçado” uma conversa durante o percurso.
A vítima relatou
que os bandidos estavam rindo o tempo todo, conversavam, e perguntaram se
podiam pegar outra pessoa. Mas era um assalto. Após anunciarem o crime ao
motorista, eles o amarraram pelas mãos e o colocaram no banco de trás do
veículo.
Após algum
tempo, os criminosos pegaram a BR-101 no sentido ao município de Monte Alegre.
Quando passavam perto do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), desviaram o
caminho por uma estrada de terra.
Segundo a
Polícia Rodoviária Federal era por volta de 20h, quando os policiais viram o
carro em atitude suspeita e começaram uma perseguição policial por cerca de
dois quilômetros, pela estrada de terra.
“O
veículo entrou em um matagal e ficou imobilizado dentro de uma vala. No carro
haviam quatro homens e um deles encontrava-se com as mãos amarradas. Nesse
momento, foi dada ordem para que todos desembarcassem do veículo, sendo três
imobilizados com uso de algemas. O senhor que estava amarrado, informou que
estava sendo vítima de sequestro”, informou a corporação.
Com os assaltantes,
com idades entre 22 e 31 anos, foram encontrados uma pistola usada na prática
esportiva de air soft, um celular, além de R$ 119.
À Inter TV Cabugi, o motorista afirmou que acreditava que seria morto, porque os bandidos afirmavam que queriam matar uma pessoa e contou que lembrava sempre da mãe, com quem mora, devido à proximidade do dia das mães.
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