Uma enfermeira de 43 anos foi presa após furtar o cartão de
crédito de um paciente que estava em estado grave por causa do coronavírus.
No início de abril, Danielle Conti estava fazendo a ronda
diária no Staten Island University Hospital North, em Nova York (EUA), quando
decidiu tirar vantagem de Anthony Catapano, um viúvo de 70 anos que estava no
respirador. O paciente viria a morrer em 12 de abril.
Três dias antes, Danielle, indiciada na quinta-feira (7/5),
usou o cartão para pôr gasolina do seu carro e fazer compras em um
supermercado, contou reportagem do “NY Daily News”.
“Não acredito que alguém possa ter feito isso com alguém que lutava pela vida”, disse Tara Catapano, filha do paciente falecido. “Ela é um ser humano desprezível”, acrescentou.
Um homem de 52 anos que testou positivo para o novo
coronavírus foi detido pela Polícia Militar ao descumprir a quarentena
determinada pela equipe de saúde e ir à agência da Caixa Econômica de Assú, no
Oeste potiguar. O caso aconteceu na manhã desta sexta-feira (8).
De acordo com a polícia, ele foi reconhecido por servidores
da Vigilância Sanitária, que faziam uma ação de orientação sobre prevenção à
doença na fila. Às autoridades, ele afirmou que quebrou a quarentena e foi ao
banco porque precisava sacar o auxílio emergencial de R$ 600.
O caso aconteceu por volta das 10h. Ao reconhecer o
paciente, a equipe da Vigilância Sanitária acionou os policiais, que abordaram
o homem e confirmaram a identidade dele.
Ele foi levado à delegacia do município, assinou um termo
circunstanciado de ocorrência (TCO) e deverá responder em liberdade por crime
contra a saúde pública.
Teste positivo
Ainda de acordo com a polícia, o homem procurou o serviço de saúde pública no município no dia 27 de abril e o resultado positivo para a doença saiu no dia seguinte. A orientação era de que ele passasse pelo menos 14 dias em casa.
Jair Bolsonaro até chegou a cogitar legendar o vídeo da
reunião de ministros do dia 22 de abril, citado por Sérgio Moro para provar a
interferência política do presidente na Polícia Federal, para divulgar e
entregar ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas desistiu dois dias depois
“aconselhado” de que as imagens e as conversas teriam informações de “interesse
nacional”.
Autora de “Tormenta: O governo Bolsonaro: crises, intrigas e
segredos”, a jornalista Thaís Oyama, em sua coluna nesta sexta-feira (8) no
portal Uol, afirma no entanto que o vídeo pode acirrar ainda mais os ânimos na
relação entre o governo Bolsonaro e o STF.
Nos minutos finais do vídeo, segundo a jornalista, cabe ao
ministro da Educação, Abraham Weintraub dar o tom sobre o que o governo pensa
da corte suprema: “onze filhos da puta”, teria dito o ministro.
Além das críticas ao STF, a reunião traz ainda uma coleção
de palavrões e conversas sobre assuntos mantidos a sete chaves por Bolsonaro,
como a negociata com parlamentares do centrão para montar a base de apoio no
Congresso.
Bolsonaro também abre o encontro com os ministros dirigindo palavras pouco diplomáticas em relação à China sobre a pandemia do coronavírus, o que pode aprofundar ainda mais o desgaste com o principal parceiro comercial do Brasil.
Cerca 20 mil potiguares já devem ter se infectado com o novo
coronavírus, aponta uma estimativa divulgada nesta sexta-feira (8) pelo
Imperial College de Londres, uma das principais instituições de pesquisa da
Inglaterra.
A estimativa do instituto de pesquisa, que abrange os 16
Estados brasileiros com o maior registro de casos da doença até o momento, é de
que 4,2 milhões de pessoas estejam contaminadas em todo o Brasil.
Ainda de acordo com o estudo, o Rio Grande do Norte tem
0,56% da população contaminada. A margem de confiabilidade da pesquisa é de
95%. Desta forma, o número de potiguares infectados pode estar entre 14,7 mil e
23,7 mil.
A porcentagem de infectados é a sexta menor do país, ficando
atrás do Rio Grande do Sul (0,42%), Bahia (0,4%), Paraná (0,25%), Santa
Catarina (0,23%) e Minas Gerais (0,13%).
O Estado do Amazonas está no topo da tabela do Imperial
College. A estimativa é de que 10,6% da população amazonense já teve contato
com o vírus, o que representa 448 mil pessoas.
A pesquisa do instituto inglês mostra preocupação com a taxa
de reprodução do contágio. Os dados apontam que a pandemia continua em aumento
exponencial em todos os 16 Estados brasileiros analisados. Segundo os autores,
o número de reprodução do Rio Grande do Norte é de 1,18. O número mais alto é
observado no Pará, de 1,90.
O Imperial College alerta que a taxa está acima de 1 em
todos esses Estados, o que indica que a epidemia ainda não está controlada. O
número de reprodução – a medida da intensidade da transmissão – significa que
um indivíduo infectado pode infectar três ou quatro outros em média, aponta o
estudo.
O Rio Grande do Norte tem 1.821 casos confirmados de
Covid-19 e 6.188 suspeitos até esta sexta-feira (8). São 662 pacientes
recuperados no estado, segundo a Secretária da Saúde Pública do Rio Grande do
Norte (SESAP). A doença causou a morte de 82 pessoas no Estado.
O Imperial College aponta, ainda, mesmo com o atual número
de casos confirmados e de mortes, que o Brasil ainda está passa por uma fase
incipiente da epidemia. Com isso, afirmam os pesquisadores, que os gestores têm
de adotar ações para o controle da infecção. “Embora a epidemia brasileira
ainda seja relativamente incipiente em escala nacional, nossos resultados
sugerem que ações adicionais são necessárias para limitar a propagação e
impedir a sobrecarga do sistema de saúde”, escrevem os autores.
O Imperial College é um dos institutos de pesquisa mais conceituados do mundo em modelagem matemática. A instituição, ainda em março, convenceu o primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson, de que o isolamento social era a única medida possível para evitar um número catastrófico de mortes no país.
Nesta quinta, 7 de maio, a secretária de Cultura Regina
Duarte foi entrevistada pela CNN Brasil e, ao ouvir mensagem gravada da atriz
Maitê Proença, ficou impaciente e deu “chilique” ao vivo.
Durante a entrevista, foi transmitida ao vivo uma mensagem
gravada da atriz Maitê Proença. Um dos trechos da fala da artista era: “Eu
apoiei desde o início a sua opinião, que divergia da maioria dos seus, e estou
aqui agora clamando para que se apresentem os feitos. Fale com a sua classe,
Regina”.
Durante a fala dela, a secretária da Cultura ficou
impaciente e se irritou com o vídeo: “Precisei dar um chilique aqui. Desculpe,
aliás. Espectadores, desculpe o chilique”, disse Regina Duarte após o final da
mensagem.
Em seguida, Duarte falou: “Não estava combinado nada disso. “Vocês estão desenterrando esse vídeo para quê? O que vocês ganham com isso?”. Daniela Lima, âncora do CNN 360º com Reinaldo Gottino, explicou: “É porque é a sua classe, secretária. Ela [Maitê Proença] enviou para a gente hoje”.
Após a confusão, a entrevista precisou ser encerrada pelo
jornalista Daniel Adjuto, que estava no gabinete de Duarte em Brasília.
Além da irritação com a mensagem gravada, Regina Duarte
relativizou as mortes ocorridas no período da Ditadura Militar no Brasil após
ser questionada sobre uma possível contradição entre ela e Jair Bolsonaro
devido ao apoio do presidente ao período militar.
“Cara, desculpa, eu vou te falar uma coisa assim: a
humanidade não para de morrer. Se você falar ‘vida’ do outro lado tem ‘morte’.
Sempre houve tortura, Stalin, Hitler. Não quero arrastar um cemitério nas
minhas costas”, respondeu Duarte.
Ao longo da entrevista, Duarte também cantou “Pra Frente
Brasil”, música associada ao período da ditadura militar, e perguntou ao
jornalista Daniel Adjuto: “Não era gostoso cantar isso?”
Em seguida, o jornalista argumentou que muitas pessoas foram
torturadas, censuradas e até mortas. Então, a secretária de Cultura respondeu:
“Se você falar vida, do lado tem a morte. Sempre houve tortura, censura.
Sou leve, estou viva. Estamos vivo, vamos ficar vivos? Não vive quem fica
arrastando cordéis de caixões”.
De São Paulo, Reinaldo Gottin, âncora do jornal, precisou
intervir: “Acho que a gente não pode minimizar a questão da ditadura, isso
tem que ficar claro”. O comportamento de Regina Duarte gerou críticas nas
redes sociais:
Brian May, do Queen, revelou nesta quarta, 6, um acidente
doméstico. Aos 72 anos, o músico caiu sentado enquanto cuidava do jardim, e
precisou ir ao hospital para realizar exames e descobrir a extensão dos danos.
No Instagram, Brian May publicou um vídeo do momento e um
relato da visita: “Consegui rasgar meu gluteus maximus [músculo] em pedaços
[…] Isso foi há alguns dias, e não vou poder andar durante um tempo… Ou
dormir, sem muita ajuda, porque a dor não passa.”
O músico, então, explicou que vai sair das redes durante um
tempo para descansar completamente. “Por favor, por favor, não me mandem
simpatia – só preciso de silêncio restaurador por algum tempo.” Voltará, porém,
afirmou.
Nesse meio tempo, Queen preocupa-se com os ambientes hospitalares de outra maneira, também: os profissionais de saúde que lutam contra coronavírus. Mudaram até a letra de “We Are The Champions” como homenagem.
O Governo do RN tem a segunda maior nota no Ranking
Transparência Covid 19, pontuação medida pela ONG Open Knowledge Brasil. É o
que apontou o sexto boletim a partir de dados apresentados pelos governos
estaduais relativos à transparência de informações.
Este foi o sexto boletim, divulgado nesta quinta-feira (7) e
destaca o Estado potiguar como ente que mais subiu no ranking. “O Rio Grande do
Norte foi o maior destaque da rodada e é um dos novos ocupantes do topo do
ranking”, citou o site. No primeiro boletim, publicado em 3 de abril, o Estado
apareceu em 11º, então com 29 pontos. No último, em 30 de abril, em 9º, com 74
pontos.
Com a nova colocação e 93 pontos, o Estado potiguar passa da
categoria BOM para ALTO, em transparência de informações relativas à Covid-19.
“Temos uma sintonia eficiente com a Sesap e com certeza temos como subir ainda
mais no ranking. Sabemos quais informações estão falhas e iremos corrigir”,
adiantou a gestora da Lei de Acesso à Informação da Control, Lenira Fonseca.
O novo formato de boletim epidemiológico, com apresentação
de microdados diários ainda mais detalhados, além das informações sobre quantidade
de testes disponíveis pelo Estado, foram alguns dos dados que passaram a ser
computados e ajudaram o Estado potiguar a subir no ranking.
De acordo com Lenira, o Rio Grande do Norte deixou de
pontuar em apenas um item, a respeito da quantidade de leitos ocupados em
relação aos disponíveis. Em outro quesito, o boletim classificou como
incompleto ou insuficiente o detalhamento das informações relativas às doenças
pré-existentes.
“Compartilhamos a metodologia e critérios utilizados para
apuração do Indicador com servidores da Sesap, especialmente com a
subcoordenadora de epidemiologia, Luciana Lucchesi. Queremos melhorar cada vez
mais a transparência pública do RN. E destaquemos ainda o Portal da
Transparência, que passou a unificar as informações referentes à Covid-19 nesta
semana”, lembrou a gestora da Controladoria Geral do EStado.
O Índice da ONG Open Knowledge Brasil leva em conta, entre
13 critérios, a hospitalização dos pacientes confirmados, infraestrutura da
saúde, ocupação de leitos, testes disponíveis e aplicados, planilhas
analíticas, séries históricas e localização dos casos registrados.
O Rio Grande do Norte registrou cinco novos óbitos e 82
casos confirmados de Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria
Estadual de Saúde divulgados na manhã desta sexta-feira (8). Com isso, o estado
chega a 81 mortes e 1.821 pessoas com o novo coronavírus. Outras 25 mortes
estão sob investigação em 18 municípios.
Até esta quinta-feira (7), o estado registrava 1.734 casos
confirmados do novo coronavírus e 76 óbitos provocados pela doença. Os novos
óbitos ocorreram em Natal, Parnamirim, Encanto, Assu e Serra Negra do Norte. As
vítimas foram quatro homens e uma mulher com idades entre 35 e 85 anos.
Situação do coronavírus no RN
81 mortes
1.821 casos confirmados
6.188 suspeitos
5.277 descartados
662 recuperados
Os óbitos registrados estão espalhados em 27 municípios. Os que não estão na lista de municípios são de pessoas que faleceram no estado, mas moravam em outro local. Natal e Mossoró registram o maior número de mortes.
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