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Categoria: abril 25, 2020

Prefeitura de Natal abre crédito extraordinário para a Semtas e Semsur

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A Prefeitura do Natal abriu crédito extraordinário de R$ 1 milhão para a Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), além de R$ 400 mil para a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur). As autorizações foram publicadas nesta sexta-feira (24) no Diário Oficial do Município (DOM).

Os recursos serão utilizados para ações emergenciais relacionadas com a crise sanitária gerada pela Covid-19.

Semtas

De acordo com a Semtas, os recursos são provenientes de vários programas e serviços que foram recebidos desde janeiro de 2020. O dinheiro é sutilizado nas Unidades dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Unidades de Acolhimento às pessoas em vulnerabilidade e nos demais serviços e programas desta Secretaria.

Ainda segundo a Semtas, os recursos extraordinários foram direcionados em contas específicas para que seja possível dar mais transparência as ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19. “Todas as ações estão precedidas de análises prévias, estudos de impacto e comprovação da indispensável e urgente necessidade”, detalhou a secretaria, em nota oficial.

A verba, que totaliza valor global R$ 1.029.340,00, será utilizada em serviços relacionados com a pandemia do coronavírus. Entre as ações já definidas, está a ampliação dos Abrigos de Acolhimento às pessoas em situação de rua, parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, através do Consultório de Rua com atendimento odontológico, consultas médicas (inclusive, todas as pessoas já foram vacinadas contra a influenza).

Há também parceria com a Secretaria de Esportes e lazer com treinamento funcional e atividades recreativas, duas horas por dia, com professores de Educação física.

Além disso, a Semtas vai promover a distribuição de cestas básicas para as famílias assistidas pelos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS) e em Situação de Vulnerabilidade Social do Município permanente ou decorrente do seu quadro econômico impulsionado pelas ações de combate ao coronavírus, continuidade do Programa Sopa Solidária que contempla 10 mil famílias em 16 comunidades, além de acesso, orientação sobre o aplicativo do auxílio emergencial da Caixa Econômica Federal, através do Centro POP.

Semsur

Uma parte dos recursos extraordinários (R$ 400 mil) já está com o destino definido. A Semsur contratou uma empresa, por dispensa de licitação, para instalar lavatórios portáteis em feiras livres de Natal. A medida vai servir de prevenção no enfrentamento da disseminação da pandemia do novo coronavírus.

O valor total do contrato é de R$ 278 mil, e foi firmado com a empresa Prolimp Produtos e Serviços Eirel. A empresa terá o trabalho de instalar lavatórios móveis em 13 feiras livres da capital potiguar.

Segundo a Semsur, o valor é global e é referente a diária do serviço de locação de equipamento autoportante – do tipo conjunto de lavatório portátil. Uma diária do serviço tem o valor de R$ 450. A despesa inclui os lavatórios (serão dois por feira), mão de obra, montagem e desmontagem, fornecimento de sabonete líquido, papel toalha, etc.

No cálculo de dias do contrato, contadas de 618 diárias, até a data limite em setembro, se chega a esse valor. Desta forma, ao se multiplicar o valor de R$ 450 pelas diárias, o custo total é de R$ 278,1 mil.

Covid-19: Militares realizam desinfecção no prédio da Câmara Municipal de Natal

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Dando continuidade ao trabalho de contenção do novo coronavírus, os militares do Comando Conjunto Rio Grande do Norte e Paraíba realizarão, neste domingo (26), a partir das 8h, a desinfecção do prédio Câmara Municipal de Natal, localizado no bairro Tirol.

A desinfecção será realizada em horário reservado, sem a concentração de pessoas no local, facilitando a condução do trabalho e a aplicação dos produtos químicos de forma segura. A atividade contará com militares das Forças Armadas, habilitados em Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR) em Estágios de Capacitação ministrados pela Equipe de Resposta NBQR do Comando do 3º Distrito Naval.

O Comando Conjunto Rio Grande do Norte e Paraíba é um dos 10 Comandos Conjuntos ativados pelo Ministério da Defesa, em março deste ano, no âmbito da Operação Covid-19, no combate aos impactos do coronavírus no Brasil.

Carla Zambelli chama Moro de ‘maligno’ ao enviar troca de mensagens ao Jornal Nacional

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Carla Zambelli (PSL-SP), deputada federal, usou a sua página oficial no Facebook na noite de ontem (24) e publicou um vídeo dizendo que considerou “extremamente maligna” a atitude do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, que expôs conversas entre ele e Bolsonaro para o Jornal Nacional, da TV Globo.

De acordo com Sergio Moro, partiu de Zambelli a proposta de trocar a demissão de Maurício Valeixo, então diretor-geral da Polícia Federal, pela indicação ao STF (Supremo Tribunal Federal).

“Vazar pro Jornal Nacional como se fosse algo ilícito, como se eu tivesse feito uma coisa ilícita. Achei extremamente maligno. Não gostei do que ele fez”, disse ela em sua rede social.

O JN exibiu a troca de mensagens entre Sergio Moro e Carla Zambelli, deputada aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em que ela pede para que Moroaceite a indicação para que Alexandre Ramagem (diretor da Abin – Agência Brasileira de Inteligência) assuma a direção da PF. Carla se compromete a convencer o presidente a indicar Moro ao STF caso ele assinasse a exoneração de Valeixo.

Após as mensagens serem divulgadas no Jornal Nacional, em live no Facebook, Zambelli comparou a saída de Moro do governo ao “divórcio” de um pai e uma mãe: “O natural disso tudo é ficar com o Bolsonaro. A gente tem um pais para governar, e ele (Moro) escolheu sair. Eu não sou ninguém para prometer uma vaga no STF. O que eu quis dizer é que eu posso ajudar. Tentar falar com o Bolsonaro”, continuou a deputada, que acusou Moro de deixar o cargo “de forma muito fria”, disparou ela.

E acrescentou. “Continuaremos com Bolsonaro. E o Moro vai passar. Daqui 10, 20 dias, ele vai estar dando aula em outro lugar, e nós vamos continuar com Bolsonaro”.

Mick Jagger dá resposta afiada a Paul McCartney sobre ‘os Beatles serem melhores que os Stones’

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Nesta semana, Mick Jagger e Keith Richards foram ao programa Apple Music, de Zane Lowe, para promover o novo single dos Rolling Stones, “Living in a Ghost Town” – e, é claro, aproveitaram para responder à recente afirmação feita por Paul McCartney de que os Beatles eram melhores do que os Stones.

“[Os Stones] estão enraizados no blues”, disse McCartney a HowardStern recentemente. “Quando eles escrevem coisas, isso tem muito a ver com o blues. Nós tivemos um pouco mais de influências. Há muitas diferenças, e eu amo os Stones, mas estou com você nessa. Os Beatles eram melhores.”

Jagger deu risada ao ouvir o comentário do ex-Beatle. “Isso é tão engraçado”, disse ele. “Ele é um amor. Obviamente não há competição.”

No entanto, o líder dos Rolling Stones explicou o que, para ele, seria um diferencial enorme entre as duas bandas: “Nós somos uma banda de concertos, nos apresentamos em diversas décadas e diversos locais, enquanto os Beatles nunca fizeram uma turnê de arena. O Madison Square Garden tem um sistema de som decente”, disse ele. “Eles terminaram antes de começar o negócio, o negócio de turnês para valer.”

Revista Rolling Stones

Justiça Federal do RN segue entendimento do MPF e Governo Federal deve se abster de exaltar golpe de 1964

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A 5a Vara da Justiça Federal no Rio Grande do Norte emitiu, nesta sexta-feira (24), decisão liminar que determina a retirada da “ordem do dia alusiva ao 31 de março de 1964” do site do Ministério da Defesa. O documento, assinado pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e pelos comandantes das Forças Armadas, exalta o golpe de Estado de 1964 como um “marco para a democracia brasileira”. O Ministério Público Federal (MPF) já havia emitido parecer a favor da exclusão do conteúdo, entendimento seguido pela decisão judicial. A retirada do conteúdo é objeto de Ação Popular proposta pela Deputada Federal Natália Bonavides, do Rio Grande do Norte. A ação pede, ainda, que o Governo Federal se abstenha de divulgar qualquer conteúdo em comemoração à data.

De acordo com a liminar, “a ordem do dia prega, na realidade, uma exaltação ao movimento, com tom defensivo e cunho celebrativo à ruptura política deflagrada pelas Forças Armadas em tal período, enaltecendo a instauração de uma suposta democracia no país, o que, para além de possuir viés marcantemente político em um país profundamente polarizado, contraria os estudos e evidências históricas do período.” Foi concedido prazo de cinco dias para cumprimento da decisão.

É o que ressaltou o procurador da República Camões Boaventura, ao afirmar que “toda e qualquer iniciativa estatal de celebrar o regime ditatorial, minimizar a gravidade do período ou reescrever a história, além de contrariar o texto constitucional e o sistema protetivo internacional de direitos humanos, é contraditória com reconhecimentos e confissões anteriores do Estado brasileiro. Trata-se de uma reiteração de graves lesões às vítimas diretas do regime, a elas impondo novos sofrimentos.”

Para a juíza Federal autora da decisão, “nos termos do pronunciamento do MPF nestes autos, a promulgação da Lei nº 12.528/2011, que instituiu a Comissão Nacional da Verdade, e cujo relatório final foi enfático em atestar milhares de mortes e violações de toda ordem durante o período investigado, referindo-se ao dia 31 de março de 1964 como um golpe em face da democracia até então vigente”.

A decisão destaca, ainda, que “tal como esposado pelo MPF em seu parecer, a utilização de um portal eletrônico oficial de um órgão do Executivo federal para enaltecer o golpe de 1964 desvia-se das finalidades inscritas no atual texto constitucional, que rechaça regimes autoritários, sobreleva os direitos humanos e exige caráter educativo e informativo da publicidade institucional”. Além disso, a liminar também afirma que a “ordem do dia” contraria a Lei 12.345/2010, que exige consultas e audiências públicas e aprovação de projeto de lei para estipulação de datas comemorativas no país.

Escalada autoritária

No parecer, Camões Boaventura destacou que o texto no site do Ministério da Defesa não é um ato isolado, mas representa a escalada de práticas estatais autoritárias observadas no país, que demandam “uma atuação rápida e enérgica do Poder Judiciário”. Em 2019, a Justiça Federal proibiu comemorações dos 55 anos da tomada de poder pelos militares, que haviam sido determinadas pela Presidência da República. De acordo com o procurador, a “ordem do dia” promove reiteração da prática abusiva e é necessário que a proibição não se atenha ao ano de 2020, mas seja permanente, para “expurgar de vez do imaginário estatal nacional celebrações desse viés”.

O procurador defende que “a reprodução da herança colonial e autoritária pelas instituições nacionais” deve ser combatida com “uma política de Estado, não de governos específicos, e para tanto se faz necessário o desenvolvimento de uma pedagogia pela cidadania que reflita sobre o passado, realize direitos e reinvente as instituições”.

A decisão judicial vai ao encontro desse entendimento, ao afirmar que deve prevalecer “o direito fundamental à memória e à verdade, na sua acepção difusa, com vistas a não repetição de violações contra a integridade da humanidade, preservando a geração presente e as futuras do retrocesso a Estados de exceção”.

PGR quer que STF investigue se Moro mentiu ou se Bolsonaro cometeu crimes

FOTO: NELSON JR/STF

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar os fatos narrados por Sérgio Moro ao deixar a o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública.  Entre as providências, o procurador-geral solicita ao Supremo a oitiva de Sergio Moro em razão da abertura do inquérito. O pedido foi enviado nesta sexta-feira (24).

O responsável pela análise do pedido no STF será o ministro Celso de Mello, decano da Corte. Cabe a ele definir se instaura o inquérito e, caso aberto, ditar o ritmo do processo e supervisionar as investigações da Procuradoria e da Polícia Federal.

O pedido aponta a eventual ocorrência dos crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.

Por outro lado, o pedido diz que se não forem comprovados os crimes, a fala de Moro poderia caracterizar  crime de denunciação caluniosa.

Congresso em Foco

Prazos processuais da Justiça Federal do RN só serão retomados dia 4 de maio

FOTO; ILUSTRAÇÃO

Os prazos processuais da Justiça Federal serão retomados no dia 4 de maio. Já o teletrabalho dos servidores foi prorrogado por tempo indeterminado.

A portaria é assinada pelo diretor do Foro da Justiça Federal no Rio Grande do Norte, juiz federal Carlos Wagner Dias Ferreira.

As atividades presencias estão suspensas na Justiça Federal do RN desde o dia 20 de março por causa da pandemia do coronavírus.

No documento é recomendada a realização de audiências de instrução e julgamento, de conciliação e de mediação, como também de perícias, por meio de videoconferência utilizando ferramenta tecnológica a ser disponibilizada pela Direção do Foro da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte ou por qualquer outro Órgão do Poder Judiciário.

Já nas sessões virtuais de julgamento na Turma Recursal da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte fica assegurada aos advogados das partes a realização de sustentações orais, a serem requeridas com antecedência mínima de 24 horas.

Problemas em aplicativos da Caixa barram saque de benefícios

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Enquanto a economia continua parada e milhões de brasileiros ficam sem renda, grande parte deles não consegue ter acesso aos auxílios prometidos pelo governo de Jair Bolsonaro por causa de falhas nos sistemas da Caixa Econômica Federal.

Desde pelo menos o dia 15, os aplicativos dos bancos que permitem pedir os benefícios apresentam problemas. No site Reclame Aqui, as queixas contra a Caixa passaram de 1.217, entre 1º e 22 de abril do ano passado, para 6.822, no mesmo período deste ano – um salto de 460%.

Na quarta-feira, 22, críticas ao aplicativo Caixa Tem, que dá acesso ao auxílio emergencial de R$ 600, apareceram entre os assuntos mais citados no País na rede social Twitter.

Nas lojas de aplicativos, as reclamações também se acumulam. Na Google Play Store, do sistema operativo Android, o aplicativo tem nota 1,8 (em escala que vai de um a cinco), em avaliação feita por 410 mil usuários. No sistema da Apple, a nota é 1,6 e foram 44,2 mil avaliações até a manhã desta sexta-feira, 24.

O músico Diego Ferreira Souza, de 28 anos, é um dos brasileiros com dificuldade para acessar o aplicativo da Caixa. Ele conseguiu fazer o cadastro nos primeiros dias em que o sistema estava no ar. Há uma semana, constatou que havia sido aprovado para receber o auxílio, mas, agora, não consegue entrar no Caixa Tem. “A página não carrega nunca”, diz.

Souza ligou em um número da Caixa para tirar dúvidas sobre o assunto, mas o problema também não foi resolvido. “Demora muito para atender e, quando atende, uma gravação manda você baixar o aplicativo.”

Sem nenhum evento programado para se apresentar – Souza canta em casamentos e festas -, o músico está sem fonte de renda. Ele costumava levantar, por mês, R$ 2.000 em média, com os quais pagava o aluguel e ajudava a mãe e a irmã. “Não tenho nenhum dinheiro guardado.” Por enquanto, a dona da casa onde ele mora, em Guaianases, na capital paulista, tem sido compreensiva, conta

Outro aplicativo da Caixa que não está funcionando corretamente é o Caixa Habitação, que permite que os clientes do banco suspendam o pagamento do financiamento imobiliário por três meses. Na Google Play Store, o app está com 1,5 de nota, após a avaliação de 27 mil usuários.

Procurada, a Caixa afirmou que, no caso do aplicativo de habitação, “pode haver instabilidade momentânea nos canais de atendimento” em decorrência do grande volume de acessos. Até agora, 1,8 milhão de clientes já pediram a suspensão do pagamento. Sobre o Caixa Tem, o banco não respondeu às perguntas

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo