A Federação
das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou um documento com
propostas para a retomada das atividades econômicas após o fim da quarentena
para o combate ao coronavírus. Ele será entregue aos governos federal,
estaduais e municipais nos próximos dias. O calendário da entidade prevê
retorno gradual por segmentos numa escala que se completaria em 45 dias.
Não há data
prevista para o início da escala, mas, no caso de São Paulo, em recente
entrevista ao Estado, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que defende a
quarentena determinada pelo governo de São Paulo até o dia 22, “sem que
haja prorrogação”.
No documento
com cerca de 70 páginas, a entidade afirma que o processo de retomada deve
seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que prevê, entre
outros itens, que a transmissão do coronavírus deve estar controlada e o
sistema nacional de saúde deve ter capacidade de detectar, testar, isolar e
tratar cada caso, além de acompanhar a rede de contágios.
Segundo a
entidade, o processo de reabertura gradual segue o grau de essencialidade das
atividades. Os estabelecimentos devem funcionar com horários alternados para
diminuir a concentração do fluxo no transporte coletivo. Eventos com grande
número de pessoas continuariam suspensos.
Pelo
calendário proposto, creches e escolas, comércio varejista, restaurantes e
transporte com frota de horário de pico seriam os primeiros a serem liberados
na data de retomada. Quinze dias depois, seriam os shoppings centers e demais
serviços. Um mês depois, sempre seguindo a data inicial, seriam os parques com
controle de entrada e, por último, 45 dias depois, cinemas, academias, teatros,
museus e universidades.
Como as
indústrias não estavam proibidas de funcionar, o documento sugere apenas seguir
uma jornada das 6h às 15h. O comércio varejista abriria das 12h às 21h e
serviços de escritórios na faixa das 10h às 19h.
Com 57
pacientes internados em leitos críticos (UTI e CTI), a ocupação desses leitos
disponíveis no sistema público e privado para a COVID-19 atinge o percentual de
28,5%. Segundo o secretário adjunto de saúde, Petrônio Spinelli, o ideal é que
a ocupação fique em torno de 30% para ter a situação controlada. “A nossa meta
é manter sempre, na medida do possível, uma taxa de ocupação no máximo em 30%
até para prevenir o momento mais crítico
da doença, aonde o crescimento é exponencial”, disse.
Para isso, a
Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap), disse que a intenção é apressar
a abertura dos novos leitos. “Nessa semana nós estamos num processo de
intensificar a abertura de leitos nos dois grandes centros, onde as pressões de
assistência são maiores, que é, no caso, Natal e Mossoró, e a expectativa nossa
é que de fato a gente tente voltar a um patamar ainda mais confortável ainda
essa semana”, ressaltou Petrônio.
Entretanto,
existem ao todo, 92 pacientes internados entre leitos críticos e clínicos,
entre eles são 44 confirmados com a doença e 48 suspeitos.
De acordo
com o novo boletim da Sesap, são 2.754 suspeitos, 2.575 descartados, 605
infectados, 161 recuperados e 29 óbitos.
Durante a
coletiva, o secretário falou da importância das doações que já foram e estão
sendo feitas, e falou da necessidade de donativos específicos para a montagem
dos leitos críticos, e citou uma tomada (receptor de energia).
Entre outras medidas, disse que o comitê de saúde montado para acompanhar a doença está em viagem a uma das regiões do estado para analisar as necessidades dos hospitais para o combate do coronavírus.
Caso da criança morta com COVID-19
Em um terceiro exame realizado na mãe do bebê recém-nascido que faleceu por COVID-19 em Natal, o resultado foi negativo, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS). Sobre o assunto, Petrônio explicou que a Sesap vem acompanhando o caso que segue em investigação, na ocasião ressaltou a seriedade do trabalho feito em parceira com a prefeitura da capital em combate ao coronavírus.
As
autoridades da Coreia do Sul informaram nesta terça-feira (21) que “não há nada
de incomum” acontecendo na vizinha Coreia do Norte após a mídia norte-americana
dizer que o ditador Kim Jong-un estaria em estado de saúde grave após uma
cirurgia.
De acordo
com a agência de notícias sul-coreana Yonhap, tanto fontes ouvidas pela
reportagem como o porta-voz de Seul, Kang Min-seok, confirmaram a informação.
“Não há sinais incomuns identificados dentro da Coreia do Norte. Não há nada
que possamos confirmar com relação ao alegado problema de saúde do presidente
Kim”, disse ainda.
No fim da noite desta segunda-feira (20), diversos jornais e emissoras dos Estados Unidos noticiaram, citando fontes de inteligência do governo de Donald Trump, que Kim Jong-un teria sofrido complicações em uma cirurgia. Alguns, inclusive, chegaram a noticiar uma morte cerebral do ditador.
A ‘Pesquisa
FIERN com industriais do Rio Grande do Norte sobre COVID-19’ lançada, nesta
segunda-feira (20), pelo Sistema FIERN no âmbito do Mais RN, traça um panorama
de como as empresas industriais do estado estão se comportando diante da
pandemia do novo coronavírus e que ações têm adotado para o enfrentamento dos
efeitos da COVID-19 na economia. A ideia é que a amostra represente o universo
das indústrias do RN (aproximadamente 90% micro e pequenos) com o objetivo de
compreender o impacto do COVID-19 nas atividades industriais e sondar qual a
situação da indústria potiguar.
O documento foi elaborado pelas equipes técnicas do MAIS RN, das Unidades de Mercado e de Comunicação e Marketing da FIERN, com assessoria do consultor Mardone França e suporte técnico da empresa Thémata. A pesquisa foi feita com 139 indústrias (micro, pequenas médias e grandes) de várias regiões do estado e vários segmentos produtivos, entre os dias 14 e 15 de abril. O questionário foi aplicado por uma força tarefa coordenada pela equipe de mercado do SESI, por meio de ligações telefônicas.
A sondagem
mostra que 53% das indústrias do RN tiveram que parar suas atividades em algum
grau e 35% paralisaram mais de 50% de suas atividades (principal setor afetado
foi o têxtil e confecções). O público mais afetado foram as micro (51% das
empresas que tiveram que parar mais da metade de suas atividades), em 97% houve
queda de mais de 50% no seu faturamento e 31% precisou demitir mais de 50% dos
seus funcionários.
Quando
divididas por porte, 75% das grandes empresas não pararam suas atividades,
sendo esse o segmento que mais teve força em continuar nas circunstâncias
atuais. Ainda assim 25% teve parada. As médias tiveram dinâmica semelhante às
grandes indústrias. Aproximadamente 73% não pararam e 27% tiveram algum tipo de
parada; sendo que 17% das indústrias médias pararam mais de 50% de suas
atividades. Já nas pequenas empresas a situação diverge dos segmentos
anteriores, uma vez que apenas 39% não pararam; 59% tiveram que parar as
atividades em algum grau e 37% precisou parar mais da metade da indústria. As
micro indústrias refletem os valores globais da pesquisa, pois se observa que
55% precisaram parar; dessas 38% parou mais da metade das atividades, o que faz
deste segmento o mais afetado.
O levantamento também apontou que 40% das indústrias do RN suportam somente um mês nas atuais circunstâncias. Especificamente micro e pequenas constituem esse grupamento. Sobre esse grupo de risco, 53% já passou por demissões. No que tange as demissões, 39% das empresas já demitiram. E 12% das indústrias do RN tiveram que demitir mais da metade de seus funcionários. O público que mais sofreu com demissões também foram as micro 80%).
A pesquisa
indica que 65% das indústrias precisaram renegociar contratos de trabalho
internamente e que dentro dos 35% que não renegociaram seus contratos podem
existir empresas que partiram imediatamente para demissões.
Sobre as
vendas e faturamento, 56% das indústrias já apresentam quedas, das quais 28% já
são maiores de 50% do esperado. Indústrias de todos os tamanhos sofreram esse
impacto, especialmente as micro (33%) e médias (43%), dos segmentos de
laticínios e derivados de leite, metal mecânica, têxtil, fabricação de doces,
artefatos de concreto e gráfica. As empresas veem alternativas como rodada de
negócios entre empresas e cursos online para funcionários como boas soluções
para este momento; 78% estão com problemas com fornecedores e 57% não buscou
apoio em banco. Apenas 4% das indústrias relatam ter tido aumento de
faturamento.
A pesquisa
revela que um terço dos industriais ouvidos vê como única solução a retomada do
comércio. Aproximadamente 40% acham importante ter rodada de negócio com bancos
e 37% necessitam de suporte jurídico. No âmbito das iniciativas do Poder
Público, 85% observam no governo federal as medidas mais importantes para a
economia, 10% vê na prefeitura e 5% no Governo do Estado, segundo a pesquisa.
Sobre
contribuições do Sistema Indústria (FIERN, SESI, SENAI e IEL) para auxiliar as
indústrias, 65% responderam“Rodada de Negócios com bancos” e “suporte
jurídico”. Em defesa de interesses aparecem sugestão de ações como intervir
junto aos governantes para as empresas não fecharem; intermediar e exigir
medidas do governo federal; fazer uma intermediação entre o setor produtivo e o
governo do RN para flexibilizar o pagamento dos impostos, entre outros.
A ala
militar do governo negou às cúpulas do Congresso e do Judiciário haver qualquer
risco de ruptura democrática por parte de Jair Bolsonaro, mas também fez
questão de dizer que considera que os Poderes têm agido de forma a cercear o
presidente na crise do coronavírus.
A impressão
foi registrada pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado,
Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Os três
conversaram com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, ao longo do domingo
(19).
Naquele dia,
Bolsonaro decidiu após almoçar com os filhos ir encontrar manifestantes pedindo
intervenção militar e edição de “um AI-5” em frente ao
quartel-general do Exército, em Brasília.
A cena foi
desenhada para chocar o mundo político e supor o apoio dos militares ao governo
e a eventuais arroubos autoritários do presidente. Ato contínuo, Toffoli
procurou Azevedo, que já foi seu assessor e com quem mantém interlocução
frequente.
Tanto o ministro do Supremo como os presidentes das Casas do Congresso, em telefonemas separados, cobraram um posicionamento das Forças Armadas. Azevedo é um ponto de contato tanto com os militares dentro do governo quanto com o oficialato da ativa, de quem é superior hierárquico.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Instituto Metrópole Digital (IMD), está com inscrições abertas para cursos online de informática. Ao todo, 1,4 mil vagas estão sendo disponibilizadas. Os interessados podem se inscrever até a próxima segunda-feira (27), por meio do site.
A iniciativa
é integrada ao programa Novos Caminhos, do Ministério da Educação (MEC), e
pretende oferecer cursos para formações em desenvolvimento de jogos
eletrônicos, programação de Web e dispositivos móveis.
Segundo o
IMD/UFRN, para cada uma das três modalidades, são oferecidas 480 vagas. A carga
horária varia de 200h (para os cursos de programação Web e de dispositivos
móveis) e 240h (jogos eletrônicos). Todas as aulas acontecerão online em
virtude da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Formação
O Novos
Caminhos é uma iniciativa que oferece formação para qualquer um que tenha
qualificação exigida (Ensino Fundamental I ou II completo). Idealizado para
atender às demandas profissionais do mercado, o programa visa formar o
profissional do futuro, atendendo a necessidades por conhecimentos técnicos em
diferentes áreas.
Além dos
cursos do IMD, a UFRN também oferece, pelo Novos Caminhos, formação online em
Agricultura, Agropecuária e Agroindústria, além de informática para redes de
computadores. Ao todo, são oferecidas mais de 3,4 mil vagas.
Após ter o programa cancelado por conta de falas racistas, Roseanne Barr entrou em mais uma polêmica, dessa vez por uma afirmação que envolve a pandemia de coronavírus enfrentada pelo mundo.
Segundo a atriz, via Observatório de Séries, o covid-19 é uma maneira de “se livrar” dos ‘baby boomers’ nos Estados Unidos – geração que nasceu entre a década de 1940 até 1970 – de acordo com uma afirmação que ela fez em uma conversa com o comediante Norm MacDonald.
“Você sabe o que é, Norm? Acho que eles estão apenas
tentando se livrar de toda a minha geração. As garotas boomers que, como você
sabe, que herdaram as suas, são viúvas. Eles herdaram o dinheiro, então foram
para onde quer que estivesse e descobriram uma maneira de obtê-lo das
pessoas”, afirmou a atriz, via ComicBook.com.
“Porque existem tantos boomers que têm dinheiro e não dão
trabalho. Portanto, se você os tira da sociedade… Seria um bom thriller”,
completou MacDonald.
Nos Estados Unidos, o controle do coronavírusestá bem
complicado. Segundo a Agência do Brasil, em quatro dias os números saltaram de
30 mil para 40 mil de casos no país, que têm o maior número mundial de casos
confirmados com mais de 744 mil infecções no total.
O Instituto Juvino Barreto celebrou na manhã deste domingo (19), 78 anos de sua fundação. Em época da crise do Coronavírus a celebração de aniversário foi realizada de forma diferente com as fotos da Mostra Beneficente “Mães do Juvino” 2019, a presença das irmãs, três funcionários da equipe de saúde e a assistente social Célia Azevedo, obedecendo a distância entre os participantes, utilização de máscaras e álcool gel.
A irmã Rita de Cássia, diretora administrativa do Abrigo Juvino Barreto proferiu algumas palavras direcionadas aos idosos, funcionários, colaboradores e voluntários. “São 78 anos de muitas vitórias, de sofrimentos e alegrias, mas tudo passa, a resistência dessa instituição no passado levou atualmente contar histórias de todas as cores, tudo isso graças a pessoas abnegadas que confiaram e confiam no trabalho realizado com amor ao próximo. O Instituto acolhe pessoas vindas de todos os continentes, não importa seu credo e nem religião e sim de vidas, assim usamos as palavras chaves: Amor, Carinho e Paciência. A cada manhã todos nós que fazemos a Instituição olhamos para cada idoso e dizemos “Estamos aqui Deus te ama e nós também”, estendemos nossos votos a todas as pessoas de bom coração que nos ajuda e mantém o Abrigo de pé durante 78 anos”.
Instituto Juvino Barreto 78 anos de história
Há 78 anos nasceu o Juvino Barreto no dia 19 de abril de 1942 para suprir a necessidade de amparar os flagelados da seca e idosos mendigos que viviam ao relento em nossa cidade Natal.
Passados todos esses anos a instituição filantrópica luta contra as dificuldades sem perder a liberdade de desenvolver ações voltadas aos mais carentes, sempre com a esperança em dias melhores. Tudo que foi construído até hoje foi viabilizado exclusivamente através de doações, trabalho voluntário e apoio da sociedade.
QueM puder ajudar o ABRIGO JUVINO BARRETO: (84) 3322-7311 – 99627-2065.
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