A pandemia
da covid-19 iniciou o ano fazendo um grande estrago na Ásia, atingindo sua
força máxima a partir de fevereiro na Europa e de março nas Américas. Até o momento,
mais de 1,8 milhão de pessoas foram infectadas no mundo, com cerca de 115 mil
mortes relacionadas à doença. Como não há cura ou tratamento 100% eficaz, a
solução tem sido o isolamento social – algo que pode se repetir ao longo dos
próximos 2 anos, de acordo com especialistas.
“Uma
pandemia é como um petroleiro: continua avançando muito depois de você pisar no
freio”, analisa o comentarista político Nicholas Kristof, em artigo publicado
no The New York Times. E desacelerar a evolução da doença é um dos objetivos
das quarentenas adotadas pelos países. Assim, ainda que a doença se espalhe, o
sistema de saúde consegue dar conta e evitar muitas mortes.
Alguns países asiáticos como Coreia do Sul e Singapura se tornaram referência no controle da covid-19 por conta de medidas tomadas logo no começo da pandemia. A China, depois de 2 meses de quarentena, conseguiu controlar o avanço da doença. Porém, uma nova ameaça surge: a segunda onda de contaminações.
Em mais uma
ação conjunta com o Departamento de Estradas e Rodagens – DER/RN, a Polícia
Rodoviária Federal realizou, das 6 h às 9 h desta segunda-feira (13), na
unidade operacional da BR 406, em São Gonçalo do Amarante/RN, uma fiscalização
de medidas preventivas para inibir o contágio pelo COVID-19, no transporte
intermunicipal de passageiros.
Durante a
fiscalização, foram abordados ônibus, micro-ônibus e vans que faziam a linha
Ceará-Mirim e Natal, região metropolitana da capital potiguar. Um dos veículos
abordados, estava transportando 15 pessoas em pé, e um outro transitava com o
ar-condicionado ligado e com os vidros fechados, que é proibido atualmente, por
força de um decreto do Governo do Estado do RN.
Diante das
irregularidades, os passageiros excedentes foram remanejados para outros ônibus
e os motoristas, detidos e submetidos a Termo Circunstanciado de Ocorrência –
TCO. Eles vão responder pelo crime previsto no Art. 268 do Código Penal –
Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou
propagação de doença contagiosa, sujeitos às penas de detenção de um mês a um
ano, e multa.
Quase a metade dos casos de coronavírus confirmados em Parnamirim, região Metropolitana de Natal, estão no bairro de Nova Parnamirim. De acordo com dados divulgados pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), 42,31% dos testes positivos no município são oriundos do bairro.
Segundo o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), Parnamirim possui 33 pessoas que testaram positivo para a Covid-19. Conforme informado pela estatística do Lais, 13 dos infectados moram em Nova Parnamirim. Apenas seis a menos que no epicentro de Natal, o bairro de Tirol.
Diariamente, a partir das 11h, a TV Assembleia RN (canal 51.3) e o site da ALRN (www.al.rn.leg.br) transmitem a coletiva de imprensa do Governo do Estado com informações atualizadas sobre o novo Coronavírus no Rio Grande do Norte. A divulgação das informações é mais um serviço prestado à população norte-rio-grandense que precisa ser bem informada sobre a realidade dos casos suspeitos, os casos confirmados e o número de óbitos no RN.
“O Poder Legislativo se une ao Executivo para cumprir sua
missão com responsabilidade e transparência”, destaca o presidente da
Assembleia, Ezequiel Ferreira (PSDB). Com as transmissões ao vivo, a população
pode ter acesso imediato às informações mais recentes no Rio Grande do Norte,
além de acompanhar as perguntas feitas pela imprensa que acompanha o comunicado
e as respostas dos representantes da administração estadual.
Para o coordenador da TV Assembleia, Bruno Giovanni, a
atuação do legislativo se aproxima ainda mais da população. “Chegamos à
conclusão que a cobertura das coletivas da Secretaria Estadual de Saúde
Pública, por parte da TV Assembleia, se faz mais que necessário não por ser um
serviço de utilidade pública, mas pela necessidade de deixar a população cada
vez mais informada e nesse caso de forma direta”, comenta.
Acompanhe as ações no site (www.al.rn.leg.br), nas redes sociais @assembleiarn e na TV Assembleia no canal aberto digital 51.3 (Natal e região metropolitana). Outras opções: na Cabotelecom (canais 9 e 109) e na Net, canal 16. Em várias regiões do estado, pode ser sintonizada pelo canal aberto digital 18.1.
O Rio Grande do Norte alcança resultado satisfatório na
primeira etapa da vacinação contra a influenza, ocupando, na manhã desta
segunda-feira, 13, o primeiro lugar no Nordeste e o terceiro lugar no Brasil,
com índice de 50,12% de cobertura vacinal.
“É um dado bastante positivo, visto que estamos bem acima da
média nacional, que está em 42,8%, e da média do Nordeste, que está em 41,3%”,
explica a coordenadora do programa estadual de imunização, Katiúcia Roseli.
Ela explica que mesmo com o encerramento da primeira etapa,
os idosos e profissionais de saúde podem tomar a vacina. “A vacinação acontece
de forma cumulativa, então os grupos da primeira etapa podem se vacinar até o
final da campanha. A organização das datas foi feita para evitar aglomerações,
mas as doses continuam disponíveis”.
A segunda etapa da vacinação acontece a partir do dia 16 de
abril, quando devem tomar a vacina os profissionais das forças de segurança e
salvamento, doentes crônicos, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo
e portuários.
A terceira fase acontecerá no período de 9 a 22 de maio,
voltada para a vacinação de professores, crianças de seis meses a menores de
seis anos, grávidas, mães no pós-parto, população indígena, pessoas acima de 55
anos e pessoas com deficiência.
A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um desses grupos,
até o dia 22 de maio. Este ano, no Estado, 1.108.180 pessoas estão previstas
serem vacinadas. Para isso, o Ministério da Saúde enviará 1.214.800 doses, que
garantirão a vacinação de 100% do público-alvo para a campanha.
Como forma de garantir a vacinação contra a influenza e
conter a pandemia da covid 19, a Sesap tem orientado os municípios a montar
estratégias para evitar aglomerações, como o aumento da quantidade de locais
disponíveis à população, além de medidas para prevenção dentro das unidades.
Morreu o cantor e compositor Moraes Moreira, na manhã desta
segunda-feira (13), em sua casa no Rio de Janeiro, aos 72 anos. A informação
foi confirmada pela assessoria do artista em contato com o Metro1.
Não se sabe o que teria causado a morte, de acordo com
familiares do artista.
“Ele estava bem, ninguém sabe as causas”, informou um
familiar do cantor.
Um dos mais importantes artistas da música brasileira, o autor de “Sintonia” e “Pombo Correio” morreu dormindo em sua casa na Gávea. Moraes Moreira deixa uma história de muitos sucessos e atuação fundamental também no Carnaval de Salvador, onde é considerado o primeiro cantor de trio-elétrico.
Se décadas atrás o domingo na TV era marcado por acirrada
disputa entre Faustão e Gugu pela liderança de audiência, houve agora um duelo
televisivo entre Jair Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta. Ontem, dia 12, os
dois ocuparam espaço valioso no horário nobre.
O início da faixa do programa Silvio Santos mostrou trecho da videoconferência de Páscoa do presidente da República. Participaram vários líderes religiosos (principalmente evangélicos) e a autora de novelas do SBT Íris Abravanel, mulher de Silvio Santos e também evangélica. O apresentador e dono do canal não apareceu na transmissão. A principal declaração do evento partiu de Bolsonaro e gerou repercussão imediata na mídia. “Parece que está começando a ir embora essa questão do vírus”, disse.
O novo coronavírus não discrimina cor ou classe social em
relação ao contágio. No entanto, tende a ameaçar de forma mais grave os
carentes. Dados do Ministério da Saúde mostram que a Covid-19 é mais letal
entre negros e pardos. Dos hospitalizados com Síndrome Respiratória Aguda
Grave, 23,9% são dessa camada da população, mas eles chegam a representar 34,3%
dos mortos por Covid-19. Já com a população branca, a situação é oposta: o
número de óbitos é menor do que o de internados. Eles representam 73% dos
hospitalizados e 62,9% das mortes. Segundo especialistas, a classe e a condição
social da população preta podem estar por trás da diferença nos números.
A clínica médica Patricya Tavares acredita que a condição
social dessa população influencia diretamente na letalidade do vírus. “A gente
ainda não sabe, de fato, por que essa letalidade é maior em negros e pardos,
mas essa população geralmente tem uma condição social pior. É uma população,
muitas vezes, subnutrida, que não faz acompanhamento médico e tem mais chances
de ter outras comorbidades”, alerta.
A profissional especializada em longevidade explica que a
maioria das vítimas ainda é branca porque o vírus foi importado de outros
países, e os dados ainda refletem isso. “Agora é que essa doença está chegando
às comunidades mais pobres e sabemos que, lá, fazer um isolamento é complicado.
São muitas pessoas vivendo na mesma casa, pessoas que precisam trabalhar para
comer, e são situações difíceis”, afirma. Um dos cenários que mais preocupam
especialistas começam a se confirmar na prática. No Rio de Janeiro, várias
comunidades carentes já registraram as primeiras mortes por Covid-19.
Entre as maiores favelas do país, a Rocinha, que abriga 100
mil habitantes, soma dois óbitos, além de 33 casos confirmados pela Secretaria
Municipal de Saúde do Rio de Janeiro até ontem à noite. A Cidade de Deus,
cenário de livro e adaptação cinematográfica que recebeu quatro indicações ao
Oscar, também teve uma morte confirmada, além de quatro casos.
Vigário Geral, comunidade com mais de 40 mil moradores na
zona norte do Rio, contabiliza outras duas mortes pela Covid-19 e seis casos
confirmados. Também na zona norte carioca, Manguinhos tem um óbito e nove
moradores que testaram positivo. O estado do Rio de Janeiro havia registrado,
até ontem, 1.996 casos confirmados e 106 mortes.
“A gente sente muito medo, porque a pandemia está cada vez
mais perto, principalmente depois da confirmação de um óbito aqui na Maré”, diz
Pamela Carvalho, moradora, há 27 anos, da favela Parque União, do conjunto de
comunidades da Maré. O complexo, que abriga cerca de 140 mil pessoas de 16
comunidades na zona norte do Rio de Janeiro, registra uma morte pela doença e
tem dois casos que testaram positivo.
Pamela conta que a família toda está muito impactada pela perda de um tio, que morreu há poucos dias com suspeita da Covid-19. “Ele não mora aqui na Maré, mora em Inhaúma, também no Rio. Era um homem negro, de 55 anos, e segurança. É um perfil racial e econômico das classes mais baixas”, destaca.
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