Planos de saúde avaliam abrir mão de R$ 15 bi para não assumir compromisso de atender inadimplentes
As operadoras de planos de saúde estudam abrir mão do acesso a R$ 15 bilhões liberados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para não terem o compromisso de renegociar as dívidas de usuários inadimplentes nem garantir seu atendimento durante a pandemia do coronavírus.
O dinheiro faz parte da chamada reserva técnica, um fundo criado para cobrir o atendimento se a empresa tiver dificuldades financeiras, e seria repassado às operadoras para uso no combate ao novo coronavírus.
As empresas só terão acesso aos recursos se assinarem um termo de compromisso, no qual se comprometem a atender o inadimplente até 30 de junho e a renegociar dívidas. A lei atual determina que elas só são obrigadas a garantir atendimento aos que estão com pagamento em atraso por 60 dias.
A divulgação pela ANS das diretrizes básicas do termo de compromisso com as regras para acesso ao dinheiro causou um reboliço no mercado. Esse documento ainda está em análise pela Procuradoria Federal.
O Globo
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