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Categoria: abril 11, 2020

Tendo coronavírus como desculpa, Cipriano Maia quer acabar com UTI para bebês prematuros atendidos no Hospital da PM, em Natal

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Bebês prematuros estão enfrentando o sério risco de ter o seu estado de saúde agravado,  caso a Secretaria de Saúde do Estado leve adiante uma iniciativa que já estaria sendo planejada no gabinete do secretário Cipriano Maia – destinar os leitos de UTI Neo Natal do Hospital da Polícia Militar para pacientes que contraíram o novo coronavírus.

A UTI Neo do Hospital da PM recebe pacientes bebês, vindos das redes estadual e municipal de saúde,  além da Maternidade Escola Januário Cicco.

Segundo informações de médicos pediatras, a atual gestão da Secretaria de Saúde do RN tenciona fechar a UTI Neo do Hospital da PM.

Atualmente, a iniciativa ganhou força, sob a desculpa de criar leitos para o coronavírus.

A Direção do hospital da PM não aceita o plano da Secretaria de Saúde do RN, e tem se empenhado em mostrar a importância do serviço de excelência que a instituição tem prestado aos recém nascidos prematuros .

Uma pergunta que não quer calar: como e aonde vão ficar os bebês prematuros, secretário Cipriano Maia?

Ministério da Saúde autoriza isolamento vertical para estados pouco afetados pelo coronavírus

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O Ministério da Saúde anunciou que, a partir da próxima segunda-feira (13), os municípios e estados do país que não tiveram ultrapassado o percentual de 50% de ocupação dos serviços de saúde, poderão iniciar uma transição para um formato onde apenas alguns grupos ficam em quarentena, medida que ficou conhecida como isolamento vertical.

A medida foi defendida nos discursos do presidente Jair Bolsonaro. O ministério entende que cada estado e município enfrenta a pandemia de uma forma e, por isso, devem ser tomadas ações diferenciadas em relação ao distanciamento social, a partir de distintos cenários da circulação do vírus.

“O objetivo é promover o retorno gradual a circulação de pessoas, incluindo as atividades de laborais, com segurança, evitando uma possível explosão de casos sem que o sistema de saúde local tenha tempo de absorvê-los e garantir a assistência adequada à população”, diz a nota divulgada pelo ministério.

No entanto, locais que apresentarem coeficiente de incidência 50% superior à estimativa nacional devem manter essas medidas de distanciamento social de todos os setores da sociedade até que os materiais e insumos de saúde sejam suficientes, considerando a possibilidade de ampliação da transmissão do vírus.

Segundo dados do ministério da saúde, até o momento, somente os estados de São Paulo (10,5), Rio de Janeiro (8,4), Ceará (11,0), Amazonas (12,6) e Distrito Federal (15,5) apresentam coeficiente de incidência superior à média nacional, que é de 5,7 a cada 100 mil habitantes.

O Brasil, de forma geral, se encontra na fase de epidemias localizadas. A duração e a gravidade de cada fase da pandemia poderá variar dependo da resposta local de saúde pública.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, explica que medidas devem ser proporcionais à realidade apresentada em cada município, cada região e cada capital. “Discutimos melhor com os estados e municípios de maneira em que não se tomasse medidas idênticas para situações completamente diferentes”.

“Nós criamos parâmetros de circulação de vírus e parâmetros de utilização de leitos que possam possibilitar que o gestor tome essas medidas de quarentena com mais segurança. Para tomarmos essa atitude precisamos estar seguros do ponto de vista de EPIs, leitos de retaguarda, de UTI, e recursos humanos”, complementou Gabbardo.

Infomoney

Apodi confirma primeira morte por coronavírus; RN soma 12 óbitos

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A Prefeitura de Apodi confirmou a primeira morte pelo novo coronavírus no município. Em nota na noite dessa sexta-feira (10), a administração municipal informou que a vítima era do sexo feminino e tinha 79 anos.

“A família já recebeu toda orientação da equipe médica, vai ser feito todo protocolo necessário. Que Deus conforte o coração de toda a família. Continuaremos unidos e atentos no combate a essa pandemia, pois a vida é o bem maior do nosso povo”, declarou.

Com o novo registro, o Rio Grande do Norte tem 12 óbitos por Covid-19, sendo cinco em Mossoró, três em Natal, um em São Gonçalo do Amarante, um em Taipu e mais um em Tenente Ananias. Além das confirmações, o RN investiga outras oito mortes.

Portal da Tropical

Produtor musical é executado a tiros na zona Oeste de Natal

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Um homem de 31 anos foi assassinado a tiros, na noite de sexta-feira (10) em Felipe Camarão, bairro da Zona Oeste de Natal. A vítima dos disparos foi o produtor musical Jefferson Antunes Pereira, que promovia eventos com artistas locais na região.

Segundo a Polícia Militar, o homem passou o dia na casa da avó e quando anoiteceu decidiu se encontrar com dois amigos. Os três estavam conversando e tocando sanfona quando os atiradores chegaram em um carro, na Rua São Benedito.

“Fomos acionados pela população que ouviu os disparos. Ao chegarmos, constatamos que a vítima morreu no local. Segundo depoimento de amigos e familiares, três homem passaram em um carro na rua onde Jefferson Antunes estava e atiraram várias vezes”, afirmou um dos policiais militares do 9º Batalhão.

Até o momento, os suspeitos não foram localizados. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

G1RN

Hospital de referência para casos de coronavírus em Mossoró diz que não tem como atender demanda

FOTO: ELISA ELSIE

O Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, região Oeste do Rio Grande do Norte, comunicou ao Governo do Estado que duas áreas da unidade não tem condições de receber pacientes do novo coronavírus: a enfermaria clínica pediátrica e o pronto socorro.

A coordenação do hospital enviou um ofício à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) alegando qua faltam insumos, exames, medicamentos, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), profissionais e estrutura para atendimentos a casos suspeitos ou confirmados da Covid-19. Por isso, a unidade afirma que não está apta “para prestar um serviço de qualidade diante do presente cenário”.

O Hospital Tarcísio Maia é um dos indicados pelo Governo do RN para os casos do novo coronavírus em Mossoró. Recentemente uma médica denunciou a falta de insumos no hospital.

A unidade de saúde reforçou que fez pedidos de insumos básicos para o funcionamento da pediatria, mas que “até a presente data não houve entrega de nenhum material solicitado, o que corrobora para o risco de vida das crianças expostas a esse serviço”. Entre as carências, estão “materiais essenciais para suplementação de oxigênio e também entubação”.

Entre os materiais são citados faltas de glicosímetros, tensiômetros, desfibriladores e até lençóis. Além disso, a unidade apontou ainda que faltam EPIs e que as que possuem são oriundas de campanhas organizadas pela população e que não são suficientes.

O ofício aponta também a ausência de um quadro maior de profissionais. Segundo o Hospital Tarcísio Maia, no pronto socorro infantil existe atualmente um médico pediatra de plantão e, segundo recomendações do órgãos da saúde, o ideal seriam dois para a demanda prevista. Há também apenas um técnico de enfermagem e não há enfermeiro exclusivo – ele se divide entre setores. Também não há fisioterapeutas.

Em relação à estrutura, a coordenação do hospital pontua que não há salas de isolamento para crianças suspeitas de coronavírus. “Nos obriga a colocá-las juntamente às outras crianças comprometendo a sua saúde devido à exposição”, reforça no ofício.

Também não existe o setor de semi-intensiva, sala de emergência e nem UTI pediátrica, “o que impõe risco de desfecho negativo à vida das crianças que venham a evoluir com piora em seu quadro clínico”.

Itens tidos como essenciais para atendimento adequado às crianças em estado grave ou crítico como ventiladores, desfibriladores e monitores também estão em falta. Além disso, a coordenação afirma que não houve conserto de pontos de oxigênio e ar comprimido da pediatria.

G1RN

Empresária paraibana que matou marido a tiros se entrega à polícia e alega que ele a agrediu e “queria raparigar”

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A empresária paraibana Taciana Ribeiro Coutinho,  se entregou a polícia na noite dessa sexta-feira (10) após matar o marido com 4 tiros,  eles estavam isolados em quarentena na fazenda  “Zumbi”, de propriedade da família, em Sapé/PB. O crime teria acontecido após uma discussão entre o casal.

Segundo informações, ela atirou porque ele teria batido nela na frente do filho; ele teria dito ainda que iria raparigar e ninguém ia impedir, após a discussão, ele entrou no banheiro, foi então que ela teria disparado.

Ela se entregou toda machucada e estaria sem os dentes da parte frontal superior da boca.

Agora, na nova fase de levantamento de dados para inquérito, quem está à frente do caso é o major Sidney da Companhia de Polícia Militar de SAPÉ.

QUEM É TACIANA

Consta que ela era viúva de Odilon Ribeiro Coutinho, que por sua vez foi casado com Lina Rosa, misteriosamente encontrada morta anos atrás no apto em que morava, em frente ao Samaritano.

À época, o crime foi atribuído ao então marido e o filho do casal, ambos inocentados no Tribunal do Júri por falta de provas. Ambos faleceram em acidente de carro. Eram ligados a Federação Paraibana de Automobilismo.

Ela é filha de Valéria e Marcos Frederico, ele filho de Dona Yeda Régis, viúva de Dr. Renato Ribeiro Coutinho, ambos Lideres políticos de SAPÉ e Cruz do Espírito Santo nos anos 1950 a 1980 e pincipais inimigos das Ligas Camponesas.

Nos anos 70, Marcos Frederico chegou a ser chamado “Capitão da Indústria”, trazendo Sesc, Sesi e Senac para o Estado da Paraíba.

Com informações de MOFI

Alô, canábicos: fumar maconha aumenta o risco de complicações do coronavírus

FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY

Se você está fumando maconha para aliviar o estresse durante a pandemia de coronavírus, pense duas vezes. É isso que dizem os especialistas quando o tema é maconha e COVID-19.

Fumar maconha, mesmo ocasionalmente, pode aumentar o risco de complicações mais graves do novo coronavírus. “Quando você fuma maconha, as vias aéreas sofrem algum grau de inflamação, muito semelhante à bronquite, e também muito parecido com o tipo de inflamação causada pelo fumo “, disse o pneumologista Albert Rizzo, diretor médico da Associação Americana do Pulmão. “Com isso, você tem alguma inflamação das vias aéreas e acrescenta uma infecção sobre ela. Portanto, há, sim, chances de mais complicações”.

Mas e aquele seu amigo que começou a fumar agora e não fuma muito, também tem problema?

O problema, de acordo com o médico Mitchell Glass, pneumologista e porta-voz da Associação Americana do Pulmão, é que a última coisa que você deseja durante uma pandemia é dificultar o diagnóstico dos sintomas por um médico.

“A COVID-19 é uma doença pulmonar”, explicou o doutor Mitchell. “Você acha que vale a pena ter uma variável confusa se precisar consultar um médico ou um profissional de saúde, dizendo: ‘Eu não sou usuário regular de maconha, mas decidi usá-la para relaxar’? Não é a hora de confundir a capacidade dos profissionais de saúde de fazer um diagnóstico rápido para saber o que está acontecendo com você”, acrescentou.

Isso é tosse de cigarro ou do coronavírus?

O consumo “crônico” de maconha, definido como uso diário, danifica os pulmões por um período. O resultado “parece muito com bronquite crônica, que é obviamente um dos termos que usamos para doença pulmonar obstrutiva crônica, ou DPOC”, disse o médico.

Fumantes, pessoas com DPOC e outras doenças pulmonares crônicas, bem como pessoas com asma moderada a grave, estão entre aquelas com alto risco de doença grave causada pelo coronavírus, incluindo o pior cenário, que é o de precisar de um respirador.

Sinais de danos nos pulmões causados pelo fumo, mesmo que apenas de alguns cigarros, podem aparecer em questão de dias. Um ou dois tragos de maconha podem não se comparar ao hábito de fumar diariamente, mas existem algumas propriedades únicas em um cigarro da planta que são bem problemáticas para os pulmões, mesmo se você for um novo usuário, explica o pneumologista.

Pense no que acontece com um cigarro aceso e deixado em um cinzeiro: ele queima rapidamente até o filtro, deixando nada além de cinzas. “O cigarro é embalado em papel. Está completamente seco. É feito para queimar a uma temperatura muito alta”, detalhou. Agora pense em como um baseado queima: sempre resta alguma erva, ou uma “ponta”, como é chamada.

“A maconha queima em uma temperatura muito, muito mais baixa do que um cigarro produzido comercialmente. Por isso, a pessoa está inalando uma certa quantidade de material vegetal não queimado”. Isso irrita os pulmões da mesma maneira que o pólen de ambrósia, bétula e carvalho causa para aqueles alérgicos”, detalhou, usando exemplos típicos dos EUA.

“Portanto, logo de cara, existem aqueles pacientes que seriam cada vez mais suscetíveis a ter um broncoespasmo ou tosse porque têm uma via aérea mais sensível”. E como a tosse seca é um sinal essencial do COVID-19, qualquer tosse causada pelo fumo da maconha pode facilmente imitar esse sintoma, dificultando o diagnóstico.

CNN Brasil

Alexandre Garcia: “Coronavírus já tem partido e ideologia aqui no Brasil”

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O coronavírus, que nem brasileiro é, já tem partido e ideologia aqui no Brasil. Como partido, por ser estrangeiro, é inconstitucional e não pode, por exemplo, ter atividade política com intenções de reeleger ou derrubar presidente nem pode, pela lei eleitoral, ter candidatos a prefeito, governador ou presidente da República. Esse estrangeiro oportunista, no entanto, está fazendo política e conseguindo matar brasileiros, empresas, empregos e renda.

Será que não percebemos que a politização e a ideologização do vírus são o que nos torna reféns desse perigo para a nossa saúde física, mental e financeira? E que o bate-boca ideológico só agrava a situação?  Enquanto nos mandam cobrir nosso nariz e boca com máscara, na verdade quem se mascara para não ser reconhecido na sua personalidade política e ideológica é o corona. Superando a perplexidade do pânico que imobiliza o pensamento e a ingenuidade passiva de massa-de-manobra, é tempo de perceber que não se pode permitir que esse estrangeiro seja usado na disputa do poder. Politizar o vírus é potencializar seu poder de destruição. A manipulação a que temos sido submetidos por razões políticas é o velho truque de tirar vantagem no caos. E quem tem o caos como meta pouco está ligando para a sobrevivência dos brasileiros.

Veja uma questão óbvia. Descobriu-se que um velho conhecido remédio contra a malária é capaz de combater com êxito a Covid-19, desde que aplicado logo nos primeiros sintomas, sem sequer esperar o resultado do exame. A contraindicação é mínima, que o diga a ex-senadora Marina Silva, 62 anos, que já passou por cinco malárias. Em São Paulo, em alguns hospitais, a aplicação da hidroxicloroquina com azitromicina tem salvado vidas e recuperado rapidamente os doentes. Mas há resistências políticas, pois poderia significar uma vitória sobre o vírus e um antídoto contra o caos. O mundo inteiro está combinando esse remédio contra a malária com antibiótico ou antiviral, mas aqui não pode, opõem-se os que têm o caos como alvo.

Já se sabe que o vírus perde força no calor e num corpo jovem e saudável. O nosso país tropical tem 80% de brasileiros abaixo dos 50 anos. São quase 170 milhões de pessoas. Tirando dessa faixa doentes e primeira infância, ainda temos uma população de mais de 140 milhões que está sendo paralisada. Protegendo os de saúde debilitada, poderíamos segurar as duas pontas da crise: a doença e o despencar da renda. Em ambas, estão vidas. Mas se associaram ao corona, os subvírus da política, do ódio, da vingança, do egoísmo, da vaidade. Se nos isolássemos disso, cedendo espaço à razão, ao método, à união, amanhã estaríamos mais fortes.

Correio Braziliense