Dois homens foram presos e autuados em flagrante durante arrombamento a uma igreja evangélica no bairro do Alecrim, na Zona Leste de Natal, na madrugada desta terça-feira (7).
De acordo com a polícia, por volta de 1h, agentes faziam um
patrulhamento de rotina na região, quando perceberam a ação dos bandidos na
igreja, localizada entre as ruas Mascarenhas e Epitácio Pessoa.
Os homens tiveram a prisão em flagrante decretada. Com eles, a polícia apreendeu um carro de mão, uma marreta e duas caixas de som. Os criminosos foram conduzidos à Delegacia de Plantão da Zona Sul e autuados em flagrante.
O Governo do Rio Grande do Norte emitiu as ordens de
fornecimento de duas das três indústrias contratadas para compra dos
equipamentos que vão reforçar as unidades de saúde do estado na luta contra o
novo coronavírus (Covid-19). O objetivo é que os aparelhos sejam entregues o
mais breve possível. Os documentos foram emitidos na última sexta-feira (3) e
nessa segunda-feira (6).
Segundo o Governo, a Nacional Eireli e Samtronic Indústria e
Comércio LTDA, juntas, fornecerão 482 equipamentos a partir de compra direta
(emergencial), com investimento de aproximadamente R$ 1,7 milhão, adquiridos
por meio do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do RN – Governo Cidadão, com
recursos do empréstimo do Banco Mundial.
A medida visa a aquisição de itens essenciais como
reanimadores, monitores cardíacos e multiparamétricos, eletrocardiógrafos,
laringoscópios, oftalmoscópios, condicionadores de ar, camas elétricas,
cadeiras de rodas e de banho entre outros.
Ainda estão sendo adquiridos um aparelho de Raio-x Móvel,
por meio da contratação da CDK Indústria e Comércio de Equipamentos, no valor
de R$ 472 mil, e mobiliários junto à empresa JB Indústria e Comércio Ltda, onde
foram aplicados R$ 1.073 milhão. Ambas ações possíveis a partir de tratativas
junto ao Banco Mundial.
Um casal de
assaltantes foi baleado e outros dois bandidos foram presos na manhã desta
terça-feira (7) após roubarem uma loja de celulares no centro de Natal.
A Polícia
Militar foi acionada logo após o crime. Durante perseguição, os criminosos
trocaram tiros com os policiais ao lado do quartel geral da corporação, no bairro
Tirol, Zona Leste da cidade.
No
confronto, um homem e uma mulher foram atingidos e socorridos pelo Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Um terceiro suspeito se entregou e também
foi detido no local.
Já um quarto envolvido no assalto continuou a fuga e só foi detido no bairro das Quintas. Na ação, duas armas foram apreendidas.
Diante das pressões para que a quarentena seja levantada,
partido reafirma necessidade de evitar que a doença se propague rapidamente
entre a população e leve o sistema de saúde ao colapso
Líderes do Cidadania reafirmaram nesta segunda-feira (6), em
reunião da Executiva Nacional, realizada por videoconferência, que o isolamento
social é a medida mais assertiva nesse momento no combate à Covid-19, doença
causada pelo novo coronavírus. “A posição adotada pelo presidente Bolsonaro é
inconsequente porque rompe a unidade do seu próprio governo e atenta contra o
combate à pandemia”, disse o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire.
Na avaliação do líder do partido na Câmara, deputado Arnaldo
Jardim (SP), o país vive uma crise sem precedentes. Ele defendeu o isolamento e
o apoio ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que é favorável à
continuidade da quarentena. “O isolamento duro é o mais eficaz para sairmos com
menos dano da crise”, argumentou.
Jardim ainda falou da dificuldade do presidente Jair
Bolsonaro em fazer frente à crise. “O governo Bolsonaro nunca esteve tão nu.
Ele deixou evidente as suas fragilidades, deixou claro a sua incapacidade de
dirigir o país. Atua como alguém que emula seus seguidores e não aglutina o
país, não toma iniciativas”, reforçou.
Já o deputado federal Daniel Coelho (PE) também reafirmou a
necessidade de manter o isolamento e criticou a postura do presidente,
contrário à medida. “Bolsonaro está se enrolando sozinho, se autodestrói pelas
posições completamente equivocadas e desconectadas da realidade”, afirmou.
Coelho mostrou descontentamento com a Medida Provisória
936/20, que permite a redução dos salários dos trabalhadores da iniciativa
privada. “Os partidos políticos, o governo e o Congresso não fizeram nenhum
gesto de corte. Não dá para pedirmos sacrifício para o informal e a gente não
se incluir”, justificou o parlamentar.
Durante a reunião, a líder do Cidadania no Senado, Eliziane
Gama (MA), lembrou que o Cidadania tem se posicionado “de forma inteligente”,
como “partido da construção e da unidade”. Ela defendeu a taxação das grandes
fortunas para combater a pandemia.
“Esse é um grande debate hoje no Brasil. O governo vai
aumentar o gasto público em função da pandemia e não sabemos ao certo o
desdobramento disso, o que de fato irá acontecer nos próximos meses e anos”,
completou. Segundo a senadora, a proposta deve entrar na ordem do dia até a
próxima semana.
O senador Alessandro Vieira (SE), por sua vez, reprovou a
condução do ministro da Economia, Paulo Guedes, que, a seu ver, mostra
incapacidade diante da crise. “Não está mostrando capacidade de entender o
cenário e desenhar respostas. O momento é de ampliação de transferência de
renda, mas está com dificuldade de formatar isso. O Congresso vem tentando
suprir essa lacuna”, avaliou.
O senador Jorge Kajuru (GO) também repreendeu a fala do
presidente Jair Bolsonaro de que integrantes do governo “viraram estrelas” e
que ele não tem medo de “usar a caneta”. Para ele, o presidente é aquele tipo
de “pessoa que aciona a boca e não liga o cérebro”.
Em decorrência do coronavírus, esta é a primeira vez que a
Executiva do Diretório Nacional do Cidadania se reúne remotamente. O formato
agradou a todos os membros que sugeriram a continuidade dos debates por
videoconferência.
Nota de pesar
O presidente Roberto Freire propôs, durante o encontro, nota
de pesar pela morte do empresário e ex-vice prefeito de Macapá Allan Sales, o
que foi aprovado por unanimidade pela Executiva. Sales faleceu, neste último
domingo (5), em seu apartamento, após grave acidente doméstico.
A Caixa Econômica Federal disponibilizou nesta terça-feira
(7) o site e o aplicativo por meio do qual informais, autônomos e MEIs podem
solicitar o auxílio emergencial de R$ 600. A Caixa detalha como serão feitos os
pagamentos na manhã desta terça – assista AO VIVO no vídeo acima.
O aplicativo deve ser usado pelos trabalhadores que forem
Microempreendedores Individuais (MEIs), trabalhadores informais sem registro e
contribuintes individuais do INSS. Aqueles que já recebem o Bolsa Família, ou
que estão inscritos no Cadastro Único, não precisam se inscrever pelo
aplicativo. O pagamento será feito automaticamente. (Clique aqui para ver como
saber se você está no Cadastro Único)
A Caixa também disponibilizou o telefone 111 para tirar dúvidas dos trabalhadores sobre o auxílio emergencial. Não será possível se inscrever pelo telefone, apenas tirar dúvidas. Na manhã desta terça, o G1 tentou contato, mas o sistema estava indisponível.
Em reunião
ministerial nesta segunda-feira (6) no Palácio do Planalto, o presidente Jair
Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta (Saúde) expuseram divergências sobre o uso
do remédio hidroxicloroquina em pacientes com coronavírus.
As diferenças de opinião a respeito do uso do medicamento já
apareciam em declarações públicas de ambos. Enquanto o presidente sempre
enaltece o remédio, também usado para tratar malária, Mandetta é mais
ponderado.
Nesta segunda, em dado momento da reunião, Bolsonaro disse
que havia conversado com especialistas que defendiam o uso do remédio em
estágio inicial da doença. Bolsonaro citou um estudo da operadora Prevent
Senior e do Hospital Albert Einstein que envolve o uso do medicamento em
pacientes.
O ministro da Saúde, por sua vez, disse que a pesquisa
citada ainda não havia sido publicada e defendeu que ainda não há protocolos
seguros sobre o seu uso. O presidente cobrou um protocolo sobre a substância
durante a pandemia.
Depois da reunião, Mandetta foi levado a uma sala para assinar um decreto a respeito do uso da substância, mas se negou a endossá-lo, como ele próprio disse em entrevista à noite.
Um dos maiores problemas do aplicativo de mensagens WhatsApp
nos últimos anos é a disseminação de notícias falsas. Se em dias normais isso é
algo perigoso, em épocas como a da crise do coronavírus isso se torna ainda
mais danoso para a sociedade. Por conta disso, a empresa vai implementar a
partir desta terça-feira, 7, uma nova política para tentar frear a desinformação
dentro de sua plataforma, limitando mais uma vez o encaminhamento de mensagens.
Hoje, a empresa limita que uma mensagem seja encaminhada
simultaneamente a cinco conversas ou grupos de uma vez só. A barreira foi
implementada em 2019 em todo o mundo e reduziu a disseminação de notícias
faltas em 25%, segundo a empresa. Ela seguirá sendo válida. O que muda agora é
que, depois que esse limite for atingido, o usuário só poderá mandar a mesma
mensagem a um contato ou grupo de cada vez – até a segunda-feira, 6, era
permitido redistribuir a mensagem em grupos de cinco encaminhamentos.
“Acreditamos que é importante diminuir a propagação dessas
mensagens para manter o WhatsApp um lugar para conversas pessoais”, disse a
empresa, em comunicado publicado na madrugada desta terça-feira, 7, em seu blog
oficial.
Além disso, a companhia também destacou uma funcionalidade
em testes, que permitirá aos usuários saber mais sobre as mensagens que são
frequentemente encaminhadas dentro da plataforma. Simbolizado por uma lupa, o
recurso vai direcionar as pessoas para pesquisas na web sobre o mesmo tema, o
que também pode ajudar a reduzir a disseminação de rumores.
Em comunicado distribuído à imprensa, a empresa afirmou ainda que bane cerca de 2 milhões de contas por mês pela tentativa de envio de mensagens automatizadas, em massa. O WhatsApp diz ainda estar trabalhando próximo de governos e da Organização Mundial da Saúde para conectar as pessoas com informações sobre o novo coronavírus.
As universidades públicas do Rio Grande do Norte perderam 196 bolsas de incentivo à pesquisa de pós-graduação após publicação da Portaria n° 34 no último mês de março pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (Capes). As informações são do G1RN.
A
instituição mais afetada foi a UFRN, que perdeu 135 bolsas. Na Ufersa, a perda
foi de 41 bolsas e na UERN, de 20. O IFRN foi o único não afetado, mas não
recebeu a solicitação para implantação de bolsas de doutorado.
As perdas das vagas foram imediatas e fizeram as
universidades do RN reagir. As instituições enviaram uma carta aos deputados
federais e senadores potiguares com o retrato atual do quadro de bolsas e pediram
que os parlamentares apoiem os projetos que tramitam que tem como objetivo a
revogação da Portaria n° 34.
Essa redução atingiu inclusive pós-graduações consideradas
de padrão internacional, como é o caso da de Ciência e Engenharia de Materiais
da UFRN, que tem nota 7 (a máxima) na Capes.
“A distorção causada pela aceleração do modelo
realizado pela Portaria n° 34 pode ser vista pela UFRN com muita clareza. O
programa de pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, conceito 7 na
Capes e um dos dez programas do Norte e Nordeste a ter avaliação máxima da
Capes, perdeu 14 bolsas”, falou Rubens Maribondo, pró-reitor de
pós-graduação da UFRN.
Segundo ele, outro programa muito afetado foi o da
pós-graduação em Química, que perdeu 20 bolsas de doutorado. “Significa
dizer que esses projetos que já estavam selecionados os alunos vão deixar de
ser executados. Eles deixaram suas cidades, vieram para Natal com a promessa de
bolsa da própria Capes e quando chegaram aqui não tivemos a confirmação dessa bolsa”.
Na UFRN, o doutorado de Ecologia, nota 6 na Capes e também
considerado de padrão internacional, perdeu três bolsas, assim como o de
Psicobiologia, também nota 6, que ainda perdeu outras duas de mestrado.
Na UFERSA o programa de pós-gradução em Fitotecnia, também
nota 6, perdeu seis bolsas de mestrado e seis de doutorado.
A Portaria n° 34 da Capes definiu novas regras para
distribuição das bolsas que eram oferecidas pela instituição, que é subordinada
ao Ministério da Educação (MEC), e com o estabelecimento de novas regras,
alguns cursos tiveram a maior parte das bolsas extintas.
Pedido para revogação
O documento das instituições enviado aos parlamentares para
que apoiem o pedido de revogação da portaria diz que as universidades do RN têm
atualmente mais de 6.000 alunos matriculados e formam mais de 450 doutores por
ano e 1.400 mestres.
A carta diz que manter o quadro maior de formação de mestres
e doutores é “extremamente importante para a formação de recursos humanos
qualificados e a realização de pesquisas em todas as áreas do conhecimento de
relevância e de interesse estratégico do nosso estado”.
Segundo as universidades públicas do RN, alguns programas
como o programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (UERNUFERSA) e
Produção Animal (UFERSA-UFRN) perderam todas as bolsas.
O documento pontua ainda a situação dos estudantes.
“Alunos selecionados em outras cidades do RN ou outros estados chegaram
para assumir a bolsa e iniciar o curso, assim como estudantes pediram demissão
de seus empregos porque haviam sido selecionados para uma bolsa de mestrado (R$
1.500,00) ou doutorado (R$ 2.200,00), já que se exige do estudante bolsista
dedicação exclusiva ao curso”.
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