Nesta terça-feira (31), a partir das 22h, militares do Exército Brasileiro (Comando Conjunto Rio Grande do Norte e Paraíba) realizarão a desinfecção da Rodoviária de Natal. A ação é preventiva e de enfrentamento ao coronavírus em locais de grande circulação de passageiros.
O trabalho de desinfecção será realizado fora do horário de
funcionamento da rodoviária, sem a concentração de pessoas no local,
facilitando a condução da atividade e a aplicação dos produtos químicos de
forma segura.
A ação contará com militares do Comando do 3º Distrito Naval (Com3ºDN) e da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada (7ªBda Inf Mtz), habilitados para serem empregados em ações de prevenção ao novo coronavírus, como descontaminação de pessoal, ambientes e materiais.
O vereador de Natal Sueldo Medeiros (PHS) solicitou, nesta
segunda-feira (30), que a Prefeitura Municipal inicie a segunda fase da
vacinação contra influenza com idosos que possuem mais de 85 anos e
profissionais de saúde idosos.
A 22ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza já
prioriza como os dois primeiros grupos a serem vacinados os idosos com 60 anos
ou mais e os profissionais de saúde. Porém, como a oferta de vacinas é inferior
a demanda, faz-se necessário, segundo Sueldo, essa nova priorização.
De acordo com o parlamentar, ao atender esse pedido, a
Prefeitura vai vacinar primeiro os idosos que estão mais fragilizados em razão
da idade que possuem. Além disso, garantirá que os profissionais de saúde acima
de 60 anos também sejam logo vacinados.
“Esses profissionais têm atuado de forma relevantes nesse
período de crise e devem receber logo a vacina, impedindo que outros vírus como
a Influenza atrapalhem o trabalhado que desempenham”, acrescentou o vereador.
A proposta foi encaminhada à Secretaria Municipal de Saúde
(SMS).
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte e representantes
do setor produtivo estiveram reunidos durante mais de três horas em
videoconferência, nesta segunda-feira (30), para debater as medidas que estão
em curso no enfrentamento à pandemia da COVID19.
Os representantes de diversos segmentos da atividade
econômica expuseram seus pleitos e preocupações e o Governo do Estado
apresentou as medidas que já estão em curso para proteger a vida da população e
mitigar os impactos no setor produtivo, especialmente na proteção dos segmentos
mais atingidos pela crise.
As seguintes medidas foram anunciadas pela Governadora, em
atenção às reivindicações apresentadas pelas entidades empresariais:
Postergação do prazo do Simples Nacional por 90 dias, assim
como as licenças ambientais e do Corpo de bombeiros;
Prorrogação dos parcelamentos tributários ativos por 90 dias;
Isenção para doações de mercadorias destinadas aos órgãos públicos e assistenciais;
Medidas específicas para os setores que tiveram suas atividades mais fortemente impactadas ou paralisadas temporariamente (turismo);
Ampliação da validade de Certidão Negativa para 90 dias;
Credenciamento automático dos contribuintes para fins de postergação do prazo de pagamento do ICMS antecipado até o dia 25 do mês seguinte;
Suspensão dos prazos dos Processos Administrativos Tributários (PAT);
Prorrogação do prazo para entrega de Informativos Fiscais;
Facilitação de acesso a crédito e remanejamento de mais recurso para a Agência de Fomento do Rio Grande do Norte;
Reforço na segurança pública visando a manutenção da integridade das empresas;
Que sejam priorizadas, nas aquisições públicas, as empresas sediadas no Estado; e,
Que o setor produtivo participe do comitê de crise na construção de um plano de reabertura dos empreendimentos.
Algumas dessas medidas dependem do aval do CONFAZ e do
Comitê Gestor do Simples Nacional e já foram enviadas para análise de
viabilidade.
O Governo do RN e as entidades empresariais cobram agilidade
por parte do Governo Federal na concretização das medidas econômicas que foram
anunciadas, mas que ainda não saíram do papel. Um dos encaminhamentos da
reunião foi reunir a Bancada Federal do Estado para, juntos, cobrar agilidade
na adoção dessas medidas.
Por fim, a Governadora confirmou que irá prorrogar as
medidas de isolamento social tão necessárias para conter a expansão da
epidemia, reduzir o contágio e prevenir mortes.
Um grupo de 3 mil pescadores artesanais do Rio Grande do
Norte cobra o pagamento do seguro-defeso da lagosta, que deveria ter sido
iniciado em 5 de janeiro deste ano. O acordo era de que o pagamento fosse feito
em cinco parcelas – de janeiro a maio. No entanto, segundo a categoria, até o
momento nenhum recurso foi depositado nas contas dos pescadores.
O seguro defeso é um benefício pago a pescadores
profissionais impossibilitados de desenvolver suas atividades durante o período
de reprodução das espécies, quando a pesca é proibida. O defeso da lagosta
começou em dezembro. Cumprindo o isolamento social por causa da pandemia da
Covid-19 e sem a possibilidade de pescar em função do defeso, os pescadores
artesanais dependem do seguro para sobreviver.
“São pessoas autônomas, que recebem esse salário mínimo
porque não podem pescar nesse período e que foram prejudicadas pelo óleo que
apareceu nas praias no ano passado. Agora com a quarentena, eles também não
podem sair de casa, então dependem dessa ajuda. O atraso aconteceu porque o
INSS parou de analisar os casos”, detalha Rosângela Silva, presidente da
colônia de pesca de Natal.
De acordo com a Rede MangueMar, que representa os cerca de
30 mil pescadores, marisqueiros e maricultores autônomos de toda a costa do RN,
a comunidade acumula fortes perdas desde setembro de 2019, com o impacto
ambiental causado pelo surgimento de óleo em praias de todos os estados do
Nordeste.
A concessão do seguro defeso precisa passar por análise do
Instituo Nacional do Seguro Social (INSS). O instituto não conseguiu analisar
todos os pedidos no tempo adequado por causa do número reduzido de técnicos e
em função da Covid-19, que limitou o atendimento nas unidades do órgão.
Diante do cenário, os pescadores pediram que o poder público se sensibilizasse por meio de nota enviada à Secretaria de Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE).
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 6h
desta terça-feira (31), 4.661 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19)
no Brasil com 165 mortos.
São Paulo registra 113 mortes e o Rio de Janeiro tem 18
casos fatais da doença. A secretaria estadual de Saúde do Rio Grande do Sul a
quarta morte no estado. Já o governo de Minas Gerais registrou a primeira morte
pela doença e o numero de casos chegou a 261.
Pernambuco registra mais uma morte e chega a seis no total.
Rondônia registrou a primeira morte pela Covid-19. A Bahia registrou o segundo
caso fatal da doença na noite desta segunda-feira. Piauí já tem quatro mortos.
Santa Catarina confirmou a segunda morte pelo vírus no estado.
O Ministério da Saúde atualizou seus números na tarde de
segunda-feira (30), informando que o Brasil tem 159 mortes e 4.579 casos
confirmados de coronavírus.
O avanço da doença está acelerado: foram 25 dias desde o
primeiro contágio confirmado até os primeiros 1.000 casos (de 26 de fevereiro a
21 de março). No entanto, os outros 2.000 casos foram confirmados em apenas
seis dias (de 21 a 27 de março).
A Prefeitura de Natal informou que a cidade tem a intenção
de verticalizar os cemitérios para aumentar o número de vagas. A proposta foi
explanada nesta segunda-feira (30) pelo titular da Secretaria Municipal de
Serviços Urbanos (Semsur), Irapoã da Nóbrega, em uma reunião que visava
planejar o fluxo de sepultamentos pelo novo coronavírus em todo o estado.
Na reunião, estiveram presentes representantes também da
Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e do Ministério Público do RN.
De acordo com Irapõa da Nóbrega, em Natal o Executivo
Municipal conta com uma proposta para verticalizar os cemitérios para aumentar
o número de vagas. Isso aconteceria, por exemplo, no cemitério público do Bom
Pastor.
Segundo o secretário, essa proposta é algo independente da
situação atual por conta da pandemia de coronavírus, já que a pasta entende que
os cemitérios de Natal já sofrem com a lotação há algum tempo.
Para Neuma Lúcia de Oliveira, coordenadora de Promoção à Saúde da Sesap, essa é uma forma de se programar. “Estamos planejando agora para não termos que nos deparar lá na frente com situações emergenciais como as que estão acontecendo em outros países”, disse.
Diante da pandemia provocada pelo novo coronavírus
(Covid-19) e, seguindo as orientações das autoridades de saúde, os municípios
do Rio Grande do Norte vêm tendo iniciativas para minimizar a propagação da
doença. A gestão municipal de Tibau do Sul, por exemplo, decretou uma série de
medidas para o enfrentamento da emergência de saúde pública. Dentre as
determinações está a proibição do recebimento de novos hóspedes nos hotéis,
resorts, pousadas etc a partir desta quarta-feira, dia 1° de abril. A medida
atinge especialmente a Praia de Pipa, importante ponto turístico do litoral
potiguar.
Desde a publicação do Decreto n° 15, no dia 23 de março,
outras providências já vinham sendo adotadas no âmbito municipal de Tibau do
Sul. Uma barreira de controle e acesso educativa na entrada do município,
especificamente na comunidade de Umarí, foi instalada. As equipes abordam
carros, motos, vans, ônibus e outros veículos para passar as orientações
necessárias sobre a Covid-19 e pedir que as pessoas fiquem em casa. A
iniciativa também tem o intuito de impedir novas entradas de turistas nas
praias da região. A passagem é permitida apenas para moradores.
Além do controle do acesso, o decreto de emergência também
determinou que o transporte de passageiros reduzisse a capacidade pela metade,
ficando 2 passageiros nos táxis, 10 passageiros nos micro ônibus, 25 nos ônibus
e 8 nas vans e similares. Recomendou-se, ainda, que esses veículos devem
circular com os vidros abertos e com higienização regular.
Ficou proibida também a circulação de pessoas nas praias,
rios, lagoas e piscinas públicas, bem como a retirada de barracas, cadeiras e
guarda-sóis nessas áreas. Os passeios turísticos também foram vedados. Os
estabelecimentos comerciais, como shoppings, centros comerciais, galerias, além
de restaurantes, lanchonetes, bares, barracas e similares, também tiveram as
atividades suspensas. Ficou permitida apenas a entrega de alimentos e refeições
a domicílio. Também foram interrompidas as feiras livres e as atividades
religiosas.
O título acima pode ser uma novidade para você e para a
quase totalidade dos brasileiros, para os quais ainda é difícil entender a
pandemia de covid-19 e sua dinâmica de disseminação. Não é para a comunidade
científica. A previsão consta de um estudo preliminar, publicado por
pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, no dia 14 de março.
Embora tenha caráter preliminar, o trabalho vem de um
importante centro de pesquisas, o Centro de Ciência Demográfica Leverhulme,
ligado a uma universidade de grande prestígio. Leva a assinatura de oito
cientistas: Jennifer Beam Dowd, Valentina Rotondi, Liliana Andriano, David M.
Brazel, Per Block, Xuejie Ding, Yan Liu e Melinda C. Mills.
O nome da primeira delas, Jennifer Beam Dowd, mais a palavra
“coronavirus”, sem acento conforme exige a grafia inglesa, gerava no
Google, às 15h desta quinta-feira (26), 687 mil resultados.
O número de resultados cresce a cada dia, sinal de que talvez seja uma tese digna de atenção. Ainda mais quando vem de uma universidade, diga lá Wikipédia… não, não precisa entrar. Tá no Google o total de prêmios Nobel e de primeiros-ministros britânicos que saíram de lá.
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