Professores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte
(IFRN) Campus Nova Cruz começaram a produzir álcool em gel e sabão ecológico
para ajudar na prevenção ao novo coronavírus (Covid-19). A ideia é dos
professores de química Allan Nilson de Sousa Dantas e Djeson Mateus Alves da
Costa, além do técnico em laboratório Arnaldo Ivo da Silva Aquino.
O primeiro lote de 50 frascos de 100ml foi distribuído para
o Batalhão de Polícia Militar de Nova Cruz, Comando de Polícia Rodoviária
Estadual (CPRE) e entidades sociais sem fins lucrativos. O projeto tem parceria
com a Secretaria de Saúde local e busca apoio da iniciativa privada para
aumentar a produção.
“Até o momento conseguimos produzir 50 frascos de 100ml de
álcool em gel. Com os materiais disponíveis, o campus terá a capacidade de
produzir cerca de 250 litros. No entanto, estamos trabalhando com a meta de
produzir 1000 litros. Para isso, esperamos contar com a parceria da iniciativa
privada. Enviamos ofícios para usinas e destilarias, solicitando doação de
etanol, mas também precisamos de carbopol e de frascos para a estocagem”,
afirma o professor Allan Dantas.
Ainda segundo a equipe de químicos, cerca de 500 barras de sabão ecológico de 100g cada foram fabricadas para evitar a propagação do vírus. As barras são feitas a partir de óleo reciclado. Portanto, a produção do sabão depende de doações de óleo de cozinha, que podem ser feitas diretamente no Campus do IFRN em Nova Cruz. Informações podem ser obtidas nos e-mails: [email protected] e [email protected].
Para evitar aglomerações e seguir as recomendações de
precaução ao novo coronavírus (COVID-19), o Corpo de Bombeiros Militar do
Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN), alerta sobre a prática de lazer nos
diversos mananciais do interior do Estado.
“Está provado que a principal medida para combater o avanço
do novo coronavírus (COVID-19) é a população permanecer em casa e evitar
aglomerações. Os açudes, rios e lagoas estão atrativos devido às fortes chuvas
dos últimos dias na região, porém, esses lugares são arriscados em virtude da
contaminação do vírus”, disse o subcomandante do 3° subgrupamento do 2°
grupamento do Corpo de Bombeiros do RN, capitão Lima Verde.
Após a publicação do decreto governamental no último sábado
(21) sobre as restrições temporárias direcionadas ao enfrentamento do novo
coronavírus, o Corpo de Bombeiros vem intensificando ações de conscientização
para o povo potiguar. Ainda de acordo com o capitão Lima Verde, além dos
mananciais do interior do Rio Grande do Norte, os militares estão promovendo
orientações em diversos pontos dos municípios a fim de evitar a concentração de
pessoas.
“Assim como os outros órgãos do governo, o Corpo de
Bombeiros também está na linha de frente no combate ao coronavírus. O trabalho
de prevenção e alerta está sendo realizado em todo o Estado, seja nas praias do
litoral, na capital e região, nos açudes ou até mesmo nas ruas”, finalizou.
Em vários países que apresentaram a pandemia, o início do
problema foi ligado a situações de aglomeração. Por isso, a maior orientação é
cancelar reuniões e eventos que não sejam imprescindíveis. Logo, é necessário
evitar ambientes fechados e lotados, como teatros, cinemas e até mesmo os
locais de trabalho. Além do isolamento social, lavar as mãos constantemente,
espirrar ou tossir tampando o rosto com a parte interna do cotovelo são
orientações essenciais na tentativa de conter o avanço do vírus.
Dentro das ações de combate ao novo coronavírus, o
Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RN) decidiu prorrogar o prazo de
validade das Carteiras de Identificação Estudantil emitidas para o exercício do
ano de 2019, como documento de comprovação da condição de estudante, para o gozo
e benefício do abatimento em passagens intermunicipais de transporte
rodoviário.
A medida está em vigor desde a última quarta-feira, 24, data
da publicação da portaria nº 0020/2020, no Diário Oficial do Rio Grande do
Norte, assinada pelo diretor-geral do DER-RN, Manoel Marques. A portaria tem
como objetivo evitar a aglomeração de pessoas nas centrais de atendimento de
entidades estudantis responsáveis pela emissão de novas carteiras de estudante,
além de diminuir o fluxo de pessoas em espaços coletivos para combater o
contágio pelo coronavírus.
“A medida atinge cerca de cinquenta mil alunos de todos os
municípios do Estado, e também do IFRN e universidades. As entidades que emitem
carteiras foram registradas no DER-RN no ano passado. É importante que os
alunos não procurem essas entidades para evitar aglomerações”, comenta Rômulo
Lins”, diretor de Transportes do DER-RN.
Segundo Rômulo, as entidades estudantis cadastradas no
DER-RN são: União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes
Secundaristas (UBES), Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), Centro
Estudantil Potiguar (CEP), Associação Estudantil Potiguar -(AEP/RN), Associação
Central Dos Estudantes Nordestinos (ACEN/RN), União em Defesa dos Estudantes do
RN (UDERN), Associação Estudantil do Rio
Grande do Norte (AERN), União Norte-Rio-Grandense dos Estudantes (URNE).
Com cerca de 90% de reservas de hospedagens canceladas
apenas no mês de março, e uma queda de 75% e 95% de voos nacionais e
internacionais respectivamente, a hotelaria e o setor de turismo do Rio Grande
do Norte pedem socorro às autoridades estaduais e federais para que medidas
urgentes possam ser tomadas a fim de evitar um colapso desastroso no principal
setor econômico do estado.
O setor de turismo é o primeiro a sentir o impacto da crise
causada pela pandemia do COVID-19 (novo coronavírus) e o último a se recuperar,
pois viagens de férias demoram mais a serem decididas, principalmente em
situações de contenção de gastos e recuperação da economia, e as companhias
aéreas também demorarão a regularizar suas rotas, deixando a indústria
hoteleira e turística um desafio bem maior no momento pós-crise do país.
Por esse motivo, algumas instituições do setor estão se
mobilizando e cobrando às autoridades medidas urgentes para evitar danos
desastrosos como a agravante quebra das empresas, principalmente as de pequeno
e médio porte, e o desemprego em massa ocasionado por esse fator.
“O setor espera que o Governo Federal possa suspender
os contratos de trabalho da Hotelaria com o pagamento de, pelo menos, um
salário mínimo, a título do seguro desemprego. Do contrário, as empresas serão
obrigadas a demitir em massa e os custos de demissão irão ocasionar uma dívida
insustentável para que os pequenos e médio empreendimentos se sustentem”,
destaca José Odécio, presidente da ABIH-RN.
“Além disso, é preciso que se abram linhas de créditos
mais amplas e com carências maiores para que essas empresas possam se
capitalizar e assegurar esse período de crise, que como citado anteriormente,
irá demorar mais a se reestabelecer do que os outros setores da economia”,
acrescentou o presidente da ABIH-RN.
É cobrado também que o Governo do Estado se esforce para, em
primeiro lugar, zerar a alíquota do ICMS da energia elétrica, de água e gás,
por pelo menos 12 meses, um dos maiores gastos no momento da indústria
hoteleira, pois mesmo sem atividade as estruturas ainda precisam de manutenção,
e não tem como arcar com tamanha cobrança em um momento de praticamente zero
arrecadação e ocupação. Gastos esses que podem ser realocados para garantir os
empregos.
É importante que a classe política do Rio Grande do Norte,
tal qual governadora e deputados, lutem para que a Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL) não permita os cortes de energia por inadimplência, haja vista
que é uma realidade previsível na corrente situação, principalmente para
pequenas e médias empresas, abrangendo a resolução com um olhar mais cuidadoso
para a hotelaria, os bares e os restaurantes.
“Estamos vivendo uma crise jamais vista na história do
mundo, todos os esforços são importantes para assegurar o menor nível de
prejuízo possível, principalmente em um setor tão significativo para a economia
do estado potiguar. Essas são medidas fundamentais para manter as empresas do
setor abertas e garantir a manutenção dos empregos, fator que preocupa bastante
a todos no momento”, concluiu José Odécio.
Potiguares de diferentes cidades promovem neste sábado, em Natal, uma grande carreata contra o fechamento do comércios e indústrias, conhecido como “lockdown” (bloqueio). A concentração será a partir das 9h30, na praça de Mirassol, na zona Sul. O evento é organizado por integrantes de movimentos de Direita (Aliança pelo Brasil e Força Democrática)
Segundo um dos organizadores, Magaiver, o objetivo é mostrar que pode haver um isolamento responsável (vertical) sem a necessidade de fechar o comércio, as empresas e indústrias. “O Brasil não pode parar de produzir porque senão a economia afunda de vez e isso resultará em um preço muito alto para todos os cidadãos. Como o patrão vai pagar seus funcionários? Isso vai destruir a economia. Percebemos uma politicagem nefasta diante dessa problemática, por parte de alguns prefeitos e governadores”.
Magaiver ainda esclarece que o pessoal da terceira idade, aposentados e outras pessoas incluídas no grupo de risco de contágio ao Covid precisa ficar isolado em casa. “Contudo, o restante precisa reassumir seus postos de trabalho, tomando, claro, as devidas normas de prevenção”.
O que o presidente Jair Bolsonaro chamou de “isolamento vertical”, na prática, seria uma medida de isolamento de idosos e pessoas com doenças (como moléstias cardiorrespiratórias, diabetes ou câncer), que são os grupos de risco da Covid-19.
O prefeito de Natal, Álvaro Dias, determinou, através de
Decreto publicado nesta sexta-feira (27), no Diário Oficial do Município, que a
Caern – Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte não
realize cortes de fornecimento na capital potiguar. A medida também ordena a
prorrogação dos vencimentos das faturas para os consumidores classificados como
Residencial Social e Residencial Popular.
A decisão foi tomada levando em conta os efeitos sociais e
econômicos graves, decorrentes da crise de saúde provocada pelo coronavírus.
Ficou determinado que a Caern não poderá realizar cortes do abastecimento de
água para todas as classes de consumo durante o período de 60 (sessenta) dias.
O Decreto também manda que a companhia responsável pelo
abastecimento de água prorrogue os vencimentos das faturas, sem acréscimo de
multa e juros, relacionadas ao consumo de água e tratamento de esgoto dos meses
de março e abril em 60 (sessenta) dias após a data originalmente estabelecida
como vencimento. Nesse caso, apenas as classes de consumo Residencial Social e
Residencial Popular podem ter acesso ao benefício.
A Caern, poderá, ainda, facultar ao usuário o parcelamento
das faturas cujo vencimento se operará na forma descrita no caput deste artigo,
dentro do exercício financeiro de 2020.
O Governo do Estado por meio da Sethas, neste momento de
crise provocada pela pandemia do coronavírus (Covid-19) mantém em R$ 1,00 (Um
Real) o valor simbólico por refeição no Programa Restaurante Popular que serve
almoço, Café Cidadão e Sopa Cidadã. Para a população em situação de rua,
refugiados e migrantes o Governo determinou às empresas que as refeições serão
gratuitas.
As empresas vão cadastrar as pessoas diariamente em uma
ficha e um mapa diário será repassado à Sethas. O Programa atende,
principalmente, a população em situação de vulnerabilidade. São 56 restaurantes
populares que servem 42 mil refeições diárias entre almoços, Café Cidadão (44
unidades) e Sopa Cidadã (13 unidades).
Por causa da pandemia do novo coronavírus, a Sethas,
responsável pela execução do Programa, determinou às empresas que prestam o
serviço, a servirem as refeições em quentinhas. Agora, as refeições são
preparadas e colocadas nas quentinhas trinta minutos antes de serem vendidas ao
público-alvo. Além das embalagens descartáveis para as refeições os
restaurantes também fornecem copos e talhares descartáveis.
As medidas estão de acordo com os protocolos de prevenção à
contaminação estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde, Ministério da
Saúde e Decretos estaduais, que garantem mais segurança para usuários/as e,
também, operadores/as que trabalham nos restaurantes.
As empresas foram notificadas e já estão cumprindo as normas
que estabelecem reorganização na venda para evitar aglomeração e, também,
distância mínima de 1,5 metros entre as pessoas nas filas para a compra de
alimentos.
Outra determinação a utilização de quentinhas para a venda
dos alimentos (almoço, café da manhã e sopa), que são preparadas meia hora
antes de os restaurantes abrirem, com fornecimento de copos e talhares também
descartáveis. Também foi estabelecido que está proibida a refeição dentro das
unidades que, para aumentar a segurança e evitar o contágio, aboliram as fichas
reutilizáveis para a compra dos alimentos.
Em todas as unidades ficou estabelecido que álcool em gel,
água corrente e sabão estão disponíveis para funcionários e consumidores/as.
“A Sethas tomou as providências no sentido de evitar
aglomeração dentro das unidades e nas filas mas mantendo o funcionamento do
serviço”, explicou a secretária da Sethas, Iris Oliveira.
Todas as decisões, complementou a secretária, foram tomadas
em comum acordo com as empresas que fornecem alimentos para o Programa
Restaurante Popular. “Ao mesmo tempo, discutimos medidas necessárias para
evitar aglomeração nas filas e uma
redefinição no cardápio para o fornecimento de itens que não venham a ser
perecíveis rapidamente”. Os itens do cardápio foram substituídos por outros de
mesmo ou maior valor nutritivo de modo a oferecer maior segurança no
fornecimento das quentinhas.
Também ficou assegurado que as empresas forneçam
equipamentos de proteção individual (EPI) higienização pessoal de todos os
colaboradores das empresas e das bancadas e demais superfícies com contato.
PROGRAMA
Com unidades 56 unidades em 34 municípios do Rio Grande do
Norte, o Programa Restaurante Popular do Governo do Estado é executado pela
Sethas.
PREÇO POR REFEIÇÃO: 1,00 (Um Real)
O Programa Restaurante Popular é um investimento do Governo
do Estado com recursos do Fundo de Combate à Pobreza (FECOPE).
O governador de São Paulo, João Doria, foi alvo de ameaças
de morte nesta quinta-feira (26) após as discussões que teve com o presidente
Jair Bolsonaro sobre a condução da crise causada pela pandemia de coronavírus.
Pessoas ligadas ao governador afirmam que há indícios de que
os ataques partiram da rede bolsonarista, em movimento articulado pelo gabinete
do ódio liderado por Carlos Bolsonaro, filho do presidente.
Um boletim de ocorrência foi feito na madrugada desta sexta-feira
(27) e a Polícia Militar cercou a casa do governador. O entorno de Doria afirma que as ameaças têm
como objetivo minar a liderança do governador durante a crise causada pela
covid-19. Além dos ataques recebidos nas redes sociais, João Doria recebeu
ameaças de morte no celular pessoal.
A assessoria de imprensa de Doria informou que a Polícia
Civil investiga o caso e o governador colabora com a investigação.
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