Durante a noite dessa quarta-feira, o Vereador Ney Lopes Jr. recebeu alta do Hospital do Coração e já se encontra em casa. Após o resultado do diagnóstico contrário ao Coronavírus, o parlamentar foi liberado pela unidade de saúde.
O Vereador procurou o atendimento médico no último domingo
(22), após apresentar sintomas semelhantes aos da doença. Por motivos de
prevenção, foi colocado em isolamento e submetido ao teste do Covid-19. Na
quarta-feira(25), foi divulgado o resultado negativo e o diagnóstico de uma pneumonia,
que já está sendo tratada fora do hospital.
O Parlamentar agradeceu todas as manifestações de carinho
enviadas neste período. “Estou muito grato por todo carinho que recebi. Muitas
pessoas me enviaram mensagens positivas e tenho certeza que o poder da oração
de todos foi fundamental para a minha recuperação. Foi um susto, mas já estou
bem e seguindo as recomendações médicas”, afirmou.
Quando um país se torna um fornecedor para o mundo,
monopolizando mercados para si, algo de bom ou de ruim está acontecendo.
Depende de como tal monopólio é utilizado. Para os Estados Unidos, a avassaladora
presença da China nas economias de pelo menos 60 países (a chamada Rota da
Seda) tem sido vista com preocupação. Preponderância econômica, enfim, gera
dependência que, por sua vez, abre portas para uma influência militar, na visão
do atual governo americano.
Os Estados Unidos confirmam abertamente tais preocupações,
conforme afirmou o Secretário de Estado americano, Rex Tillerson, em sua última
viagem pela América Latina, no início do mês.
Tillerson fala com conhecimento de causa. Após a Segunda
Guerra Mundial, os Estados Unidos monopolizaram vários setores da economia
mundial, aproveitando-se do fato de que países estavam em reconstrução.
E, no rastro desta influência, vieram o fortalecimento
militar americano, o desenvolvimento da indústrias de armas (até mesmo
indústrias automotivas se adaptaram para a fabricação de armamentos na guerra
mundial) e influência, na maioria das vezes indireta, em governos de nações
temerosas em contrariar os interesses da nova potência do século 20.
Anualmente, o governo americano tem monitorado o poderio
militar chinês. Desde 2010, a China aumenta em cerca de 10% os investimentos em
tecnologia armamentista, tendo reduzido apenas em 2017, quando o gasto cresceu
7%, ainda uma alta significativa.
Segundo o Stockholm International Peace Research Institute,
os Estados Unidos são o país que mais investe no setor militar, tendo chegado,
por exemplo, a gastos de 611 bilhões de dólares em 2016 (3,3% do PIB). O
segundo país que mais investe é a China, que direcionou 215 bilhões de dólares
para o setor no mesmo ano (1,9% do PIB). A situação, de certa maneira, tem se
configurado uma corrida armamentista, ainda velada.
China e o domínio
Está claro em memorandos do Pentágono, considerados pelo
governo chinês exagerados e distorcidos, que os Estados Unidos estão alardeando
a possibilidade de a China buscar um domínio mundial e se tornar a principal
potência hegemônica no futuro. Num deles, o Departamento de Defesa americano
declarou:
— Os EUA continuarão monitorando a modernização militar da China e continuarão adaptando suas forças, abordagens, investimentos e conceitos operacionais para garantir sua capacidade de proteger a pátria, aliados e parceiros, conter a agressão e garantir a paz na região, a prosperidade e a liberdade.
Em relação à produção de riquezas, será quase impossível
evitar que a China se torne o país com o PIB nominal mais alto do mundo a
partir de 2030. Para o economista Chau Hue, mestre em Finanças pela Fundação
Getúlio Vargas, o volume de exportações chinesas será um dos fatores que farão
a China ultrapassar os Estados Unidos neste quesito.
— Isso deverá acontecer por causa do tamanho, do ritmo de
crescimento da China. Os Estados Unidos são um país de custo alto, não
conseguem exportar tanto. O PIB chinês ainda possui bastante espaço para
crescer, pois a produtividade – que é uma variável que contribui para o
crescimento do PIB – ainda tem espaço para subir mais na China do que nos EUA.
A expectativa entre economistas é de que o PIB da China pode superar a dos EUA
entre 2030 ou 2050.
Potência regional
Em paralelo, a China tem construído instalações militares no Mar do Sul, uma região disputada por seis países, mas que o governo chinês considera seu próprio território.
Um mês atrás, o Brasil sentiu tudo mudar. Arregalou os olhos
diante de um inimigo invisível, que chegou manso e sorrateiro, junto aos
viajantes regressos ao país. Em 20 dias, começou a matar. Ontem, o governo
anunciou 57 óbitos. O novo coronavírus trouxe incertezas, divergência de
opiniões e mais instabilidade política, econômica e social. No atual cenário,
difícil não ser o assunto principal dentro das casas. Aliás, é o motivo pelo
qual muitos estão, agora, confinados em casa. Enquanto os grandes centros
urbanos padecem de gente, governantes e autoridades em saúde se movimentam às
pressas, preparando os hospitais para enfrentar a força da pandemia que somente
mostra os primeiros sinais. Hoje faz exatamente um mês que o primeiro caso de
infecção pela Covid-19 foi confirmado pelo Ministério da Saúde. Sem previsão
para acabar, ganhou espaço na rede sentinela.
Mesmo antes da primeira suspeita no Brasil, uma linha de
frente já se formava para atuar no combate à doença. Observando o crescimento
exponencial na China, país onde se originou o novo coronavírus, o Comitê de
Operações de Emergência (COE) foi ativado em nível 1 de alerta, em 22 de
janeiro. Nesse momento, já passava de 80 o número de chineses mortos pela
doença.
Cinco dias mais tarde, com o primeiro caso suspeito em
território brasileiro, o comitê alterou as definições para perigo eminente. Em
3 de fevereiro, o Brasil declarava Emergência de Saúde Pública de Importância
Nacional, dando início a uma série de movimentações legais para travar uma
batalha.
Com a aprovação da Lei de Quarentena e a vinda dos repatriados
de Wuhan, em fevereiro, o Brasil começou a montar as primeiras estratégias de
enfrentamento, aproveitando a então calmaria para equipar laboratórios,
capacitar equipes e convocar a imprensa para a divulgação diária de cada novo
cenário. “Trinta mil testes para o novo coronavírus”, “mais mil leitos de UTI
para tratar os casos graves”, “regulamentação das regras de isolamento e
quarentena” estavam entre as manchetes.
Até que o anúncio da “primeira morte confirmada” acendeu o
sinal vermelho. Projeções foram ampliadas em larga escala. Hoje, fala-se em
22,9 milhões de testes, mais de 2 mil novos leitos de UTI — além da liberação
para habilitar todos aqueles requeridos pelos estados —, e há a instrução para
repensar as medidas de isolamento social.
“A última vez que fizemos uma quarentena foi em 1917, exatamente 103 anos atrás. É normal e faz parte dessa situação errarmos ou calibrarmos projeções um pouco fora e questionáveis. Estamos começando o processo e iniciando a curva, temos que ter calma porque a quarentena é um remédio extremamente amargo, duro e tem hora em que vamos precisar usar”, disse o ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta.
Andressa Urach voltou a demonstrar insatisfação com a
determinação de isolamento social por conta da pandemia de coronavírus. A
ex-modelo está indignada por não poder ir à igreja e falou sobre o assunto nas
redes sociais na madrugada desta quinta-feira.
“Desculpe-me quem fala que buscar Deus em casa é a
mesma coisa que buscar a Deus na igreja. Nós estamos obedecendo [a ordem de]
ficar em casa, mas é um absurdo tirar o nosso direito de ir e vir, absurdo
tirar o meu direito de buscar a Deus na igreja. Absurdo o que esses
governadores e prefeitos estão fazendo com o Brasil, eles vão quebrar o Brasil
e o povo pra variar está cego”, disse Andressa.
Em uma outra postagem, também feita na madrugada desta
quinta, Andressa disse que as pessoas têm afrontado a Deus e usou uma montagem
com representações artísticas como Jesus no Carnaval, a performance de Viviany
Beleboni – a transexual que interpretou Cristo na Parada LGBTQIA+ há alguns
anos -, o Especial de Natal do Portal dos Fundos e entre outras.
Em sua legenda, Andressa disse que “essa pandemia do novo coronavírus é só um ensaio do princípio das dores do fim dos tempos”. “Na imagem, algumas afrontas do Brasil. Se colocar do mundo, não caberia na postagem. O mundo tem estado muito mais podre do que o mundo antes do Dilúvio ou mesmo na época de Sodoma e Gomorra. O pecado da humanidade de hoje passou dos limites e subiu aos céus. Essa pandemia do novo coronavírus é só um ensaio do princípio das dores do fim dos tempos. Deus permitiu o mundo parar, para que coloquemos em ordem a nossa vida e possamos refletir o que está em primeiro nela. Que Deus tenha misericórdia de nós”, escreveu.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou na noite
de quarta-feira (25), nas redes sociais, que “fazer politicagem em um momento
como esse é coisa de covarde”.
“É mais fácil fazer demagogia diante de uma população
assustada do que falar a verdade. Isso custa popularidade. Não estou preocupado
com isso!”, escreveu Bolsonaro. “A demagogia acelera o caos”, prosseguiu.
Desde terça-feira (24), o presidente passou a defender
restrições ao isolamento e distanciamento social. Ele sustenta que os idosos –
grupo mais vulnerável à Covid-19 – devem ser protegidos, mas que a maior parte
da população brasileira pode voltar à rotina.
Bolsonaro disse que o Brasil enfrentará um mal maior do que o vírus caso a atividade econômica continue paralisada. “Não condenarei o povo à miséria para receber elogio da mídia ou de quem até ontem assaltava o País”, afirmou.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na
quarta-feira, 25, durante conversa com o ex-prefeito de São Paulo Fernando
Haddad transmitida ao vivo em suas redes sociais, que o presidente Jair
Bolsonaro não tem ¨estatura psicológica¨ para governar o Brasil e, portanto,
deve renunciar ou ¨se faz o impeachment¨.
¨Haddad, acho que nós estamos numa situação complicada,
porque acho que o Bolsonaro não tem estatura psicológica para continuar
governando o Brasil. Ou este cidadão renuncia ou se faz o impeachment dele,
alguma coisa, porque não é possível que alguém seja tão irresponsável de
brincar com a vida de milhões de pessoas como ele está brincando”, disse o
ex-presidente.
Lula criticou duramente o pronunciamento de Bolsonaro no
qual o presidente defendeu a flexibilização das medidas de controle ao
coronavírus adotadas pelos Estados e voltou a comparar a doença a uma
¨gripezinha¨.
Citando episódios de seus oito anos de governo para ilustrar sua fala, Lula disse que o papel de um presidente em momentos de crise é unir o País, ouvir os melhores especialistas em cada área e tomar decisões com base em fatos científicos.
Medicamentos como cloroquina e hidroxicloroquina foram
liberados para pacientes internados em estado grave de COVID-19. A partir desta
quinta-feira, os estados irão receber as substâncias.
O Ministério da Saúde irá distribuir inicialmente 3,4
milhões de unidades dos medicamentos (cloroquina e hidroxicloroquina). A pasta
editou um protocolo de uso que prevê cinco dias de tratamento e é indicado
apenas para pacientes hospitalizados.
Segundo as informações do MS, a cloroquina e
hidroxicloroquina irão complementar todos os outros suportes utilizados no
tratamento do paciente no Brasil, como assistência ventilatória e medicações
para os sintomas, como febre e mal-estar. E alerta a população que nem um
desses remédios são indicadas para prevenir a doença e nem tratar casos leves.
Por ser uma doença nova, ainda não há evidências científicas
suficientes que comprovem a eficácia do medicamento para casos de coronavírus.
No entanto, há estudos promissores que demonstram o benefício do uso em
pacientes graves.
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ainda
existem poucas evidências sobre o medicamento, porém, o Ministério da Saúde irá
deixar ao alcance do profissional médico caso ele entenda que o paciente grave
possa se beneficiar com o uso. “Esse medicamento já provou que tem ação na
evolução do ciclo do vírus, mas os estudos em humanos estão em curso. Essa é
uma alternativa terapêutica que estamos dando aos profissionais de saúde para
tratarmos esses pacientes graves que estão internados”, disse Luiz Henrique
Mandetta.
O ministro fez ainda um alerta às pessoas que vão às
farmácias em busca da cloroquina: “Quero fazer um pedido à população: não usem
esse medicamento fora do ambiente hospitalar. Esse medicamento tem muitos
efeitos colaterais que podem prejudicar a saúde”, concluiu o ministro da Saúde.
Medicamentos dessa classe terapêutica já são
disponibilizados no SUS para tratamentos de outras doenças, como a malária,
lúpus e artrite reumatóide. Até o momento, o Ministério da Saúde esclarece que
não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina
que possa prevenir a infecção pelo coronavírus.
A American Airlines anunciou que irá operar quatro voos entre o Brasil e os Estados Unidos ainda este mês. Em aditamento ao Comunicado do dia 18 de março, a American Airlines informou ao Consulado-Geral do Brasil em Miami que irá operar os seguintes voos especiais:
Dia 26 de março: Dallas (DFW)- Sao Paulo, Brazil (GRU)– 18h50 – 7h
Dia 27 de março: Dallas (DFW)- Sao Paulo, Brazil (GRU)– 18h50 – 7h
Dia 27 de março: Sao Paulo, Brazil (GRU)-Dallas (DFW)– 22h45 – 7h10
Dia 28 de março: Sao Paulo, Brazil (GRU)-Dallas (DFW) – 22h45 – 7h10
Segundo a companhia, os clientes que tinham voos agendados
para os meses de março e abril de 2020 devem enviar email para [email protected]
com as informações abaixo. Caso não disponham da informação, incluam “not
available” no campo correspondente, e informem a data e o número do voo
original em que não foi possível voar.
Para os viajantes que não têm passagem comprada com a
American Airlines, os voos estão disponíveis para venda no site AA.com.
Suspensão de voos para os EUA
Pelas atuais circunstâncias, o governo dos Estados Unidos
divulgou aviso para que os cidadãos norte-americanos retornem do Brasil o mais
breve possível, devido ao crescimento da epidemia de coronavírus, e recomendou
que usem os voos ainda existentes para deixar o território brasileiro, a menos
que tenham planejado e possam arcar com despesas futuras por tempo
indeterminado no Exterior.
Sendo assim, o governo pode estar analisando um período de suspensão total de voos dos Estados Unidos para o resto do mundo. A OMS disse que os Estados Unidos poderão ser o novo epicentro mundial da pandemia do novo coronavírus.
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