A
Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) está monitorando 17 pessoas que
tiveram contato com o primeiro caso de contaminação por coronavírus no RN: o
marido e outras 16 pessoas que estiveram próximas da paciente no voo vindo da
Europa. A paciente esteve na França, Itália e Áustria e chegou no Rio Grande do
Norte no dia 3 de março, segundo a Sesap.
Em
entrevista coletiva nesta sexta (13), a Sesap informou que no dia 5 a paciente
procurou o Hospital Giselda Trigueiro com tosse, febre, muita dor no corpo e
nariz congestionado. A partir de então, a paciente ficou em isolamento. Ela
passa bem.
As análises laboratoriais que confirmaram o novo coronavírus
na paciente foram realizadas pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará, referência
nacional para os exames do Covid-19.
Atualmente, o RN tem 17 casos suspeitos, 15 descartados e 1
confirmado. Dos 15 descartados, 11 testaram positivo para outras síndromes
respiratórias como H1N1, influenza A e influenza B. Entre suspeitos, descartados
e confirmados, os casos estão distribuídos em Frutuoso Gomes, Baía Formosa,
Caicó, Macaíba, Goianinha, Mossoró, Parnamirim e Natal.
A Secretaria Estadual de Saúde não vai divulgar a identidade da paciente para “evitar que ela sofra preconceito”.
Um
caminhão sem freio bateu em três motos e quatro carros que estavam estacionados
em uma rua do bairro Alecrim, na Zona Leste da capital potiguar. Um carrinho de
lanches também foi atingido. O caso aconteceu na manhã desta sexta-feira (13).
Chovia no momento do acidente.
O
caso foi registrado na Rua Leonel Leite, conhecida como Avenida 10, próximo ao
cruzamento com a avenida Presidente Bandeira. O Corpo de Bombeiros foi acionado
ao local.
De acordo com o motorista, o caminhão perdeu o freio e para
evitar bater no outro caminhão que seguia à sua frente, ele puxou o veículo
para a esquerda. Na ação, acabou atingido carros e motos que estavam
estacionados.
Com o susto, o motorista do outro caminhão, que não foi atingido, bateu a cabeça. Ele foi examinado por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, mas passa bem. Não houve mais ninguém ferido na ação.
O
semblante pálido e abatido – com olhos um pouco marejados – no pronunciamento
em rede nacional de TV nesta quinta-feira (12) à noite – logo após ele fazer
uma live na página do Facebook com máscara – foi o prenúncio de uma sexta-feira
13 sem precedentes na suíte presidencial: deu positivo o primeiro teste para
infecção por coronavírus no presidente da República Jair Bolsonaro.
Ele espera o resultado da contra-prova nesta sexta (13) para
confirmar ou não a contaminação. Há tensão no ar. A despeito de passar
tranquilidade na TV, e pedir ao povo para evitar as ruas (um claro cancelamento
da convocação das manifestações pró-governo de domingo), Bolsonaro não esconde
as evidências dos cuidados com a saúde. Apareceu de máscara hoje de manhã e não
saiu do Palácio da Alvorada, a residência oficial.
Se Bolsonaro vai divulgar o resultado -seja positivo ou não
– é uma questão pessoal, mas que envolve também uma situação de soberania
nacional. Passar à população uma imagem de um presidente infectado pode causar
medo geral e até mexer com os índices da Bolsa de Valores, que já oscilam
fortemente há uma semana, com circuit-break como rotina . Ele também morderia a
língua, porque em coletiva nos Estados Unidos (onde pode ter se contaminado),
Bolsonaro ironizou a situação apontando que a epidemia de coronavírus seria
coisa da mídia.
Bolsonaro vai chamar ao Alvorada o núcleo presidencial – todos militares de alta patente – para decidir o que falar. Enquanto a nação fica de stand by.
A mesma fonte da Coluna informa que até o comandante do avião presidencial que voltou dos Estados Unidos estaria contaminado.
Com
o dólar renovando máximas históricas a cada dia, quem costuma comprar produtos
importados ou que depende de insumos vindos de fora está pagando mais caro por
eles. Vários produtos comuns nas casas dos brasileiros podem ficar mais caros,
do pãozinho francês aos remédios. Quem não abre mão de importados, como azeite,
bacalhau e vinho, também vai sentir no bolso. Mesmo produtos nacionais podem
ficar mais caros, porque a indústria utiliza insumos vindos do exterior.
“Qualquer
matéria-prima eventualmente é afetada, podemos ter o trigo um pouco mais caro,
o combustível, qualquer produto vindo do exterior”, disse o professor do
Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) José Carlos de
Oliveira. Maria Aparecida, 33 anos, moradora do Novo Gama (GO), espera não ter
aumento no pão. “Hoje em dia, já não está barato. Se aumentar, o jeito será
procurar novas formas de tomar café da manhã. Comer biscoitos, por exemplo”,
disse.
O
motorista de aplicativo Lucas Vieira, 24 anos, morador do Recanto das Emas,
está preocupado com um possível aumento da gasolina por causa da subida do
dólar. “Para quem trabalha com o automóvel, gasolina afeta, e muito, o
orçamento. Tenho que procurar os menores preços em grupos de aplicativo”,
contou.
No
entanto, no caso do combustível, não é só a variável cambial que pesa na
política de preços praticada pela Petrobras. O valor do barril de petróleo no
mercado internacional também conta, e vem caindo vertiginosamente por conta da
restrição de demanda provocada pelo surto de coronavírus. Tanto que a estatal
decidiu reduzir em 9,5% o preço da gasolina nas refinarias.
Segundo a economista da Confederação Nacional
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) Izis Ferreira, o impacto do
câmbio não deve ser tão expressivo, porque as commodities estão em baixa, o que
compensaria a alta cotação do dólar. “Não deve impactar no preço do pão por
causa do preço da farinha de trigo, o que acaba compensando em função do preço
da commodity. Vivemos um momento diferente de outros, quando o preço desses
produtos estava internacionalmente alto”, disse. Segundo ela, a gasolina também
não deve ser um motivo de preocupação por enquanto. “Claro que influencia, mas
a cotação dos produtos caiu por conta da menor demanda mundial”, explicou.
Izis destacou que a alta de produtos está mais propensa a acontecer pela falta de matéria-prima, com eventuais paralisações de indústrias provocadas pela pandemia do coronavírus. “Pode haver um problema de abastecimento, com a falta insumos que são importados e seriam comprados em dólar. No caso de eletrônicos, algumas empresas já estão em alerta com a ausência de componentes, porque muitos fornecedores importantes do Brasil estão parados”, disse.
O
Partido Social Cristão (PSC) reuniu lideranças da legenda nas regiões Oeste e
Vale do Açu. O encontro contou com a presença do presidente do partido no Rio
Grande do Norte, deputado estadual Coronel Azevedo.
A
reunião aconteceu em Mossoró e foi uma oportunidade para debater estratégias e
ouvir a respeito do momento político para as eleições deste ano. “Nossa
intenção é promover eventos como esse nas principais cidades do estado e
conversar diretamente com os nossos filiados”, disse Coronel Azevedo.
Em
2020, segundo ele, o PSC chega para agregar os valores cristãos e a busca por
uma política pautada na gestão pública eficiente e a valorização dos serviços
públicos com qualidade. “O aumento no número de diretórios e de filiados mostra
que estamos no caminho certo para reerguer e fortalecer o partido no estado”,
comentou.
Embora o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diga publicamente que não está preocupado com o diagnóstico positivo para o novo coronavírus do secretário de Comunicação do Brasil, Fabio Wajngarten, e do monitoramento do presidente Jair Bolsonaro, fontes próximas ao americano dão conta do contrário. Trump estaria, na verdade, muito preocupado com a possibilidade de ter contraído a Covid-19. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira pela rede CNN.
Bolsonaro e Wajngarten jantaram com o presidente americano
em seu resort particular, Mar-a-Lago, no estado americano da Flórida.
Bolsonaro, que viajou junto de seu secretário de volta ao Brasil, aguarda a
confirmação de seus exames e, ontem, fez uma transmissão ao vivo nas redes
sociais portando máscaras ao lado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Segundo a fonte ouvida pela CNN, Trump está “muito
preocupado” por conta do diagnóstico de Wajngarten e tem compartilhado o
sentimento com pessoas mais próximas a ele na Casa Branca. A jornalistas, o
presidente americano procurou transparecer tranquilidade.
O governo do Canadá informou nesta quinta-feira (12/3) que
Sophie Gregoire Trudeau, esposa do primeiro-ministro Justin Trudeau, foi
diagnosticada com o novo coronavírus.
A primeira-dama canadense retornou de Londres com sintomas
de gripe e foi submetida a exames.
“Sophie Gregoire Trudeau fez hoje exames para a
Covid-19. E o resultado foi positivo”, informou o gabinete do
primeiro-ministro.
“Seguindo a orientação médica, ela permanecerá isolada
no momento, mas está bem, adotando todas as precauções recomendadas e com
sintomas leves”.
Em relação ao primeiro-ministro, “goza de boa saúde e não apresenta sintomas”, mas “por medida de precaução e seguindo a orientação dos médicos, ficará isolado durante um período de 14 dias”, mas não fará o teste para o coronavírus.
Advogada e pastora evangélica, Damares Alves, 56 anos, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, coleciona polêmicas desde que foi alçada ao primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro. Aliás, desde antes: é obra sua a popularização de um fictício kit gay citado a todo instante na campanha presidencial. Falante e bem articulada, ela é capaz de, em um mesmo raciocínio, relativizar com altas doses de benevolência as grosserias de Bolsonaro (“o meu presidente”) contra mulheres e expor críticas aos movimentos feministas por dizer não ter o apoio deles quando é posta na vidraça. Mãe de uma jovem indígena de 21 anos, divorciada mas avessa à ideia de permanecer no celibato, Damares conta que continua recebendo ameaças e, por isso, vive cercada de seguranças.
No gabinete onde falou a VEJA, enfeitado de bonecas multirraciais, repousa uma ilustração da ministra, ainda na infância, no alto da já célebre goiabeira onde teria avistado Jesus Cristo.
Como a senhora avalia os ataques de cunho sexual que o presidente Jair Bolsonaro faz a mulheres?
Não vou julgar meu presidente. Só posso dizer que, desde a Câmara dos Deputados, Bolsonaro era o homem mais amado pelas assessoras por causa de seu comportamento gentil. Ele chega a me acordar de madrugada preocupado com o feminicídio. Mas temos uma imprensa cruel que finge que não compreende, que precisa ficar batendo no presidente.
Não a incomoda em nada que Bolsonaro pronuncie grosserias, como quando repetiu a insinuação de que uma jornalista teria usado sexo em troca de informações?
Olha, a imprensa adota dois pesos e duas medidas. Por exemplo, eu esperava que vocês, mulheres jornalistas, fizessem um manifesto a meu favor quando um colega disse que eu perdi a chance de transar com Jesus aos 10 anos, no pé de uma goiabeira. Esperei por uma reação e não vi nenhuma.
Mas isso não atenua as ofensas do presidente, certo?
Não acho que o mal se paga com o mal, mas, como já disse, prefiro não julgar o presidente.
A propósito do episódio da goiabeira, a senhora guarda mágoa das pessoas que a ridicularizaram por ter dito que avistou Jesus na tal árvore?
Eu não tenho mágoa de quem me chama de tresloucada. Quando falam de Deus, aí, sim, é que me dói muito. É a mesma dor daquela velhinha lá do Nordeste que vê uma imagem de Nossa Senhora ser atacada.
A senhora aprovou a indicação de Regina Duarte para a Secretaria da Cultura?
Sou apaixonada pela Regina, e ela veio com a proposta de unificar. Tem muita briga no Brasil. Ela tem sofrido ataques que eu sofri também. Vai responder com trabalho, como eu estou fazendo. No ano passado, nesta data, eu era a louca, a sequestradora de crianças, machista e homofóbica. A imprensa continua me odiando, mas terminei janeiro como a segunda ministra mais bem avaliada. Vão dizer o que agora? Sobre a Regina, só posso acreditar que está acontecendo um tremendo mal-entendido, como houve comigo. O presidente deu carta branca a todos os ministros, mas sempre deixou claro: é para você escolher os seus, mas, se não estiverem alinhados, ele, Bolsonaro, terá o direito de veto. Não é contraditório, não. Afinal, o presidente tem o direito de não se sentir confortável e de opinar se aquela pessoa faz ou não parte da equipe.
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