Em Berlim, Lula diz que Bolsonaro arma fazendeiro para matar sem terra, arma miliciano pra matar pretos e pobres das periferias”
Em viagem à Europa que começou no dia 1º de março, o ex-presidente Lula segue participando de diversos debates e reuniões com o objetivo de formar uma frente ampla internacional contra a desigualdade social no mundo – um dos desafios da agenda de 2030 da ONU.
Depois de encontrar deputados do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) na segunda-feira (9), o ex-presidente participou nesta terça-feira (10) do debate “A defesa da democracia no Brasil”. Em sua fala ele criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro e os resultados do governo.
“Estejam preparados para dias difíceis no Brasil”, declarou. “O PIB não cresce e o presidente, em vez de explicar, preferiu contratar um comediante para esculhambar. Seria melhor e mais digno ele ter coragem de dizer que não vai ter crescimento enquanto não falar em desenvolvimento, emprego e distribuição de renda”, completou.
O ex-presidente ainda defendeu que o estado tem que ser forte para o país voltar a crescer. “A verdade nua e crua é que os países mais justos do mundo tem o Estado forte. Só quem faz política social é o Estado. Não dá para achar que o Estado fraco resolve problema da população. Não resolve”, afirmou.
Lula ainda disse que Bolsonaro representa o ódio e as milícias. “O ódio tomou conta do país. Nós que queríamos democracia e paz e temos um candidato que o símbolo é arma. Arma fazendeiro para matar sem terra, arma miliciano pra matar pretos e pobres das periferias”, declarou.
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