Organização
Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (11/3), em Genebra, que o
novo coronavírus é uma pandemia. O Covid-19 infectou mais de 110 mil pessoas
desde o fim de dezembro de 2019 e matou mais de 4 mil pacientes nos cinco
continentes.
“Consideramos
que o COVID-19 pode ser caracterizado como uma pandemia”, disse o
diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva em
Genebra.
Até o início
da tarde desta quarta-feira, o Brasil tinha 35 casos suspeitos de coronavírus,
sendo dois no DF. Os outros estão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Espírito Santo, Alagoas, Bahia e Rio Grande do Sul. O primeiro caso no país foi
confirmado em 26 de fevereiro, em São Paulo. Até agora, o Brasil não tem mortes
pela doença.
Os dois pacientes do coronavírus no DF são um casal que mora no Lago Sul e esteve em viagem pela Itália e pela Suíça, onde provavelmente contraíram a doença. A mulher está internada no HRAN em estado grave e o homem está em isolamento residencial, sem apresentar sintomas.
A Secretaria
Especial de Comunicação (Secom) divulgou no Twitter oficial do órgão as
manifestações do dia 15 de março. Na postagem, a Secretaria afirma que o ato é
pró-Brasil, não contra o Congresso Nacional ou o Supremo Tribunal Federal. A mensagem replica o tom utilizado pelo
presidente Jair Bolsonaro ao convocar a população a participar dos em discurso
que fez no sábado (7).
A publicação da Secom é mais um indício do envolvimento e do interesse do Palácio do Planalto na realização dos atos. Enquanto o discurso oficial é de que as manifestações são pró-Brasil, apoiadores do governo tem feito chamados com tom claramente antidemocrático, contra o Legislativo e o Judiciário.
Na terça-feira (9), dos Estados Unidos, o presidente Jair
Bolsonaro usou os atos para cobrar do Congresso a devolução integral ao
Executivo dos R$ 30 bilhões do Orçamento da União que foram colocados sob
gestão do Legislativo por meio do orçamento impositivo.
Para debater
alternativas que evitem o reajuste da tarifa e tragam melhorias da qualidade do
transporte público de Natal, a Câmara Municipal realizou uma audiência pública
nesta quarta-feira (11), proposta pelo vereador Maurício Gurgel (Sem Partido).
No último dia 27 de fevereiro, o Conselho Municipal de Transportes autorizou o
aumento da passagem de ônibus na capital potiguar, mas o prefeito Álvaro Dias
revogou a decisão e prometeu rediscutir o assunto antes de tomar uma decisão.
“O reajuste
não estava na pauta daquela reunião e, como o Executivo tem maior parte dos
representantes, o aumento foi aprovado. Apesar de ter voltado atrás e prometido
que iria rediscutir, até agora o prefeito não deu qualquer resposta e não
sabemos o que vai acontecer. Por isso trouxemos a discussão para a Câmara”,
disse Maurício Gurgel.
O vereador
Preto Aquino (Sem partido) presente à audiência, é o representante da Câmara no
Conselho e votou contra a proposta de reajuste.
O consultor
técnico do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Natal (Seturn),
Nilson Queiroga, relatou que foi constatado um prejuízo de R$ 70 milhões para
as empresas nos últimos quatro anos. O estudo foi realizado pelo especialista
em transportes e professor da UFRN, Rubem Ramos. Com esses dados, a entidade
solicitou à Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) revisão do cálculo que
definiu a atual tarifa, que hoje é de R$ 4 em espécie e R$ 3,90 pelo cartão
eletrônico.
“A lei que
rege a política nacional de mobilidade urbana define duas tarifas: a técnica e
a pública, que é a que o poder público define. A diferença entre uma e outra
precisa ser ressarcida e defendemos que o custo não fique para o usuário, mas
que seja subsidiado pelo poder público”, enfatizou.
A audiência
contou com a participação de representantes de diversos segmentos que compõem o
conselho de mobilidade, como estudantes, pessoas com deficiência e líderes
comunitários. O professor da UFRN e Doutor em Administração, Carlos Alberto,
sugeriu algumas alternativas para financiamento da tarifa. “Além da isenção de ISS pelo Município e ICMS
do combustível pelo Estado, é preciso estimular outros modais sustentáveis de
transporte que facilitem a mobilidade, como acontece em grandes cidades do
mundo”, disse. Ele também propôs que haja um reforço dos serviços públicos nos
bairros para evitar o deslocamento dos moradores para outras áreas e também uma
espécie de cobrança de pedágio para aqueles que utilizarem carros para se mover
entre as zonas da cidade.
O assessor
técnico da STTU, Newton Filho, declarou que a isenção de ISS é inviável para o
município porque a arrecadação ficaria insuficiente para atender outras
demandas. Para ele, a desoneração surtiria efeito imediato, mas no ano
seguinte, a inflação voltaria a incidir, inevitavelmente precisando reajustar a
tarifa.
“A solução
definitiva pode estar no subsídio cruzado, onde se retira de uma nova fonte
para financiar a tarifa. O estacionamento rotativo poderá ser uma dessas
fontes. Além disso, poderia reduzir ISS, mas criar ou aumentar outro imposto, o
que dependeria de uma discussão política também. De qualquer modo, o prefeito
decidiu dialogar sobre isso, inclusive com o Governo do Estado para desonerar
impostos”, revelou o representante da STTU.
O mês de
março, historicamente, é marcado pelo reforço nas ações de combate e prevenção
à violência contra a mulher. A Prefeitura de Natal tem trabalhado firme na
adoção de medidas e mecanismos que contribuam para a diminuição da desigualdade
de gênero, bem como protejam as natalenses. A implementação da Patrulha Maria
da Penha é a mais nova ação nesse sentido. As primeiras equipes com 60 homens e
mulheres da Guarda Municipal de Natal que atuarão no serviço já passaram por
capacitação e em breve estarão atuando nas ruas.
A Patrulha Maria da Penha entra em ação a partir do momento em que o agressor é notificado pela Justiça sobre a medida protetiva, que o impede de se aproximar da vítima. A equipe multidisciplinar é acionada, primeiro em contato com a vítima, para que ela autorize o acompanhamento da ronda. Posteriormente, a mulher receberá visitas periódicas e será monitorada tanto presencialmente como por telefone e WhatsApp, entrando em contato com a Ronda da Guarda Municipal caso se sinta ameaçada.
Os guardas
municipais passaram por uma capacitação de 40 horas que foi construída levando
em consideração disciplinas e instruções que forneceram ao agente de segurança
a capacidade de atender as vítimas, zelando pela sua segurança física e
emocional, principalmente no ato do atendimento da ocorrência em que a mulher
for alvo, como também no processo técnico efetivo de execução das medidas
protetivas. A formação das equipes foi amparada em três eixos: conhecimento
jurídico, atuação da rede de atendimento, e serviço operacional de proteção
efetiva às vítimas de violência.
A secretária
municipal de Defesa Social e Segurança Pública, Sheila Freitas, acompanhou de
perto as aulas e ressaltou a sensibilidade do Poder Executivo Municipal em
colocar em prática a Patrulha Maria da Penha. “Infelizmente, os casos de
violência contra a mulher se avolumam. Ainda vivemos em uma sociedade machista
e diariamente precisamos desses conceitos e práticas. A patrulha será uma ferramenta
importantíssima no combate, prevenção e na proteção das mulheres natalenses. O
nosso efetivo da Guarda Municipal é muito qualificado e tenho certeza de que
vai executar um excelente trabalho à frente do programa”, aponta a titular
da Semdes.
A viatura
que vai operar com as equipes da Guarda Municipal já foi adesivada e está
pronta. Os certificados de conclusão de curso aos profissionais da GMN que
foram capacitados serão entregues até o final do mês, marcando o início da
operação do programa, prevê a equipe de planejamento da Semdes.
A Guarda
Municipal Judicler Cavalcante participou do curso de capacitação e não vê a
hora de ir para as ruas com a patrulha. “Recomendo que todos os agentes de
Segurança Pública façam o curso da Patrulha Maria da Penha. Além de nos
qualificar no conhecimento da Lei e nos capacitar na atuação dela, a Patrulha
Maria da Penha me levou a conhecer uma rede de pessoas que se importam e lutam
para mudar uma consciência histórica patriarcal no nosso país”, avalia.
O governador
do Ceará, Camilo Santana (PT), era um dos alvos da facção criminosa que
coordenou ataques no estado em setembro do ano passado, como revelou a
investigação da Polícia Federal.
O nome do
petista constava numa lista de alvos que os criminosos queriam ver mortos
obtida pelo jornal O Povo. A recompensa para quem matasse Santana era de R$ 1
milhão.
Várias
autoridades estavam na lista, como o secretário de Administração Penitenciária,
Mauro Albuquerque. Segundo a apuração da PF, ele era o principal alvo da facção
Guardiões do Estado (GDE). Na tabela, o assassinato do secretário valeria R$
500 mil. Albuquerque também foi secretário estadual de Justiça e Cidadania do
Rio Grande do Norte.
A PF chegou
aos nomes depois de acessar informações no celular de um dos principais chefes
da GDE, Ednal Braz da Silva, conhecido como Siciliano.
Ex-atleta olímpica de atletismo e primeira mulher do Brasil a chefiar uma equipe de atletismo dos Jogos Pan-Americanos, não é de hoje que a potiguar Magnólia Figueiredo se envereda na política. Em 2018, ela foi candidata do deputado Kelps Lima ao Senado, pelo partido Solidariedade. Agora, Magnólia comemora sua aprovação no RenovaBR.
“Tenho uma grande notícia para compartilhar com vocês, meus amigos! Recebi a confirmação de que fui selecionada para compor o time do RENOVABR Cidades, o maior programa de renovação política do Brasil. Confesso que me senti como na época da seleção para as Olímpiadas. A emoção de estar entre os melhores para contribuir com o meu país e com a minha cidade, a força de vontade para ir mais longe e a certeza de que estamos no caminho certo. Esse mix de sentimentos que vivi no esporte, agora tenho vivido na política com muito entusiasmo. Sei que o desafio é grande, mas enfrentaremos com a mesma coragem e humildade de sempre. Vamos em frente! Vamos #correr pra renovar a política e construir novas ideias para Natal! Vamos juntos!”
Após sustos
no final do ano passado, a inflação está em tendência de estabilidade em 2020.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,25% em fevereiro, melhor
para o mês desde 2000, divulgou nesta quarta-feira, 11, o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística. Apesar da ligeira aceleração em relação a janeiro,
quando ficou em 0,21%, a queda no preço das carnes ajudou no resultado.
No ano, a
inflação acumulada está em 0,46% e, se levado em consideração os últimos doze
meses, o índice apresenta alta de 4,01%. Para este ano, a meta do governo para
o indicador é de 4%. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4% em
2020. Para 2021, a meta é 3,75% e, para 2022, 3,50%. O intervalo de tolerância
para cada ano é 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo – ou seja, em
2020, por exemplo, o limite mínimo da meta de inflação é 2,5% e o máximo, 5,5%
Segundo o
IBGE, o índice só não foi mais alto devido aos preços de cursos regulares, em
alta por causa de matrículas escolares e início do ano letivo. O segmento teve
alta de 4,42%. O resultado entretanto é sazonal. “É comum a educação ter o maior impacto no
mês de fevereiro, que é quando ocorrem os reajustes de mensalidade no início do
ano letivo. Então tivemos essa alta nos cursos regulares, em que aparecem o
ensino fundamental, médio, graduação e pós-graduação e também nos cursos
diversos, que incluem os preparatórios e de idiomas, por exemplo”, explica o
gerente de Índice de Preços do IBGE, Pedro Kislanov.
Vilão no fim do ano passado, o grupo de alimentação e bebidas desacelerou para 0,11%, afetado novamente pela queda nos preços das carnes (-3,53%), que haviam recuado 4,03% em janeiro. Apesar dos dois meses consecutivos de baixa, as carnes, que acumula baixa de 7,58% no ano, ainda não foi possível reverter o acumulado de 32,40% de 2019. Entretanto, a deflação das carnes contribuiu para a desaceleração da alimentação no domicílio (0,06%, frente a 0,20% em janeiro). No lado das altas, os destaques foram o tomate (18,86%) e cenoura (19,83%). A alimentação fora do domicilio (0,22%) também desacelerou em relação a janeiro (0,82%). A refeição (0,35%) e o lanche (0,02%) apresentaram variações menores na comparação com o mês anterior (1,05% e 0,42% respectivamente).
Nas vésperas
da chegada do presidente Bolsonaro a Mossoró, o deputado estadual Coronel
Azevedo, que já foi comandante geral da Polícia Militar no Rio Grande do Norte.
“Fiz pronunciamento na Assembleia Legislativa na sessão de terça-feira, 10, onde, entre outros pontos, rebati críticas feitas pela bancada esquerdista ao trabalho do presidente Jair Bolsonaro”.
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