Uma incursão da Guarda Municipal do Natal (GMN) e Polícia
Militar realizada no bairro de Mãe nessa quarta-feira (26), resultou na
recuperação de três veículos com queixa de roubo, sendo um deles tomado de
assalto da cerimonialista da Prefeitura do Natal, onde foram levados dois cães
pertencentes a mesma.
A ação conjunta também conseguiu localizar os animais de
estimação que estavam na comunidade de Mãe Luiza, sendo os animais logo
entregues a cuidadora responsável em perfeito estado físico.
Na ocasião os guardas municipais e policiais militares ainda
conseguiram identificar e apreender o veículo que dava apoio aos suspeitos do
assalto. O carro modelo Prisma de cor prata foi utilizado no roubo a
cerimonialista da Prefeitura do Natal e encontrado pelas guarnições durante a
mobilização policial.
A incursão no bairro de Mãe Luiza iniciou por volta da 6h e
seguiu durante todo o dia, onde guardas municipais e policiais militares
adentraram em ruas e vielas da comunidade, e de posse de informações captadas
pelos setores de inteligência das instituições chegaram até os veículos
roubados.
Os veículos encontrados foram direcionados pelas guarnições
à Delegacia de Plantão onde foi registrada a recuperação dos mesmos e
localizados os proprietários para as providências legais. Durante a ação nenhum
suspeito foi identificado.
O Sistema FAERN/SENAR encaminhou para o mercado de trabalho
seis (06) jovens aprendizes que participaram do curso de Aprendizagem rural em
Fruticultura do SENAR/RN nos municípios de Baraúna e Mossoró, região Oeste do
Rio Grande do Norte.
Os alunos Jairo Fernando de França Souza; Maria Joyce de
Oliveira Jacome; Francisco Rafael Nobre da Silva; Deivid Allison Honorato;
Franklin Oliveira Dantas e Jefferson Ruan Barbosa chamaram a atenção dos
empregadores e foram efetivados pelas empresas do setor. As aulas, ministradas
por instrutores do SENAR/RN, também aconteceram nas dependências das empresas,
principalmente as atividades práticas, facilitando aos alunos aliar a teoria
com as práticas exigidas pelo segmento da fruticultura.
A gerente interina de Aprendizagem, Maria Luíza Macedo,
destacou que O Programa de Aprendizagem do SENAR/RN tem como objetivo qualificar o jovem para o
mercado de trabalho, com um currículo teórico e prático, ele estimula o aluno a
desenvolver cidadania, ética, empreendedorismo e senso de responsabilidade. “O
Programa do SENAR vai além, pois mostra o ao filho do produtor o potencial que
o as empresas rurais têm, dando ao jovem uma janela de oportunidade para que
este continue no campo”, afirmou.
O ex-aluno do curso de Aprendizagem rural em Fruticultura,
Jairo Fernando, é filho de agricultores e foi absorvido pela empresa Frutas
Solo, hoje ele atua como supervisor de qualidade. O novo colaborador ressalta que o SENAR/RN
proporcionou conhecimento técnico na área de fruticultura sendo fundamental
para sua contratação. “O Senar além de trazer o conhecimento técnico através
dos instrutores que são totalmente capacitados, mostrou para os alunos
vivências reais sobre problemáticas do ambiente rural, e também destaco as aulas
práticas que foram fundamentais para a fixação dos conteúdos teóricos. Depois
do término do curso logo recebi a proposta para minha efetivação na empresa
“Frutas Solo”, hoje sou Supervisor de Qualidade, e posso colocar em prática
todo conhecimento que adquirir”, disse Jairo que concluiu o curso no ano
passado.
Em 2019, o SENAR/RN contou com 16 turmas de Aprendizagem,
são 6 (seis) cursos que oferecem teoria e prática profissional, com duração de
até 12 (doze) meses variando de acordo com o curso ofertado. A gerente de
Aprendizagem da instituição afirma que “para o SENAR é muito gratificante
terminar uma turma de aprendizes com contratações, pois conseguimos cumprir
nossa missão, contribuímos de forma significativa para a profissionalização,
integração na sociedade e melhoria da qualidade de vida do produtor rural e
suas gerações”.
Inúmeros jovens de jovens foram lançados no mercado de
trabalho, capacitados pela entidade, que tem como principal objetivo
prepara-los para encarar as oportunidades surgidas dentro do setor rural.
Francisco Rafael, 18, estava desempregado e com muitas expectativas de
ingressar no mercado de trabalho. O jovem ingressou no curso de Fruticultura e
atualmente é funcionário da empresa Interfruit.
“Aprendi muito no curso do SENAR/RN, mostrei minha capacidade nas aulas
práticas no setor de embalagem, logo comecei a ganhar oportunidades na empresa
onde passei por vários setores até chegar ao setor administrativo. Estou
satisfeito e destaco que foi essencial ser jovem aprendiz, pois na sequência,
conquistei meu emprego”, disse Rafael, que ainda agradeceu aos instrutores do
SENAR pelo conhecimento repassado.
Já os alunos Deivid Allison Honorato e Franklin Oliveira
Dantas foram contratados pela empresa UGBP; Maria Joice de Oliveira trabalha na
empresa Cy Matsumot e Jefferson Ruan Barbosa, empresa Norfruit.
Ecoponto: o melhor destino para
resíduos recicláveis
O
ecoponto é um espaço disponibilizado para a coleta de objetos e materiais que
não devem ser descartados no lixo comum, devido ao seu grande volume, à
necessidade de tratamento específico para suas peças e componentes e ao seu
potencial de contaminação.
O
objetivo do ecoponto é a destinação correta desses materiais, evitando seu
abandono em ruas, calçadas e terrenos baldios e seu descarte final em lixões ou
aterros sanitários, situações que podem acarretar em danos ambientais.
Em
Natal nós temos diversos ecopontos espalhados pela cidade. Alguns deles são a
Casa Durval Paiva, que recolhe eletrônicos; o Idema recebe pilhas; a A&D
Embalagens, plástico; a UFRN recolhe lápis, caneta, marcador, bucha de lavar
louça e suas embalagens, cápsulas de café, tampas de garrafa pet, tubos de
pasta de dente, e óleo de cozinha usado; E a Natal Reciclagem, que recebe
metal, plástico, papel, lixo eletrônico e resíduos perigosos, eles também
possuem um atendimento via whatsapp, o Ecozap, que faz a coleta em domicílio.
Os
ecopontos enviam os resíduos para a reciclagem, incentivando assim a economia
circular, cuja a principal ideia da é tirar o conceito de “lixo” que temos já
formado em nossa cabeça e substituir por uma visão mais contínua e cíclica de
produção, na qual os recursos deixam de ser somente explorados e descartados e
passam a ser reaproveitados em um novo ciclo.
A
economia circular anda aliada a logística reversa que é um pensamento
estratégico de ações que vai contra a logística tradicional e visa o recolhimento
e reaproveitamento de materiais já utilizados no processo de produção, trazendo
tais resíduos sólidos de volta ao ciclo de vida empresarial, ou buscam alguma
outra destinação ambientalmente correta.
Tudo
isso põe em prática os 3 R’s da sustentabilidade, reduzir, reutilizar e reciclar,
que visam minimizar o desperdício de materiais e produtos, além de poupar a
natureza da extração inesgotável de recursos.
Caso você
tenha conhecimento de algum outro ecoponto em Natal nos informe através do
instagram do @institutocidadelimpa.
Logística reversa deve aumentar de 70
para mais de 5 mil pontos de coleta de lixo eletroeletrônico no país
Segundo
levantamento da Universidade das Nações Unidas (UNU), cerca de 45 milhões de
toneladas de lixo eletrônico foram produzidos em todo o mundo em 2016, sendo
que 80% dele foi descartado de forma inadequada. O Brasil foi um dos maiores
responsáveis, gerando aproximadamente 1,5 milhão de toneladas. Essa
“contribuição” está com os dias contados, uma vez que o País já iniciou seu
programa de Logística Reversa no setor. Objetivo é alcançar mais de cinco mil
pontos de coleta para que o material seja reciclado ou receba uma destinação
ambientalmente correta.
A
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que estabeleceu a obrigatoriedade
da Logística Reversa de eletroeletrônicos, foi criada em 2010, mas somente em
2019, quando o Ministério do Meio Ambiente (MMA) assinou acordo com o setor,
ações estão sendo colocadas em prática, como explica André França, secretário
de Qualidade Ambiental do MMA.
“Quando
o atual governo assumiu, eram apenas 70 os pontos de coleta. Em apenas três
meses da assinatura do acordo já foram instalados mais cem novos pontos e o
número vai aumentar nos próximos anos”, destaca o secretário. “O acordo setorial
para a logística reversa prevê metas de estruturação de pontos de entrega de
forma a aumentar de 70 pontos para mais de 5 mil pontos até 2025. A previsão é
chegar ao fim de 2020 com mais de 420 pontos instalados em todo o Brasil, o que
seria quase 10% de uma meta de cinco anos.”
Acelerado
– O acordo assinado prevê duas fases, sendo a primeira dedicada à estruturação
do sistema e a segunda relacionada à sua implementação e operacionalização, com
metas anuais e crescentes, prazos e ações concretas. Segundo André França, o
setor está se antecipando, o que pode acelerar os bons resultados.
“O
que é interessante nesse acordo firmado em outubro de 2019 é que ele tem uma
cláusula que permite antecipar os resultados do cumprimento das metas. O ano de
2020 é de estruturação e as metas são de 2021 para frente, mas essa cláusula
está estimulando vários fabricantes a antecipar a instalação de pontos de
coleta”, aponta França. “Não à toa foram instalados mais de 100 pontos apenas
entre novembro de 2019 e janeiro de 2020. Isso é mais do que feito nos últimos
nove anos.”
O
objetivo do MMA é que os cinco mil pontos de coleta de eletroeletrônicos possam
abranger os 400 maiores municípios do país, ou seja, aqueles com população
superior a 80 mil habitantes. Isso compreenderia aproximadamente 60% da
população.
“Importante
ressaltar que 100% dos produtos coletados em todo o país deverão ser enviados
para a destinação final ambientalmente adequada, preferencialmente a
reciclagem, reinserindo assim os materiais na cadeia produtiva, reduzindo as
pressões por novas matérias-primas e os impactos ambientais causados pelo
descarte inadequado”, explica França.
A
não reciclagem de eletroeletrônicos representa bem mais do que somente um risco
ao meio ambiente, significa também dinheiro jogado fora. Segundo levantamento
da Universidade das Nações Unidas, as 45 milhões de toneladas de lixo
eletrônico gerado em 2016 têm o valor de matéria-prima estimado em 55 bilhões
de euros.
Ainda
de acordo com a UNU, se as grandes nações do mundo não desenvolverem programas
semelhantes ao do Brasil nos próximos anos, teremos em 2050 cerca de 110
milhões de toneladas de lixo eletroeletrônico descartados no meio ambiente.
Previstas
na Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana, campanhas de comunicação estão
entre as ações do MMA em 2020. “Agora é hora de conscientizar a população para
a importância do descarte adequado, não só dos eletroeletrônicos como também de
todos os resíduos sólidos passíveis de reciclagem”, finaliza André França.
Um novo destino para o lixo
Para
muitos países desenvolvidos, o lixo tem grande valor: os rejeitos são
transformados em gás para o aquecimento das casas e em eletricidade. O Brasil
quer seguir o exemplo. No segundo semestre, a administração federal deve
inaugurar uma grande estação de processamento de resíduos na Região
Centro-Oeste, que tem um dos piores indicadores de coleta e reciclagem de lixo
do país.
A
iniciativa contará com recursos do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics. “É
preciso resolver o passivo ambiental gerado com os aterros sanitários e o lixo
com urgência”, disse Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente.
O
governo vai construir novas usinas e conceder à iniciativa privada sua gestão.
Em Copenhague, a usina Copenhill, inaugurada em 2019, deve processar neste ano
40.000 toneladas de lixo, gerando energia para mais de 220.000 residências. No
Brasil, 10 milhões de toneladas de lixo vão para os aterros ou têm destinação
errada todos os anos.
Empresa americana que defende
‘compostagem humana’ como alternativa ‘verde’ a enterro ou cremação
Uma
empresa dos EUA divulgou detalhes científicos de seu processo de
“compostagem humana” para funerais ambientalmente amigáveis.
Um
estudo piloto produzido com voluntários que morreram mostrou que os tecidos humanos
se decompuseram de forma segura e completa em 30 dias.
A
empresa, Recompose, diz que esse processo economiza mais de uma tonelada de
carbono em comparação com a cremação ou o enterro tradicional.
Ela
afirma que oferecerá o primeiro serviço de compostagem humana no Estado de
Washington (EUA) a partir de fevereiro.
A
diretora executiva e fundadora da Recompose, Katrina Spade, disse que
preocupações quanto às mudanças climáticas são um dos principais motivos que
levam muitas pessoas a manifestar interesse no serviço.
“Até
agora 15 mil pessoas assinaram nossa newsletter. E a legislação para permitir
isso no Estado recebeu apoio bipartidário, permitindo que ela fosse aprovada na
primeira vez que foi protocolada”, diz ela.
“O
projeto avançou tão rapidamente por causa da urgência da mudança climática e a
consciência de que precisamos enfrentá-la”.
Os
resultados de um estudo científico sobre o processo de compostagem, que a
Recompose chama de redução orgânica natural, foram apresentados no encontro da
American Association for the Advancement of Science (associação americana para
o avanço da ciência) em Seattle.
“Há
uma praticidade amorosa nisso”, ela disse em uma das raras entrevistas
desde que anunciou os detalhes do projeto, há um ano.
Ela conta que teve a ideia há 13 anos, quando começou a pensar sobre sua própria mortalidade — à idade madura de 30 anos!
“Quando
eu morrer, este planeta, que me protegeu e sustentou por toda a minha vida, não
deveria receber de volta o que me restou?”
Spade
faz uma distinção entre decomposição e recomposição. A primeira acontece quando
um corpo está sobre o solo. A segunda envolve integrar-se com o solo.
Ela
diz que, em comparação com a cremação, a redução natural orgânica de um corpo
impede que 1,4 tonelada de carbono seja lançado na atmosfera. E ela acredita
que haja uma economia similar quando o método é comparado com o enterro
tradicional se levados em conta o transporte e a fabricação de um caixão.
“Para
muitas pessoas, isso dialoga com a forma com que elas tentam conduzir suas
vidas. Elas querem um plano de morte que dialogue com a forma como elas
vivem.”
O
processo envolve deixar o corpo num compartimento fechado com pedaços de
madeira, alfafa e palha. O corpo é lentamente girado para permitir que
micróbios o consumam.”
Trinta
dias depois, os restos ficam disponíveis para que familiares os despejem em
plantas.
Embora
o processo seja simples, o aprimoramento da técnica levou quatro anos de
estudos científicos. Spade pediu à cientista do solo Lynne Carpenter Boggs que
realizasse o trabalho.
A
compostagem de animais de rebanho é uma prática antiga no Estado de Washington.
A missão de Carpenter Boggs era adaptá-la a humanos e garantir que os vestígios
fossem ambientalmente seguros.
“Nós ficávamos conferindo uns aos outros. Minha fisiologia parecia diferente, eu não dormi bem algumas noites, não tive fome — foi uma resposta a um distúrbio”.
Carpenter-Boggs
descobriu que o corpo em recomposição alcançava a temperatura de 55 graus
Celsius durante um certo período.
“Estamos
certos de que ocorre uma destruição da ampla maioria de (organismos causadores
de doenças) e remédios por causa das altas temperaturas que alcançamos.”
O
negócio da recomposição começará no fim deste ano. Qualquer um poderá
participar do processo, mas ele só é legal no Estado de Washington. No
Colorado, discute-se a aprovação de uma lei sobre a redução orgânica natural.
Spade acredita que é uma questão de tempo até que o método esteja disponível
amplamente — nos EUA e em outros lugares.
“Esperamos
que outros Estados abracem a ideia depois que começarmos em Washington. Tivemos
muito entusiasmo no Reino Unido e em outras partes do mundo, e esperamos abrir
filias no exterior quando pudermos.”
O prefeito Álvaro Dias, que acompanhou de perto todos os dias do carnaval em Natal, ao lado da primeira dama, Amanda Dias, e do secretário municipal de Cultura, Dácio Galvão, comemora os resultados positivos do evento na capital.
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