A aprovação de novos concursos públicos federais virou moeda
de troca do governo para pressionar o Congresso e conseguir aprovar a reforma
administrativa. À espera da definição, pelo presidente Jair Bolsonaro, do
melhor momento político para enviar a proposta de reforma ao Legislativo, a
equipe econômica decidiu segurar os processos seletivos até a nova proposta –
que promete mexer com as carreiras do funcionalismo – receber o aval dos
parlamentares.
A aposta do governo é de que o “estrangulamento” natural dos
serviços públicos, decorrente de um grande número previsto de pedidos de
aposentadoria neste e nos próximos anos, acabe fazendo com que as próprias
categorias aceitem a reforma, para que voltem a contar com novas vagas nos
órgãos federais. Outro fator que pesa nessa balança é o consequente aumento da
carga de trabalho.
Desde o ano passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes,
tem chamado atenção para a quantidade de servidores que devem deixar os cargos
nos quatro anos de governo Bolsonaro. De acordo com o Ministério da Economia,
são 22 mil aposentadorias previstas no funcionalismo federal em 2020. Outras
16,7 mil são estimadas para 2021 e mais 20,8 mil em 2022, totalizando quase 60
mil servidores em três anos.
Pelos cálculos da pasta, 21% dos servidores vão se aposentar até 2024. Outros 42% deixam o posto até 2030 e 61%, até 2039. Os novos servidores que irão entrar para o serviço público depois da aprovação da reforma já estariam sob o guarda-chuva de um novo regime.
Diante de uma situação real de preconceito vivenciada na escola, o
professor da Rede Municipal de Ensino de Natal, Otávio José Oliveira Fideles
realizou um projeto chamado “A cor da cultura” para combater o racismo e outras
situações de discriminação na Escola Municipal Professor Reginaldo Ferreira
Neto, situada no Conjunto Parque dos Coqueiros, bairro Nossa Senhora da
Apresentação. O projeto está concorrendo ao Prêmio Nacional de Educação Mind
Lab Inspira.
Por meio de um jogo de tabuleiro, o professor Otávio Fideles introduziu o tema de “bloqueios sociais” em debates com as crianças entre 10 e 12 anos. O educador gravou um vídeo sobre a prática na sala de aula com a sua turma do 5º ano do Ensino Fundamental e foi selecionado entre 60 práticas de várias partes do Brasil. O projeto de Otávio concorre à fase final com outros oito finalistas em votação popular aberta até 20 de fevereiro, no site http://amplieperspectivas.mindlab.com.br/inspira.
Uma semana antes do lançamento oficial do novo single do disco Gigaton, o Pearl Jam deu um jeito de inovar na forma de divulgar uma música. Para ouvir “Superblood Wolfmoon” com antecedência, você precisa apontar seu celular para a lua.
Antes disso, claro, é preciso acessar o aplicativo web da banda no dispositivo. Em seguida, basta abrir o app e apontar a câmera para a lua para ativar uma experiência de realidade aumentada, na qual o grande satélite natural que circula a Terra será protagonista de uma animação acompanhada por um trecho da nova faixa.
Só no mês de janeiro, golpes
no WhatsApp fizeram 24,2 mil vítimas no Estado do Rio, segundo levantamento do
dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe. No país,
estima-se que 198,1 mil brasileiros caíram na isca dos golpistas e tiveram o
WhatsApp clonado no mês passado. A maior parte dos casos foram registrados na
região Sudeste: além do Rio, São Paulo (41,2 mil vítimas) e Minas Gerais (15,9
mil). Ainda conforme o levantamento, a falsa vaga de emprego foi a temática
mais utilizada nos golpes. Como a procura por emprego é alta, os criminosos
ofertam supostas oportunidades em empresas conhecidas para atrair as vítimas.
Os golpistas enviam uma mensagem via WhatsApp informando que empresas, como
SESI e Atacadão estão oferecendo vagas de emprego. Ao clicar no link, a vítima
é direcionada a um site falso que disponibiliza um questionário com perguntas
simples, como “Você tem carteira de trabalho?”. No entanto,
independente da resposta, a vítima é induzida a compartilhar o link do golpe
com mais dez contatos para desbloquear a suposta vaga. Mas na verdade, não
existe oportunidade alguma e a vítima está possibilitando que o golpista
utilize este artifício para disseminar outros golpes à lista de contatos do
aplicativo.
Outra fraude utiliza sites de anúncio com vendas e desapegos como porta de
entrada para a armadilha. Os cibercriminosos encontram usuários, que anunciaram
em sites como a OLX, instalam o WhatsApp no celular deles com o número da
vítima e entram em contato com ela para pedir o PIN que o próprio app envia
para criar a conta. Os golpistas alegam que só assim o anúncio entrará no ar,
mas com o código conseguem clonar e acessar os contatos do WhatsApp. Com isso,
eles se passam pelo dono da conta clonada e pedem dinheiro às pessoas da lista
de contatos, geralmente via transferência bancária.
Para aumentar os lucros às
custas das vítimas, os criminosos estão aperfeiçoando as táticas e agora tentam
arrancar dinheiro de figuras públicas. O chamado “golpe da festa” é
direcionado à atores, youtubers e influenciadores. O alvo desta armadilha são
os famosos, suas famílias e amigos. “No golpe da festa, o criminoso
pesquisa por eventos que terão a presença de pessoas famosas. Depois, se
passando pelo organizador da festa, o golpista entra em contato com a potencial
vítima para solicitar uma suposta confirmação de identidade. Para realizar a
confirmação, a pessoa precisa informar um código enviado ao seu celular.
Contudo, o que a vítima não percebe é que este código se trata de um PIN de
seis dígitos que libera acesso à sua conta do WhatsApp. Ao fornecê-lo, ela tem
a sua conta no mensageiro bloqueada em seu celular e liberada no aparelho do
atacante”, explica Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.
Como se proteger
Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, listou alguns cuidados que as pessoas
devem adotar para não cair em golpes nas redes sociais:
O primeiro passo é ter cuidado ao clicar em links compartilhados no WhatsApp ou
nas redes sociais. A recomendação é que verifique as informações compartilhadas
nos sites oficiais das empresas, e desconfie de promoções, brindes e descontos.
Para aumentar a segurança, outra dica é ativar a autenticação em dois fatores,
disponível no próprio WhatsApp. Ao entrar no aplicativo, clique em
‘configurações’, depois em ‘conta’ e selecione a opção ‘confirmação em duas
etapas’. Desta forma, o usuário precisará escolher seis dígitos para ativar o
PIN de segurança, que será solicitado de tempos em tempos ao entrar no app.
Caso suspeite do link, uma alternativa gratuita é acessar
(www.psafe.com/dfndr-lab/pt-br) para constatar a veracidade. É preciso copiar e
colar o link na caixa central do site em questão.
O cantor Roberto Carlos elogiou o presidente Jair Bolsonaro, no fim da tarde desse sábado (5), ao embarcar no tradicional Cruzeiro Emoções em Alto Mar, no Rio de Janeiro. Ele se mostrou otimista com o governo e defendeu o mandatário.
“Acho
que o Bolsonaro é muito bem-intencionado. Ele tem tido muita dificuldade com o
pessoal em volta dele. Mas acho ele bom e já tem conseguido algumas coisas.
Vamos torcer pelo país, que está na mão dele”, afirmou ele à imprensa,
depois de chegar dirigindo seu Cadillac vermelho.
Sérgio Moro e Paulo Guedes, na avaliação do cantor, são os dois ministros que mais colaboram com o governo de Bolsonaro.
A temporada
2020 do Circuito Mundial de Surfe ainda não começou, mas Italo Ferreira poderá
faturar mais um troféu nesta segunda, na cerimônia de premiação do Laureus, o
‘Oscar do Esporte’, em Berlim, na Alemanha. O surfista é o favorito a levar o
prêmio na categoria ‘Melhor Atleta de Ação’. Para tanto, terá que superar uma
compatriota, a jovem skatista Rayssa Leal, a ‘Fadinha’, de 12 anos. A
Chapecoense é outra esperança de prêmio para o Brasil.
Campeão
mundial no ano passado, Italo vai tentar levar o troféu que outros dois
surfistas do País não conseguiram em 2019: seu rival Gabriel Medina e Maya
Gabeira, ambos na mesma categoria. O surfista potiguar chega para a disputa no
embalo também da conquista da vaga olímpica – o surfe estreará nos Jogos de
Tóquio – e da vitória nos Jogos do ISA (competição no Japão que era
pré-requisito para obter a classificação olímpica).
“Me
surpreendeu a indicação pelo fato de ter os melhores na premiação. Fico muito
feliz de saber e ver o reconhecimento pelo meu trabalho no surfe. Se eu vencer,
será um título muito importante para a minha carreira profissional”, disse
Italo.
Para ser
premiado, Italo terá de superar outra surfista, a americana Carissa Moore,
também campeã mundial em 2019. Estão na disputa ainda a americana Chloe Kim e o
canadense Mark McMorris, ambos do snowboard, e os skatistas Nyjah Huston, outro
atleta dos EUA, e Rayssa Leal.
Fadinha,
como ficou conhecida nas redes sociais, é uma das surpresas entre os indicados.
Ela foi a revelação de 2019 na modalidade street do skate. A indicação é
resultado do título conquistado na etapa de Los Angeles, uma das mais
importantes do circuito, e logo em sua terceira participação em um evento deste
porte. Tornou-se a mais jovem da história a vencer a competição.
Neste momento está na zona de classificação para a Olimpíada no street. E deve ser uma das favoritas ao pódio em Tóquio. Se superar Italo e os demais rivais em Berlim, a skatista se tornará a primeira mulher brasileira a levar o Laureus.
O ex-candidato à presidência Guilherme Boulos (PSol) e um
perfil do PT no Twitter fizeram postagens sobre supostas vaias e gritos de
“Fora, Bolsonaro” endereçados ao presidente da República na saída do estádio
Mané Garrincha na manhã deste domingo.
A fonte da informação é um vídeo que circula nas redes
sociais mostrando um tumulto em volta de Jair Bolsonaro (sem partido), mas o
arquivo está sendo divulgado nas redes sociais pelo menos desde sábado e,
portanto, não pode ter sido gravado na manhã de domingo.
O perfil petista fez a postagem citando reportagem da revista Fórum que informa que as cenas foram feitas no jogo entre Flamengo e Athletico, em Brasília. A informação está sendo replicada em outros sites. O Brasil 247, por exemplo, chegou a publicar, mas depois voltou atrás e informou que o vídeo foi gravado em 2017, em uma faculdade em Minas Gerais.
Na disputa presidencial de 2018, foram os votos do Nordeste
que impediram Jair Bolsonaro de conseguir uma vitória acachapante já no
primeiro turno. No ano passado, os governadores da região protagonizaram duros
embates com o novo presidente e se consolidaram como um núcleo de oposição.
Bolsonaristas, porém, enxergam na eleição municipal deste ano uma oportunidade
de mudar, ao menos em parte, esse cenário.
As principais esperanças de furar a bolha da esquerda e
fincar o pé no Nordeste estão nas cidades em que Bolsonaro venceu Fernando
Haddad (PT) na disputa de 2018. Apesar da ampla vitória do petista na região no
segundo turno da eleição (69,7% a 30,3%), o atual presidente se saiu melhor em
três capitais: Natal, Maceió e João Pessoa.
Lideranças da esquerda dos estados dessas três cidades admitem que candidatos de Bolsonaro são uma ameaça. Lembram, porém, que os aliados do presidente podem se perder na dificuldade para viabilizar o novo partido, o Aliança pelo Brasil, e nas disputas internas dentro do próprio grupo pelo posto de candidato. Colocam em dúvida também a disposição de Bolsonaro de se envolver nos pleitos.
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