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Categoria: fevereiro 10, 2020

Eleições: Bolsonaro vai esperar candidaturas do PT para definir aliados

PRESIDENTE APOIARÁ NOMES PONTUAIS EM CIDADES ESTRATÉGICAS POR AVALIAR QUE SEU NOVO PARTIDO, O ALIANÇA PELO BRASIL, NÃO ESTARÁ PRONTO PARA O PLEITO MUNICIPAL. FOTO: REPRODUÇÃO

O presidente Jair Bolsonaro foi aconselhado por seus principais interlocutores a aguardar o lançamento das candidaturas do PT às eleições municipais antes de definir os políticos que apoiará no pleito deste ano. A estratégia foi montada para que Bolsonaro não sofra desgastes políticos nem eleitorais ao escolher os seus favoritos na disputa por prefeituras de capitais e outras cidades estratégicas.

Bolsonaro está ciente de que o seu novo partido, o Aliança Pelo Brasil, dificilmente ficará pronto a tempo de lançar candidatos para a eleição deste ano. Mesmo que a sigla seja regularizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dentro do prazo estipulado, Bolsonaro entende que a Aliança não terá a estrutura necessária para ingressar no pleito de forma competitiva. O acúmulo de derrotas nas esferas municipais poderia servir de munição para os rivais que classificam sua base política como frágil.

A direção nacional do PT tem convidado políticos de diversos estados para se reunirem na sede nacional do partido, em São Paulo, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os encontros servem para formar consensos em torno de quais sairão as candidaturas que a sigla lançará para a disputa de outubro. Já foram realizadas reuniões para tratar das cidades de São Paulo, Recife, Salvador, Florianópolis e Curitiba.

Veja

Lula diz que Veja está quebrada e ataca emissora dos Marinho: “Após Bolsonaro, Globo vai lançar o Caldeirão do Huck”

EX-PRESIDENTES DO BRASIL E DO URUGUAI SE ENCONTRARAM DURANTE EVENTO EM COMEMORAÇÃO AOS 40 ANOS DO PT NO RIO DE JANEIRO. FOTO: DIVULGAÇÃO/TWITTER

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar, na noite desse sábado, a possível candidatura do apresentador Luciano Huck à Presidência da República. Ao lado do ex-presidente uruguaio José Mujica, na festa de 40 anos do PT no Rio de Janeiro, Lula disse que “a Globo, depois de lançar o Bolsonaro, agora vai lançar o Caldeirão do Huck”.

Pesquisas mostram que o apresentador pode tirar votos do PT. Com base nisso, Lula passou a investir num discurso focado em aspectos da economia, como a precarização do trabalho. No discurso desta noite, criticou a naturalização de empregos como o de entregador de aplicativo, nos quais o trabalhador não tem vínculo empregatício com a empresa nem garantias trabalhistas.

“Você não sabe quem é seu patrão, não tem assistência médica. É o ser humano sendo tratado da forma mais canalha possível em nome de uma palavra chamada ‘flexibilização’ e de uma palavra chamada ’empreendedorismo'”, disse o ex-presidente. “Eu peço pizza no iFood. O serviço é maravilhoso para o consumidor, mas eu quero saber a contrapartida. Esse é o desafio que precisamos cobrar do Estado.”

Conhecido pela defesa de que políticos tenham uma vida austera, Mujica voltou a criticar, ao lado de Lula, aqueles que enriquecem na vida pública. “Política é uma paixão, um compromisso, e políticos têm que aprender a viver como vive a maioria do povo, não como uma minoria privilegiada”, apontou o uruguaio, cujo partido, a Frente Ampla, deixa o poder no fim deste mês após 15 anos de presidência.

Em um momento constrangedor, após a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) anunciar a presença da “ex-primeira dama” do Uruguai, Mujica reclamou da abordagem. “Somos republicanos. Não temos primeira-dama.” Lucía Topolansky é vice-presidente na gestão Tabaré Vázquez.

Mujica também ressaltou bandeiras comuns em seus discursos, como a necessidade de os jovens buscarem a felicidade e se engajarem na política por paixão, não por ambição financeira ou de poder.

Terra

Brasileiro ‘Democracia em Vertigem’ perde o Oscar para filme de Obama e petistas se solidarizam com Petra

DOCUMENTÁRIO ‘INDÚSTRIA AMERICANA’ LEVOU O TROFÉU NA CATEGORIA, DEIXANDO A PRODUÇÃO NACIONAL PARA TRÁS. FOTO: DIVULGAÇÃO/UOL

O controverso documentário Democracia em Vertigem perdeu o Oscar neste domingo. A estatueta foi para Indústria Americana, que concorria ainda com The Cave, Honeyland e For Sama. O filme tem nos créditos coprodução do casal Barack e Michelle Obama. Julia Reichert, diretora do documentário, citou o Brasil em seu discurso de agradecimento. “Vimos entre os indicados histórias de lugares como o Brasil, Síria, Macedônia. Nos sentimos inspirados por vocês. Nosso filme é sobre Ohio e China, mas poderia ser de qualquer lugar, contando a história de pessoas que usam um uniforme, em busca de dar às suas famílias uma vida melhor.”

Democracia em Vertigem

Nos meses que antecederam o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República, em abril de 2016, o Congresso Nacional viveu o tumulto natural de um impeachment. Em meio à algaravia, deputados e senadores tinham de lidar com uma tensão adicional: a presença de equipes de documentaristas.

Vários produtores competiam por material para diferentes filmes sobre o processo que mudaria o rumo do país. Mas quem se destacava era uma moça inquieta — e obsessiva: a cineasta mineira Petra Costa. Ela enlouquecia os políticos e até sua equipe com determinações como gravar na íntegra as sessões do impeachment.

Lançado pela Netflix em 190 países em junho passado, Democracia em Vertigem provocou de imediato reações extremadas por aqui. Os apoiadores de Lula e de Dilma sentiram-se de alma lavada: o filme é o lamento de uma mulher que viu os sonhos políticos de sua geração (Petra hoje tem 36 anos) desabar com a derrocada do PT. O enredo corrobora a versão, tão alardeada pelo partido, de que o impeachment “foi golpe”. No lado oposto ficaram aqueles que enxergaram no impeachment a libertação do país da corrupção sistêmica dos doze anos do PT, exposta pela Operação Lava-Jato. Para essa massa de brasileiros, Democracia em Vertigem é um exercício vitimista apoiado numa visão convenientemente ilusória dos fatos.

Veja

Brad Pitt ganha primeiro Oscar como ator e homenageia Tarantino: ‘Você é original e único’

O ASTRO GANHOU O PRÊMIO DE MELHOR ATOR COADJUVANTE PELO PAPEL DE CLIFF BOOTH, EM ERA UMA VEZ… EM HOLLYWOOD. FOTO: REPRODUÇÃO

Assim como aconteceu no Globo de Ouro e na premiação britânico BAFTA, Brad Pitt também levou para casa o Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante, pelo papel de Cliff Booth em Era Uma Vez Em… Hollywood.

Ele disputou o prêmio com veteranos como Al Pacino (O Irlandês), Anthony Hopkins (Dois Papas), Joe Pesci (O Irlandês) e Tom Hanks (Um Lindo Dia na Vizinhança).

No discurso de aceitação, o astro manteve a simpatia costumeira, mas não o humor visto nos discursos anteriores. Durante os 45 segundos com o microfone, Pitt agradeceu a Quentin Tarantino pelo papel, e opinou que “a indústria [do cinema] seria muito mais seca” sem a criatividade e as produções do cineasta: “Você é original e o único do seu tipo”, acrescentou.

O ator também agradeceu ao amigo e colega Leonardo DiCaprio, além de ter pedido mais reconhecimento para as equipes de dublês, profissão do personagem dele em Era Uma Vez… Em Hollywood.

Revista Rolling Stones

Parasita entra para a história e se consagra o grande vencedor do Oscar 2020 com 4 prêmios

O FILME SUL-COREANO DO DIRETOR BONG JOON HO SUPEROU O FAVORITO 1917 E TAMBÉM TODAS AS EXPECTATIVAS E PREVISÕES PARA A CERIMÔNIA. FOTO: AP PHOTO

Aconteceu entre a noite do último domingo, 9, e o começo da madrugada desta segunda, 10 (de acordo com o horário de Brasília, claro), a cerimônia do Oscar 2020, que surpreendeu por consagrar Parasita como o grande vencedor da noite.

O filme sul-coreano levou para casa quatro prêmios das seis categorias às quais estava indicado. O longa dirigido por Bong Joon Ho saiu vitorioso como melhor roteiro original, melhor diretor, filme internacional e também melhor filme, que o torna a primeira produção não falada em inglês a vencer a categoria principal da noite.

Parasita só não ganhou as estatuetas de melhor edição e melhor design de produção.

A cada nova vez que subiu ao palco para receber um novo Oscar, o cineasta sul-coreano se mostrava comopletamente catatônico e extasiado.

Ao aceitar a estatueta de melhor diretor, ele elogiou os outros cineasta que também foram indicados. Falou que, antes de se tornar diretor, estudou os filmes de Martin Scorsese (que concorria com O Irlandês), e que só de disputar essa categoria com ele já era uma honra sem igual.

Revista Rolling Stones

Brasil goleia Argentina e carimba vaga para Tóquio-2020

MATHEUS CUNHA, DUAS VEZES, E PAULINHO MARCAM NO 3 A 0 SOBRE OS HERMANOS; RESULTADO GARANTE PARTICIPAÇÃO NA OLIMPÍADA. FOTO: DIVULGAÇÃO

O campeão voltou. Ouro nos Jogos do Rio em 2016, o futebol brasileiro masculino estará representado nas Olimpíadas de Tóquio-2020 . A seleção sub-23 cumpriu a missão de derrotar a Argentina e carimbou a vaga no torneio, após uma vitória por 3 a 0 neste domingo (10) contra os campeões do Pré-Olímpico na Colômbia. Matheus Cunha, duas vezes, e Paulinho fizeram os gols.

Depois de dois empates no quadrangular final, a equipe de André Jardine entrou em campo pressionada para vencer, uma vez que o Uruguai havia batido a Colômbia na partida preliminar.

A formação ofensiva, no esquema 4132, com Reinier como titular, fez o Brasil ter um domínio da partida desde início. A obrigação se transformou em exibição de alto nível. No primeiro gol, a jogada começou com Pedrinho pelo meio. Ele levantou a bola com cavadinha, para Paulinho dominar e finalizar de uma vez.

O gol deu tranquilidade à seleção, que passou a trocar passes e construir as jogadas com menos pressa. O segundo gol aconteceu ainda no primeiro tempo. Matheus Cunha aproveitou recuo errado do zagueiro argentino, chegou antes do goleiro, e precisou finalizar duas vezes para ampliar. Não houve mais gols no primeiro tempo por preciosismo nas jogadas.

O meio-campo do Brasil conseguiu anular o ímpeto da Argentina de dar o troco. A partida chegou a ter momentos de confusão em função da disputa.

A zaga formada por Bruno Fuchs e a novidade Ricardo Graça, do Vasco, se comportou bem, protegidos por Matheus Henrique e Bruno Guimarães, responsáveis por acionar laterais e atacantes em profusão nos contragolpes muito perigosos.

Depois de segurar uma reação da Argentina no segundo tempo, o Brasil retomou o controle do jogo e ampliou com Matheus Cunha, eliminando as chances de zebra.

iG