O ministro
da Economia, Paulo Guedes, pediu desculpas após comparar servidores a
“parasitas”. O ministro se retratou nesta segunda-feira (10), por
meio de uma mensagem enviada pelo WhatsApp a jornalistas. As informações são do
jornal Estado de São Paulo.
Guedes se
defendeu afirmando que sua fala foi retirada de contexto e que ele teria se
expressado mal. Segundo o jornal, o ministro teria se referido na declaração
aos servidores de “estados e municípios em casos extremos. Quando toda
receita vai para salários e nada para a saúde, educação e segurança”.
O texto que propõe uma reforma administrativa visa regular o
desempenho funcional do servidor do Executivo da União e acabar com a
estabilidade do serviço público, entre outras mudanças.
Edinho,
filho de Pelé, é o próximo entrevistado do “Abre Aspas”, quadro de longas
entrevistas do GloboEsporte.com. O conteúdo completo vai ao ar na próxima
quinta-feira. Na entrevista, entre outros assuntos, o ex-goleiro detalha o
estado de saúde de seu pai, de 79 anos. E revela um Pelé abatido.
Segundo
Edinho, a dificuldade para se locomover tem entristecido o melhor jogador da
história. Pelé, mais de uma vez, relatou erro médico na primeira de uma série
de cirurgias no quadril.
– Ele tá
bastante fragilizado em relação à mobilidade. Ele fez o transplante do quadril
e não fez uma reabilitação adequada, ideal. Então, ele está com esse problema
da mobilidade, que acaba acarretando uma certa depressão, um quadro ali…
Imagina, ele é o rei, sempre foi uma figura tão imponente, e hoje ele não
consegue mais andar direito. Ele fica muito acanhado, muito constrangido com
isso. Mas está bem, tirando isso e tirando a natureza da idade e tudo mais.
Edinho conta que Pelé só consegue se locomover com a ajuda
de um andador.
– Ele não consegue andar normalmente. Só com o andador. Até
melhorou um pouco em relação a essa época recente (em que apareceu de cadeira
de rodas), mas ainda tem bastante dificuldade para andar.
Por isso, diz Edinho, Pelé não tem vontade de sair de casa.
– Ele fica constrangido, não quer sair, se expor, estar na rua, fazer praticamente nada que tenha que sair de casa. Está muito acanhado, recluso.
Os servidores da saúde de Macau iniciaram uma greve por tempo indeterminado no dia 5 de fevereiro. De acordo com o Sindsaúde/RN, o movimento grevista começou com um ato público em frente ao Hospital Antônio Ferraz. A greve foi aprovada em assembleia da categoria no dia 31 de janeiro.
Eles
reivindicam o pagamento do salário em dia, conforme o estatuto dos servidores
de Macau, o 13° de 2019, reajuste salarial e um plano de cargos, carreira e
salários. Há 4 anos a Prefeitura não concede reajuste a nenhuma categoria.
Após
pressão, os servidores já conquistaram o pagamento do 13º de 2019 e o plano de
cargos, carreiras e salários. Mas a categoria ainda reivindica o pagamento dos
salários em dia e reajuste salarial. Há também alguns problemas específicos com
alguns servidores que estão com férias atrasadas e não receberam o 13º.
O prefeito Tulio Lemos (PSD) disse que iria discutir com a categoria no dia 31 de janeiro. No entanto, enviou ofício desmarcando a reunião. Desde então, não sinaliza diálogo com os servidores.
Essa greve
não é só por salários. Os servidores reivindicam também melhores condições de
trabalho e mais investimentos na saúde. Faltam médicos de diversas
especialidades nas unidades. O município passou todo mês de janeiro, por exemplo,
sem obstetra.
A gestão
municipal não garante as condições mínimas para os trabalhadores. Devido ao
atraso dos salários, os servidores não conseguem cumprir com suas obrigações
financeiras. A Prefeitura diz que o município está em crise, mas mantém o carnaval
da cidade e não prioriza os pagamentos. “Isso é inadmissível! Não fomos nós que
criamos essa crise. Queremos respeito às trabalhadoras e trabalhadores da saúde
de Macau”, disse a diretora do Sindsaúde Edvalda Lopes.
Os
servidores continuam na luta e aguardam respostas da Prefeitura. Até lá, haverá
assembleias da categoria para avaliar o movimento e para que a base decida os
rumos da greve.
Um carro
explodiu enquanto era abastecido com gás natural, na noite de domingo (9) em
Assu, na região Oeste. De acordo com a polícia do município, a suspeita é de
que o veículo usava botijão de gás de cozinha, o que é proibido. Uma pessoa
ficou ferida.
O caso aconteceu por volta das 19h30 em um posto às margens da BR-304. De acordo com funcionários, o homem chegou no local e pediu para abastecer o veículo. Os frentistas disseram que não viram o botijão, até porque normalmente o cilindro fica no porta-malas do carro, enquanto o abastecimento é feito perto do motor, na frente.
Durante o abastecimento, o carro explodiu, ficando totalmente destruído. A explosão ainda afetou a estrutura do posto, alcançando até o teto.
Um homem que estava próximo do local sofreu um corte profundo no pé e foi socorrido ao hospital do município. Após os primeiros atendimentos, a vítima foi transferida para Mossoró, na mesma região.
O cilindro de gás original para abastecimento do carro ficou intacto. A suspeita é de que o motorista tinha pelo menos dois botijões de gás de cozinha, além do cilindro correto, usados para armazenar gás.
O combate à
violência das torcidas organizadas no Estado ganhou o reforço da Polícia Civil
nesta segunda-feira (10). Em reunião na sede do Ministério Público do Rio
Grande do Norte, a cúpula da instituição se aliou ao MPRN e a Polícia Militar
para atuar nos jogos que são classificados pelas forças policiais como sendo de
risco.
A reunião
desta segunda contou com a presença do procurador geral de Justiça, Eudo Leite,
da delegada geral de Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva, do comandante geral da
PM, coronel Alarico Azevedo, dos promotores de Justiça Luiz Eduardo Marinho e
Emanuel Dhayan, e de auxiliares.
“O objetivo
dessa união é trazer paz aos estádios, fazer com que o torcedor comum, que
apoia seu time, possa ir às praças esportivas com a devida tranquilidade. Para
isso, o combate à violência das torcidas organizadas, ao mau torcedor, deve ser
reforçado”, falou o procurador geral, Eudo Leite.
Nos jogos
onde seja averiguado que há risco de confronto de torcidas, a Polícia Civil irá
reforçar a estrutura que já dispõe para autuar os torcedores envolvidos em
confusões. A PM também já antecipou que irá atuar de forma mais incisiva nessas
partidas.
Na
sexta-feira (7), o MPRN e a Polícia Militar já haviam traçado estratégias para
coibir a violência de torcidas organizadas nos estádios potiguares. Na reunião,
ficou definido que a torcida Ontem, Hoje e Sempre, do América Futebol Clube,
está suspensa de acessar as praças esportivas nas próximas 10 partidas do time.
Essa quantidade é relativa a jogos realizados no Estado, sendo o América
mandante ou visitante, e por quaisquer competições que o clube participe.
A suspensão
foi aplicada pela Polícia Militar e tem por base um Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) firmado junto ao MPRN e à Federação Norteriograndense de Futebol
(FNF) em setembro de 2014. Uma cláusula do TAC estabelece que, caso a torcida
organizada se envolva em atos de violência ou que coloquem em risco a ordem
pública, serão aplicadas medidas educativas de advertência e suspensão de
comparecimento aos estádios. Essa medida de suspensão pode ser aplicada de 2 a
10 jogos, tendo esta torcida do América recebido a punição máxima de acordo com
termo acordado.
Além da
suspensão, em acordo com o MPRN, a Polícia Militar está cobrando dos dirigentes
de todas as torcidas organizadas que atualizem seus cadastros de sócios. Esse
cadastro atualizado também já está previsto no TAC formado em 2014. As torcidas
organizadas devem remeter à PM um cadastro de cada integrante contendo nome
completo, naturalidade, filiação, RG, CPF, endereço residencial, fotografia e
assinatura até esta segunda-feira (10).
Uma nova
reunião entre os representantes do MPRN e das Polícias Militar e Civil está
marcada para esta terça-feira (11). As instituições irão se encontrar com o
presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte para discutir o
reforço do Juizado Especial em dias de jogos onde há maiores riscos de
confronto entre torcidas rivais no Estado.
Desde o início do ano passado e ao longo de toda a chamada corrida do Oscar, o cineasta coreano Bong Joon-ho já vinha recebendo um reconhecimento inédito por “Parasita”, seu filme premiado em Cannes. E a carreira de sucesso do longa-metragem culminou com os quatro Oscars conquistados na noite deste domingo, incluindo o de melhor filme, feito inédito para uma produção não falada em inglês, que deixa o de Joon-ho marcado na História do cinema. (veja a lista completa de premiados). Mas quem é Bong Joon-ho?
Aos 50 anos, nascido em Daegu numa família de classe média e
filho de um professor de desenho industrial, Joon-Ho é um trabalhador
incansável do cinema. Só nos últimos 20 anos, ele rodou sete longa-metragens,
sempre assinando tanto a direção quanto os roteiros. O primeiro deles,
“Cão que ladra não morde”, já saiu com prêmios em festivais internacionais,
como os de Hong Kong e Munique. No total, Joon-Ho acumula 139 troféus,
incluindo, além dos Oscars, o Bafta e a Palma de Ouro de Cannes.
O diretor sul-coreano, como fica claro em
“Parasita” sempre teve uma visão privilegiada das engrenagens que
sustentam as diferentes camadas da pirâmide social, e buscou contar histórias a
partir deste prisma com boas doses de insinuação e suspense. Em entrevista ao
GLOBO em 2017, ele apontou o cinema latino-americano como uma forte influência
em seu trabalho, desde os tempos da faculdade e dos cineclubes em Seul:
— Sempre que posso, confiro o que estão fazendo os novos diretores chilenos, peruanos, argentinos, brasileiros. Porém, de todos eles, “Deus e o diabo na terra do sol” (1964), do Glauber Rocha, foi o filme que jamais saiu de minha cabeça. É impressionante, ainda hoje fico de boca aberta ao rever aquela maravilha.
Os ocupantes de cargos comissionados nos órgãos da administração direta do Governo do Rio Grande do Norte representam cerca de R$ 2,5 milhões mensais aos cofres estaduais. De acordo com o portal G1RN, o valor representa a média salarial multiplicada pela quantidade de funcionários não concursados. Os dados são da Secretaria de Estado de Administração.
Em dezembro
de 2019, o estado tinha 1.062 servidores não concursados – 3% a menos que em
dezembro de 2018, final da gestão anterior, quanto eram computados 1.095
comissionados. Em média, o salários desses servidores foi de R$ 2.389,57 em
janeiro deste ano.
“Os
cargos comissionados são previstos por lei, integram a equipe estratégica do
Governo e estão distribuídos em todos os órgãos. As coordenadorias e
subcoordenadorias são chefiadas por cargos comissionados com qualificações
técnicas fundamentais para a gestão”, afirmou a pasta.
Os dados ao
longo do ano de 2019 demonstram que o governo começou a administração, em
janeiro, com o número de cargos 26% menor em relação ao mesmo mês do último ano
da gestão anterior. Porém, os dados de julho e dezembro demonstram crescimento
a ponto de quase igualar os números no fim do ano.
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