Condições degradantes de trabalho, sem local para dormir,
alimentar-se e pausas para descanso, além da imposição de dívidas que limitam a
liberdade, foram situações encontradas em operações que resultaram no resgate
de 43 trabalhadores de condições análogas às de escravos entre 2018 e 2019 no
Rio Grande do Norte, segundo o Ministério Público do Trabalho. De acordo com o
órgão, a soma supera todos os casos registrados desde 1995.
Os números são um alerta, no Dia Nacional de Combate ao
Trabalho Escravo, lembrado em 28 de janeiro, porque superam o total de casos
registrados entre 1995 e 2017. Nesse período de 22 anos, 36 trabalhadores
tinham sido resgatados em situação análoga à escravidão no estado.
As operações realizadas em 2018 e 2019 flagraram “condições
de vida e trabalho que aviltam a dignidade do ser humano e caracterizam
situação degradante”, de acordo com um dos relatórios dos procuradores.
As forças-tarefas se concentraram em cerâmicas e na extração
da palha da carnaúba, atividades encontradas na região do Vale do Assú, área de
competência da Procuradoria do Trabalho no Município (PTM) de Mossoró.
Nenhum trabalhador encontrado nas frentes da carnaúba, por exemplo, havia sido registrado. Os arregimentadores também não forneciam quaisquer equipamentos de proteção individual, apesar dos riscos que envolvem a atividade, e não havia qualquer controle de jornada de trabalho.
O Ministério
da Saúde confirmou, nesta terça-feira (28), um caso suspeito de coronavírus no
Brasil. A suspeita é de uma estudante de 22 anos que esteve na cidade de Wuhan,
na China, e retornou ao Brasil na última sexta-feira (24). De acordo com a
pasta, este é o único caso no Brasil que é considerado suspeito do novo vírus.
De 3 a 27 de janeiro, o Centro de Informações Estratégicas e
Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS) Nacional analisou 7063 rumores, sendo
que 127 exigiram verificação por meio de exames. “Não há evidências de que o vírus está
circulando no Brasil”, informou o ministro em coletiva de imprensa.
No entanto, a pasta acompanha o caso de perto e afirma que
14 pessoas próximas da paciente estão sendo monitoradas. “É um
monitoramento clínico, que acontece por telefone, WhatsApp e visitas para ver
se há qualquer elevação de temperatura e sinal de sintoma”, explicou o
ministro Luiz Henrique Mandetta.
De acordo com a pasta, a estudante disse que não esteve no mercado de peixes da cidade, não teve contato com nenhuma pessoa doente e não procurou nenhum serviço de saúde quando esteve na cidade. O ministério confirmou também que o nível de alerta do Centro de Operações de Emergência (COE), instalado na última quinta-feira (23/1), subiu. Até nessa terça, o COE trabalhava com o nível de alerta 1 e passou para 2, em uma escala de 1 a 3.
A evolução da
tecnologia e a redução nos preços permitiu uma explosão no número de unidades
de micro e minigeração de energia fotovoltaica em todo o Brasil. Atualmente, o
Rio Grande do Norte tem 2.529 destas pequenas unidades de produção de energia.
A potência instalada alcançou 38.172,70 klowatts (kW) em 2019.
O número de novos
produtores saltou de 517, em 2018, para 1.687 no ano passado, o que representa
aumento de 226%, segundo informações da Companhia Energética do Rio Grande do
Norte (Cosern). As microgeradoras têm potência instalada menor ou igual a 100
quilowatts (kW), enquanto que a minigeração tem potência instalada superior a
75 kW e menor ou igual a 5 megawatt (mW).
A principal explicação
para o aumento na procura por placas fotovoltaicas – entre residências,
comércios e prestadores de serviços – é a queda dos preços nos equipamentos. Em
sites especializados, um kit básico para gerar 455Wh (Watts por hora) custa
cerca de R$ 400. A peça, inclusive, já é vendida em grandes lojas de
departamento. Mas há também projetos customizados, dependendo da capacidade de
investimento do produtor, que podem ultrapassar os R$ 30 mil.
A redução dos custos
pode ser verificado no aumento exponencial de geradores. Em 2013, apenas 3 mini
ou micro geradores foram registrados no Rio Grande do Norte. Já em 2019, com
1.687 novas unidades, a média foi de 4,6 novos registros por dia.
Há também módulos
solares que possuem 40 anos de vida útil e 25 anos de garantia. Os projeto mais
completos podem custar entre R$ 15 mil e R$ 30 mil.
Após gravar
um clipe com Kevinho no Vidigal, no Rio, o rapper americano Tyga terminou a
noite num baile funk promovido por Ludmilla. A cantora reuniu dezenas de
pessoas em sua casa, na Ilha do Governador, e deu uma festa regada a muita
bebida, funk e mulheres de biquíni fio dental rebolando.
Tyga mostrou
a festa em seu stories no Instagram e fez questão de filmar as mulheres
rebolando para ele de biquíni. A atitude do rapper foi alvo de críticas de
alguns internautas.
Em outro
vídeo, Ludmilla aparece cantando com uns convidados o seu sucesso,
“Verdinha”, que faz uma referência à maconha.
Tyga deu uma
passadinha antes na casa de Anitta, na Barra da Tijuca, mas preferiu se
divertir mesmo no “Fervo da Lud”.
Vizinhos chamam a polícia
O “Fervo da Lud”, como Ludmilla batizou seu baile funk, começou na beira da piscina, na área externa da mansão. O som alto incomodou os vizinhos, que chamaram a polícia. A festa, então foi transferida para uma boate que Ludmilla tem dentro de casa. Tyga foi embora de madrugada, mas a festa varou a madrugada e durou até a manhã desta terça-feira.
A lei
ordinária de N. 7.004/2020, publicada na última sexta-feira, 24 de janeiro, no
Diário Oficial de Natal, determina a proibição ao Município de Natal de
conceder qualquer tipo de incentivo fiscal a empresas que estejam envolvidas em
casos de corrupção de qualquer espécie. A lei é de autoria do vereador de Natal
Paulinho Freire (PSDB).
A partir de
agora, a empresa processada ou condenada por casos de corrupção, ou como
coparticipante, em ato de improbidade administrativa praticado por agente
público em território nacional, não pode receber nenhum tipo de incentivo
fiscal no âmbito do Município de Natal. Mas, também de acordo com a nova lei, a
empresa que celebrar acordo de leniência, após o cumprimento das sanções
previstas na Lei Federal 12.846/2013, especialmente o pagamento de multa pelos
atos ilícitos praticados, terá suspensa a vedação prevista.
Para o vereador Paulinho Freire, o objetivo da lei é combater cada vez mais a prática da corrupção, também na esfera municipal. “O dinheiro público destinado a incentivos fiscais é para estimular o comércio e a economia de setores e empresas que trabalham com honestidade no seu segmento. Proibir qualquer tipo de benefício a empresas envolvidas em corrupção é um compromisso nosso de transparência e integridade com o cidadão natalense. É isso que a sociedade cada vez mais quer ver em tudo o que rege o que é público”, destaca.
Autor da Lei
Municipal nº 6.524/15, que oficializou, há cinco anos, a Conferência do Potengi
no calendário de Natal, o vereador Dickson Júnior (PSDB) lamenta o descaso com
o marco histórico da cidade, prejudicando o turismo que é a principal atividade
econômica da capital do Rio Grande do Norte.
Nas redes
sociais, o parlamentar externou sua indignação, expondo que nestes 77 anos do
encontro entre os então presidentes do Brasil, Getúlio Vargas, e dos Estados
Unidos, Franklin Roosevelt (28 de janeiro de 1943) ainda falta de atenção e
visão para aproveitar esse marco. “Faço essa crítica, porque Natal nunca
explorou esse gigante potencial histórico. Em 2019, o Sebrae fez um evento para
apresentar um ‘Mapa Turístico da Segunda Guerra Mundial’ com participação de
vários representantes públicos, e pensei que, a partir de então, teríamos um
evento maior”, disse.
Dickson Júnior
observa que o que há é a resistência da Associação Rampa, que desde 2009 vem,
ano a ano, fazendo a encenação desse momento. “Mas que, infelizmente, vem
ficando cada vez menor, mesmo contando, em 2020, com o apoio do Centro Cultural
Trampolim da Vitória, de Parnamirim, que, de forma emblemática, abre
oficialmente o espaço hoje no antigo Aeroporto Augusto Severo”.
“Enquanto
isso, Natal perde de explorar turisticamente o Complexo Cultural da Rampa, em
frente ao Rio Potengi, que está em obras desde 2013 e, agora a administração
estadual, espera concluir até junho. Lembramos que tal obra foi inaugurada em
2018, mas inacabada, com apenas 55% de execução dos serviços estruturantes. O
investimento – recursos federais e estaduais – superam a cifra dos R$ 8,5 milhões”,
critica.
O Complexo
deverá contar com um auditório para 126 pessoas, bar temático, estacionamento
amplo com capacidade para 85 veículos, lojas, píer com vista para o Rio
Potengi, ambiente para exposições permanentes e temporárias, além de Memorial
do Aviador em uma área de 13 mil m². “Esperamos que, de fato, a gente mude essa
página em 2020 e ganhe esse importante ponto turístico para nossa cidade”.
O vereador
enfatiza o potencial desperdiçado. “A Conferência do Potengi marcou a entrada
do Brasil na 2ª Guerra Mundial e é importante não só para Natal, mas para todo
o Brasil, uma vez que, a partir desse momento, foi criada a Força
Expedicionária Brasileira (FEB) e surgiu a aviação de cargas e passageiros do
País”, frisa.
ENCENAÇÃO
Um grupo
sairá, às 15h, da Rampa, com destino ao CCTV. O comboio, com dois atores
caracterizados, é seguido de autoridades e personalidades do setor cultural e
turístico do estado. Percorrerá a Avenida Duque de Caxias, até o Grande Hotel,
na Ribeira. De lá, o percurso segue pela Avenida Gustavo Cordeiro de Farias,
seguindo pela Hermes da Fonseca, Avenida Salgado Filho, BR-101, até chegar ao
Centro Cultural. Lá, terá uma exposição sobre a Segunda Guerra. Terá visitação
gratuita ao longo do primeiro mês, funcionando das 9h às 17h.
O Ministério
Público Federal (MPF) obteve uma nova condenação por improbidade administrativa
contra o atual deputado estadual Galeno Torquato. Desta vez, o caso envolve
dois contratos superfaturados assinados em 2009 e destinados ao transporte
escolar no Município de São Miguel, do qual era prefeito. O prejuízo aos cofres
públicos chega a R$ 262.878,45 (em valores não atualizados), fora o risco aos
estudantes, já que não havia fiscalização e alguns dos alunos eram
transportados em caminhonetes abertas, sem cinto de segurança. Há poucos dias,
o deputado foi alvo de outra decisão judicial contrária.
Além do
deputado, foram condenados o pregoeiro José Pauliner de Aquino; o ex-presidente
da Comissão Permanente de Licitação – CPL Walkei Paulo Pessoa Freitas; e a
empresa J. M. Locadora de Veículos e Máquinas Ltda. O MPF já recorreu da
sentença pedindo a condenação de três réus absolvidos em primeira instância: a
outra empresa contratada, a Construser Construções e Serviços de Terraplanagem
Ltda.; bem como os representantes Carlos Alberto Martins (da JM) e José Audísio
de Morais (Construser).
As verbas
vieram do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar – Pnate. A JM foi
escolhida através de um pregão presencial e a Construser de um processo
licitatório na modalidade convite. Ambas subcontrataram os serviços, ou seja,
pagaram valores menores para que particulares realizassem o transporte dos
estudantes, com a conivência de Galeno Torquato.
Favorecimento – O contrato da JM vigorou de 2009 a 2011. A empresa recebia R$ 1,54 por quilômetro rodado e repassava R$ 1,30 aos subcontratados, que tinham de arcar com gastos de manutenção e impostos. Essa prática resultou em R$ 260 mil em prejuízos para o poder público. Não houve – da Prefeitura – justificativa para realizar pregão presencial em vez de um eletrônico (que permitiria maior concorrência), a proposta vencedora possui formatação e diagramação idênticas às da suposta pesquisa realizada e a JM foi habilitada apesar da falta de capacidade.
“Analisando
os elementos probatórios (…) verifica-se que, de fato, houve o direcionamento
da licitação”, enfatiza o juiz federal Kepler Ribeiro, autor da sentença. Os
veículos que realizaram o transporte eram de particulares subcontratados pela
JM, apesar de o edital vedar essa prática. Relatório da Controladoria Geral da
União (CGU) registrou que o serviço não respeitava as normas de segurança,
expondo estudantes a riscos constantes. “É óbvio que o ex-prefeito possui
pessoal responsabilidade pelos atos (…), até porque participou pessoalmente
deles”, ressalta o magistrado.
Convite – No caso da licitação vencida pela Construser, todas as empresas convidadas tinham sede no Ceará e não há comprovação da efetiva entrega dos convites. As certidões apresentadas pelas concorrentes foram emitidas no mesmo dia – com diferença de minutos e em alguns casos de segundos. A vencedora, Construser, não possuía capacidade para a prestação do serviço, tendo subcontratado particulares por R$ 1,30 ao quilômetro rodado, enquanto recebia R$ 1,47 da prefeitura. Como o contrato foi de curta duração, resultou em pouco mais de R$ 2.500 em prejuízos.
Contudo, o
juiz considerou que, embora haja “indícios de possível irregularidade, não são
suficientes, por si só, para demonstrar que houve conluio para a escolha da empresa
vencedora da licitação”. Ele, porém, apontou responsabilidade do ex-prefeito e
do ex-presidente da CPL quanto às irregularidades decorrentes da contratação,
citando o exemplo da suposta pesquisa de preço, que não indicava sequer as
fontes, “tratando-se, portanto, de documento apócrifo”.
A
subcontratação, escreve o magistrado, só foi possível em razão do sobrepreço,
sem contar que contratos firmados pela Prefeitura com 41 particulares indica
que o Município pagou duas vezes pela prestação do mesmo serviço, ao menos por
um mês.
Penas – Os condenados deverão ressarcir solidariamente os prejuízos. Galeno Torquato dividirá com os demais o ressarcimento dos R$ 262 mil, sendo R$ 260 mil com José Pauliner e a JM e os demais R$ 2.500 com Walkei Paulo. Todos também ficarão proibidos de contratar com o Poder Público pelo prazo de cinco anos. O ex-prefeito foi sentenciado ainda a uma multa de R$ 15 mil e suspensão dos direitos políticos por cinco anos. O pregoeiro recebeu multa de R$ 5 mil, mesmo valor aplicado ao ex-presidente da CPL e metade da direcionada à J. M..O processo tramita na Justiça Federal sob o número 0800469-49.2017.4.05.8404 e da decisão ainda cabem recursos.
Apelação – O representante da JM, Carlos Alberto Martins, foi absolvido em primeira instância porque o juiz entendeu que ele agiu apenas como procurador da empresa no pregão, não sendo sequer sócio. Já no caso da Construser, o magistrado interpretou que o edital não vedaria a subcontratação e sequer exigia comprovação de qualificação técnica: “apesar da precariedade do serviço prestado, não pode ser imputado à empresa contratada ato de improbidade pela má qualidade dos serviços se não houve qualquer tipo de requisitos exigidos no edital e no contrato”.
O MPF já
recorreu dessas absolvições e reforça que, se o juiz reconheceu o direcionamento
do pregão que beneficiou a J.M., “é paradoxal crer que a atuação de Carlos
Alberto Martins no certame foi de mero participante. Se o feito fora montado de
modo inescrupuloso e fictício, não é possível que o recorrido não tenha operado
e contribuído na fabricação flagiciosa”. Com relação à Construser e ao
empresário José Audísio, a apelação destaca que o edital faz, sim, referência à
proibição de subcontratação, ao citar artigos da Lei de Licitações que tratam
do assunto.
Um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), o deputado
estadual paulista Arthur do Val (ex-DEM), mais conhecido como Mamãe Falei,
atacou em vídeo divulgado nas redes sociais o deputado federal Eduardo
Bolsonaro (PSL-SP), o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e o vereador
carioca Carlos Bolsonaro (PSC), filhos do presidente Jair Bolsonaro.
Mamãe Falei chamou Flávio de ladrão, Eduardo de “frouxo” e
Carlos Bolsonaro de “meio louquinho”. A gravação foi uma resposta a uma
provocação de Eduardo, que insinuou que o deputado estadual virou aliado do
governador João Doria (PSDB), pré-candidato a presidente.
A discussão começou quando Eduardo comentou a postagem de um
seguidor que cobrou posicionamento de Mamãe Falei sobre a notícia de que o
governador paulista liberou uma linha especial de financiamento para emissoras
de rádio e TV do estado. “Cadê a valentia? “Cadê?! Cadê?!”, ironizou o filho do
presidente e líder do PSL na Câmara.
“Os discursos mais famosos batendo no farsante Doria são meus. Diferente de você, que não pode falar do Toffoli, não tenho medo de ninguém. Sobre minha valentia, tá aqui esperando você para um debate sobre o Wajngarten e seu irmão ladrão. Vem ou vai arregar? Tem coragem ou só quando tá com ajuda do papi?”, respondeu o deputado estadual. Mamãe Falei mostrou foto em que Bolsonaro aparece sorridente abraçado a Doria.
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