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Categoria: janeiro 11, 2020

Vitamassa assina protocolo com prefeitura para instalar fábrica em São Gonçalo

A indústria de biscoitos recheados Vitamassa assinou Protocolo de Intenções com a Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante/RN para implantar uma unidade fabril na cidade. No documento, assinado no último 18 de dezembro, a empresa também requisitou incentivos fiscais e concessão de área no distrito empresarial da prefeitura, localizado no entorno do Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves.

O diretor da Vitamassa, Celso Duarte Junior, destacou que a escolha por São Gonçalo se deu pela proximidade do aeroporto, o que, segundo ele, facilita o acesso ao porto de Natal. O administrador elogiou a expansão de infraestrutura que o município está realizando. “Um plano de investimentos que inclui a nova estrada da produção, que será construída este ano pelo Governo do Estado, infovia, rede de água, esgoto, novas vias expressas e pontilhões”, disse.

De acordo com o prefeito Paulo Emídio, o Paulinho, esses investimentos são necessários para atrair empresas. “Todas essas obras são do Programa de Ações Estruturantes de São Gonçalo do Amarante, o Paes, que será viável através de um financiamento externo. Nossa gestão tem uma estratégia de desenvolvimento muito clara: trocar imposto por emprego. Isso significa estruturar o município, melhorar o ambiente de negócios e oferecer incentivos para atrair empresas e gerar emprego e renda. E a Vitamassa já é um resultado claro de todo esse planejamento”, observou.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Vagner Araújo, aproveitou para enfatizar a intensa articulação que o governo municipal vem mantendo com o setor produtivo, apresentando vantagens comparativas de investir em São Gonçalo. “Temos mantido estreito diálogo com segmentos industriais, logísticos, comerciais e de serviços. Apresentamos São Gonçalo como a cidade do presente e do futuro. Geografia privilegiada, infraestrutura de transporte multimodal, áreas disponíveis, boa oferta de água, energia, infovia e a prefeitura com capacidade de investimento e seriedade pra dar segurança jurídica aos empreendimentos”, pontuou.

“Sai o kit gay e entra a leitura em família”, diz ministro da educação

PROJETO ESCOLA SEM HOMOFOBIA ESTAVA DENTRO DO PROGRAMA BRASIL SEM HOMOFOBIA, DO GOVERNO FEDERAL, EM 2004

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a citar o “kit gay” nesta semana e desde então, o assunto tem sido muito comentado nas redes sociais. Segundo Abraham, o Ministério da Educação (MEC) “busca justamente valorizar o papel da família com as crianças pequenas nesses primeiros momentos. Sai o kit gay e entra a leitura em família”, disse o ministro na última terça-feira, 7.

O projeto Escola sem Homofobia estava dentro do programa Brasil sem Homofobia, do governo federal, em 2004. O projeto era voltado para a formação de educadores, e em nenhum momento chegou a ter previsão de distribuição para alunos.

Durante a eleição, o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro, utilizou o livro “Aparelho Sexual e Cia – Um guia inusitado para crianças descoladas“, do suíço Phillipe Chappuis, publicado no Brasil pela Companhia das Letras, para afirmar que fazia parte do “kit gay”. O material, porém, jamais fez parte do projeto.

À época, O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Horbach, determinou a suspensão de links de sites e redes sociais com a expressão “kit gay”.

A representação tinha como alvos o então presidenciável do PSL e seus filhos Flávio Bolsonaro, e Carlos Bolsonaro. Eles reproduziram conteúdo que afirmava que o livro Aparelho Sexual e Cia tinha sido distribuído em escolas públicas pelo Ministério da Educação quando Haddad era o ministro da pasta.

Durante a eleição, a pesquisa IDEIA Big Data/Avaaz revelou que 83,7% dos eleitores de Jair Bolsonaro acreditaram na informação de que Fernando Haddad distribuiu o chamado kit gay para crianças em escolas.

Congresso em Foco

Homem é morto a tiros em Mossoró registrando 1º homicídio de 2020

ALCIVAN PATRÍCIO DE OLIVEIRA FOI MORTO DENTRO DE SUA RESIDÊNCIA. FOTO: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

Um homem identificado como Alcivan Patrício de Oliveira foi morto a tiros na manhã deste sábado, 11. O crime aconteceu na Comunidade da Maísa, zona rural de Mossoró.

Segundo informações, a vítima foi morta dentro de sua residência por dois homens que entraram no imóvel e executaram Alcivan. No local também funcionava um lava jato. Este foi o primeiro homicídio de 2020 no município.

Juiz diz que ‘bosta’ pode ser elogio e absolve homem que xingou guardas

“Ser chamado de bosta, dependendo da conotação, pode ser até um elogio”, escreveu o juiz Caio Márcio de Brito, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Dourados (MS), ao absolver da denúncia de desacato e resistência um homem que xingou guardas municipais. O magistrado questionou a regularidade da autuação que ele sofreu e afirmou que a denúncia do Ministério Público Estadual representa ‘muita relevância para tão pouca coisa’.

Segundo a denúncia, em outubro de 2019, o denunciado teria resistido a uma autuação por cometer irregularidades ao conduzir sua moto. Ao ser abordado pelos guardas municipais, chamou-os de ‘bosta’. De acordo com o juiz, ele ‘foi interrogado, pelo sistema de áudio e vídeo, ocasião em que confessou apenas a prática do crime de desacato, alegando que ficou “nervoso” pelo fato de estarem apreendendo seu veículo’.

O juiz lembrou que ‘ainda que o acusado, no dia dos fatos, estivesse conduzindo sua motocicleta de forma irregular, ou seja, sem a devida habilitação para conduzir veículos, a denúncia do Ministério Público abrangeu apenas os delitos de resistência e desacato’.

E, desta denúncia, ele discordou. “Sob o entendimento deste magistrado, não só não existiriam provas aptas a condenar o acusado pelo delito de resistência, como ficou demonstrado, pelo depoimento dos policiais, que não houve resistência na abordagem”.

Ele explica que o crime de resistência só se configura quando o acusado se opõe ‘à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio’.

“Esta é a definição do delito de resistência, o que evidente restou demonstrado que não ocorreu. E mais: é de se questionar a legalidade do ato que resultou na autuação do acusado, já que não haveria necessidade do uso de algemas para conte-lo, o que retira completamente materialidade da conduta narrada na denúncia”, escreve.

Já sobre desacato, o magistrado diz que ‘a conduta estaria materializada no fato de o acusado ter chamado os agentes públicos de “bosta”‘. “No entendimento deste magistrado, muita relevância para tão pouca coisa”.

“Pensar que o fato de ser chamado de “bosta” faz com que os que utilizam a farda de Guarda Municipal se sintam desacatados, é ter a certeza de que se sentem sem nenhuma relevância em relação às suas honradas funções, a ponto de entenderem que o simples pronunciamento da palavra “bosta” pudesse ser tão ofensivo”, anotou.

E, emendou. “Aliás, ser chamado de “bosta”, dependendo da conotação, pode até ser um elogio, sim, porque “bosta” pode ser visto como fertilizante, portanto, algo positivo. Pode ser visto como um objeto ou até um avião, quando se diz: esta “bosta” voa? Ou utilizado de forma coloquial, quando se diz, a vida está uma “bosta””.

“Em nenhum desses exemplos, pode ser traduzido como um desacato, como uma ofensa ao exercício da função. No caso sob análise, o próprio acusado reconheceu que realmente chamou os agentes públicos de “bosta”, todavia, sem se referir à instituição Guarda Municipal”, afirma o juiz.

Segundo o magistrado, ‘desta forma, se referidos agentes se sentiram tão ofendidos por terem sido comparados com “bosta”, caberia a eles, no âmbito privado, ingressarem com queixa-crime contra o ofensor, imputando-lhe injúria’. “De modo que este magistrado está convencido de que a conduta do acusado não materializou o delito de desacato”.

Estadão Conteúdo

Polícia prende mentor de roubo de 760 quilos de ouro no aeroporto de Guarulhos

CONHECIDO COMO ‘VÉIO’, ELE FOI IDENTIFICADO POR PARTICIPAR DE REUNIÃO DA QUADRILHA E PRESO NA MADRUGADA EM SÃO CAETANO DO SUL. FOTO: REPRODUÇÃO/POLÍCIA CIVIL

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na madrugada deste sábado, 11, um homem acusado de ser o “mentor” de um roubo de 760 quilos de ouro, avaliados em mais de R$ 117 milhões, no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, em julho de 2019. Além dele, outros quatro suspeitos do assalto estão presos.

A quadrilha usou carros clonados da Polícia Federal e da Aeronáutica para ter acesso a um hangar de uma transportadora de valores e fugiu levando o ouro em uma ambulância. Em dois meses, a polícia prendeu quatro integrantes do bando, que atuaram na execução do assalto.

Nesta madrugada, policiais civis da 6º Delegacia de Investigações sobre Narcóticos (Dise), do Denarc (Divisão Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico, localizaram e prenderam em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, Francisco Teotônio da Silva Pasqualini, conhecido como “Véio”, que teve a prisão decretada pela Justiça acusado de comandar a quadrilha responsável pelo assalto.

A prisão ocorreu na Rua José de França Dias, no Jardim São Caetano, quando policiais faziam buscas por um suspeito de tráfico nas imediações do bairro Heliópolis, na Zona Sul de São Paulo.

Imagens obtidas pela investigação mostram “Véio” chegando para uma reunião, realizada nas vésperas do assalto, com outros criminosos que participaram do assalto cinematográfico. Na reunião, segundo a polícia, eles planejaram a execução do crime.

“Véio” é um dos seis réus pelo crime. O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou, no dia 13 de agosto, a denúncia contra alguns envolvidos identificados pela investigação. Eles respondem por roubo qualificado, integrar organização criminosa armada e adulterar sinal identificador de veículos automotores.

Os investigadores apuram agora se os mais de 760 quilos de ouro foram exportados para a China disfarçados em pequenas partes. Filetes pequenos de 9cm x 6cm podem estar sendo colocados dentro de celulares e encaminhados para a o país asiático.

Em setembro de 2019, a polícia prendeu um chinês que é comerciante na região do Brás. Ele estava com quase um quilo e meio de ouro na Avenida Paulista. O advogado dele disse que o ouro estava sendo comercializado de forma legal.

G1

Uso de antidepressivos cresce mais de 20% no Brasil

O PRECONCEITO E O ESTIGMA AINDA SÃO GRANDES, O QUE DIFICULTA MUITO A PROCURA POR AJUDA

Um estudo mostrou que o número de brasileiros que fazem uso de antidepressivos cresceu 23% em 4 anos, de 2014 a 2018. Esse aumento contraria a tendência de consumo geral de medicamentos, que teve queda de 5% nesse período.

De acordo com a pesquisa realizada pela empresa Funcional Health Tech, com 327 mil pessoas de diferentes cidades do país, são as mulheres acima de 40 anos as que mais consomem antidepressivos.

Para o psicólogo Leonardo Abrahão, isso é compreensível dado a tantas exigências e limitações impostas às mulheres. “Se nós olharmos as dimensões psicológicas e sociológicas às quais as mulheres estão submetidas, nós vamos compreender que o mundo não é saudável, nem respeitoso para com a saúde mental das mulheres”, afirma.

“São tantas as questões relacionais, sociais, culturais que se impõem de maneira repressiva ou castradora sobre elas, dentro e fora dos casamentos, que é compreensível o fato de após os 40 anos esse acúmulo de questões se desdobrarem em adoecimentos emocionais e psíquicos e se transformarem em dores”, explica o especialista.

Janeiro Branco

Para Abrahão, os cuidados com a saúde mental são tão importantes quanto à atenção que damos à saúde física. Há cinco anos, ele organiza a campanha Janeiro Branco, que convida as pessoas a refletirem sobre a qualidade dos seus relacionamentos e o quanto elas conhecem sobre si mesmas, suas emoções, seus pensamentos e comportamentos.

A escolha do mês da campanha, segundo ele, é estratégica, já que esse período de início de ano é marcado por reflexão e planos e costuma ser também o momento em que as pessoas mais se sentem ansiosas para cumprir metas.

“As pessoas possuem uma relação simbólica muito interessante com janeiro, é o mês em que elas mais param para pensar e avaliar sobre suas próprias vidas por causa da carga simbólica da virada de ano. É como se abrisse um novo horizonte”, acredita.

Dessa forma, a campanha – que tem como slogan a frase “quem cuida da mente, cuida da vida” – serve como um convite para a reflexão logo no início do ano.

Além de levar o tema para as redes sociais e veículos de comunicação, o Janeiro Branco promove palestras, rodas de conversas e distribuição de folhetos informativos em diversas cidades do Brasil. A ideia é mobilizar profissionais de saúde, cidadãos e chamar atenção das autoridades para a criação de políticas públicas de cuidado com a saúde mental.

Na América Latina, a segunda maior prevalência de depressão ocorre no Brasil, correspondendo a 5,8% da população, ou seja 11,5 milhões de pessoas, de acordo com estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). No mundo todo, são 322 milhões de pessoas convivendo com a doença.

ansiedade também avança a passos largos, e o Brasil é considerado o país campeão nesse tipo de distúrbio. Segundo estimativa da OMS, são 18,6 milhões de brasileiros diagnosticados com transtorno de ansiedade.

Apesar de os números assustarem, o preconceito e o estigma ainda são grandes, o que dificulta muito a procura por ajuda.

Para o psicólogo Leonardo Abrahão, ainda vivemos na pré-história dos entendimentos e dos cuidados com a saúde mental. “Nós somos seres modernos ou pós-modernos em relação à tecnologia e com os aspectos materiais e objetivos da vida, mas, em relação às nossas necessidades subjetivas e psicológicas, nós ainda somos homens primitivos”, afirma.

catraca livre

“Espírito Santo não espera palmas de seus fiéis. Ele quer que você bata a mão no bolso”: bispo Edir Macedo se defende e diz que fala foi tirada de contexto

IGREJA UNIVERSAL DEFENDEU O EPISÓDIO E DISSE QUE O PAGAMENTO DO DÍZIMO E MANDAMENTO BÍBLICO. FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Um vídeo do bispo Edir Macedo, gravado em 2018, pregando na Igreja Universal voltou a viralizar nas redes sociais. Nas imagens, o religioso diz aos fiéis não crer que o Espírito Santo queira palmas. “Ele quer que você nos ajude a pagar nossas contas. Amém? Ele quer que você bata a mão no bolso”, afirma Macedo.

Em nota à coluna de Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a Igreja Universal afirma que a fala do bispo “foi tirada de contexto” e “serve apenas ao preconceito religioso contra a Universal e seus 7 milhões de fiéis e simpatizantes no Brasil”.

Segundo a Universal, “o dízimo não é uma doutrina da Universal, mas um ensinamento bíblico. Quem devolve o dízimo, o faz por obediência à palavra de Deus”.

Trump ameaça barrar depoimentos em processo de impeachment

EM ENTREVISTA À FOX NEWS, PRESIDENTE NORTE-AMERICANO TAMBÉM COMENTOU TENSÃO COM O IRÃ E ASSASSINATO DO GENERAL QASSIM SULEIMANI. FOTO: REUTERS

Em entrevista veiculada pelo canal Fox News na noite dessa sexta-feira, 10, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que pode usar proteção ao poder executivo para bloquear o testemunho do ex-conselheiro de segurança nacional John Bolton e de outros funcionários do governo no julgamento do seu impeachment no Senado, caso seja necessário.

No mesmo dia, a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, anunciou que poderia “desbloquear” o processo de impeachment e enviá-lo ao Senado ainda na próxima semana.

Trump fez referência a várias outras autoridades que poderiam ser chamadas a testemunhar, incluindo o chefe de gabinete interino da Casa Branca, Mick Mulvaney, o secretário de Estado, Mike Pompeo, e o ex-secretário de Energia, Rick Perry. Na entrevista, o presidente afirmou que gostaria que eles testemunhassem, mas que não pode permitir por questões de segurança nacional.

Sobre a tensão com o Irã, Trump afirma que o general Qassim Soleimani, morto em um ataque aéreo promovido pelos EUA em Bagdá, no Iraque, planejava atacar quatro embaixadas norte-americanas. “Provavelmente um dos alvos seria a embaixada em Bagdá. Mas acho que haveria ataques a quatro embaixadas em países que tiveram bases militares nossas. Poderia ter outros pontos também, mas era iminente”, afirmou.

Sobre a possível retirada das tropas norte-americanas do Iraque, Trump disse que não vê problemas. Apesar dos pedidos do governo iraquiano para iniciar um plano de retirada, o presidente afirmou que “isso é o que eles dizem publicamente. Mas em conversas reservadas, eles dizem outra coisa”.

Estadão