O professor Joseph Carlson, patologista do Instituto Karolinska, Suécia, fará palestra na próxima segunda-feira, 13, às 9h, na Escola de Governo, no Centro Administrativo, em Natal, sobre o fluxo de amostras para rastreio de câncer ginecológico e controle de qualidade de amostras. A fala do professor é baseada na sua experiência nos Estados Unidos e na Suécia.
Joseph Carlson, que é formado pela Universidade de Medicina de Harvard, após a palestra, acompanhado do secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, irá visitar as obras do Laboratório Central de Anatomia Patológica e Citopatologia do RN, que está sendo erguido com recursos do Banco Mundial, através do Programa Governo Cidadão, na Avenida Capitão Mor Gouveia, no bairro Cidade da Esperança, na capital potiguar.
O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) leiloa na próxima quarta, 15, e quinta-feira, 16, 500 lotes de veículos que foram apreendidos nas ações de fiscalização do Órgão. Os lotes a serem leiloados estão retidos no pátio do Detran, situado na Rua Bom Pastor, 1222, bairro das Quintas (antiga garagem da viação Guanabara), em Natal.
Os interessados podem visitar o local na próxima segunda, 13, e terça-feira, 14, no horário das 8h às 11h30 e das 13h às 16h. Os lotes compreendem veículos que vão continuar em circulação e outros destinados exclusivamente à sucata.
O leilão acontece em duas fases, sendo leiloados na quarta-feira, 15, os veículos catalogados nos lotes 001 a 250, e na quinta-feira, 16, os demais, compreendidos entre 251 e 500. Ambos serão realizados a partir das 10h, no Auditório do Governo do Estado, situado no Centro Administrativo, BR 101, no bairro de Lagoa Nova, em Natal.
Os interessados em participar do leilão podem se cadastrar bastando comparecer ao local do evento levando a documentação exigida. Sendo pessoal física, deve apresentar RG, CPF e comprovante de residência, e sendo pessoa jurídica, o contrato social e CNPJ da empresa.
A participação também pode ser feita de forma online, bastando que o interessado tenha seu cadastro validado antes de iniciar o leilão, devendo ainda obedecer às exigências cadastrais especificadas Veja Aqui.
O candidato que for responsável pelo arremate de qualquer bem deve assinar um comprovante de arrematação contendo número, valor e descrição do lote, como também efetuar o pagamento de sinal correspondente a 20% do valor do lote adquirido e após a data do pregão, em até três dias úteis, concluir a compra quitando os 80% que restarão. O custo de cada lote arrematado deve ser acrescido de 5%, referente à comissão do leiloeiro, além de 0,9% de ICMS, se o veículo for de circulação, ou 18% se o lote for destinado à sucata.
Deverá o arrematante custear ainda licenciamento, IPVA, Seguro DPVAT, tudo que envolva a transferência de propriedade, mudança de município, referente ao exercício de 2020. Já a sucata, o arrematante tem somente a obrigação de pagar as baixas da sucata e de gravame (caso haja), não pagando nenhuma outra taxa ao Detran. Nesse último caso, a arrematação dos veículos classificados como “Sucata” fica restrita as empresas de desmontagem registradas perante o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal em que atuar, conforme o Artigo 3º da Lei Nº 12.977, de 20 de maio de 2014.
Outro ponto importante é que os veículos tipo ciclomotores que porventura não estiverem devidamente emplacados somente serão liberados para retirada após o emplacamento, como determina a legislação vigente. Para isso o arrematante deve estar ciente de que todas as custas que envolvam esse processo correm por sua conta.
O Edital com todas as informações do leilão, inclusive com a relação completa dos carros e motocicletas com imagem e as especificações de marca, placa, ano de fabricação e valor inicial do bem podem ser conferidas clicando no link: AQUI.
O Instituto Nacional de Antropologia e História do México (Inah) anunciou os resultados de novos testes da barra em um comunicado emitido na quinta-feira, alguns meses antes do aniversário de 500 anos da batalha que obrigou Hernán Cortés e seus soldados a fugirem temporariamente da cidade em 30 de junho de 1520.
Uma nova análise científica de uma grande barra de ouro encontrada décadas atrás no centro da Cidade do México revelou que ela foi parte do saque que os conquistadores espanhóis tentaram levar ao fugir da capital asteca depois que guerreiros nativos os forçaram a se retirar às pressas.
Um dia antes, o imperador asteca Montezuma foi assassinado, de acordo com os informantes nativos de um cronista espanhol, o que desencadeou uma batalha frenética que forçou Cortés, seus homens e seus aliados nativos a fugirem para não morrer.
Um ano depois, Cortés voltaria e sitiaria a cidade, que já estava enfraquecida pelas interrupções de suas cadeias de suprimento e pelas doenças introduzidas pelos invasores espanhóis.
A barra de ouro foi descoberta originalmente em 1981, durante um projeto de construção a cerca de 5 metros de profundidade no centro da Cidade do México –que foi construída sobre as ruínas da capital asteca, Tenochtitlán– onde se localizava um canal que teria sido usado pelos espanhóis em fuga.
Uma análise química com raio X fluorescente conseguiu situar sua fundição entre 1519 e 1520, de acordo com o Inah, o que coincide com a época em que Cortés ordenou que objetos de ouro roubados de cofres astecas fossem fundidos em barras para facilitar seu transporte à Europa.
Segundo relatos históricos, Cortés e seus homens tiveram dificuldades com o peso do ouro que esperavam levar consigo ao fugirem da capital imperial durante o que se conhece hoje com a “Noite Triste“.
“A barra de ouro é um testemunho histórico único de um momento transcendental da história mundial“, disse o arqueólogo Leonardo López Luján, que lidera as escavações em um local próximo que abrigou o santuário mais sagrado dos astecas.
Até os testes recentes, estudiosos das fases finais do império asteca só podiam contar com documentos históricos como fontes confirmadas, acrescentou López Luján.
Uma descrição mais detalhada e técnica dos testes feitos na barra consta da edição de janeiro da revista Arqueologia Mexicana.
O choque da alta no preço da carne pressionou a inflação oficial do Brasil durante o ano passado e o IPCA terminou 2019 acima do centro da meta oficial, porém dentro do limite pelo quarto ano seguido.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou em 2019 avanço de 4,31%, acima da alta de 3,75% registrada em 2018, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com isso, a inflação ficou acima do centro da meta do governo de 4,25 por cento depois de dois anos terminando o período abaixo.
Mas ainda assim foi o quarto ano seguido em que o IPCA fica dentro do intervalo definido como objetivo, já que a margem estabelecida era de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para 2020, o governo determinou como meta inflação de 4%, mantendo a margem de tolerância em 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Em dezembro, o IPCA teve alta de 1,15%, sobre avanço de 0,51% em novembro, na leitura mais elevada para o mês desde 2002, quando o índice subiu 2,10%. As expectativas em pesquisa da Reuters com analistas eram de alta de 1,08% em dezembro, acumulando em 12 meses avanço de 4,31%.
O último mês do ano foi marcado principalmente pela pressão dos preços das carnes, que exerceram o maior impacto individual ao subirem 18,06% em relação a novembro. Com isso, o grupo Alimentação e bebidas registrou alta de 3,38% em dezembro, maior variação mensal desde dezembro de 2002 (+3,91%).
Também se destacou a aceleração da alta de Transportes a 1,54% em dezembro, de 0,30% em novembro, diante dos fortes aumentos dos preços dos combustíveis (3,57%) –a gasolina subiu 3,36% e o etanol, 5,50%.
ANO
No ano de 2019, o preço das carnes disparou 32,40% sobre alta de 2,25% em 2018 devido ao aumento das exportações para a China e à desvalorização do real.
A maior parte do aumento nos preços das carnes ficou concentrada no último bimestre (27,61%), levando o grupo Alimentos e Bebidas a acumular alta no ano de 6,37% sobre 4,04% em 2018.
Transportes, com avanço acumulado de 3,57%, e Saúde e cuidados pessoais, com 5,41%, também se destacaram em 2019. Dos nove grupos pesquisados, apenas Artigos de Residência tiveram deflação em 2019, de 0,36%.
Diante do cenário de inflação fraca, o Banco Central reduziu em dezembro a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto pela quarta vez consecutiva, à nova mínima histórica de 4,5%. Mas indicou cautela em relação aos juros dali para frente em meio a uma retomada econômica com mais ímpeto.
Um homem que não aceitava o fim do namoro teve um ataque de fúria que deixou a ex sem a ponta do nariz. O caso de violência doméstica aconteceu em Toronto (Canadá), na noite de Ano Novo, após o casal regressar de uma boate onde haviam tido uma briga por causa de ciúme – a namorada iniciaria trabalho voluntário na Costa Rica em 7 de janeiro. Nick Grewal, de 30 anos, encurralou Allyson Danylko, de 24, no banheiro da casa dele, e a mordeu violentamente.
Após denúncia de vizinho, a polícia foi à residência na madrugada e prendeu Nick. A vítima foi levada a um hospital próximo. Cães farejadores tentaram localizar a parte do nariz da vítima arrancada a mordida, mas não obtiveram sucesso. Acredita-se que Nick tenha cuspido a ponta do nariz no vaso sanitário e dado descarga ou mesmo a engolido.
“Demorei horas para perceber que faltava uma parte do meu nariz. Só notei quando me olhei no espelho”, comentou Allyson, de acordo com o “Metro”.
Allyson, que reclamava de um histórico de abusos cometidos por Nick, lançou campanha em site de financiamento coletivo para custear as cirurgias plásticas que ela precisa fazer no nariz.
“Não sou uma vítima, sou uma sobrevivente. Não vou deixar que isso me defina”, disse Allyson.
Projeto de lei da Assembleia Legislativa garantirá prioridade para os alunos com deficiência estudarem próximos de suas casas devido suas dificuldades de locomoção.
De acordo com o projeto, de autoria do deputado Kleber Rodrigues (PL), os estudantes com deficiência terão suas vagas reservadas nas escolas estaduais mais próximas de sua residência para os anos subsequentes e as unidades deverão garantir a permanência desses alunos, promovendo a devida acessibilidade por meio de profissionais qualificados.
Deverá ainda ser apresentado, através do representante legal do aluno com deficiência, documento comprobatório de residência próximo ao estabelecimento de ensino no ato da sua matrícula.
“Não se trata de uma lei para beneficiar uma parcela da sociedade, mas, sim, permitir que todos integrem o ambiente escolar, sem impedimento ou restrição, com a facilidade de estarem perto de casa o que vai facilitar e muito a vida desses alunos”, explica Kleber Rodrigues.
Para os efeitos da lei, considera-se deficiente a pessoa com disfunção física ou motora, visual, auditiva, intelectual ou múltipla, de caráter congênito ou adquirido, ao nível dos membros superiores ou inferiores que dificulte sua locomoção.
O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) informa que devido a um problema na rede elétrica do prédio do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), responsável pelas consultas de dados e sistema, não está sendo possível acessar a base de dados dos serviços prestados pelo Detran.
Portanto, todas as unidades do Detran não estão conseguindo realizar atendimento devido ao sistema inoperante. Estamos em constante contato com o Serpro para assim que o sistema for restabelecido iniciamos o atendimento normal nas unidades do Detran em todo o RN.
Érika Cristina da Silva foi estuprada dos nove aos 13 anos e, nesse período, engravidou duas vezes de seu agressor. Perdeu as duas crianças logo após os partos, prematuros. Conseguiu fugir, casou-se duas vezes e teve quatro filhos —”esses porque quis”, ela frisa. Mas enfrentou problemas de saúde nessas quatro gestações. E nunca sentiu prazer nos seus relacionamentos, o que, segundo ela, seria uma consequência dos traumas que os estupros causaram.
Engravidar na infância não significa necessariamente que a mulher terá a saúde comprometida no futuro ou problemas nas gestações seguintes, diz a obstetra Karina Tafner, especialista em reprodução assistida. “Se for uma gestação normal, acompanhada desde o início, não há consequência para a saúde física desta mulher. Mas, num caso como esse, de estupro, as alterações psicológicas são profundas.”
Hoje, aos 40 anos, solteira e trabalhando como faxineira, em Piracicaba, no interior de São Paulo, Érika relata como convive com essas lembranças.
“Meu pai morreu quando eu tinha sete anos. Sem ele, minha mãe perdeu o barraco onde vivíamos, numa favela na Cidade Jardim, em Americana (a 120 km de São Paulo). Fomos para a rua eu, ela e meu irmão, na época com um ano e meio. Uma pessoa, certa vez, se ofereceu para nos ajudar e, numa distração da minha mãe, levou esse meu irmão. Nunca mais tivemos notícias dele.
Andávamos pelas ruas o dia inteiro e fomos parar em Itapetininga (SP). Perto de eu completar nove anos, minha mãe resolveu morar numa chácara com um homem com quem começou a se relacionar na rua. O local era afastado, no meio do mato, e eu tinha medo. Esse homem passava a mão em mim, mas ela não acreditava quando eu contava, então fugi e voltei para as ruas.
Um dia, uma mulher me abordou enquanto eu brincava num parque da cidade e disse que cuidaria de mim. Ela me levou para sua casa. Chegando lá, encontrei uns caras manipulando drogas. Eram traficantes.
Primeira gravidez aos 9
“O filho dessa mulher começou a abusar de mim e engravidei pela primeira vez com nove anos. Nem sabia direito o que estava acontecendo comigo. Continuava brincando e via a barriga crescendo. Todo mundo sabia dos abusos.
Meu parto aconteceu aos seis meses de gestação. Eu pesava 32 quilos e tive uma menina. Foi um escândalo na época e até apareceu polícia no hospital. Mas a mulher que me pegou tinha arrumado uma certidão falsa, em que dizia que era minha mãe. E afirmou que não sabia quem tinha abusado de mim. Eu também tive medo de contar a verdade.
Não sei dizer o que aconteceu, mas minha filha morreu quatro horas depois do parto. Acho que porque nasceu prematura. Era muito miúda. E eu quase não comia. O que me lembro daquele dia é que tive muita dor, mas não senti afeto de mãe. A morte da minha filha não foi sentida.“
Segunda gestação e fuga
Engravidei novamente um ano depois. E, de novo, perdi a criança, da mesma forma. Também era uma menina. A mulher que fingia ser minha mãe contou no hospital que eu era namoradeira. Ninguém desconfiou de nada.
Consegui fugir dessa casa aos 13 anos com a ajuda de uns vizinhos. Acho que não denunciavam o que acontecia comigo por medo. Voltei para Americana. Encontrei antigos conhecidos da minha mãe e pedi ajuda. Soube, um tempo depois, que o homem que me estuprava e a mãe dele foram mortos. Mas nunca fui à delegacia contar o que aconteceu comigo.
Quanto à minha mãe, ela diz que chegou a ir atrás de mim e me viu grávida, andando numa feira. Mas, quando soube que eu estava vivendo com bandidos, ficou com medo de chegar perto. Não sei se é verdade. A gente voltou a ter contato alguns anos depois.
Até os 25 anos, eu sentia ódio de todo mundo, incluindo a minha mãe. Eu a culpava por tudo o que aconteceu comigo. Tive depressão e tentei me matar.
Casei duas vezes e, com cada um dos maridos, tive dois filhos. Todos desejados. Mas também tive infecções em todas as gestações e nunca completei os nove meses de gravidez. Tomava remédio para não perder as crianças. Também não podia fazer nada. Era repouso total. Meus filhos hoje estão com 24, 21, 18 e 10 anos. Eu contei minha história para alertar a eles sobre as maldades do mundo.
No meu primeiro casamento, conseguimos uma casa popular da prefeitura. Quando nos separamos, a casa ficou pra mim. Vendi esse imóvel e hoje vivo numa casa melhor. Trabalho como faxineira, profissão que eu amo. E tenho o meu carro também.
Em casos como o meu, de crianças que são abusadas, sou a favor do aborto. Como fica a vida de uma menina que tem um bebê? E como explicar para essa criança que ela foi fruto de estupro?.
Tenho problemas para me relacionar até hoje. Nunca tive prazer, mas vivo em paz comigo mesma. Tomei a decisão de não ter mais parceiro. Procurei uma igreja e deixei meus traumas adormecidos. A fé é importante para superar, não importa a religião.”
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