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Categoria: janeiro 7, 2020

Setor turístico pede pelo não tombamento das ruínas do Hotel Reis Magos à governadora Fátima

A DECISÃO PELO TOMBAMENTO OU NÃO ESTÁ NAS MÃOS DA GOVERNADORA QUE, SEGUNDO INFORMAÇÕES OFICIAIS, AGUARDA UM PARECER DA PROCURADORIA GERAL DO ESTADO

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomércio RN), Marcelo Queiroz, veio a público nesta terça, 7, para reiterar o pedido já feito à governadora Fátima Bezerra de que não permita o tombamento das ruínas do antigo Hotel Reis Magos, localizadas na orla urbana de Natal. A decisão pelo tombamento ou não está nas mãos da governadora que, segundo informações oficiais, aguarda um parecer da Procuradoria Geral do Estado.

Tombar estas ruínas seria um enorme retrocesso para a nossa cidade. Além de criar uma potencial demanda judicial entre o Estado e os atuais proprietários da área, travando de vez investimentos que poderiam começar a ajudar a alavancar aquela parte da cidade dos pontos de vista econômico e social, um eventual tombamento também poderia levar os cofres públicos a arcar com altos custos para a recuperação de uma estrutura cujo valor histórico já foi rechaçado, inclusive, pelos conselhos estadual e municipal de Cultura. Esperamos, ansiosos, que a governadora Fátima Bezerra, que tem demostrado tanta sensibilidade quanto aos pleitos que envolvem o desenvolvimento econômico e social, reconheça isso e descarte de uma vez esta possibilidade”, afirma Marcelo Queiroz.

O presidente da Fecomércio ainda pontua os enormes riscos que a insegurança jurídica que um eventual tombamento traria para o estado do RN como um todo. “Quando a área foi adquirida, ela estava completamente liberada para ser limpa e reutilizada. Tombar agora aquelas ruínas é mudar as regras com o jogo em andamento, um movimento que gera um nível de desconfiança que afasta inapelavelmente futuros novos investidores”, diz ele.

O sentimento do presidente da Fecomércio RN é endossado por vários representantes do segmento turístico potiguar, além de especialistas em patrimônio cultural e histórico. Empresário do setor de receptivo há mais de vinte anos, George Costa é um deles. “Eu vejo as ruínas do Hotel Reis Magos como o maior ícone da decadência pela qual passa a orla turística de Natal. Aquela é uma área privada, cujo uso deveria ser definido única e exclusivamente pelo seu proprietário, até porque, após diversos debates, inclusive jurídicos, em conselhos de cultura e de turismo, e mesmo em discussões públicas, ficou muito claro que não há nas ruínas nenhum valor histórico ou cultural que justifique um eventual tombamento. O surgimento de um novo empreendimento ali, dentro das regras urbanísticas da cidade, tem o poder de transformar fortemente aquela parte da cidade. E hoje Natal e o turismo do RN precisam, urgentemente, de novidades que possam elevar o nível de interesse da cidade como produto turístico”, declara Costa, destacando a indiscutível relevância da atividade turística para a economia do estado.

O hoteleiro e vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH RN), Abdon Gosson, é ainda mais contundente.  “Este é um assunto que já deveria ter sido resolvido há muito tempo. É inadmissível que mantenhamos aquelas ruínas em uma praia urbana de nossa cidade, expondo a decadência daquela região e contribuindo para manter a orla de Natal como uma das mais feias, talvez a mais feia, do Nordeste. Precisamos urgentemente ocupar aquele espaço com um novo projeto turístico que ajude a revitalizar aquela região, gerando emprego e renda. Falo isso, tenho certeza, não apenas como empreendedor do segmento turístico, há mais de quatro décadas, mas, também, como cidadão potiguar. Tenho absoluta certeza de que a maioria dos potiguares é contra este tombamento e se alinha com este meu pensamento”, disse.

George Gosson, um dos maiores e mais atuantes hoteleiros do estado, também faz críticas duras a um eventual tombamento. “As ruínas dos Reis Magos são um ícone da insegurança jurídica e da ineficiência da resolução de conflitos em nosso Estado. Legislações mal elaboradas, superposições de competências de órgãos fiscalizadores (neste caso, são três órgãos responsáveis pelo patrimônio histórico) e a morosidade da justiça para resolução de impasses como este são fatores deletérios à atividade empreendedora e à livre iniciativa”, diz ele.

Custo dez vezes maior

Relator do processo que analisou o pedido de tombamento do antigo Hotel Reis Magos no Conselho Estadual de Cultura, o advogado, professor e especialista em patrimônio histórico e cultural, Diógenes da Cunha Lima, foi enfático ao afirmar sua posição contrária à restauração do equipamento. “Ninguém pode negar a importância que o Hotel dos Reis Magos teve no passado. Teve! Todavia, o local está fechado há 20 anos e não está funcionando porque a economia mudou. Era prejudicial para a empresa (sua proprietária) explorá-lo. Então, ficaram ruínas. Hoje, os alicerces estão em ruínas, com mostras de ferro enferrujados e com perigo para as pessoas que de lá se aproximam, porque pode ruir. Se houver o tombamento, vai continuar como está, porque ninguém de bom senso vai jogar dinheiro público lá.  O Estado, se tombar, vai ter que gastar muito, ou obrigar a empresa, que é uma loucura, a gastar dinheiro inútil para a cidade, apenas para relembrar as emoções de pessoas que tiveram no passado”, disse ele em entrevistas recentes.

Cunha Lima explicou, em entrevista ao programa Bom Dia RN, na Intertv Cabugi, que o tombamento preserva para o futuro algo que pode ser preservado efetivamente e que possui valor histórico. Na visão dele, não é o caso do hotel Reis Magos. Segundo o professor, existem laudos técnicos que comprovam o estado avançado de deterioração do prédio e os altos custos de uma possível obra de recuperação. Os números apresentados por Diógenes da Cunha Lima indicam um valor dez vezes maior que o custo de uma reforma, em relação à opção de derrubada do hotel e construção de um prédio novo no mesmo local.

Diógenes da Cunha Lima chega a classificar como “monstrengo” a estrutura que sobrou do Hotel Reis Magos e reitera que “a hora é de fazer a preservação do que é preservável”. “Já teve gente que comparou o hotel à Fortaleza dos Reis Magos. Pelo amor de Deus, não vamos fazer comparações dessa natureza! Não podemos enfeiar a cidade, linda como ela é. Natal é uma cidade mulher, que gosta de ser amada, ter a beleza reconhecida, se enfeitar e estar sempre em movimento”, destaca.

O Conselho de Cultura do Estado, composto por representantes de diversas instituições, emitiu parecer, no dia 2 de julho, favorável à demolição das ruínas do antigo hotel. Já no dia 20 de agosto de 2019, o Conselho Municipal de Cultura também emitiu parecer semelhante, defendendo a demolição das ruínas. Em ambos, a votação teve o placar de nove votos a um a favor da demolição e, portanto, contra o tombamento.

Decisão judicial

No dia 19 de dezembro de 2019, o desembargador Vivaldo Pinheiro, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), deu 15 dias para que o Governo do Estado finalize o processo administrativo em que é discutido o tombamento do prédio que abrigou o Hotel Reis Magos.

Segundo a decisão liminar, caso o Estado não se pronuncie no prazo determinado, a Prefeitura do Natal estaria autorizada a expedir o alvará de demolição da estrutura. No início de novembro, o Município de Natal ingressou com uma ação civil pública na qual pedia para que a Justiça obrigasse o governo a concluir o processo de tombamento, que se arrasta há mais de seis anos.

Os prazos no TJRN, no entanto, estão suspensos desde o dia 20 de dezembro de 2019 e seguem até o dia 20 de janeiro, conforme Portaria Conjunta Nº 02\2019 – TJ, de 14 de janeiro de 2019, que dispõe sobre feriados no âmbito do Poder Judiciário do Rio Grande do Norte.

Unidade matriz do Sine volta a funcionar em Candelária

A UNIDADE MATRIZ VOLTOU A FUNCIONAR NO ANTIGO ENDEREÇO, NA RUA NOSSA SENHORA DA CANDELÁRIA, NO BAIRRO CANDELÁRIA. FOTO: GOOGLE

A Unidade matriz do SINE-RN (Sistema Nacional de Emprego), que funcionava temporariamente no bairro Cidade da Esperança, voltou a funcionar no antigo endereço, na rua Nossa Senhora da Candelária, no bairro Candelária, nesta terça-feira, 7, em um novo prédio construído dentro de um planejamento específico para atendimento ao público.

Para a mudança foi necessário o desligamento de toda a rede de computadores da matriz. A empresa responsável pela manutenção técnica iniciou nesta terça-feira a habilitação dos computadores na nova sede, mas a religação à rede só será feita em 48 horas depois da autorização feita pelo Ministério da Economia, que comanda o SINE em todo o país.

O SINE-RN já solicitou a reentrada dos computadores da matriz no sistema do Ministério da Economia que tem até 48 horas para fazer a liberação. Caso isso ocorra até esta quinta-feira, 7, como previsto, o atendimento ao público será reestabelecido mediante aviso prévio à população, de acordo com a Subsecretaria do Trabalho.   

O novo prédio conta com auditório, sala para cursos de qualificação e sala para intermediação de emprego, onde representantes vão entrevistar candidato(a)s a vagas para suas empresas.

Ao lado da sede da OAB, a nova unidade do SINE-RN vai oferecer os mesmos serviços que atualmente são prestados para o atendimento ao público. A diferença é que o(a)s usuário(a)s vão ter uma estrutura física mais confortável.

As unidades Via Direta, Alecrim e Zona Norte do SINE em Natal funcionam normalmente assim como as do interior.

O SINE-RN é responsável pela Intermediação de Mão de Obra (IMO), a habilitação para o recebimento do Seguro -Desemprego e a Central do Trabalhador responsável pelos cursos de qualificação e capacitação de mão de obra. 

Menino de 8 anos morre afogado em lagoa de Extremoz

O AFOGAMENTO OCORREU POR VOLTA DAS 10H30 DO DIA 6. FOTO: REPRODUÇÃO

Um menino de oito anos morreu afogado na lagoa de Extremoz, no município de Extremoz, região metropolitana de Natal. O caso ocorreu na manhã dessa segunda-feira, 6. A vítima ainda chegou a ser socorrida ao hospital do município, mas já chegou à unidade sem vida.

As informações foram confirmadas pela família do garoto. O corpo de Victor Alexandre Silva Cavalcante foi velado e sepultado nesta terça-feira, 7, na comunidade Capela, povoado de Ceará-Mirim, também na região metropolitana de Natal, onde ele morava.

O afogamento aconteceu por volta das 10h30, do dia 6, feriado municipal em Natal, quando a lagoa estava com vários banhistas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o caso não foi registrado, porque a corporação não foi acionada. A instituição reforçou que em situação de risco e anormalidade de qualquer natureza, a população deve entrar em contato pelo telefone 193.

Pelo menos outros dois casos de morte por afogamento foram registrados pelo Instituto Técnico Científico de Perícia desde o domingo, 5. Um deles ocorreu na Praia do Meio, em Natal, e outro em Canguaretama. As vítimas foram um homem de 40 anos e uma mulher de 43, respectivamente.

Na quinta-feira, 2, uma menina de 1 ano e 8 meses morreu afogada na piscina de uma granja no município de Vera Cruz.

Com informações: G1 RN

Invasores cortam cerca do Parque das Dunas e geram impactos negativos ao ambiente

O PARQUE TAMBÉM TEM SIDO ALVO DE PRÁTICAS IRREGULARES DE ATIVIDADES FÍSICAS, ALÉM DE USUÁRIOS DE DROGAS, ASSALTANTES E FUGITIVOS DA POLÍCIA

O Parque das Dunas possui uma área de uso público com cerca de sete hectares, onde os visitantes podem realizar diversas atividades, desde caminhada e corridas em contato com a natureza, visita à sala de exposições, viveiro, unidade de mostra, piqueniques, até atrações culturais aos fins de semana. Infelizmente, a área de lazer pública tem sido utilizada de forma irregular, sendo observadas invasões constantes causando prejuízos ao ambiente. A prática clandestina de atividades físicas por grupos esportivos, trilheiros e assessorias de corrida, além da prática esportiva irregular, o Parque também tem sido alvo de usuários de drogas, assaltantes e fugitivos da polícia. 

Na construção da nova cerca, entregue em dezembro de 2019, foram investidos R$ 849 mil, a fim de garantir a preservação da Unidade de Conservação da Natureza localizada na capital potiguar. “O papel do Idema está diretamente relacionado com a sensibilização das pessoas. O poder público fez o seu dever de efetivar a segurança do local, mas, com estas ações de depredação ao patrimônio e invasões na área do Parque, todos perdem”, destacou o diretor geral do órgão ambiental, Leon Aguiar.

As constantes invasões ocasionaram diversos impactos negativos ao ambiente. Lixo, árvores pichadas e focos de incêndio já foram encontrados em certos pontos. “No momento em que um grupo adentra o Parque sem autorização está desrespeitando a legislação, causando uma série de impactos à Unidade de Conservação. As invasões tem vários impactos negativos. Observamos árvores e placas pichadas, uma grande quantidade de lixo e focos de incêndio. Tudo isso reflete nos processos erosivos e acaba comprometendo a saúde do solo. Além disso, os animais se afugentam a medida que as pessoas modificam o habitat deles. São questões sérias que refletem na saúde dos animais, na qualidade das plantas, solo e ar”, destaca a gestora do Parque das Dunas, Mary Sorage.

Além dos impactos ambientais causados pela utilização indevida do Parque, a preocupação com a segurança da população é destacada pelo Comandante da Companhia Independente de Proteção Ambiental (CIPAM), Major Alexsandro de Oliveira Soares. “A utilização de trilhas clandestinas é fator gerador de diversos riscos causados ao meio ambiente e para a segurança pessoal, tais como ataques de animais silvestres, picadas de serpentes, ataques de cães asselvajados, os quais circulam em matilhas pelo parque, bem como a possibilidade das pessoas se desorientarem e se perderem na mata, além de serem alvo de ações delituosas”, ressalta.

Número de homicídios são os menores dos últimos cinco anos, aponta Sesed

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) divulgou os dados estatísticos que fazem um balanço das ocorrências de Condutas Violentas Letais e Intencionais (CVLIs) em todo o ano de 2019. Considerando o retrospecto do ano anterior, 517 vidas foram poupadas no território estadual.

Baseado em números fornecidos pela Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análise Criminal (Coine), de janeiro a dezembro de 2019 foram registrados 1.446 CVLIs, um número consideravelmente menor comparado ao mesmo período de 2018, em que foram contabilizados 1.963 CVLIs, uma redução de 26,3%. Em outro aspecto, 2019 foi o ano com o menor índice de homicídios desde 2015. Desde então, o seu maior número ocorreu em 2017, quando houve 2.412 crimes com letalidade.

Entre os tipos criminais com maior redução, é possível destacar o homicídio doloso, com a diminuição de 1.468 ocorrências em 2018, para 1.039 em 2019, uma queda em 29,2% dos casos. Outra conduta reduzida foi a de latrocínio, nesta houve diminuição em 37,6%, saindo de 93 crimes para 58. Lesão Corporal Seguida de Morte foi outro tipo de ocorrência que apresentou diminuição significativa, enquanto em 2019 aconteceram 162 registros, em 2018 houve 19,4% de crimes a mais desta natureza.

Natal tem redução de mais de 40%

Trazendo dados de alguns municípios, o maior destaque fica pela capital potiguar, que apresentou uma redução de 41,4% nas Condutas Violentas Letais Intencionais, passando de 483 em 2018 para 283 em 2019. Parnamirim, com queda de 26,9% (caiu de 108 para 79) e São Gonçalo do Amarante, com -17,6% (saiu de 125 para 103), também tiveram dados positivos.

Igarn otimiza planejamento para realizar gestão com economia de recursos

O IGARN É O ÓRGÃO DO GOVERNO DO RN RESPONSÁVEL PELA GESTÃO TÉCNICA E OPERACIONAL DOS RECURSOS HÍDRICOS POTIGUARES

O setor Técnico e de Planejamento do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), na busca por recursos e aperfeiçoamento das atividades desenvolvidas criou uma metodologia de gestão que tornou possível atingir as metas de gestão tanto do planejamento estratégico quanto, acordadas junto a Agencia Nacional de Águas (ANA), por meio do convênio do Progestão, para garantir o melhor desempenho de cada meta e na redução de despesas operacionais, sobretudo com diárias.

A nova gestão do Instituto criou uma planilha de monitoramento semanal e mensal das metas que juntamente com reuniões realizadas com as equipes de trabalho organiza as melhores rotas e divisão de pessoal para cada ação realizada pelo Instituto, o que propicia melhorias tanto nas questões que envolvem deslocamento de pessoal, quanto na economia de viagens e diárias. 

O resultado tem sido a evolução na integração das ações dentro das equipes do Igarn, a redução do retrabalho e a economia com diárias na comparação entre os anos de 2019 e 2018. Em números exatos, o gasto com diárias caiu quase três vezes saindo de R$ 462.752,50 para R$ 186.025,00.

O Igarn é o órgão do Governo do RN responsável pela gestão técnica e operacional dos recursos hídricos potiguares. Suas atividades exigem o constante deslocamento de colaboradores para garantir a manutenção e otimização das informações e dados sobre as reservas hídricas do RN.

Pesquisador da UFRJ seleciona praia em Macau para cultivo experimental de algas marinhas

O PROFESSOR MAUROLI CABRAL SELECIONOU A PRAIA DE DIOGO LOPES PELO FATO DELA REUNIR AS CONDIÇÕES FAVORÁVEIS AO DESENVOLVIMENTO E POR TER O APOIO DA PREFEITURA. FOTO: DIVULGAÇÃO

O professor e pesquisador Mauroli Cabral, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), esteve, neste final de semana, no Rio Grande do Norte para definir o trecho de mar em que serão realizados os cultivos experimentais de algas marinhas e escolheu a praia de Diogo Lopes, no município de Macau.

O projeto para cultivo das chamadas macroalgas, da espécie Kappaphycus alvarezii, é pioneiro no Brasil e pode impulsionar a economia local. Os processos de industrialização de algas têm como principal objetivo a extração do ácido algínico ou alginatos em sais de sódio, potássio, cálcio, magnésio, entre outros, que são essenciais para o agronegócio em todo o mundo.

O professor Mauroli Cabral selecionou a praia de Diogo Lopes pelo fato dela reunir as condições favoráveis ao desenvolvimento e por ter o apoio da Prefeitura. “O cultivo de macroalgas e a profícua interação da algicutura com a agricultura e a pecuária no Rio Grande do Norte é importante para todos. Macau está apta tanto pelo apoio da gestão, quanto pelas condições naturais favoráveis”, contou.

O prefeito Túlio Lemos reafirmou o apoio da Prefeitura no projeto que vai funcionar em uma área de 10 hectares e que terá a participação da colônia de pescadores do município. “Nossa gestão está focada no desenvolvimento econômico e tenho acompanhado presencialmente todas as etapas para que esse projeto coloque Macau como referência mundial no cultivo de macroalgas, um produto tão importante para a economia mundial”, pontuou.

O secretário municipal de Agricultura e Pesca de Macau, professor Antônio Alberto Cortez, explicou os próximos passos para que o projeto seja implementado. “Escolhida a praia, vamos agora partir para: avaliação do grau de salinidade da água nos vários canais formados pelas ilhas de mangue, aferição das correntes marinhas vigentes na área, medição do índice de túrbidos da água nos diferentes canais e, por fim, a instalação do cultivo experimental de macroalgas nativas, em pontos estratégicos, para avaliar a taxa de crescimento”, detalhou.

Modelo que vendia nudes para ajudar a Austrália decide parar por não conseguir atender aos pedidos

A AMERICANA ESTAVA ENVIANDO OS NUDES INDIVIDUALMENTE. PORÉM, PARA A SURPRESA DA MODELO, O NÚMERO DE DOADORES CHEGOU A DEZENAS DE MILHARES. FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER

A modelo e influencer americana que disse ter arrecadado US$ 1 milhão (cerca de R$ 4 milhões) para ajudar no combate aos devastadores incêndios na Austrália decidiu interromper a popular iniciativa.

Kaylen Ward estava enviando nudes a quem aceitasse doar ao menos US$ 10 (R$ 40) para a causa. Só que a modelo não estava conseguindo enviar as fotos a todos os doadores.

Em mensagem postada no Twitter, Kaylen afirmou que doadores ficarão sem a foto prometida. “Para ser clara, não estou mais enviando fotos a ninguém. Não é possível. Desculpa. Pelo menos você pode se sentir bem por ter feito a doação”, escreveu ela.

A americana estava enviando os nudes individualmente. Porém, para a surpresa da modelo, o número de doadores chegou a dezenas de milhares, tornando inviável o processo.

Nas redes, Kaylen foi acusada de apenas se promover com uma “iniciativa supostamente beneficente”. A modelo, que se autodenomina Filantropa Nua, defendeu-se dizendo que “queria apenas fazer algo bom”, mesmo que isso significasse se expor.

Com informações: Extra