SELO BLOG FM (4)

Categoria: janeiro 7, 2020

Governo do RN economizou R$ 5,8 milhões no pagamento de diárias aos servidores públicos em 2019

EM 2018, O GOVERNO CUSTEOU MAIS DE R$ 14,2 MILHÕES COM DIÁRIAS, ENQUANTO QUE EM 2019 O TOTAL FOI DE R$ 8,4 MILHÕES

O Governo do RN economizou em 2019 o valor de R$ 5,8 milhões no pagamento de diárias aos servidores públicos. A economia não comprometeu o andamento dos serviços públicos e só foi possível graças a um maior controle a esse tipo de gasto, o que resultou na redução de 40% quando comparado ao ano de 2018. Com intuito de continuar nesse mesmo ritmo, de economicidade, rigor e transparência, a governadora Fátima Bezerra assinou nesta terça-feira, 7, o decreto de número 29.444/20, que é uma continuidade da política de redução de custos com diárias e passagens iniciada em fevereiro de 2019, quando o Governo decretou a redução nas diárias para a Chefe do Executivo Estadual e do vice-governador. Em 2018, o governo custeou mais de R$ 14,2 milhões com diárias, enquanto que em 2019 o total foi de R$ 8,4 milhões.

A nova política de reordenamento da concessão de diárias e passagens para o estado do Rio Grande do Norte entrará em vigor no prazo de 45 dias, a contar da data de publicação do decreto no Diário Oficial, prevista para ocorrer nesta quarta, 8. “Hoje só tenho a agradecer a nossa equipe, do Gabinete Civil, Administração e Controladoria, por ter se empenhado em chegar a esse novo formato de concessões de diárias. Quando disciplinamos os gastos públicos, sobram mais recursos e a população é beneficiada”, explicou a governadora, que ano passo decretou redução de 50% no valor de suas próprias diárias e do vice-governador.

Em deslocamentos nacionais, elas passaram a corresponder à metade do valor atribuído anteriormente, o equivalente a 2,5% e 3% sobre o valor dos salários dos gestores. E as diárias internacionais passaram a variar de US$ 300 a 400, o que antes era de US$ 400 a 500. No decreto atual, a redução das diárias internacionais em 20%, que estava restrito aos chefes do Executivo, agora também valerá para os demais gestores. Outra novidade é quanto à padronização dos pagamentos, que passarão a ser geridos pela Secretaria de Estado da Administração (Sead), através de uma Central de Pagamento de Diárias.

O controlador geral do Estado, Pedro Lopes, explicou que o objetivo principal da nova política é criar um limitador anual de concessão de diárias por órgão e reduzir despesas com diárias. “Em um ano, reduzimos 40% do valor pago em diárias no ano de 2018, e não comprometemos de forma alguma a realização dos serviços públicos. O que provamos através das novas medidas é que conseguimos fazer mais com menos recursos”, explicou. A secretária da Administração, Virgínia Ferreira, destacou o trabalho realizado entre as secretarias, visando o maior controle sobre a concessão de diárias e passagens aéreas (que só poderão ser emitidas em classe econômica). “O novo decreto regulamenta as diárias e dá mais transparência ao uso dos recursos públicos”, disse.

O total de diárias atribuídas ao servidor beneficiado não poderá exceder 60 dias por ano, salvo casos excepcionais com prévia e expressa autorização do Comitê de Gestão e Eficiência. Já o limite de concessão de diárias a motoristas não excederá 90 dias por ano, salvo também em casos excepcionais. Para elaboração do decreto, foi criado um grupo de trabalho entre a Secretaria Estadual de Administração (Sead), Gabinete Civil (Gac) e Controladoria Geral do Estado (Control). De acordo com o Gac, o decreto das diárias foi elaborado tomando como base os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Maranhão e o Distrito Federal, bem como, com a ajuda do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Estavam presentes ao ato de assinatura do decreto o vice-governador Antenor Roberto; o secretário adjunto do Planejamento e das Finanças (Seplan), George Câmara; o procurador geral adjunto, José Santana; a assessora especial do Gac, Luciana Daltro; e a auditora fiscal da Control, Marcele Costa. 

ECONOMIA DE GASTOS

No ano passado, o Governo reduziu em cerca de R$ 130 milhões as despesas de custeio. Essa nova medida de austeridade faz parte de uma série de iniciativas colocadas em curso para equilibrar o Rio Grande do Norte. “A redução de gastos públicos e a transparência são primordiais em nossa gestão. O ano de 2019 foi de reorganização e de reação ao caos, a fim de promover um novo ciclo de desenvolvimento e inclusão social para o RN”, declarou a governadora.

No entanto, as diárias operacionais, pagas aos agentes da Segurança, tiveram aumento de R$ 36 milhões, pagos em 2018, para R$ 45 milhões, em 2019, equivalentes a 24% a mais, pagos em diárias operacionais (R$ 8,8 milhões). O aumento no valor da diária operacional se dá em virtude do investimento do Governo do Estado em segurança pública.

Ações dos EUA caem em meio a cautela com tensões no Oriente Médio

PRINCIPAIS ÍNDICES DE WALL STREET RECUARAM NESTA TERÇA-FEIRA. FOTO: REUTERS

Os principais índices de Wall Street recuaram nesta terça-feira, 7, em meio à cautela dos investidores diante do impasse entre Estados Unidos e Irã, e os ativos de energia caíram à medida que os preços do petróleo devolviam alguns ganhos recentes.

O Dow Jones recuou 0,42%, para 28.583,34 pontos, o S&P 500 perdeu 0,28%, para 3.237,15 pontos e o Nasdaq Composite teve queda de 0,03%, para 9.068,58 pontos.

REUTERS

Deputado aciona Polícia Federal contra Fátima Bernardes por suposta apologia à drogas

PARA O DEPUTADO, A APRESENTADORA FEZ APOLOGIA AO CULTIVO, USO E VENDA DE MACONHA AO CONVIDAR A CANTORA LUDMILLA, QUE CANTOU “VERDINHA”, NO ENCONTRO, EXIBIDO NO HORÁRIO MATINAL. FOTO: REPRODUÇÃO

Fátima Bernardes está passando por uma situação, no mínimo, curiosa e inusitada. Nessa segunda-feira, 6, Otoni de Paula, deputado do PSC-RJ, protocolou uma notícia-crime na Polícia Federal contra a apresentadora da Globo. O motivo? Uma suposta apologia às drogas por parte de Fátima.

Para o deputado, a apresentadora fez apologia ao cultivo, uso e venda de maconha. Isso porque, no dia 23 de dezembro, ela recebeu a cantora Ludmilla em seu programa, onde cantou o seu novo sucesso, chamado ‘Verdinha’. O início da música diz: “Eu fiz um pé lá no meu quintal. Tô vendendo a grama da verdinha a um real”.

No ofício apresentado pelo deputado, ele afirma que pelo fato do programa ser exibido em horário matutino, “deduz-se que, dentre os telespectadores, estejam considerável número de menores”.

O deputado Marco Feliciano também se posicionou contra a emissora e afirmou que vai entrar com uma denúncia no Ministério da Justiça e no Ministério da Ciência e Tecnologia.

Até o momento, nem a apresentadora, nem a TV Globo, canal em que o programa é exibido, se manifestaram sobre a ação movida por Otoni de Paula.

Secretários de Fazenda descartam redução de ICMS sobre combustível

OS ESTADOS COBRAM UMA SOLUÇÃO EXCLUSIVAMENTE FEDERAL E ARGUMENTAM QUE OS GOVERNADORES ADMINISTRAM COFRES MUITO APERTADOS. FOTO VIA FLICKR

A pressão do governo federal por uma revisão na tributação de ICMS sobre combustíveis, uma forma de reduzir o aumento ao consumidor nas bombas, não encontra eco nos Estados. Secretários de Fazenda ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apontam que a arrecadação sobre combustíveis representa uma fatia significativa dos recursos estaduais e que a atual situação financeira dos Estados não permite aos governadores abrir mão de receitas. Portanto, uma redução da alíquota estaria descartada.

Hoje, o ICMS sobre combustíveis responde por entre 18% e 20% da arrecadação dos Estados. As alíquotas cobradas variam por ente e podem chegar a 34% no topo para a gasolina, a 25% para o diesel e a 32% para o etanol, segundo dados da Fecombustíveis.

“Só em 2020, estimamos que ao menos R$ 60 bilhões seriam arrecadados só sobre a gasolina. Trata-se de receita fundamental para a condução das administrações públicas estaduais”, aponta o diretor do Comitê de Secretários de Fazenda (Comsefaz), André Horta.

“Combustíveis são extremamente relevantes no ICMS hoje em dia. No Rio Grande do Sul representam 18% da arrecadação de ICMS total”, afirma o secretário de Fazenda gaúcho, Marco Aurélio Melo.

O assunto, que já chegou a ser discutido durante a greve dos caminhoneiros em 2018, voltou a ser ventilado pelo presidente Jair Bolsonaro na segunda-feira, 6, e nesta terça-feira, 7.

O chefe de Estado sugeriu que os Estados ajudassem reduzindo sua parcela com o ICMS e defendeu que o tributo estadual incida sobre o preço nas refinarias, e não sobre aquele praticado pelas distribuidoras.

A despeito das declarações do presidente, os secretários afirmam que não foram formalmente procurados pelo governo e que o assunto tampouco deve estar na pauta da próxima reunião extraordinária do Comsefaz, marcada para 21 de janeiro, em Brasília. Fontes do Ministério da Economia dizem que a área técnica do governo não deve fazer uma proposta formal aos Estados para que reduzam suas alíquotas.

Durante a greve dos caminhoneiros de 2018, o governo também tentou convencer os Estados a baixar a alíquota, dessa vez apenas sobre o diesel, para estancar a paralisação.

Na época, chegou a convocar uma reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), esvaziada. No fim, conseguiu o apoio de alguns Estados, como Rio de Janeiro e São Paulo, que efetivamente reduziram o tributo sobre o óleo na tentativa de dirimir os efeitos da greve sobre suas contas.

Dessa vez, os Estados cobram uma solução exclusivamente federal e argumentam que os governadores administram cofres muito apertados. “Entendemos que a alta do petróleo vai afetar o consumo lá na ponta (na bomba), mas para nós é absolutamente fundamental a arrecadação sobre combustíveis. O problema deveria ser visto sistematicamente, o que pode ser feito de forma federal? O ICMS sempre apanha, mas a situação dos Estados e o tamanho do impacto dos combustíveis não nos dão asas para baixar a alíquota”, destaca a secretária do Ceará, Fernanda Mara.

“Cremos que há alternativas menos impactantes para os Estados, como a redução de PIS/Cofins, que é uma arrecadação federal”, aponta Melo, do Rio Grande do Sul. Dentro do Ministério da Economia, contudo, uma queda na alíquota de PIS/Cofins sobre combustíveis não está na mesa: “Os tributos federais já foram muito reduzidos e nova redução traria pouco impacto”, afirmou uma fonte da área técnica.

Os secretários citam ainda a possibilidade de, no futuro, criar algum fundo federal de estabilização de preços. A ideia já foi aventada também durante a greve dos caminhoneiros, pelo ex-ministro Henrique Meirelles, hoje secretário de Fazenda de São Paulo. Segundo a proposta à época, o fundo amorteceria os preços, capitalizando recursos quando o preço do petróleo caísse e utilizando o dinheiro quando a cotação do barril subisse.

Estadão Conteúdo

Ano judiciário de 2020 é aberto pelo presidente do TJRN com balanço e novas perspectivas

O PRESIDENTE DA CORTE DE JUSTIÇA ESTADUAL APONTOU QUE TODAS AS METAS DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ) FORAM SUPERADAS PELA SEGUNDA INSTÂNCIA DO TJRN

O presidente do Tribunal de Justiça do RN, desembargador João Rebouças, abriu oficialmente o início das atividades no Poder Judiciário em 2020, durante a primeira sessão administrativa do ano, realizada na manhã desta terça-feira, 7. Na sessão, o magistrado divulgou números contabilizados pela Justiça potiguar durante o ano de 2019 e fez um balanço das realizações durante o primeiro ano de sua gestão. O concurso público para área de Tecnologia da Informação está confirmado.

No ano passado, foram proferidas na 1ª instância 266.582 sentenças e arquivados definitivamente 387.600 processos. Já a 2ª instância proferiu 43.229 julgamentos e arquivou 41.038 processos em definitivo. O presidente da Corte de Justiça estadual apontou que todas as metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foram superadas pela segunda instância do TJRN.

O desembargador presidente destacou o trabalho de digitalização de processos físicos. Anunciou que atualmente, 65% dos processos que tramitam na 1ª instância já são eletrônicos, o equivalente a 424.790 processos do acervo total de 650 mil demandas. Na 2ª instância, o percentual é de 59,69%, o equivalente a 24.222 processos eletrônicos. A meta é ainda esse ano eliminar os processos físicos da Justiça Estadual potiguar.

Outro ponto anunciado foi o pagamento de R$ 119,3 milhões pela Divisão de Precatórios do TJRN no ano passado, beneficiando 1.628 pessoas.

João Rebouças lembrou conquistas como a obtenção do Selo Prata, concedido pelo CNJ. O TJRN alcançou 767 pontos na avaliação do prêmio Justiça em Números, o que corresponde a 66,1% de cumprimento dos objetivos exigidos. “E temos todas as condições, para, em 2020, melhorar ainda mais esse posicionamento”. O magistrado ressaltou também o 3º lugar do TJRN entre os tribunais estaduais no Índice de Governança, Gestão e Infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação do CNJ.

“Se em um ano de crise conseguimos superar nossa meta, tenho a certeza de que temos total condição de, em 2020, tornarmos a Justiça ainda mais célere. Meta que será sentida e comemorada pelo jurisdicionado também”, prevê o presidente do TJRN, ao dividir o resultado com os demais desembargadores, juízes, servidores e estagiários do Judiciário estadual presentes à sessão.

A primeira sessão administrativa do ano também serviu para a confirmação de que a nova sede do Tribunal de Justiça potiguar pode ser entregue nos próximos meses. “Já foram adquiridos os móveis, bem como elevadores, dentre outros itens”, antecipou o desembargador João Rebouças, lembrando ainda a meta de concluir a construção dos novos fóruns de Pau dos Ferros, Santa Cruz, Lajes e Martins.

Concurso público

A implantação da versão 2.1 do sistema do Processo Judicial Eletrônico (PJe) também foi lembrada. Rebouças fez referência também ao processo seletivo voltado ao preenchimento de 33 vagas temporárias na área de Tecnologia da Informação, justamente com o objetivo de reforçar a equipe técnica que sustenta o PJe, conforme orientação do CNJ. A Comperve será a responsável pela seleção, com previsão do lançamento do edital neste mês.

Apoiadores de Huck e Lula possuem perfis semelhantes, aponta Datafolha

LULA E HUCK SÃO CONSIDERADOS MAIS CONFIÁVEIS NO NORDESTE E ENTRE AQUELES QUE ESTUDARAM ATÉ O ENSINO FUNDAMENTAL. FOTO: REPRODUÇÃO

De um lado, Lula (PT) e Luciano Huck. De outro, Sergio Moro e Jair Bolsonaro. De acordo com levantamento do Datafolha que avaliou o grau de confiança da população em 12 personalidades do cenário político, o apresentador e o ex-presidente têm penetração em setores semelhantes da sociedade. O mesmo acontece com o ex-juiz e o atual presidente.

O Datafolha pediu que os entrevistados dissessem, em uma escala de 0 a 10, qual o nível de confiança que tinham em cada um dos integrantes da lista. As notas até 5 são consideradas baixo índice de confiança, de 6 a 8, médio, e 9 e 10, alto. O índice leva em conta as notas atribuídas por aqueles que dizem conhecer a personalidade em questão.

Na média, Lula tem 30% de confiança alta (16% média e 53% baixa). Huck, por sua vez, tem 21% (22% média e 55% baixa). Os dois têm maior percentual de alta confiança em segmentos que tradicionalmente apoiam os petistas. São considerados mais confiáveis no Nordeste (Lula tem 49% de alta confiança; Huck, 28%) e entre aqueles que estudaram até o ensino fundamental (46% para Lula, 32% para Huck).

Foram ouvidas 2.948 pessoas em 176 municípios de todas as regiões do país nos dias 5 e 6 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o índice de confiança é de 95%. Tanto o petista quanto o apresentador têm mais credibilidade entre quem rejeita o governo Bolsonaro.

Entre os que avaliam o presidente como ruim ou péssimo, 50% têm alta confiança em Lula, e 26% em Huck. Possível candidato à Presidência em 2020, Huck tem menos rejeição que o ex-presidente

Nos grupos dos que têm ensino superior completo e dos que ganham mais de 10 salários mínimos, em que os dois têm pouca credibilidade, o apresentador é visto como nada confiável (deram nota zero) por 21% e 19%, respectivamente. Na média geral dos entrevistados, tem 16%.

Lula foi tachado de nada confiável por 35% dos mais escolarizados e por 48% dos mais ricos, na média, o índice foi de 25%. Huck também vai melhor entre os que apoiam o governo, estrato que mais reprova Lula

Quarenta e oito por cento dos que avaliam a gestão Bolsonaro como ótima ou boa dizem que Lula não é nada confiável (deram nota zero ao petista). No mesmo grupo, Huck tem 21%.

Assim como acontece com Lula e Huck, o ministro Sergio Moro e o presidente Jair Bolsonaro também são mais bem avaliados em estratos semelhantes.

Moro é a personalidade pública em que os brasileiros mais confiam entre as 12 avaliadas pelo Datafolha. A lista inclui, para além dos já citados, o vice-presidente Hamilton Mourão, os ex-presidenciáveis Ciro Gomes e Marina Silva, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, João Doria, a ex-candidata à Vice-Presidência Manuela D’Ávila e os parlamentares Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. 

Um terço (33%) disse ter alta confiança em Moro, 23%, média confiança, e 42%, baixa confiança. Bolsonaro, por sua vez, tem 22% de alta confiança (22% média e 55% baixa)Os dois se saem melhor entre os empresários (57% de alta confiança em Moro, e 41% em Bolsonaro) e entre os que se declaram brancos (41% e 27%, respectivamente). Moradores da região Sul também são um grupo de destaque: 43% têm alta confiança no ministro, e 27% no presidente.

Por outro lado, os dois têm alta rejeição de indígenas. Moro é visto como nada confiável por 24% (na média dos entrevistados, índice é de 14%) e Bolsonaro, por 36% (23% na média).

O ex-juiz federal é o responsável pelo julgamento de Lula em primeira instância no caso do tríplex de Guarujá. Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, o petista foi preso em abril de 2018. A pena depois foi fixada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) em 8 anos e 9 meses de cadeia.

O petista foi solto em novembro do ano passado, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que concede aos condenados que não apresentam risco à sociedade o direito de aguardar em liberdade o julgamento de todos os recursos judiciais. Para 54% dos brasileiros, a soltura foi justa.

Folhapess

Presidentes do TJRN e TRT 21ª discutem parceria para oferta de serviços na Casa da Justiça e Cidadania

A CASA DA JUSTIÇA E CIDADANIA É FORMADA POR UM CONGLOMERADO DE INSTITUIÇÕES QUE PRESTAM SERVIÇOS GRATUITOS PARA A POPULAÇÃO DA ZONA NORTE DA CAPITAL E REGIÃO

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador João Rebouças, recebeu uma visita de cortesia do presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, desembargador Bento Herculano, na manhã desta terça-feira, 7. O encontro serviu para tratar dos últimos detalhes de um convênio para que o TRT passe a atender a população nas instalações da Casa da Justiça e Cidadania, que funciona na Zona Norte de Natal.

A Casa da Justiça e Cidadania é formada por um conglomerado de instituições que prestam, por intermédio do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, serviços gratuitos para a população da zona Norte da capital e região. Com a assinatura do convênio (que acontecerá nos próximos dias), esses jurisdicionados passarão a ter mais um serviço do Poder Judiciário a seu dispor, desta vez, da justiça especializada.

“Nós tivermos a honra e a satisfação de receber hoje o desembargador Bento Herculano, presidente do TRT da 21ª Região, no sentido de fazermos um convênio para que o TRT funcione na Casa da Cidadania e Justiça da Zona Norte visando, acima de tudo, atender bem o jurisdicionado, a população carente daquela região. O TRT vem se somar aos nossos esforços de atender bem a sociedade”, comentou João Rebouças.

“A presença do TRT na Casa da Cidadania é muito importante porque nós não temos essa descentralização e é uma oportunidade que foi oferecida pelo TJ para que nós possamos também ocuparmos um espaço na zona Norte. Nós já firmamos outros convênios com o TJRN, como um convênio entre a Escola Judicial do TRT e a Esmarn e eu penso que é preciso haver essa troca de cooperações para que possa haver um aproveitamento e uma otimização de recursos”, afirmou o desembargador federal Bento Herculano.

O ENCONTRO SERVIU PARA TRATAR DOS ÚLTIMOS DETALHES DE UM CONVÊNIO PARA QUE O TRT PASSE A ATENDER A POPULAÇÃO NAS INSTALAÇÕES DA CASA DA JUSTIÇA E CIDADANIA

Na visita ao TJRN, o presidente do TRT-RN estava acompanhado do secretário-geral do tribunal trabalhista, Herman Guilhermo, e do diretor da Divisão de Magistrados da instituição, Luiz Carlos Paiva.

Serviço

A Casa da Justiça e Cidadania funciona de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 16h, no Shopping Estação, na Avenida Dr. João Medeiros Filho, 2300, Potengi, Zona Norte de Natal.

Prefeitura do Natal sanciona Lei regulamentando alienação onerosa de bens imóveis do Município

A LEI FOI PROPOSTA PELA VEREADORA NINA SOUZA, E APERFEIÇOADA PELA PREFEITURA

O prefeito de Natal, Álvaro Dias, sancionou, no Palácio Felipe Camarão, nesta terça-feira, 7, a Lei 6.999, que regulamenta a alienação onerosa de bens imóveis do Município, em áreas vizinhas a imóveis privados (áreas lindeiras). A Lei foi proposta pela vereadora Nina Souza, e aperfeiçoada pela Prefeitura, permitindo a transação legal, evitando que áreas sem interesse público sejam utilizadas de forma irregular.

“É um desejo meu modernizar a cidade de Natal. Por isso, temos investido numa legislação que assegure desenvolvimento com respeito ao meio-ambiente e ao interesse do cidadão. São normas que colocam Natal no caminho certo. Há 10 anos estamos em atraso. Por isso, é importante normas como essa e outras, além, claro, da revisão do Plano Diretor”, explicou o Prefeito.

A nova Lei permite aos proprietários de imóveis vizinhos a áreas públicas propor ao Município a compra desses terrenos. Feita a proposta oficial, a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo abre um processo para avaliar se há interesse municipal na área. Caso não haja esse interesse, o local é avaliado e o interessado poderá comprar o terreno com desconto de até 30% com parcelamento em até seis meses. Para pagamento à vista, ainda há um desconto adicional de 10%.

“Essas áreas geralmente são pequenas e não seriam aproveitadas, ou são topograficamente desniveladas e possuem um valor importante para quem é vizinho, mas muito pouco para o Município. Além disso, por vezes, acabam sendo utilizadas para a deposição irregular de lixo, ou até como esconderijo para criminosos. Estamos, com essa Lei, atraindo recursos, economizando com limpeza pública, entre outras”, explicou o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal, Thiago Mesquita.

A receita adquirida com esse processo de alienação será destinada ao Fundo de Urbanização de Natal – Furb – vinculado à Semurb, para que possa ser investido em fiscalização ambiental e urbanística, além de infraestrutura na cidade. “Ganha o município, que tem entrada de receita e resolve um passivo do qual não tinha interesse, pois as áreas, pelos seus tamanhos ou tipos, não permitem obras, diminui o custo de manutenção nas áreas e ganha o proprietário privado que pode agregar à sua propriedade através do incentivo do desconto de 30%, garantindo a função social da propriedade, além de ganhar toda a sociedade”, concluiu o secretário.

Participaram da cerimônia os vereadores Kléber Fernandes e Robson Carvalho, o secretário de governo, Paulo César Medeiros, entre outros secretários e representantes de entidades civis organizadas da capital potiguar.