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Categoria: dezembro 27, 2019

Empresas brasileiras resistem em contratar homossexuais, diz pesquisa

PESQUISA REVELA QUE UMA EM CADA CINCO NÃO CONTRATARIA HOMOSSEXUAIS PARA DETERMINADOS CARGOS. FOTO: REPRODUÇÃO

Levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram a necessidade de mais políticas públicas para promover igualdade de raça e gênero, por exemplo. Em média, os brancos têm os maiores salários, sofrem menos com o desemprego e são maioria entre os que frequentam o ensino superior, segundo aponta estudo. Indicadores socioeconômicos da população negra e parda, assim como os dos indígenas, das mulheres e dos gays, são menores.

Pesquisa feita pela Elancers, especialista na produção e análise de sistemas de recrutamento e seleção, com 10 mil empresas, mostra que um em cada cinco não contrataria homossexuais para determinados cargos. Cerca de 1,5 mil responderam a pesquisa on-line, envolvendo 2.075 recrutadores. Os profissionais ouvidos são essencialmente mulheres — 75% do total, e 44% têm idade entre 26 e 35 anos.

Para o vice-presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Fábio Francisco Esteves, os números refletem a falta de apoio do governo federal. “Ouvi o presidente falar na campanha que governaria para a maioria. E que as minorias se curvariam a essa vontade. Então, a resposta é negativa”, argumenta. Na opinião do magistrado, políticas públicas seriam o primeiro passo para uma mudança de cenário. “Mas elas estão negligenciadas”, aponta.

Ao citar exemplos sobre as iniciativas pública e privada, ele relembra o caso da primeira desembargadora negra do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Maria Ivatônia dos Santos. “É o primeiro caso em 60 anos de tribunal. Então, quando se fala no racismo institucionalizado, fora essa questão de ela ser mulher, é algo real”, acrescenta. Ainda assim, Esteves vê como ponto positivo o fortalecimento dos movimentos que defendem minorias.

Embora considere que o governo tenha mais possibilidade de implementar essas mudanças, Esteves credita à população parte da responsabilidade pelas mudanças. “É claro que não se omitir é importante. O Palácio do Planalto poderia fazer uma lei que obrigasse iniciativas inclusivas, mas a sociedade precisa cobrar”, complementa.

Discriminação

Primeira presidente eleita para a presidência do Tribunal Superior do Trabalho (TST) — vai comandar o biênio 2020-2022 —, a ministra Maria Cristina Peduzzi admite que há discriminação entre homens e mulheres no serviço público e na iniciativa privada. “A distinção de gênero é uma realidade histórica e cultural. Se manifesta tanto no trabalho quanto na vida civil. Sempre foi difícil para a mulher. Daí a importância dos movimentos feministas que fizeram com que a gente alcançasse a igualdade formal, essa existe, mas a igualdade material, ainda não.”

Ao dizer que a Justiça do Trabalho busca reparar diferenças de gênero, questões sexuais e raciais, a ministra traz informações sobre a efetividade da Corte trabalhista. “O princípio da isonomia está aí para garantir a independência de gênero, de raça, credo, posição política. As pessoas são iguais. Especificamente no campo do trabalho, isso é assegurado por causa da isonomia. Havendo descumprimento, o Poder Judiciário trabalhista vai corrigir, independentemente de raça ou sexo”, ressalta. (BB e LC).

O que diz a lei

Reunidos no artigo 5º da Constituição Federal, os direitos do brasileiro estão fundamentados pelo princípio de que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.  

Correio Braziliense

Fim de prisão disciplinar para policiais e bombeiros militares é sancionada

O PL SANCIONADO PELO PRESIDENTE QUE ACABA COM PENA DE PRISÃO DISCIPLINAR PREVÊ UM CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA PARA OS PROFISSIONAIS. FOTO: AGÊNCIA BRASIL

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, o projeto de lei que acaba com a pena de prisão disciplinar para os policiais militares e os bombeiros militares dos estados brasileiros e do Distrito Federal. O projeto prevê que agora esses profissionais serão regidos por um Código de Ética e Disciplina que deve ser criado no âmbito estadual.

Veja a íntegra

LEI Nº 13.967, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2019Altera o art. 18 do Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, para extinguir a pena de prisão disciplinar para as polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras providências.

O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei altera o Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, que reorganiza as polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal.

Art. 2º O art. 18 do Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 18. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares serão regidos por Código de Ética e Disciplina, aprovado por lei estadual ou federal para o Distrito Federal, específica, que tem por finalidade definir, especificar e classificar as transgressões disciplinares e estabelecer normas relativas a sanções disciplinares, conceitos, recursos, recompensas, bem como regulamentar o processo administrativo disciplinar e o funcionamento do Conselho de Ética e Disciplina Militares, observados, dentre outros, os seguintes princípios:

I – dignidade da pessoa humana;

II – legalidade;

III – presunção de inocência;

IV – devido processo legal;

V – contraditório e ampla defesa;

VI – razoabilidade e proporcionalidade;

VII – vedação de medida privativa e restritiva de liberdade.” (NR)

Art. 3º Os Estados e o Distrito Federal têm o prazo de doze meses para regulamentar e implementar esta Lei.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 26 de dezembro de 2019; 198º da Independência e 131º da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO

Onyx Lorenzoni

Jorge Antonio de Oliveira Francisco

O projeto foi proposto pela Câmara dos Deputados ainda em 2015 e foi aprovado neste mês pelo Senado sob o argumento de que a pena de privação de liberdade foi concebida para punir crimes graves e não questões disciplinares. Só levou, portanto, pouco mais de duas semanas para ser sancionado e foi sancionado no último dia do ano de atividades oficiais de Bolsonaro, que viaja para a Bahia de recesso de fim de ano nesta sexta-feira, 27.

Com informações: Congresso em Foco

Bolsonaro diz que diminuiu consumo de carne no Alvorada por causa do preço

O PRESIDENTE RESSALTOU QUE NÃO VAI TABELAR O PREÇO DA MERCADORIA, UMA VEZ QUE NO BRASIL SE PRATICA O LIVRE COMÉRCIO. FOTO: REPRODUÇÃO

O presidente Jair Bolsonaro afirmou em live nesta quinta-feira, 26, que diminuiu o consumo de carne no Palácio do Alvorada para uma vez na semana, mas que a primeira-dama Michelle, aumentou para duas. O comentário foi feito pelo chefe do Executivo após inúmeras reclamações sobre a alta do alimento no país.

“Ah! O presidente tem mordomia, tem carne de graça. Tenho carne de graça. Não tenho dúvida disso, sem problema nenhum. Mas determinei aqui no Alvorada, na semana passada: carne uma vez por semana. Logicamente que a minha esposa mandou passar para duas“, disse ele.

Mais uma vez, o presidente ressaltou que não vai tabelar o preço da mercadoria, uma vez que no Brasil se pratica o livre comércio. Segundo ele, o mercado deve se autoregular. “Somos do livre mercado. Posso tabelar preço da carne? Teria que tabelar os insumos para corrigir o terreno do pasto, tabelar semente de braquiária, o pedágio quando transportar o boi… Tivemos crises no passado de outros alimentos, do tomate, do feijão. Devagar o mercado vai se acertando. O pessoal dizendo que o preço do boi subiu porque o dólar estava R$ 4,26, agora tá R$ 4. Outros países estão comprando? Estão, estão fazendo negócio. A questão do pecuarista é isso, passaram 9 anos no zero a zero, perdendo conseguiram dar uma recuperada agora”, afirmou. 

Bolsonaro disse ainda que tenta economizar de outras formas, frente os altos gastos das casas no Palácio do Alvorada, Palácio do Jaburu e Granja do Torto.

Ah, você é presidente. Tem mordomia, tem cartão corporativo. Tenho. Inclusive, do meu pessoal, posso sacar R$ 24 mil e fazer o que eu quiser com ele. Posso até pegar R$ 24 mil e jogar na Mega Sena? Posso. Não tenho que dar satisfação. Sabe quanto gastei até agora, de cartão corporativo, acabando o ano? Zero”. E emendou; “Ah! Gastou R$ 6 milhões de cartão corporativo. Sim. A energia elétrica das três casas acho que dá mais de R$ 100 mil por mês. Alimentação para mais de 100 pessoas, alimentação para animais. A compra no ano que vem será acima de R$ 200 mil. Tem ema, peixe, galinha. Querem que eu faça o quê? Tem gastos com avião, quando abastece com querosene em viagem fora do Brasil. Tem um montão de despesas. Não querem que eu vá morar no Sudoeste, num apartamento de 70m² né? Não dá para trabalhar lá, recebo gente pra caramba. A parte da despesa do vice também entra na minha conta”, enumerou.

Em comparação com o ano do governo anterior, Bolsonaro reconheceu que o gasto cresceu, mas justificou dizendo que em 2018 não havia vice-presidente. “Fui comparar com o ano passado. Está um pouco maior. Mas ano passado não tinha vice. Agora, piscina de casa e do Torto, desliguei o aquecedor elétrico. Não tem piscina aquecida mais lá e ponto final. Ninguém reclamou. Cortamos isso e um monte de coisa.  Conversamos com taifeiros, a quantidade e a qualidade é diferente de anos diferentes”, concluiu o presidente.

Assista

Com informações: Correio Braziliense

CNJ cria grupo de trabalho para discutir Lei Anticrime

MINISTRO DIAS TOFFOLI, DECIDIU CRIAR UM GRUPO DE TRABALHO PARA ANALISAR OS EFEITOS DA LEI ANTICRIME, SANCIONADA PELO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO. FOTO: REUTERS

O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli, decidiu criar um grupo de trabalho para analisar os efeitos da lei anticrime, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro na última terça-feira, 24. A portaria com a criação do grupo – que ficará responsável por elaborar um estudo sobre as consequências da nova legislação – deve ser publicada nesta sexta-feira, 27.

O grupo vai concluir os estudos e apresentar a proposta de um ato normativo até 15 de janeiro. Os trabalhos serão coordenados pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins. Procurado pela reportagem, Martins escreveu: “Vamos aguardar! Paciência!”

Um dos pontos mais controversos na lei é a criação de um “juiz de garantias“, medida que contraria o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que havia pedido a Bolsonaro o veto à proposta.

De acordo com a lei, o juiz de garantias deverá conduzir a investigação criminal, em relação às medidas necessárias para o andamento do caso até o recebimento da denúncia. O prosseguimento da apuração e a sentença ficarão a cargo de outro magistrado.

Um parecer elaborado pelo ministério de Moro havia recomendado o veto ao dispositivo, sob a alegação de que crimes complexos, como corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, perpetuam-se “durante anos e anos”, cabendo ao juiz acompanhar todo o desenrolar da atuação policial e do Ministério Público.

“Ao cindir as atribuições, contudo, todo este trabalho árduo de anos seria ‘perdido’, e, com ele, a experiência e o conhecimento do magistrado, o que, certamente, dificultaria ou, até mesmo, inviabilizaria a elucidação de casos complexos, além de ir de encontro aos princípios constitucionais de acesso à justiça, da economia e celeridade processual e da razoável duração do processo”, diz o parecer.

Reação

Conforme informou nesta quinta-feira o jornal O Estado de S. Paulo, ministros de tribunais superiores viram com preocupação a criação do juiz de garantias e alertaram para o curto prazo reservado para a implantação da medida em um país de grandes dimensões, como o Brasil. A lei entra em vigor em 30 dias.

Para um ministro, a proposta traz muitas modificações para entrar em vigor em um mês em um “Estado com escassez de juízes”, impondo dificuldades em comarcas com um único juiz.

Um outro magistrado reforçou a preocupação e lembrou que atualmente “mal conseguimos ter um juiz que dê conta” dos processos em comarcas do interior. A ausência de uma espécie de “regime de transição” é criticada por um outro ministro, ainda mais em áreas remotas, como na região amazônica.

Outro receio é o de a lei acabar retardando o andamento de casos que já tramitam na Justiça, além de abrir brecha para a anulação de processos em razão das regras da chamada cadeia de custódia (ações para manter e documentar vestígios coletados em locais onde ocorreram crimes). Esse trecho é algo “inacreditável” e apresenta uma sucessão de formalidades e exigências que “permitirão a anulação de quase todos os processos nos quais tenha havido prova documental ou pericial”, na avaliação de um ministro.

Estadão Conteúdo

Whindersson Nunes posta foto nu em ilha na África e agita a internet

AMIGOS E SEGUIDORES DO HUMORISTA COMENTARAM A POSTAGEM, QUE, ATÉ A MANHÃ DESTA SEXTA-FEIRA, 27, JÁ ACUMULAVA DOIS MILHÕES DE CURTIDAS. FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Ao menos nas redes sociais, a timidez não é uma característica que combine muito com Whindersson Nunes. A última postagem dele no Instagram é um bom exemplo disso: em uma belíssima paisagem, o humorista está completamente nu — com o bumbum à mostra. O registro foi feito nas Ilhas Maurício, na África.

“Um homem quando está nu não quer guerra com ninguém”, escreveu Whindersson na legenda.

Amigos e seguidores do humorista comentaram a postagem, que, até a manhã desta sexta-feira, 27, já acumulava dois milhões de curtidas. “Amei a foto”, comentou a atriz Regina Casé. “Tarzan Hotel, a selva é aqui”, escreveu o cantor Mateus Carrilho. “Descansa esse tóba, filho. Ele merece, tem sofrido muito”, brincou o humorista Tirulipa.

O traseiro de Whindersson, porém, não é exatamente uma novidade para seus fãs. Em abril deste ano, o humorista usou as redes sociais para informar que faria uma cirurgia de emergência, segundo ele, no bumbum. Para o anúncio, apareceu no hospital usando um roupão e sem calças.

Extra

Semut aprova calendário 2020 dos vencimentos do IPTU, taxa de lixo e Cosip

A Secretaria Municipal de Tributação (Semut) aprovou o calendário para o próximo ano dos vencimentos do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), da Taxa de Coleta, Remoção, Transporte e Destinação do Lixo e da Contribuição de Iluminação Pública (Cosip). Esta última incidente sobre unidades imobiliárias não edificadas, referentes ao exercício de 2020.

O vencimento do IPTU, da Taxa de Lixo e da Cosip, esta última incidente sobre unidade imobiliária não edificada, no caso de imóveis pertencentes aos órgãos da Administração Direta, Autarquias e Fundações dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público, das três esferas de Governo, e obedecerá ao calendário constante do Grupo II do Anexo I da Portaria Nº 097/2019-GS/SEMUT-NATAL (RN), 23 de dezembro de 2019, publicada no Diário Oficial do Municipio desta sexta-feira (27/12). .

No caso de lançamentos substitutivos, aditivos ou decorrentes de omissões anteriores, por quaisquer circunstâncias, a data de vencimento da primeira parcela será trinta dias após o ato de lançamento e, das demais, nos meses subsequentes. De acordo com a portaria, fica vedado o relançamento dos créditos tributários dos tributos, exceto aos órgãos da Administração Direta, Autarquias e Fundações dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público, das três esferas de Governo, quando apresentadas justificativas de natureza orçamentária.

Governo sanciona lei do programa Moto Legal

NOVO PROGRAMA JUNTA-SE À LEI, APROVADA ESTE ANO, PARA PERDOAR AS DÍVIDAS DE IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES. FOTO: REPRODUÇÃO

Aprovado, por unanimidade, na Assembleia Legislativa no último dia 11, o projeto Moto Legal altera as leis sobre motocicletas com documentação irregular com o objetivo de incentivar a regularização da transferência de propriedade e do licenciamento de motocicletas, motonetas ou ciclomotores de até 155 cilindradas, registradas no Departamento Estadual de Trânsito. Apresentada pelo Governo do Estado em agosto deste ano, a lei que cria o Programa Moto Legal foi sancionada nesta quinta-feira, 26, pela governadora Fátima Bezerra.

A governadora comemorou a iniciativa, que tem alto alcance social. “Do ponto de vista social, essa lei traduz muito do nosso governo que é voltado para os mais humildes, para aqueles em condição econômica mais vulnerável. A partir dessa lei vamos garantir muitos benefícios para essas pessoas terem a oportunidade de regularizar suas motos de até 155 cilindradas, que muitas vezes são o principal instrumento para trazer sustento de suas famílias”.

A utilização dessas motos se dá pela população de baixa renda, em sua maior parte para o trabalho. Ao ter o veículo retido por irregularidade, o trabalhador não conseguia reaver seu bem devido a burocracia e alto custo.

O novo programa junta-se à lei, aprovada este ano, para perdoar as dívidas de imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) aos proprietários de motocicletas que regularizassem os pagamentos a partir deste ano.

Presente à solenidade, o deputado Francisco Medeiros destacou, além da importância do Moto Legal, um outro projeto que também tem caráter social. “Esta proposta foi muito debatida na Assembleia Legislativa, porque os parlamentares entendem a necessidade do Estado oferecer algum suporte a essas pessoas menos favorecidas. Pela primeira vez na história, o governo dá aos mais humildes uma oportunidade como essa. E aproveito para lembrar ainda do projeto de lei da CNH Social, que também será um grande benefício para a população que não tem condições de arcar com as despesas para tirar esse documento, principalmente no interior do estado”.

Fátima concordou e assumiu o compromisso de implementar a CNH social no Rio Grande do Norte. “Já determinei ao Detran que tome as providências necessárias, porque nós vamos sim implementar muito em breve a CNH Social”, concluiu.

Benefícios do Moto Legal

O condutor em situação irregular poderá parcelar taxas e tributos (IPVA, Detran-RN e proteção contra incêndio e resgate em via pública), pagar por cartão de débito ou crédito, ser dispensado das despesas com remoção e estada da motocicleta em depósito. O proprietário também terá prioridade no arremate em caso de leilão do veículo apreendido ou removido, equiparação do condutor ao proprietário, para fins de preferência na aquisição por leilão do veículo, incentivo à regularização administrativa da transferência de propriedade mediante ações que possibilitem a reunião do condutor possuidor com o proprietário registrado.

Será disponibilizado ainda o incentivo à regularização judicial da transferência de propriedade por meio da Defensoria Pública Estadual e isenção de taxas para regularização da transferência.

O Programa Moto Legal ainda isenta de IPVA a compra de motocicletas com até 155cc, limitada a um veículo por beneficiário e que o condutor não tenha cometido infração de trânsito nos últimos 12 meses.

A partir da aplicação da lei, os condutores que forem encontrados com seus veículos em situação irregular terão a oportunidade de celebrar um termo de compromisso no qual se comprometem a regularizar a situação, dentro dos termos da lei, dentro de 120 dias para não terem suas motocicletas recolhidas. O programa Moto Legal segue as medidas administrativas previstas na Lei Federal nº 13.655, de 2018, e não viola iniciativa legislativa da União para legislar sobre trânsito.

Deputado federal eleito no RN, General Girão vai destinar R$ 400 mil em emendas para São Paulo e DF

MAIOR PARTE DOS RECURSOS SERÃO DESTINADOS PARA O MESMO HOSPITAL ONDE EM JULHO DE 2019, GIRÃO SE SUBMETEU A UM CATETERISMO

O deputado federal general Girão Monteiro (PSL), eleito pelo Rio Grande do Norte com 81.640 votos, vai destinar R$ 400 mil em emendas para ações e projetos realizados em São Paulo e no Distrito Federal. Ele é o único parlamentar do Estado potiguar que decidiu investir recursos em outras regiões. O deputado apresentou uma lista com 19 emendas, totalizando R$ 15,9 milhões em investimentos.

Das 19 emendas que o parlamentar apresentou a Câmara dos Deputados, duas transferem recursos para São Paulo e uma para o Distrito Federal. Dos R$ 400 mil, metade desse valor será aplicado na “Estruturação de Unidades de Atenção Especializada em Saúde – Fundação Zerbini (Instituto do Coração – Incor), em São Paulo”. Referência internacional em transplantes de órgãos, o Incor é ligado a Universidade do Estado São Paulo (USP) e financiado pela Fundação Zerbini, de capital privado e sem fins lucrativos.

O Incor é o mesmo hospital onde em julho de 2019, Girão se submeteu a um cateterismo após ter sido diagnosticado com um aneurisma na aorta.

O parlamentar justificou para a Câmara que “o InCor-SP necessita modernizar o seu parque tecnológico constantemente, para assegurar a manutenção e ao mesmo tempo, ampliar a prestação de serviços a seus pacientes, a maioria – mais de 80% – atendida pelo Sistema Único de Saúde – SUS”.

Além do Incor, outro hospital de São Paulo também vai receber recursos via emendas de Girão. De acordo com a Câmara dos Deputados, R$ 100 mil serão destinados ao hospital Doutor Amaral Carvalho, em Jaú, para “incremento Temporário ao Custeio dos Serviços de Assistência Hospitalar e Ambulatorial para Cumprimento de Metas – No Estado de São Paulo”.

Na justificativa apresentada pelo deputado está o fato da unidade “ser especializada em câncer”.

Outra emenda fora do território potiguar irá para um projeto social que usa cavalos num método terapêutico batizado de “equoterapia”. Serão R$ 100 mil investidos na ação que, segundo a justificativa do deputado, “emprega o cavalo como agente promotor de ganhos a nível físico e psíquico. Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio”.

A assessoria de imprensa do deputado federal general Girão justificou as emendas que serão destinadas em 2020 para fora do Rio Grande do Norte como um apoio a instituições que atendem populações de baixa renda. Contudo, destacou que a prioridade do parlamentar é o Rio Grande do Norte.

Leia

“A maioria das emendas são para o Rio Grande do Norte, mas essas (para São Paulo e Distrito Federal) atendem às populações de baixa renda, com tratamentos comprovadamente eficazes, em alguns casos com crianças especiais. É uma mínima parte (das emendas) para esses hospitais, mas são instituições importantes que recebem muita gente de fora, de outros estados, inclusive do Rio Grande do Norte”, explicou a assessoria, que comparou as emendas com a transferência de recursos do mandato para ajudar brasileiros com dificuldades de sobreviver em Roraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela:

– Foi a mesma coisa quando uma comissão da Venezuela formada por vários parlamentares, inclusive o Eduardo Bolsonaro, destinou um pedacinho (de recursos) pra ajudar os brasileiros e fomos para lá (na fronteira com a Venezuela) com toda a comissão formada por vários parlamentares de outros estados conversar com brasileiros e venezuelanos, levar ajuda humanitária”, disse.

Ele também está pessoalmente empenhado e lutando para levar mais colégios militares para Natal, acrescentou.

Com informações: Saiba Mais