O presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez mais uma investida contra veículos de imprensa nesta quinta-feira (31). Em entrevista à TV Bandeirantes, disse que vai proibir órgãos do governo federal de assinar a Folha de S. Paulo e, em tom de ameaça, afirmou que os anunciantes do jornal devem “prestar atenção”.
“Determinei que todo o governo federal rescinda e
cancele a assinatura da Folha de S. Paulo. A ordem que eu dei [é que] nenhum
órgão do meu governo vai receber o jornal Folha de S. Paulo aqui em Brasília.
Está determinado. É o que eu posso fazer, mas nada além disso”, disse ao
jornalista José Luiz Datena.
O ataque público não é o primeiro contra a Folha ou contra a
imprensa. Só nesta semana, o militar usou suas redes sociais para criticar
veículos de comunicação pelo menos duas vezes. Em um primeiro momento, na
segunda-feira (28), comparou a Globo, o Estado de S. Paulo, a Veja e a Folha a
hienas, em um vídeo no Twitter.
Também nesta semana, o presidente chamou a TV Globo de
“patifes” e “canalhas”, após a veiculação de uma reportagem
em que o porteiro do condomínio que Bolsonaro tem casa no Rio de Janeiro afirma
que o “seu Jair” teria dado a autorização para que um dos suspeitos
do assassinato da vereadora Marielle Franco entrasse no local.
Na reportagem, a Globo aponta que o então deputado estava em Brasília no
dia do crime, contradizendo o depoimento do porteiro. Mesmo assim, o presidente
ameaçou não renovar a concessão da emissora. “Vocês vão renovar a
concessão em 2022”, relembrou o presidente. “Se o processo não tiver
limpo, não vai ter renovação”, afirmou.
Há cinco meses, a Polícia Federal tenta descobrir a motivação dos hackers que invadiram os celulares dos procuradores que atuavam na Lava-Jato, copiaram mensagens privadas e as entregaram ao site The Intercept Brasil, que divulgou o material em parceria com outros veículos de imprensa, incluindo VEJA. Segundo os criminosos, que já foram condenados no passado por estelionato e receptação, a incursão foi pautada exclusivamente pelo senso de justiça para atingir dois objetivos bem definidos: libertar o ex-presidente Lula da prisão e anular os processos da maior operação de combate à corrupção de todos os tempos. Pelo menos foi isso o que eles ofereceram formalmente à ex-deputada Manuela d’Ávila, conforme diálogos anexados ao inquérito que apura o caso, aos quais VEJA teve acesso. Parte da matéria-prima que seria utilizada para fulminar a Lava-Jato viria de conversas entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) interceptadas ilegalmente.
Candidata à Vice-Presidência da República na chapa do PT que foi derrotada em 2018, Manuela serviu como intermediária entre os hackers e o jornalista Glenn Greenwald, diretor do Intercept Brasil. Em 12 de maio passado, às 12h14, de acordo com o que foi apurado até agora, ela recebeu uma mensagem de texto em seu Telegram: “Consegue confiar em mim?”. Após ver a foto e o número do celular do remetente, o senador Cid Gomes, Manuela não titubeou ao responder no mesmo instante: “Sim. 100%”. Cid Gomes é irmão de Ciro Gomes, ex-ministro do governo Lula e antigo aliado do presidente. O interlocutor continuou: “Olha, eu não sou o Cid. Eu entrei no telegram dele e no seu. Mas eu tenho uma coisa que muda o Brasil hoje. E preciso contar com você”. Naquele momento, segundo disse à polícia, Manuela estava num almoço de família, comemorando o Dia das Mães, e estranhou a abordagem. Suspeitou que poderia ser uma brincadeira ou um trote e permaneceu em silêncio, desconfiada, até que recebeu uma imagem de uma de suas conversas privadas com o ex-deputado Jean Wyllys. Isso provava que não era um blefe. “Cid”, então, explicou do que se tratava: “Eu entrei no telegram de todos membros da força tarefa da lava jato. Peguei todos os arquivos. Dá para soltar Lula hoje. Derrubar o MPF”, prometeu o hacker.
No dia seguinte, 13 de maio, Manuela recebeu uma segunda
mensagem do hacker. Dessa vez, ele se identificava como “Brazil Baronil” e
garantia que também tinha conversas que mostrariam a parcialidade de ministros
do STF, diálogos que teriam potencial para invalidar todos os processos da
Operação Lava-Jato. Citou três magistrados que teriam sido alvo da
interceptação: os ministros Cármen Lúcia, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso,
que fariam parte de um grupo no Telegram. “Eu tenho uma conversa da carmem (que
era para ser imparcial, segundo o princípio do juiz natural) dizendo sobre a
norte (morte) do sobrinho do Lula. Fazendo até piada”, escreveu o hacker. “E
ainda ela disse exatamente assim: quem faz mal para outrem, um dia o mal
retorna, e pode ser até no sobrinho.” “A Rosa Weber saiu do grupo na hora!”
Para o hacker, isso mostraria a falta de imparcialidade dos ministros, o que,
segundo ele, poderia “invalidar todos atos da operação lava-jato”.
Convencida dos bons propósitos do hacker, Manuela d’Ávila recomendou a ele que entrasse em contato com o jornalista Glenn Greenwald. Em 9 de junho, veio à tona a primeira leva de mensagens trocadas entre procuradores da Lava-Jato e o ex-juiz Sergio Moro, o atual ministro da Justiça. O material mostrou que os membros da força-tarefa discutiam entre si depoimentos e combinavam diligências — comportamento considerado, no mínimo, impróprio. Apoiada nas mensagens obtidas de maneira ilegal, a defesa de Lula pediu ao STF a suspeição de Moro. Se o pedido for atendido, o ex-presidente será libertado e os processos da Lava-Jato poderão acabar anulados — exatamente o que o hacker queria.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte participou, nesta sexta-feira (1), da Operação 404 coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão em seis residências vinculadas a pessoas que são investigadas por comercializarem de forma ilegal acesso a canais de televisão e acesso à internet. Foram cumpridos mandados judiciais nas cidades de Parnamirim e Carnaúba dos Dantas e apreendidos equipamentos eletrônicos como computadores, notebooks e celulares.
Sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a operação 404 foi deflagrada com o objetivo de combater a prática de crimes contra propriedade intelectual. No território nacional, a operação integrada envolveu as Polícias Civis de doze estados.
“A Operação conseguiu cumprir o total de seis mandados no RN, em residências de dois investigados que moram em Parnamirim e Carnaúba dos Dantas. Eles gerenciavam e comercializam a distribuição de conteúdo, de forma ilegal, no Estado e faziam o papel de revendedores do serviço. Investigações revelaram que o fornecedor principal mora em São Paulo, sendo responsável por repassar o acesso para os revendedores, que tinham o papel de vender os produtos digitais aqui no Rio Grande do Norte”, detalhou o delegado de Parnamirim, Alexandro Gomes.
Os policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão em duas residências de Carnaúba dos Dantas e em quatro casas de Parnamirim. Dois homens suspeitos de estarem envolvidos com os crimes, foram conduzidos à Polícia Civil para prestarem depoimentos. De acordo com o delegado Alexandro Gomes, os “revendedores” cobravam preços bem abaixo do mercado para comercializarem os acessos ilegais. Os valores variavam entre R$ 15,00 para um acesso mensal e R$ 120,00 para um plano anual.
Sobre a operação 404 – As equipes de todos os Estados cumpriram 30 mandados de busca e apreensão em 12 estados brasileiros, bloqueio e/ou suspensão de 210 sites e 100 aplicativos de streaming ilegal de conteúdo, desindexação de conteúdo em mecanismos de busca e remoção de perfis e páginas em redes sociais.
Os mandados de busca e apreensão cumpridos no Estado do RN foram identificados pela Polícia Civil com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais com indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.
Essa ação nacional de combate contou com a colaboração da ANCINE, Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade. Intelectual (CNCP), das associações proteção à propriedade intelectual no Brasil, Embaixada dos Estados Unidos no Brasil (Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega em Brasília – US Immigration and Customs Enforcement-ICE) e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América.
No Brasil, a pena para quem pratica esse crime é de reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa (art. 184, §3º do Código Penal Brasileiro).
A operação denominada 404 faz referência ao código de resposta do protocolo HTTP para indicar que a página não foi encontrada ou não está disponível.
Ser o mais jovem apresentador do JN e o primeiro gay assumido na função é um peso? Sou muito grato. A alegria que tenho como jornalista é poder conhecer realidades diferentes da minha. Não sou um profissional com muitos anos de carreira, tenho apenas 26 anos. É algo que eu não imaginava que pudesse acontecer tão rapidamente na minha vida. Espero poder representar muito bem o povo aqui de Goiânia.
Recentemente, uma foto sua ao lado de um militar levou seus seguidores nas redes a especular: ele é seu namorado? Sim, estamos juntos há oito meses. Nós nos conhecemos no Carnaval de Salvador deste ano. Yuri (Piazzarollo) é capitão da PM em Rondônia. Sempre recebi mensagens de seguidores falando sobre isso e tinha uma resposta pronta: minha vida particular não deveria ser um atrativo. Tenho o direito de me resguardar em algumas situações. Meu lado pessoal é pessoal, e ponto. O lado profissional é outra coisa.
Foi uma decisão dos dois tornar o relacionamento público? Sim, claro. É natural as pessoas terem curiosidade, mas houve situações que eu e Yuri achamos desrespeitosas. Alguns comentários envolvendo religião, Deus, dizendo que não éramos corretos. Sou um cara que tem uma fé muito viva. É preciso respeitar a liberdade religiosa. Estou muito bem com Deus. Ao postarmos aquela foto, nós tiramos o poder de qualquer pessoa de dizer maldades. Não tenho nada a esconder de ninguém. Isso me aliviou.
Assumir sua sexualidade não pôs em risco sua carreira na TV? Lá atrás, tinha receio de que, quando essa característica viesse a público, eu me prejudicasse. Felizmente, para minha grata surpresa, isso não ocorreu. A TV Anhanguera, onde trabalho, e a Globo têm uma mentalidade aberta para valorizar as competências, a despeito de qualquer outra característica. A maior contribuição que posso trazer é mostrar meu trabalho sem me prender a essa questão pessoal. Para combater a homofobia, não preciso ser hétero nem gay: preciso ser apenas humano.
A partir de segunda-feira (4), o setor de prova teórica do
Departamento Estadual de Trânsito (Detran), localizado na Central do Via Direta, passará a atender em
horário ampliado. Das 8 às 20h (segunda à sexta-feira), sendo que o candidato
ao “provão” deverá chegar até às 18:30h para viabilizar o tempo de realização
da prova.
“Ampliamos o horário de atendimento com intuito de
atender a demanda da população que procura pelo serviço naquela
localidade”, considera o coordenador de registro de condutores, Jonas Godeiro.
Está apto a realizar a prova de 30 questões de múltipla escolha, o candidato
que cumprir a carga horária de aulas teóricas no respectivo centro de formação.
A prova tem duração média de 1 hora e será considerado apto aquele que acertar
no mínimo 21 questões.
Neste dia 2, feriado do Dia de Finados, o Shopping Cidade
Jardim vai funcionar em horário diferenciado. Todas as lojas, quiosques e lazer
do shopping funcionarão das 12h às 21h. Já a praça de alimentação abre mais
cedo, funcionando a partir das 11h.
Esse regime de horário especial de feriado é novo, e será implantado pelo mall pela primeira vez neste sábado. O objetivo é fornecer mais tempo para as famílias e frequentadores aproveitarem o mix do Cidade Jardim para compras e diversão.
Jorge Seif, Secretário da Pesca do Governo Jair Bolsonaro
(PSL), passou uma grande vergonha durante live feita ao lado do presidente na
noite desta quinta-feira, 31 de outubro. Formado em Administração de Empresas e
Marketing, o secretário afirmou que o povo brasileiro pode comer peixe do
Nordeste à vontade, porque o peixe é inteligente e foge das manchas de óleo.
“Nós já fizemos diversos testes, nenhum peixe contaminado,
nenhuma notificação do Ministério da Saúde por contaminação do óleo (…) Então,
podem consumir pescado, tá 100% avaliado pelo Ministério da Agricultura, e
lembrando que o peixe é um bicho inteligente, quando ele vê uma manta de óleo
ele foge, ele tem medo. Pode consumir seu peixinho, lagosta, camarão, sem
problema nenhum”, afirmou.
O presidente Bolsonaro, em vez de usar a prudência e
interromper o secretário com essa fala absurda, corroborou com o discurso e
acrescentou:
“Obviamente que uma tartaruga de vez em quando fica na
mancha de óleo, pra não falar que ninguém fica, um golfinho também pode ficar,
mas tudo bem”, disse o presidente.
Bolsonaro ainda fez questão de afirmar que o óleo é
proveniente da Venezuela, e que, por isso, a esquerda esteja tão “silenciosa”
sobre o assunto.
Bruna Marquezine acaba de se juntar ao time dos famosos que
têm casa em Orlando, na Flórida. A atriz comprou uma mansão de nove quartos por
US$ 850 mil (cerca de R$ 3,3 milhões). Os corretores gringos só reclamam que
não conseguem alugar o imóvel para temporada. É que a decoração, segundo eles,
é um tanto quanto… cafona.
Comprar imóveis em Orlando é um investimento comum entre os famosos. O esquema é comprar uma casa e alugar para temporada. Assim, em pouco tempo, o dinheiro investido retorna para o bolso da celebridade. Larissa Manoela, por exemplo, planeja comprar seu quarto imóvel fazendo exatamente esse esquema. Dizem que uma das casas de Larissa, aliás, tem decoração temática com quadros espalhados pelos cômodos da mansão com o rosto dela.
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