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Categoria: outubro 26, 2019

Governo organiza visita do Conselho de Embaixadores Árabes ao RN em 2020

REPRESENTANTES DO GOVERNO ESTIVERAM REUNIDOS COM O EMBAIXADOR DA PALESTINA NO BRASIL NESSA SEXTA. FOTO: IVANÍZIO RAMOS

O Governo do Estado iniciou as tratativas para receber, em maio de 2020, a visita do Conselho de Embaixadores Árabes. A reunião foi proposta à governadora Fátima Bezerra pelo embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, que é decano do Conselho, durante reunião nessa sexta-feira, 25.

O Rio Grande do Norte foi escolhido como um dos estados a ser visitado pelos diplomatas árabes pelo potencial de negócios. “Vamos preparar o encontro com toda atenção e carinho. É uma oportunidade de estreitar nossos laços, que já são muito fortes, e promover desenvolvimento para os potiguares e os palestinos”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.

O Conselho de Embaixadores Árabes reúne representantes diplomáticos de 17 países e da Liga Árabe no Brasil. O encontro marcado para o ano que vem deverá envolver o corpo técnico das embaixadas, a equipe de secretários de Estado e auxiliares do Governo e empresários potiguares. “Somos um grupo de países que tem muito que oferecer a este estado privilegiado que é o Rio Grande do Norte, que conhece a qualidade e o potencial da comunidade palestina”, pontuou o embaixador Alzeben, que está no Brasil há 11 anos.

A reunião na Governadoria fechou a missão diplomática palestina no RN, que teve encontros na Prefeitura de Natal, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Arquidiocese de Natal e outras instituições. Integrando a comitiva também esteve o prefeito de Belém, Anton Salman. A cidade palestina é origem de diversas famílias que fazem parte da comunidade potiguar há décadas, como os Elali e os Hazbun, pois a ocupação militar na região, que fica há 10 km de Jerusalém, vem forçando a imigração por anos. Atualmente, a cidade tem seus acessos controlados militarmente e é cercada pelo Muro da Cisjordânia. Assim, dos seus mais de 220 mil habitantes, apenas 12 mil são de famílias originárias da cidade.

A localidade, conhecida historicamente como o local onde nasceram Jesus de Nazaré e Davi, rei de Israel, é cidade irmã da capital potiguar desde 1998, além de ser origem de boa parte da comunidade palestina que vive em solo potiguar. “Nossa presença aqui traz um sentimento de irmandade e humanidade. Desejamos reativar e dinamizar as ações como cidade irmã de Natal, partilhando nossos valores”, disse o prefeito Salman.

A primeira ação de aproximação será já a partir de abril do próximo ano, quando Belém será nomeada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como capital cultural do mundo árabe por 12 meses. O planejamento é promover uma programação paralela em Natal e Belém, com intercâmbio de artistas potiguares e palestinos ao longo do ano.

A governadora Fátima Bezerra e o secretariado presente ao encontro ainda externaram a disposição em organizar uma visita à Palestina dentro do processo de estreitamento de laços.

O grupo palestino também destacou durante a reunião o plano de abrir uma Casa Árabe no estado, com foco na disseminação da cultura, história, gastronomia e outros aspectos dos países árabes. “As possibilidades que estão se abrindo são muito grandes e essa é uma forma da nossa comunidade de agradecer”, completou o empresário e presidente da Associação da Cultura Palestina em Natal, Hanna Safieh, palestino que vive no RN há mais de 40 anos.

Além de Safieh, a comunidade palestina esteve representada no encontro pelos empresários Sami, Ramzi e Esam Elali, Muhamad Tawfik (presidente da Associação de Refugiados e Imigrantes), advogados Ramon Asfora e Cyntia Asfora, a chefe de gabinete da Agência de Fomento do RN, Emilia Asfora, o empresário pernambucano Alberto Bechara e, representando a cidade de Santa Maria-RS que também é cidade irmã de Belém, Janeti Vieira do Carmo e Sandra Rebelato (secretária municipal de meio ambiente).

Bolsonaro diz que nunca estará 100% afinado com a China, mas na questão econômica a ligação sempre será forte

BOLSONARO DEU AGASALHO DO FLAMENGO A XI JIPING FOTO: AGÊNCIA O GLOBO

O presidente Jair Bolsonaro foi recebido nessa sexta-feira, 25, pelo presidente chinês, Xi Jiping, no Grande Salão do Povo, ao lado do mausoléu de Mao Tsé Tung. Bolsonaro chegou de limusine à Praça da Paz Celestial, passou em revista as tropas, ouviu o hino dos dos países e saudou crianças que pulavam em sincronia em uma fila de cumprimentos.

A cerimônia majestosa, a hospitalidade, e os discursos que marcaram esta visita introduziram Bolsonaro no ritual da diplomacia chinesa. O presidente brasileiro que, reiteradamente, disse aos dirigentes chineses que o Brasil mudou e quer refundar as relações com a China, ouviu que o país anfitrião quer prosseguir na rota aberta 45 anos atrás com o estabelecimento das relações entre os dois países.

O diretor do Departamento de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Bentang, foi além. Disse esperar que o Brasil dê continuidade a uma relação herdada de seus antecessores.

A declaração converge com o relato de um empresário chinês, com negócios no Brasil, que esteve esta semana com os diplomatas envolvidos com a visita segundo os quais, a China identificava que o governo Jair Bolsonaro trazia uma abordagem diferente de tudo o que conheciam da diplomacia brasileira e que ainda estavam buscando entender.

As falas iniciais de Xi e Bolsonaro não poderiam ter sido mais representativas das diferenças de lado a lado. Enquanto o presidente chinês ressaltou os princípios que guiam as relações estratégicas dos dois maiores países em desenvolvimento dos dois hemisférios, Bolsonaro foi no pão, pão, queijo, queijo. Disse que o Brasil era um mar de oportunidades para os investimentos chineses, convidou as estatais do país a participar do leilão da cessão onerosa e mencionou a isenção de vistos anunciada durante a visita.

A lista de interesses não reflete apenas a rendição ao pragmatismo de um presidente que, durante a campanha, hostilizou o principal parceiro comercial do país. Ao detalhá-los, Bolsonaro tentou escapar do jogo nem sempre sutil da diplomacia chinesa.

Ao ressaltarem o multilateralismo, a valorização da paz mundial, e a história de convergências de suas diplomacias, Xi , o primeiro-ministro, Li Keqiang, e presidente da Assembleia Popular, Li Zhanshu, com quem o presidente teve encontros em separado, deram uma sinalização clara de que buscam uma confiança política mútua.

“O grande encontro aqui foi comercial, a política é caso a caso”, disse Bolsonaro ao voltar para o hotel depois do banquete oferecido por Xi.

O presidente americano, que até então não havia sido mencionado por Bolsonaro, entrou na pauta. “Perguntei a ele sobre sua relação com [Donald] Trump, e ele respondeu que a relação é boa e respeitosa. Eu disse que cada um tem seu interesse. Nunca seremos 100% afinados [com a China], mas na questão econômica estamos fortes“.

No balanço final, Bolsonaro também se estendeu mais sobre a questão da Huawei. Ao chegar à China, limitou-se a dizer que a Huawei “estava fora do seu radar”. Ao sair, afirmou que não tinha tratado do tema com Xi, ao contrário do que disse ter feito com Trump, e acrescentou que os americanos “também tinham interesse” no negócio e que o Brasil “aguarda a melhor proposta” sobre o tema.

A afirmação foi feita quando estavam concluídos os atos assinados pelos dois governos e a declaração conjunta dos dois presidentes. Ainda que tenham ficado aquém do que se chegou a imaginar, houve avanços com o protocolo do farelo de soja, componente da ração animal exportado pelo Brasil e com o memorando que pode abrigar mais cooperação na energia solar e eólica.

É significativo que o primeiro dos atos que abre a lista, repassada à imprensa, seja o de cooperação entre as chancelarias dos dois países. Consta que os contatos institucionais entre os dois ministérios se tornarão mais regulares, o que é um passo político de aproximação.

Ao fazer um balanço da viagem, o presidente Bolsonaro chamou o chanceler Ernesto Araújo para responder à pergunta sobre a sinergia entre o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) e a “Iniciativa do Cinturão e da Rota” na declaração conjunta entre os dois presidentes.

O BRI, sigla em inglês para o “Belt and Road Iniciative”, como é conhecido o programa de infraestrutura e conectividade entre os dois países, havia sido citado por diversas autoridades chinesas ao longo da visita, mas foi apenas, na declaração que foi mencionado pelo governo brasileiro.

“Procuraremos a sinergia dos dois programas, mas não se trata de uma adesão” ressaltou o chanceler para diferenciar, por exemplo, o status brasileiro daquele do Chile, em relação ao BRI.

Além de mencionar a ONU, o G-20 e o Brics como os fóruns multilaterais em que os dois países buscarão cooperar, a declaração conjunta faz uma concessão ao Brasil ao apoiar a expansão do número de cadeiras no Conselho de Segurança da ONU e a aspiração do Brasil a um “papel ainda mais proeminente” nas Nações Unidas.

Entre os empresários do agronegócio, origem da maioria dos que circulavam pelo lobby do hotel em que a comitiva estava hospedada, a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, era tratada como a grande vencedora desta visita.

A avaliação se deve mais à liberação dos frigoríficos que exportam para a China do que pela liberação das sementes de soja modificadas e das novas plantas chinesas de etanol, que ficarão, no melhor das hipóteses, para a visita de Xi Jinping ao Brasil em novembro, para a cúpula dos Brics.

Se o presidente Xi Jiping deu um nó na intenção de Bolsonaro de refundar as relações entre os dois países, o presidente brasileiro também se sentiu à vontade para dar sua própria versão da rendição ao pragmatismo. Bolsonaro recuou da visão sobre Taiwan, esboçada na campanha, pela simples razão de que não teria como mantê-la se quisesse continuar a ter a China como principal parceiro comercial do país.

Mas, ao final da visita, achou por bem remontar os fatos à sua maneira. Associou o recuo em relação a Taiwan ao reconhecimento pela China da soberania brasileira na Amazônia. Uma coisa nada tem nada a ver com a outra, mas deve fazer sucesso nas redes sociais.

Bolsonaro desembarcou na China dizendo que havia chegado a um país capitalista, encerrou a visita com um passeio a pé até o La Place, um shopping a céu aberto com um teto de led, onde entrou em lojas, calculou a conversão do preço de algumas roupas, saiu sem comprar nada e puxou conversa com os jornalistas:

– Vocês viram a capa da Veja sobre Lula e Celso Daniel?

Com informações: Extra

Brasil e China vão lançar sexto satélite fabricado em parceira

O SATÉLITE SERÁ COLOCADO EM ÓRBITA POR UM FOGUETE CHINÊS CUJO LANÇAMENTO ESTÁ PROGRAMADO PARA 17 DE DEZEMBRO. FOTO: REPRODUÇÃO

O Brasil e a China vão colocar em órbita o sexto satélite de vigilância remota que desenvolveram em parceria, informaram hoje fontes oficiais brasileiras. O satélite chamado Cbers-4A foi montado no Brasil e, desde maio, está sendo testado no Laboratório da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial, revelou um comunicado divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) brasileiro.

O satélite será colocado em órbita por um foguete chinês cujo lançamento está programado para 17 de dezembro, a partir da Base de Taiyuan, cerca de 500 quilômetros ao norte de Pequim, segundo o INPE.

O transporte do satélite para a base de lançamento será realizado por um comboio e está previsto para 05 de novembro. O INPE também relatou que o satélite foi montado e submetido a diversos testes nos seus laboratórios durante os 18 meses que esteve no Brasil.

O chamado Programa de Satélite de Vigilância Remota da China e do Brasil (Cbers) foi iniciado há mais de duas décadas e permitiu aos dois países dominar a tecnologia de vigilância remota com máquinas fotográficas e sensores para observação da Terra.

O programa, que oferece imagens de satélite gratuitas para diferentes países da América Latina e África, é considerado o maior programa de cooperação espacial entre países em desenvolvimento.

Até agora, através da Cbers, o Brasil e a China desenvolveram e lançaram com sucesso quatro satélites (Cbers-1, Cbers-2, Cbers-2B e Cbers-4), aos quais pretendiam adicionar o Cbers-3, cujo lançamento terminou com uma queda e a destruição do equipamento.

O anterior satélite lançado entre os dois países em parceria foi o Cbers-4, colocado em órbita, em dezembro de 2014, que se tornou uma importante ferramenta de vigilância remota já que possui quatro máquinas fotográficas poderosas para capturar imagens do espaço.

O novo dispositivo foi projetado para fotografar, rastrear e registrar atividades agrícolas, desmatamento de florestas, mudanças na vegetação, recursos hídricos e expansão urbana com uma resolução muito superior à dos satélites anteriores.

O Cbers-4A levará a bordo duas máquinas fotográficas brasileiras (MUX e WFI) e uma chinesa (WPM). A MUX é capaz de gerar imagens de até 16 metros de resolução do mesmo local a cada 31 dias, enquanto a WFI, com resolução de 55 metros, captura imagens do mesmo local a cada cinco dias.

Segundo o INPE, a tecnologia do satélite sino-brasileiro é semelhante à dos programas de vigilância remota mais utilizados no mundo, como Landsat (dos Estados Unidos da América), Resourcesat (da Índia) e o Copernicus (da União Europeia). O Brasil usa as imagens de seus satélites nos seus programas para controle de desmatamento da Amazônia e para detectar incêndios florestais.

notícias ao minuto

Aneel anuncia bandeira tarifária vermelha para novembro

A BANDEIRA TARIFÁRIA SERÁ VERMELHA DE PATAMAR 1, QUANDO HÁ ACRÉSCIMO DE R$ 4 A CADA 100 QUILOWATTS-HORA CONSUMIDOS. FOTO: REPRODUÇÃO

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, nessa sexta-feira, 25, que a bandeira tarifária para o mês de novembro será a vermelha, no patamar 1, quando há um acréscimo de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em outubro, a bandeira foi a amarela, cujo acréscimo na conta é de R$ 1.

De acordo com a agência, a decisão de elevar o patamar da bandeira se deve ao fato de que, apesar de novembro ser o mês de início do período chuvoso nas principais bacias hidrográficas do país, o regime de chuvas está abaixo da média histórica.

“O regime de chuvas regulares nessas regiões tem se revelado significativamente abaixo do padrão histórico. A previsão hidrológica para o mês também aponta vazões afluentes aos principais reservatórios abaixo da média, o que repercute diretamente na capacidade de produção das hidrelétricas, elevando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)”, explicou a Aneel.

A agência disse ainda que nesse cenário aumenta a demanda de acionamento de usinas termelétricas, cujo custo de produção é mais alto, o que incide sobre da energia.

Sistema

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e o preço da energia (PLD).

O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

No dia 21 de maio, agência aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, caso haja o acionamento, o acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2 da bandeira passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.

Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.

O Dia

Três ex-funcionários do Domingão processaram a Globo por causa de Faustão

ALÉM DAS PIADAS VEXATÓRIAS, OS EX-EMPREGADOS AINDA DENUNCIARAM ACÚMULO DE FUNÇÕES E TRABALHO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO. FOTO: REPRODUÇÃO

As piadas e brincadeiras de Fausto Silva, uma de suas marcas registradas, têm causado problemas judiciais para a Rede Globo. Três ex-funcionários da atração dominical da emissora, insatisfeitos com os comentários do apresentador, já procuraram a Justiça alegando danos morais sofridos na época em que participavam do programa.

Os três ex-funcionários que acionaram a Globo na Justiça são os cinegrafistas Ivalino Raimundo da Silva, que era conhecido como “Gaúcho”, e Renato Larangeira, o “Renatão”; além do ex-diretor de palco Renato Oliveira Cardoso, o “Renatinho”.

De acordo com o UOL, dos três ex-funcionários que foram à Justiça, apenas Gaúcho ganhou ação por dano moral. A Justiça rejeitou pedidos de danos morais feitos por Renato Larangeira e Renato Cardoso.

Entretanto, Larangeira e Cardoso não saíram de mãos vazias e foram indenizados por outras questões trabalhistas. Confira um resumo de todos os casos abaixo:

Renato Cardoso (Renatinho)
A decisão judicial mais recente envolveu o ex-diretor de palco Renatinho, que acusou Faustão de arruinar seu casamento.

Segundo os advogados de Renatinho, Faustão dizia durante o Domingão que o ex-funcionário era “mulherengo” e que “havia sido noivo por oito vezes”. Os advogados acrescentam que as declarações do apresentador em rede nacional “deram início a várias brigas entre o autor e sua ex-esposa” até culminar no término do matrimônio.

O Tribunal Regional do Trabalho considerou improcedente o pedido de dano moral feito pelo ex-funcionário.

“Compartilho do entendimento da sentença [1ª instância] de que não há prova de que o apresentador tenha usado as expressões ou as frases sustentadas pelo Autor, sendo notório que se tratava de uma brincadeira combinada pela produção, não caracterizando, a meu ver, excesso ou abuso que causasse constrangimento, humilhação, dor ou angústia hábil a justificar o pagamento de indenização por danos morais”, apresentou a Justiça, em 2º grau.

Em agosto de 2018, a Globo acatou determinação judicial e pagou R$ 813 mil de indenização a Renatinho por hora extra, acúmulo de funções e reflexos. O jurídico de Renatinho contestou o valor. O processo segue tramitando.

Ivalino Raimundo da Silva (Gaúcho)
Em 1995, Ivalino Raimundo, o Gaúcho, processou a Globo e Fausto Silva no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Na ação, ele disse que havia sido contratado para atuar como operador de câmera, mas que sua imagem era explorada indevidamente no Domingão do Faustão.

Gaúcho era conhecido no programa por não sorrir mesmo quando era focalizado. O ex-cinegrafista da emissora ganhou o processo no Tribunal de Justiça, em 2ª instância. O caso foi ao Supremo Tribunal Federal (3ª instância), que manteve a decisão anterior. O UOL não teve acesso ao valor da indenização.

Em decisão de abril de 2004, o então Ministro do STF, Sepúlveda Pertence, rejeitou a argumentação da emissora de que o “caráter humorístico que é peculiar ao programa afastaria qualquer possibilidade de violação de sua dignidade”.

“Exploração da imagem de câmera man, usada em quadro de programa, em meio ao qual o mesmo era submetido a toda sorte de humilhações, constrangimentos e ofensas morais. Responsabilidade solidária da empresa de televisão e do apresentador do programa pelos danos material e moral pelo autor sofridos”, concluiu Sepúlveda Pertence.

Renato Larangeira (Renatão)
O cinegrafista ficou famoso em rede nacional por trabalhar fantasiado no Domingão. Renatão entrou com ação contra a Globo alegando danos morais.

No processo, Renatão disse que era obrigado a se fantasiar, usando roupas vexatórias, como de “gatinha”, “mergulhador”, “leão marinho”, entre outras, durante o Domingão do Faustão.

A Justiça negou o pedido de dano moral. Em sua justificativa, a relatora do Tribunal Regional do Trabalho, TRT, Monica Puglia, citou depoimento dado por Larangeira como testemunha de outro processo contra emissora. Neste depoimento, Larangeira teria dito que não se incomodava com o fato de aparecer fantasiado.

“O autor foi ouvido como testemunha em outro processo, tendo declarado que não foi humilhado e nem se sentiu ofendido; que postula direitos conexos, uma vez que trabalhava fantasiado de palhaço (câmera-man vestido de coelho, arrumadeira, coelho, etc.), foca e leão marinho e não ganhava para isso ?'”, apresentou a decisão em 2º instância, de 2014.

“Ante as declarações supra, tem-se que o reclamante, apesar de trabalhar fantasiado, não se sentiu ofendido ou humilhado”, acrescentou o TRT.

O cinegrafista também pediu reconhecimento de vínculo empregatício pelos períodos em que trabalhou na emissora. Na decisão em 2ª instância, a Justiça determinou que a Globo indenizasse Renatão em R$ 55 mil por questões envolvendo vínculo empregatício e horas extras.

Correio 24horas

Em nota, presidente da FIERN Amaro Sales e Diretoria se dizem surpresos com acusação de suposta fraude

MANDATO DO PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO AMARO SALES VENCE NO PRÓXIMO DIA 30. FOTO: DIVULGAÇÃO/FIERN

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) Amaro Sales emitiu NOTA DE ESCLARECIMENTO, após denúncia de suposta fraude e pedido de anulação de prorrogação de mandato da atual gestão, ingressada por representantes de três sindicatos vinculados à instituição na Justiça.

NOTA

Surpreso com as informações veiculadas na imprensa, prestamos os seguintes esclarecimentos:

a) a prorrogação do mandato da atual diretoria, proposta e aprovada por 28 dos 30 sindicatos filiados à FIERN, transcorreu de forma cristalina e democrática, havendo, inclusive, a concordância dos três reclamantes;

b) a deliberação da assembleia, além de ter seguido fielmente ao fim a que se destinava, não confere a interpretação dada na acusação, pois não permite – e não há hipótese! – uma segunda prorrogação.

Aguardaremos com muita serenidade a convocação da justiça para explicar os fundamentos verdadeiros.

Presidente Amaro Sales de Araújo e Diretores da FIERN

Styvenson: “Precisamos saber se, além de corrupto, Lula é assassino também. É perigoso para o nosso país”

SENADOR SE MOSTROU PREOCUPADO COM A DENÚNCIA FEITA POR MARCOS VALÉRIO SOBRE O EX-PRESIDENTE PETISTA. FOTO: TWITTER

O senador Styvenson Valentim (Podemos) comentou nessa sexta-feira, no plenário, o depoimento de Marcos Valério, segundo o qual Lula foi um dos mandantes do assassinato de Celso Daniel. “Precisamos saber se, além de corrupto, Lula é assassino também. É perigoso para o nosso país”.

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